Bloodthirsty escrita por a grumpy panda


Capítulo 6
Capítulo 6 - Inferno


Notas iniciais do capítulo

COMO É BOM POSTAR AQUI, MINHA GENTE!
HSOUAHSOAHSO
enfim. nome do capítulo meio suspeito, né AHUOHEOUHOA
pouts, eu prometi uma coisa que preste e com sangue, mas aí eu acho qe esqueci da parte 'com sangue' HUOAHOS
ME DESCULPEM!
tentarei melhorar! :]
espero que gostem ae do cap., boa leitura!



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Alec P.O.V

Depois que os dois entraram na sala, só nos restou esperar. É, eu, Clark e o senhor Sevenfold ficamos esperando os dois saírem da sala. Passou-se alguns minutos e o senhor Hunter saiu da sala, o pai de Luck parecia apreensivo e nervoso, ele tremia muito.

- A transfusão não ocorreu muito bem, Luck e Suzan desmaiaram. Acho que o poder de Luck não chegou até a garota, e por isso estão desacordados. – Diz Hunter.

- Mas eles estão bem, não é? – Perguntou Ivan com a face preocupada.

- Sim, estão. – Hunter respondeu para o alivio do senhor Sevenfold. – Mas acho que Luck perdeu seu poder. Ele utilizava muito esse poder? Se não, não foi uma perda tão grande...

- Ah, que isso, senhor Hunter! – Clark exclamou. – Visão no escuro e de baixo d’água é inútil!

- Não se você está lutando contra sereias amaldiçoadas! – O senhor Sevenfold disse e riu de lado.

- O que são sereias amaldiçoadas? – Perguntou Clark sem cultura.

- Dãr! – Eu disse a Clark fazendo uma careta boba. – São criaturas que vivem debaixo d’água, sereias mesmo, só que amaldiçoadas, ou seja, o objetivo delas é matar qualquer criatura que chegue perto delas ou de seu tesouro.

- Que tesouro?

- Ouro, né, panaca! – Respondi revirando os olhos. – Mas voltando ao caso de Luck e pirralha... Quando eles acordam?

- Eu já acordei. – Luck apareceu na porta da sala de onde estava, estava com uma aparência nada boa, parecia cansado, e meio atordoado. – Foda-se a pirralha, vamos pra casa.

- Ow, líder da missão, a gente vai levar a Hall junto, vam’bora! – Clark disse.          

***

Fomos então, para a casa de Luck, fomos até o quarto dele, e colocamos a ruiva na cama, ela ainda estava desmaiada, eu sentei na ponta da cama e Clark também, Luck se jogou em uma poltrona velha e Hunter e o senhor Sevenfold se sentaram em cadeiras em um canto do quarto. O senhor Hunter começou a falar sobre a garota, falou o que a gente tinha que fazer, como agir e tal. Mas principalmente: não dar mais ouvidos ao Clark, ele é um idiota.

Depois de um tempo conversando, a garota finalmente deu sinal de vida, ela começou a se mexer fazendo uma careta de dor, logo depois abriu os olhos, coçou-os e se sentou na cama.

- Ah, aqui de novo? – Perguntou ela olhando para Luck e girou os olhos. – Mas que merda! Como foi a transfusão?

- Não foi muito bem, Suzan. – Hunter respondeu.

- O que? – Luck perguntou se sentando direito na poltrona e olhando para Hunter. – Como assim não foi muito bem? Por acaso eu perdi todos os meus poderes?

- Por acaso ele perdeu todos os poderes dele? – Suzan perguntou com os olhos brilhando e com um sorriso na face.

- Não. – Ivan respondeu.

- Ah...! – Exclamou ela e bufou. – Então não me interessa mais. – Disse, deitou na cama e sorriu de lado.

- O poder de Luck não chegou até você, Suzan. – Explicou o senhor Sevenfold. – Alguma coisa impediu. E Luck ficou sem visão no escuro e de baixo d’água.

