A bela Mulher corria, através dos esgotos ela ia. A bela Mulher corria, espantava os ratos em sua agonia A bela Mulher marchava, seus passos a parede ecoava A bela Mulher marchava, a espada à cintura sacolejava Sobretudo, A bela Mulher fugia, Será que conseguiria? Fugia da igreja, fugia dos Letoistas. Roubara algo dos “donos” da cidade, e agora pagaria. Sabia o que aconteceria,então, a toda velocidade corria. Corria através dos passadiços dos esgotos da cidade, local deveras apertado. Perfeito para passar um corpo esguio, magro. Local inteligente para escapar de robustos perseguidores. Que com suas pesadas armaduras de ferro nunca seriam captores. Até as cruéis armas-gancho, que atirava, prendiam, e puxavam, não poderiam eles usar, o corredor era estreito e em fila indiana eles deveriam andar. Isso para a mulher era outra enorme vantagem, agora só precisaria de um pouco de sorte, e uma boa dose de coragem. E assim continuaram por um tempo, na brincadeira de gato e rato. Um lado querendo insistentemente capturar e o outro querendo desesperadamente fugir A mulher seria capturada e torturada? Ou com toda sua sagacidade fugiria? A bela mulher corria, Será que conseguiria? - Assim cantava Eevard, o menestrel caolho, na taverna das Terras Devastadas.