Já era o segundo dia que tinha recebido a carta e o segundo dia que viajava, para onde?

A sua antiga casa a casa que não via á 4 anos.

Sakura – Cheguei...

Anda devagar até á casa onde abre devagar a porta para o ouvir os inimigos não darem pela sua presença. Em passos lentos e silenciosos caminhou no corredor que parecia nunca mais acabar, sentindo o seu coração a explodir, abre um bocadinho a porta da sala onde consegue ver um rapaz alto com os cabelos verdes escuro. Andava um lado para o outro com duas espadas na mão uma em cada lado.

Pai – Desiste não vais conseguir fugir!

Mãe – Quando, ela chegar vai dar cabo de ti porque ela é uma-

Foram silenciados por uma espada trespassar-lhes os corpos como se fossem apenas bonecos. Nesse momento a médica-nin abre a porta tentado evitar o ataque mas era tarde demais.

...

Ajoelhada no chão ao pé dos corpos deitados em duas poças de sangue sentindo se uma... inútil....

 Sequestrador – Finalmente chegaste mas… tarde demais.

Sakura – “Não… não isto aconteceu… por minha culpa… não foi suficiente forte para protege-los… não fui suficiente forte para o impedir… sou fraca…”

Sequestrador – És fraca não conseguiste pró-

Não acabou a frase pois sentiu o seu pescoço a ser apertado olhou ara a rapariga que permanecia com a franja nos olhos.

Sakura – “Sou fraca… porque falta… ódio.”

Suas unhas foram substituídas por garras fazendo logo cortes no pescoço do rapaz.

Sakura – “Porque falta… rancor.”

Seus dentes ficaram mais afiados como lâminas. Levantou os olhos gemeralda do chão para os olhos do sequestrador.

Sakura – “Porque falta…mágoa…”

Fechou os olhos por uns segundo abrindo-os rapidamente, seus olhos gemeralda tinham sido substituídos por olhos vermelhos mas não era o sharingan eram apenas vermelhos com cede por guerra.

Sakura – Vou… matar-te…

Um sorriso vitorioso apareceu nos lábios do assassino.

Sequestrador – Todos os ninjas dizem sempre a mesma coisa mas no fim nunca fazem nada...

A rapariga levou o braço atrás concentrando chakra até o seu punho ficar coberto por chakra negro mantendo sempre os olhos assustadores no rapaz.

Sakura – Eu não sou… UMA QUALQUER!

Laçando a mão cerrada contra a barriga com toda a sua raiva vário sangue foi lançado na cara da rapariga e no braço que trespassou completamente o corpo. Tirou o seu braço ensanguentado dentro do corpo já sem vida.

Sakura – Eu vinguei-vos...

Lançou o corpo para o outro lado da sala pondo-se de joelhos ao pé dos seus pais.

Sakura – Perdoe-me… perdoe-me…

Seus pais viraram-se com muito esforço para verem por a primeira vez em 4 anos a sua filha e se calhar a última vez.

Sakura – Foi… por minha…causa…

Mãe – Não te preocupes… nós já sabíamos… que ia-nos… acontecer uma coisa destas… se nos metesse-nos nisto…

Sakura – Nisto o que?

Pai – Nós não… somos os teus verdadeiros… pais.

Sentiu uma dor inexplicável no seu peito, várias lágrimas pediam para sair mas ela não queria de maneira nenhuma que ia chorar.

Sakura – Então quem são?

Mãe – Nós não… podemos contar…

Pai – Ele pediu-nos para…não te contarmos nada…

Mãe – Queria ser ele a… contar-te…

Sakura – CONTAR, O QUÊ?

Pai – Que és… uma…

Mãe – Uma…

Levantaram os dois os braços para tocarem uma última vez na cara da sua “filha” mas perderam as forças, seus braços caiam enquanto seus olhos fechavam lentamente. Ela conseguia ver aquela visão milhares de vezes em milhares de ângulos na sua cabeça.

Sakura – NÃÃOOO…

Suas unhas, dentes e olhos voltaram ao normal. Aquela dor que apoderava-se do seu corpo era horrível a dor da perda. Conseguia ouvir o batimento dos corações deles a ficar lento.

Poom…Poom… …Poom… …Poom… …

Quando não conseguia ouvir mais o batimento dos corações sentiu a sua cara e o seu braço quentes por um líquido vermelho que tanto atormentava os seus sonhos.

Sakura – Naruto… Sasuke-cun…Marta… Kakashi-sensei… Tsunade-sama…Ajudem-me.

Um som de um sirene ecoou pelo bairro mas não foi o suficiente para tirar a rapariga nos seus pensamentos. A única coisa que a tirou foi a porta da sala ser aberta violentamente por dois policias armados.

Polícia – Renda-se e não vai acontecer nada!

Levantou-se devagar caminhando lentamente até os policias que tremia a cada passo.

Policia – Estou a avisá-la, PARE!

Não aguentando o medo lança três tiros que acertam directamente no ombro, braço direito e perna esquerda. Mal chegou ao pé deles, ensanguentada tira as armas das mãos deles saindo dali calmamente sem dizer uma única palavra nem sequer uma lágrima.

.:oOoOo:.

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Depois de muito andar ignorando os olhares das pessoas vai para a vala onde antes treinava com os seus amigos. Senta-se encostada a uma árvore olhando para as armas que tinha na mão.

Sakura – “Acabou… o meu caminho… acaba aqui… Gomen pessoal… nunca vos esquecerei…”

Ignorando todas as dores que sentia respirou fundo e pôs a arma no queixo com o dedo no gatilho. Um triste sorriso brincou nos seus lábios.

Sakura – “Nunca pensei que… fosse acabar assim…”

POOM