- Tudo bem, era um poder inútil. – Disse Luck voltando a se jogar na poltrona.

- Tá, tanto faz, eu quero ir embora. – A pirralha disse se sentando novamente. – Parece que meu celular não tem área no sub-mundo... E... Meus amigos devem estar preocupados comigo e...

- Tá, tá bom, já entendemos, Hall! – Luck diz revirando os olhos. – Olha, eu to com um sono do caralho, e eu sei que seus amigos nem se preocupam com você e nem se quer vão estar lá no Central Park, e se eles realmente não estiverem, você vai passar um dia inteiro com a gente, entendido? Mas se caso estiverem, a gente te larga por hoje. Estamos cansados de correr atrás de você, pirralhinha.

Suzan olhou com os olhos arregalados para Luck, na mente dela a frase “moleque atrevido! Vai pra puta que pariu!” ecoava, ela simplesmente disse que sim com a cabeça e então saímos do sub-mundo, voltamos ao Central Park em segundos.

- Muito bem, ruiva. – Luck disse cruzando os braços e olhando para Suzan através de seus óculos escuros. - Cadê seus amiguinhos?

- Eu... – Ela dizia olhando para os lados. – Eu... Não sei. – Ela disse observando tristemente a árvore onde horas atrás ela e os amigos estavam sentados tomando sorvete.

- Bom, acho que vencemos a aposta, então, vamos logo para o sub-mundo. – Luck disse encarando as madeixas ruivas de Suzan, que estava de costa pra ele, ainda observando a árvore. – Tá, liga pros seus amigos. – Disse, depois de ver que Suzan não olharia para sua face tão cedo, se ele não falasse nada. Então a Hall virou o rosto para Luck com os olhos marejados.

- Obrigada. – Ela disse, suspirou fundo “engolindo” o choro e então pegou o celular do bolso, discou o numero e levou o aparelho a orelha. – A-alô...? – Perguntou e esperou um longo tempo para voltar a falar. – Calma, Claire, calma! Eu... Eu estou bem, então para de gritar... E... Onde vocês estão, e porque não me esperaram? – Indagou, e esperou mais um longo tempo para voltar a dizer algo. – Ah, sim, eu saí com alguns... Conhecidos, mas eu estou bem Claire, não vou voltar pra casa tão cedo tá... Ahn, tchau. – E desligou o telefone. – Tá legal... Hm... Pra onde nós vamos...? – Perguntou com um pouco de tristeza no olhar.

- Pro inferno, mano! – Clark exclamou feliz, Luck jogou Suzan nos ombros como um saco de batatas e pouco tempo depois estávamos em um cemitério.

Suzan P.O.V

O Sevenfold me levou nos ombros até dentro do cemitério, me jogou no chão não se importando se eu cairia em pé ou não, e bom, eu caí em pé, mas cambaleando um pouco. Ele tirou do bolso, uma chave, levantou o braço ao ar e desceu, abrindo um buraco no ar, um buraco negro. Clark foi o primeiro a entrar, depois Luck, e por fim, Alec entrou me puxando pelo braço.

 Era realmente um lugar horrível. Era quente, tinha um cheiro horrível, havia varias pessoas presas em arames cruéis, e outras pessoas torturando friamente as que estavam presas, era sangue para todo lado, gritos, gritos de horror, tragédia, medo, dor. Eu sentia algo me puxar, parecia que queria minha alma, isso era apavorante.  De repente, aparece um rapaz, não muito alto, com os olhos escuros, conversando com Sevenfold, como se conhecesse ele há muito tempo e coisa e tal, eu só fiquei observando assustada tudo ao meu redor, enquanto eles riam e conversavam animadamente. Isso aconteceu por um longo tempo, até Alec olhar fixamente para um ponto do local, e dirigiu seu olhar assombrado a Luck.

- Mano, vamos embora logo, eu não posso mais ficar aqui! Vamos! – Diz Alec, parecia desesperado.

- Mas Alec, nós... – Luck tentou dizer algo, logo interrompido por um tapa na cara vindo de Alec.

