Eu não sabia o que pensar, quando Jasmine aparecer do nada e me beijou, eu abri os olhos, preocupado com o que... Áries faria, mas ela simplesmente beijou Jesse McCartney, senti um nó se formando na boca do meu estomago. O beijo não durou 2 minutos, mas foi o suficiente para eu querer tira-la de la, não suportava a ideia de ela estar com outra pessoa, era doloroso demais, depois que ela largou o McCartney saiu andando, com pressa e entrou na van, ela estava sorrindo. O que ela tinha em mente? O que isso significava?

-Não ver ser fácil. - Comentou Jaden passando do meu lado, e correndo para o carro, o pai dele já tinha chegado, Will Smith. Não tinha como duvidar disso, mas eu estava disposto a encarar tudo que ela me colocasse na frente, faria tudo para tê-la para mim de novo.

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Chegamos em casa rindo, Kat destrancou a casa e entramos, tinha um cara grande, musculoso, careca e negro. Ficamos encarando ele, Brad apareceu.

-Meninas! Ainda bem que chegaram! Quero apresentar alguém pra vocês- Entramos na sala e nos sentamos de frente para o armário que estava nela.

-É mesmo?- Falou Mylla ironicamente, ele se levantou, junto com o cara grande... Demais por sinal.

-Esse Darius, seu novo guarda costa.- Ficamos surpresas, sim ficávamos com os famosos mas não éramos uma deles.

-Nossa, legal! Mas para que? Não precisamos disso.- Falou Lily, olhando para Darius.

-Hoje eu descobri que sim.

-Ham?- Perguntamos as cinco sem entender nada.

-Venham cá.- Ele saiu andando, nos entre olhamos e fomos atrás dele, passamos pela piscina e entramos em uma pequena casa que tínhamos nos fundos, para visitantes.-Preparadas?- Assentimos, sem ter noção de nada. Quando ele abriu a porta, tinha mais de 30 pessoas lá, assim que nos viram vieram gritando desesperadas:

-São as Santy! Kat me dá um autografo!

- Áries amo seu cabelo!

-Marih, tira uma foto comigo?

-Mylla, me ensina a fazer aqueles passos que fez na turnê do Jay-Z?

-Lily! Eu te amo!- Gritavam, vieram para cima de nós, foi incrível, dei autógrafos e tirei fotos! Depois que todos foram embora, uma menininha veio até nos.

-Podem tirar um foto junto comigo?Sou fã de vocês. - Falou, ela usava uma blusa com fotos nossa e o nosso sobre nome, eu quase chorei.

-Claro! Qual o seu nome?- Perguntei, iria assinar a blusa dela, ela sorriu, as meninas vieram junto comigo.

-Kelly.- Assinamos a blusa dela, tiramos fotos. E ela saiu saltitando, me sentir bem.

-Viram, tinha muitos mais aqui, tive que mandar eles para outro lugar. -Falou Brad rindo para nós.

-Uau, nossa temos fãs!-Gritou Lily, nos olhamos e depois gritamos também.

-Por isso que eu contratei Darius, ele não mora tão longe, então qualquer coisa ele poder vir aqui. -Sorrimos para Darius, que sorriu para nós, agora ele parecia amigável e divertido, gostava disso.

-Ótimo! Podemos contar com você, né Darius?- Perguntou Marih, com carinha de cachorro com fome, ele riu.

-Podem.- Sorrimos e beijamos o rosto dele. Depois de tudo isso, fomos para a sala, Mylla e Kat fizeram o jantar, Darius comeu conosco e depois foi embora junto com Brad, tinha a impressão que estava dando tudo certo, ou quase, ainda estava com o gosto da boca de Jesse na minha, corri para o banho assim que pude, escovando minha boca umas quatro vezes, não por nojo dele, mas de mim, tinha sido sim uma ação muito idiota, mas tinha dado um pouco do gosto do que eu tinha sofrido para ele, tomei um banho bem rápido, louca para dormir. Foi um sono calmo e relaxante, mas a forma que acordei...

-Acorda Áries! Vamos acorda!-Abri os olhos com Lily pulando em cima de mim.

-Tá bom! Acordei!- Falei, ela riu e se deitou do meu lado.

-Vamos, tem que explicar algo para o Jesse.- Falou rindo.

-Eu sei, tem alguma ideia?- Perguntei, me levantando.

