Desventuras de Uma Adolescente escrita por Alice_Alice


Capítulo 6
Edward oferece ajuda -ou me obriga a ser ajudada


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, me toquei de uma coisa meio ridícula...
Falei sobre minha nova fanfic, mas nem falei cobre o que se tratava, então vai aí a sinopse:

(nas notas finais)



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Depois de um tempo minha mãe me ligou, falando pra eu ir almoçar.

Ela com certeza não estranhou minha ausência quando acordou, eu costumava fazer isso. Quando cheguei em casa, tive uma péssima surpresa.

Chegar em casa e ver Jéssica me esperando era dez vezes melhor do que aquilo.

- Você que fez esses testes, filha?- perguntou minha mãe, com um do testes de farmácia na mão.

Fudeu, pensei em desespero, tentando pensar em uma desculpa para dar á ela.

- ME RESPONDA!- ela gritou.

Comecei a chorar.

- Sim, mãe. Fui eu. O teste é meu, o POSITIVO é meu.  Eu to grávida... E agora é a hora em que você me expulsa.

- Lamento enformar-lhe que sim, mocinha.

Eu só chorava.

- Sabendo qual é o seu tipo, sempre te alertei sobre isso. Mas você me deu ouvidos? Não, é claro que não. Você é a grande majestade Isabella Swam, não precisa dos conselhos de ninguém, não é?  Só pensei no seu bem, garota. Mas você nunca me ouviu. Agora pague! Sua escola já está paga para o resto do ano então se quiser ir, que seja! Mas debaixo do meu teto minha filha, grávida com apenas 15 anos, não fica. Você que se vire!

- Cadê a Jess?- perguntei, não sei muito bem por quê.

- Bella?- a Jess apareceu na sala.- Eu fiquei sabendo. Como pôde, Bells? Desonrar o nome da nossa família?

- Cala a boca!- gritei.- VOCÊ NÃO SABE COMO É ESTAR NA MINHA PELE! Sua vida é tão simples e fácil! Você e sua mãe são super-amigas, você é estudiosa, a família inteira gosta de você! Assim como de Curtney e Witney, mas de mim... Não! Eu sou uma pervertida, por que eu quero ser uma pessoa normal! Vocês não podem falar nada de mim, não me conhecem, não compreendem nem á mim nem ao Luck. Já cansei! Quer saber? Vou embora daqui e sem nenhum receio.

 Subi para pegar minhas coisas.

Coloquei objetos de higiene em uma necesserie. Taquei tanta roupa quanto pude dentro de uma mala de mão. Peguei uma bolsa normal, que eu costumava usar para sair, e coloquei tudo o que pude nela e em outras duas bolsas que tinha.

 Desci correndo, e saí pela porta, sem nem acenar. Mas não fui a lugar algum, fiquei só sentada em um banco que tinha lá embaixo (no térreo do prédio), chorando. Até que ouvi uma voz.

- Vai viajar?- perguntou uma voz feminina.

Olhei para cima e vi uma fadinha pequena de cabelo espetado, ao seu lado tinha um homem.

- Alice, oi.- eu disse, enxugando as lágrimas.

- Oi, Bella!- ela disse sorridente.- Esse é o meu irmão Edward, estuda lá na escola, só que é mais velho, já deve ter visto ele por aí.

- Claro. Oi, Edward.

- Bella.- ele me cumprimentou.- Estava chorando?

- Ah... É, mais ou menos...- fiquei toda embaralhada com a pergunta.

- Está triste por que vai viajar?- perguntou Alice, confusa.

- Não vou viajar, Alice. Vou me mudar

- Ué! Cadê sua mãe?

- Enxerida...- resmungou Edward revirando os olhos e sorrindo.

- Edward, me deixe conversar com a Bella sem interrompimentos, por favor.

 Ele riu, mas ficou quieto. Tanto Edward quanto Alice eram muito bonitos.

 Alice era baixinha, cabelo espetado, rosto angelical, curvas proporcionais e olhos verdes. Jasper é afim dela, eu preciso ajudá-lo, podia falar pra ela que ele é um cara legal. Tudo bem, só queria uma desculpa para mudar de assunto.

 Edward era alto, forte, tinha cabelo desgrenhado cor de bronze, rosto de anjo e olhos verdes. Os dois tinham um sorriso muito bonito.

 Faziam com que eu ficasse constrangida por que enquanto eles eram elegantes e bonitos, eu era desajeitada e razoável.

- Alice, o Edward tem razão, isso é meio pessoal. E eu não quero te atormentar com meus problemas...-disse.

- Eu falei...- murmurou Edward com um sorriso, provocando a irmã.

- Edward, eu ainda não acabei de conversar com a Bella...Então, Bella...- Alice destacou meu nome, para deixar claro que falava só comigo.- Pode me contar... Somos amigas.

  Pelo canto do olho vi Edward me mandar um olhar de desculpas e, com essa, eu tive que rir.

Suspirei e respondi a pergunta de Alice.

- Eu fui... expulsa de casa.

Olhei para o chão, sem querer ver a reação de nenhum dos dois.

- Lamento muito.- disse Edward.

- Eu também...A propósito, por que foi expulsa, Bella?

- Alice, num começa!- advertiu Edward.

- É, Alice. É que é meio pessoal e...

- Não precisa se explicar, ela é boba, sabe que é um assunto seu.

- Edward, eu ainda estou conversando apenas com a Bella, irmãozinho chato.        

- Alice, ela não quer falar...

- Edward, não se mete em papo de garota.- respondeu Alice.

Ele suspirou e se calou de vez, meio envergonhado pela irmã insistente.

- Hei!- chamou uma garota.- Edward, Alice, vamos?- ela se aproximou.- Ah, oi.- cumprimentou-me. - Quem é ela?