- Agora! – Alec exclama, quase como um grito, me assustando, Luck lançou um olhar assustado e duvidoso ao amigo, então depois de alguns segundos voltamos ao cemitério.

Luck e Alec começaram discutir, e Clark tentava acabar com a briga, sem sucesso, porém eu não conseguia entender nada, só ouvia, vozes embaralhadas, embaralhando mais ainda a minha mente, então, vejo tudo escurecer rapidamente, provavelmente, um desmaio.

***

- Mas que garota demente. – Ouço alguém dizer, quando recupero a consciência. – Só sabe desmaiar! – Exclama a mesma pessoa, fazendo minha cabeça explodir, aumentando mais ainda minha dor de cabeça, a dor é tanta que não consigo distinguir a voz dessa pessoa, nem abrir o olho, e muito menos pensar em que lugar eu estou. Remexi-me no lugar onde estava, eu estava deitada, fiz uma careta e resmunguei:

- Hm, onde estou? – Perguntei sem abrir os olhos, só passando a mão na cabeça.

- Abre o olho e vai saber né panaca! – Alguém me respondeu exclamando fazendo minha cabeça pulsar de dor. – Está no meu quarto. – Disse, e deduzi que estava na casa do Sevenfold.

Abri meus olhos lentamente, ao meu redor estavam Clark, o Sevenfold, Alec e o senhor Ivan. Alec parecia mais calmo, Clark parecia estar um pouco preocupado, Sevenfold estava girando os olhos e Ivan veio andando até mim, sentou-se ao meu lado na cama, e colocou a mão gélida em minha testa.

- Você está com febre. – Ele disse, e sorriu de leve depois. – Como está se sentindo?

- Eu... – Eu tinha dificuldade para dizer. A cada palavra pensada em sair da minha boca, minha cabeça doía e minha mente gritava por silencio. Mas eu tinha que dizer. – Estou com muita dor... De cabeça e estou com... Dificuldades para falar...

- Ah, era de se esperar. Está sentindo outra coisa ou está com fome?

- Não... Mas estou com um pouco... De fome, nada de mais...

- Você não vai sair daqui tão cedo, eu acho. Então é melhor você tentar dormir, assim a dor de cabeça passa, Suzan.

- Vocês não têm... Hm... Remédios?

- A mãe tinha guardados em uma caixa... – Disse Luck atraindo olhares a ele. - Ela guardava na cozinha, não sei se ainda está lá.

- Vou descer para a cozinha procurar um remédio para dor de cabeça, então, não gritem, senão a cabeça da garota vai explodir. – Disse Ivan e saiu do quarto, deixando eu e os outros três sozinhos, eles ficaram em silencio por um tempo, até que Clark começa a pigarrear.

- Ahn... Eu acho que... – Disse ele com os braços jogados para trás olhando para os sapatos. – Você quer saber o porquê da sua dor de cabeça, não é?

- Acho que sim, né. – Respondi normalmente, dizendo as palavras um pouco mais devagar para ter menos aflição na cabeça.

- Bom... – Ele disse, e depois resolveu olhar pra mim. – O senhor Ivan disse que provavelmente você está mal por causa da ida ao inferno. E também por causa da volta ser tão rápida, lhe causou tontura, por isso o desmaio, entendeu ruiva? Os demônios queriam sua alma, por alguma razão, mas não sabemos qual é, ainda.

- Ah... – Eu disse compreendendo as palavras de Clark, até que Ivan chegou, me deu o comprimido e um copo de água, eles me deixaram sozinha no quarto e resolvi tentar dormir, a dor de cabeça era muito insuportável.

***

Consegui pegar no sono, e quando acordei, me deparei com Alec me observando, era um olhar tão... Doce. Quando ele viu que eu estava acordada, passou a mão gelada em minha face quente, o que causava um contraste me fazendo arrepiar, então ele sorriu de leve, mas um sorriso sincero.

- Ahn... – Percebi que a dor de cabeça tinha diminuído, quase sumido. – Que horas são?