-Tenho, diz que foi impulso, ou que já estava cansada de ele dar em cima de ti e beijou de uma vez.- Eu ri, quem sabe não é? Tomei um banho me vesti e desci para tomar café, foi normal, Brad tinha saído par algum lugar e Darius tinha ido pegar a van no lava-jato, assim que o carro chegou, corremos para dentro, a viagem foi calma, todas ouvindo musica, quando liguei meu Ipod, a musica que tocou me fez sorrir, “Never Let You Go ”, sorri, por mais eu estivesse mal, não tinha como comparar a voz dele, er angelical e perfeita, uma sinfonia de um único instrumento, por mais que eu não quisesse admitir, mas era. Fechei os olhos, me encostei no banco e escutei a musica. Quando chegamos, desci com nenhuma ideia do que eu iria falar para Jesse, mas no momento não importava muito, se eu desse uma de louca e não falasse nada talvez ele me largasse não é? Bom, era um doce sonho, eu tinha certeza que ele era persistente, demais para o meu gosto, tinha transformado Persistência em uma coisa ruim, irritante. Entramos na sala para gravarmos um comercial do fim da turnê dele, que por uma benção dos Deuses estava acabando. Foi fácil, se resumia nele falando e nos atrás paradas, e dançando no fim, no final, ainda não podíamos ir por que eles iam testar uma plataforma que “Torradeira”, era como um trampolim mecânico nos dava um impulso para cima e caiamos em uma única posição, uma grande falta de criatividade se você quer saber, pegaram a ideia do falecido Rei Do Pop, Michael Jackson, no documentário que fizeram dele, mostrava isso. Mas eu não ia reclamar, estava sendo paga para isso, eu queria estar no set de “Love Me”, Ah! O que eu estava fazendo? Eu não podia me render tão fácil, eu estava me curando e não ia desistir justo agora.

-Oi. - Jesse, mas que coisa, ele podia ser bonito, mas era inconveniente

-Oi Jesse. - Sorri; amarelo é claro, mas de certa forma ele sempre me tirava da linha de pensamento que me levava para o passado que eu queria esquecer. Eu sabia que ele queria, mas não ia rolar, não agora, nunca mais. - Bom você me deu um bolo ontem, quando vai me compensar?- Perguntou rindo, eu sabia o que ia fazer; ignorá-lo completamente, respostas simples e curtas.

-Quando der Senhor McCartney. - Falei sorrindo, e sai de lá, indo de encontro às meninas, quando contei para elas, elas me chamaram de fria, mas gostaram do plano, o resto do tempo que ficamos ali, passou lerdo demais, dançávamos isso era ótimos, Jesse ficava me encarando, confuso.

-Está bom por hoje! Santy vocês estavam perfeitas. - Sorrimos para o diretor.

-É isso o que fazemos. -Olhamos para ela e rimos, andamos para a van, Darius estava comendo, Jesse vinha trás de mim, mas quando o viu parou na hora.

-É medroso, que triste.- Falou Lily rindo, rimos também, ele tinha virado nossa vitima, ele tinha sim seu charme, mas era não era nada do que eu esperava, do que qualquer pessoa podia esperar.

-Tenho pena desse garoto, deve sofrer na mão de vocês. -Falou Darius, nos rimos maléficas.

-Ainda nem começamos, vamos! Quero trabalhar em um lugar mais divertido!- Falou Lily entrando na van e colocando o punho fechado para fora, entramos e fomos conversando a viagem, o clima quando íamos para lá ficava mais leve, eu não iria mais me esconder. Não vou desistir.

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Eu e Chaz estávamos jogando Guitar Hero, enquanto esperávamos dar a hora da gravação, eu na verdade, estava esperando por ela, queria ver seus olhos de novo, ouvi sua risada no momento que ela chegou, sai do camarim olhando em volta, ela realmente estava lá, brincando com Marih, sorrindo, ela ficava linda quando sorria, de qualquer jeito na verdade, eu ainda não tinha me acostumado com seu cabelo negro, mas ela não tinha cortado, como me prometeu, respirei fundo e sai andando em sua direção, Áries... Me olhou, por um segundo, como antes, com carinho e ternura que eu sabia que ainda existia nela, mas logo seu rosto entristeceu um pouco, ela tirou os olhos de mim quando Kat parou no seu lado, ela esboçou um sorriso, o sorriso que me fez amá-la. Hoje eu iria ensaiar com os dançarinos, então eu ficaria mais perto dela. Quando começaram a passar a coreografia, um garoto não estava conseguindo.

-Assim. - Confesso que sou um pouco impaciente, tentei ensinar para ele, não entendeu. Ela se aproximou, ficando entre mim e o garoto.

-Assim, relaxa os ombros e só com os pés.- Falou em sua voz macia, o garoto pegou rápido, sorri para ela.

-Assim mesmo... - Sussurrei baixo, ela me olhou corada, depois desviou os olhos. Peguei sua mão, ela se fechou na minha, olhei ela nos olhos, e vi de novo tudo que eu procurava, ela tirou a mão da minha, puxando-a para o peito, receosa; sorri para ela e voltei para a aula, ela ainda podia sentir algo por mim, era isso que importava, ela ainda podia me amar, não podia?