- É Isabella Swam, da nossa escola.- disse Edward.- Você anda tanto comigo, e eu sempre vejo ela, como nunca a notou?

- Hmm... Não sei. Bom, olá, Bella. Eu sou Tanya, namorada do Edward, e amiga da Alice.- ela disse.

Alice fez uma careta com a última parte.

- Prazer.- eu disse.

- Igualmente. Sem querer interromper nada, mas estamos atrasados.- disse Tanya.

- Tudo bem. –disse Alice.- Tchau, Bella. Beijos. Se quiser nossa ajuda com esse seu probleminha, é só nos procurar.

- Obrigado Alice. Tchau.

- Tchau, Bella. E desculpe pela petulância da Alice.- disse Edward.

Eu sorri.

- Que nada. Ela só é meio curiosa.

- Meio?- ele revirou os olhos.- Acho que um pouco mais que isso, não é?

- Edward, não bote impressões erradas na cabeça da garota!- disse Alice.- Sou no máximo meio curiosa, como Bella disse.

- Sei, sei...- ele sorriu.- Bom, estamos atrasados. Tchau, Bella. Até depois.

- Até...- suspirei, a conversa com eles me deixou mais animada. Eles eram legais.

Tanya também parecia ser legal. Eu nunca havia visto ela na escola antes, mas tudo bem...

 

 Algumas horas depois:

 

- Fica calmo, vamos sair dessa...- eu consolava minha barriga, ou melhor, meu bebê.

  Estava morrendo de fome, minha barriga roncou.

- Que coisa! Esqueci a carteira em casa. Acalme-se, filho. Vou conseguir alguma coisa pra comer, te alimentar. Mamãe te ama.

Distraída, não percebi que alguém chegou me encarando.

 Olhei para minha frente e vi Edward.

- Ah, meu Deus...- eu disse.- Você ouviu?

 Ele assentiu.

- Bella, você precisa de ajuda. Está com fome e com frio.

- Não estou com frio.- contrariei.

 Ele puxou meu braço, que estava tremendo, arrepiado.

- Tem certeza?- perguntou.

- Absoluta.

- Bella, a sensação térmica é de 3°C.

- Isso não é na-nada.- minha voz tinha que tremer agora?

 Ele suspirou, tirou a blusa de frio e me estendeu ela.

- Veste isso.- ele disse.

- Não, eu to bem! É sé-sério.

Ele suspirou e colocou a blusa sobre meus ombros.

- Teimosa, eu to querendo te ajudar.- disse com desdém.

- É, e eu agradeço muito, mas não preciso de ajuda. Estou ótima.- minha voz estava cheia de uma convicção falsa, mas minha barriga roncou.

 Ele revirou os olhos.

- Olha, eu vou pagar algo pra você comer, e ver se pode ficar na minha casa. E você não vai reclamar. Ouviu?

- Mas...

- Pelo seu filho.

- Hei, ele não é objeto de chantagem.

 Ele riu de minha teimosia.

- Tarde demais, já estou com a carteira na mão.

 Ele me puxou para o restaurante pequeno que tinha em nosso condomínio.

 A garçonete veio nos atender. Pedi a primeira comida que vi no cardápio.

 A comida chegou e eu não consegui deixar de sorrir como cheiro bom.

- Tudo bem, você venceu. Obrigado pela comida.

Ele sorriu.

- Não há de que.

- Mas... Sério... Não precisa me oferecer hospedagem na sua casa.

Ele riu, parecia que estava sempre de bom-humor.

- Já te disseram que você é muito teimosa?

- Hum... Já, milhares de vezes.

- Bom, então todos que te disseram estavam muito certos.

- O pior é que eu sempre soube disso. Eu sempre me senti como se isso estivesse escrito na testa das pessoas que me conhecem.

- Bom, me adicione á essa lista agora.

- Pode deixar.

 Nós conversamos, depois que acabei de comer ele pagou a conta.

- Realmente, não precisa me oferecer hospedegem.

- Bella, eu já disse que vou te ajudar, não reclame, é pro seu bem.

- Por que você é tão legal?- perguntei e ele revirou os olhos.

- E por que você é tão teimosa?- ele disse pegando minha mala e duas de minhas bolsas, estendendo a outra bolsa para mim.

 Ele andou até a porta e a segurou para mim.

- Obrigado.- agradeci.

- Te empresto a blusa de frio, te pago um jantar, te ofereço hospedagem e você me agradece por segurar a porta?

Dei de ombros.

- Algumas pessoas tem prioridades bagunçadas.

- Bem bagunçadas.

- Mais uma vez: Não precisa me ajudar com o lugar onde vou ficar, posso achar outro lugar.

- Vamos fazer um acordo?- perguntou meio sério.

- Ta bom.

- Você fica na minha casa essa noite, e amanhã eu te ajudo a achar um lugar pra ficar, se não encontar, fica na minha casa mais uma vez, até que encontre outro lugar para ficar. Fechado?

- Fechado. Mas você nem sabe se seus pais vão aceitar uma estranha em casa e...

- Meus pais são muito generosos.

- Ah, disso eu não dúvido.


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Notas finais do capítulo

O que você faria se tivesse a vida mais perfeita e alguém acabasse com sua felicidade?
Se você odiaria essa pessoa pelo resto da vida, Isabella Swam concordaria com você, pelo menos era o que ela pensava...
Edward é um vampiro triste e solitário, que tem uma recaída pelo sangue de uma humana, ele acaba tirando sua mortalidade, mas descobre que ela era muito mais do que "cheirosa"...
O eles farão agora?

Descubra em: Uma Vida Não Tão Perfeita Assim