- Aproximadamente quatro horas da tarde. – Ele respondeu, com uma voz rouca.

- Hm... – Eu disse me sentando. - Onde estão os outros?

- Estão lá embaixo. Eu fiquei aqui em cima, pois gosto de observar os humanos dormirem. Nós, vampiros, dormimos, mas é bem pouco, só o bastante para descansar para caçar novamente. Os divididos e misturados dormem mais que nós.

- Ah... Você ficou... Observando-me dormir?

- Sim, você tem uma face meio angelical. – Disse, e senti minhas bochechas corarem um pouco. – Ei, ruiva, desculpa aí por hoje no Central Park, o Luck é meio estressado e um pouco agressivo nas palavras com as pessoas. Eu vi que você estava quase chorando e tal...

- Ah... Tudo bem. E você, porque hoje discutiu com o Luck para sairmos logo do inferno?

- É um assunto complicado, Suzan. Eu moro com minha mãe e meu padrasto, que me acostumei, sem querer, a chamá-lo de pai, e ter um respeito enorme por ele. Só que, na verdade, o meu pai morreu, há uns 15 anos atrás, em uma guerra aqui do sub-mundo. E alguns anos depois disso, eu comecei a ir par o inferno junto com Luck e Clark, só de zoeira mesmo... Até que um tempo depois eu descobri que meu pai estava lá... Sendo torturado por demônios... Eu o via sofrendo e ouvia os gritos dele. Isso me fazia mal, e eu voltava para a casa com dor de cabeça de estourar os miolos do cérebro... Então, pedi logo para sair daquele lugar.

- Ah... Eu entendo Alec. – Eu disse. – Eu não convivi com meu pai então... É eu entendo.

- E tem mais uma coisa... Ele falou algo de eu ter um irmão uma vez. E repetiu isso hoje, no inferno...

- Fala com sua mãe, talvez ela te conte algo sobre seu irmão... Mas, posso te perguntar uma coisa?

- Pode, ruiva.

- Porque você ficou me observando dormir? – Indaguei e vi que ele corara um pouco.

- Ah... Apesar de eu implicar com você, eu até que gosto de você, Hall. – Respondeu ele, se aproximando demais de mim, ele iria me beijar, estávamos tão próximos, e eu nem se quer me mexi, ou pensei em me mexer.

A boca dele estava próxima a minha, eu conseguia sentir sua respiração batendo contra a minha pele, ele encostou seus lábios nos meus, não fez mais nada, só encostou. Era bom ficar assim, só era estranho pelo fato de ser o Alec... E pelo fato de eu não conhecê-lo muito bem.

- ALEEC, A PIRRALHA JÁ ACORDOU? JÁ É MEIO TARDE NÃO ACHA? TEMOS QUE LEVÁ-LA PRA CASA! – Ouvi o Sevenfold gritar, me fazendo dar um pulo de susto, me afastando de Alec.

Ele só sorriu de lado, e disse pra eu me levantar e colocar o tênis, que estávamos indo para minha casa. Eles queriam conhecer a minha mãe e conversar com ela sobre mim, olha a falta do que fazer... O que leva uma pessoa a fazer isso? O fato de o Sevenfold ser um misturado tá afetando a mente dele.

Era a vez de Clark me jogar no ombro e segundos depois estarmos fora do sub-mundo. Então fomos até minha casa, dava para ouvir a gritaria de Beatriz e a cantoria de Claire da esquina, já estou até imaginando o Jimmy nessa situação, eles devem estar fazendo bolo para o café da tarde junto com a minha mãe. E eu já estou até imaginando, minha mãe adora conversar com os amigos que faço, porque não faço tantos amigos assim... E eles não são meus amigos... Mas enfim! Espero que ela não me envergonhe, ou não conte nada tão assustador do meu passado.


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Notas finais do capítulo

me esforcei pra caralho nesse capítulo, então... mereço reviews? *--*
obrigada por ler.
beijos ;*



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