I Will Never Forget escrita por ChanelBlak


Capítulo 3
Capítulo 2




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Cap : 2

 

“Flashback”

 

O frio estava cortando minha pele, mas eu não me importava, gostava de sentir o vento gelado em contraste da pele quente dele. Estávamos sentados no topo da torre de astrologia. Um dos nossos passatempos preferidos, ver o por do sol.

- Six? –Sentada entre as pernas dele, abraçava a sua cintura e quase com a cabeça encostada em seu ombro. E ele estava encostado no batendo da janela, segurando as mãos entrelaçadas em volta da minha cintura. – Você acha que algum dia depois que tudo isso acabar... – Eu fiz uma pausa pela cara de interrogação que ele fez . – Quer dizer, Hogwarts, quando terminarmos a escola. Você acha que algum dia agente vai poder voltar aqui e ficar assim como agora. – Olhei para o sol, que a essa altura estava já pela metade no lago.

-  E porque não? – Ele sorriu para mim– Se você quiser eu dou um jeito da gente vir aqui ver o por do sol todos os dias. - Não pude deixar de sorrir, eu tinha o amigo mais maluco da fase da terra.

Eu sei, pode parecer estranho, todo mundo acha estranho, até mesmo eu no começo, mais não podia ser  diferente, nos dois somos muito parecidos, eu sei o que se passa na cabeça dele, e ele sabe o que se passa na minha. O jeito como agente leva nossa amizade, concordo é diferente das outras pessoas. O contato físico, as provocações de vez enquanto, o ciúmes, o cuidado que um tem com o outro, tudo isso para mim é uma coisa tão normal. Eu não consigo me ver agindo diferente com o Sirius, sem tocar, sem nosso olhares, sem ficar perto ate demais dele.

 

“Fim do flashback.”

 

 

Em menos de um minuto a porta de entrada do prédio se abriu, e lá estava ele, com aquele cabelo perfeito, sorriso perfeito, corpo perfeito, quase um deus.

-Comment puis-je aider madame?

Marlene bufou e tentou sem sucesso pegar as sacolas jogadas no chão.

- Você sabe que seu charme Frances não funciona comigo Black.

- Achei que você gostasse de coisas francesas. – Ele implicou um tom bem irônico que fez Marlene desistir das sacolas e encará-lo.

- Qual é a sua? – Os dois se encararam – Já chega Sirius esses joguinhos de sedução, ou o quer que seja isso não funciona mais, eu superei você, aceite e viva com isso.

Ele sorrio, seu melhor e mais sedutor sorriso e começou a se aproximar.

- Se não funciona – Ele estava tão perto que não tinha como ela ir mais para traz, estava encurralada entre a parede e Sirius . – Porque você está – Ele a segurou pela cintura, sem cortar o contato visual. – Tremendo?

Ela não queria mas acabou cedendo ,  fechou os olhos, e deixou que Sirius beija-se seu pescoço. Uma sensação boa, calafrios percorriam ambos os corpos. Devagar ele desceu uma  das mãos até a base da cocha dela, e com a outra a segurou com firmeza pela cintura, acabando com poucos milímetros que os separavam.

- Chega. – Marlene abriu os olhos e de leve empurrou-o para longe. – Por Merlin. Você perdeu o juízo?

-  Por Merlin, nem pensar, não curto velhos barbudos, mais por você...

-  Você não mudou nada mesmo. –Eles se olharam, ambos contendo um largo sorriso. – Podem ter acreditado, mais a mim você não engana, continua o mesmo cachorro safado de sempre.

 Sirius a ignorou, pegou as sacolas do chão, abriu o portão e ficou esperando ela passar.

- A propósito você também não me engana com essa indiferença toda. 

 

X

 

- Eu não posso acreditar, que logo hoje que o dia estava tão lindo, uma paz reinava dentro de mim, vem essa maldita carta e estraga com tudo.

- Que carta? – Lene apontou com a cabeça a escrivaninha, onde Lili pegou um pergaminho e em um minuto o leu de cima pra baixo. - OMFG, como assim minha gente?

- Eu que pergunto. Você vê a gravidade dos fatos Lili? Em nenhuma hipótese eu posso passar um mês em Mykonos com ele. – Marlene se jogou na cama ao lado de Lili. – Espera, quase esqueci de te matar. – Ela virou para encarar com raiva a amiga.- COMO ASSIM VOCÊ CONTOU PRIMEIRO PRO DUMBLEDORE QUE VAI SE CASAR?

- Calma sua loca. – Ela tentava se defender das travesseiradas  que Marlene lançava em sua direção.  – Foi exatamente por isso que eu vim aqui, pra te contar tudo.

- Acho BOM você ter uma boa explicação. – Disse se acalmando, e ouvindo a amiga. 

- Eu e o James fomos hoje de manha até Hogwarts, tínhamos uma missão em Hogsmeade, e claro não podíamos deixar de passar no castelo. – Lili ia contando com a cara mais apaixonada de todos os tempos. – Eu só não sabia que tudo não passava de um plano do seu primo pra pedir a minha mão em casamento.

- AAAAAA que lindo. - Marlene não se conteve e pulou para abrasar a  amiga. – Ok agora me conta tudo.

- Bom agente estava dado uma volta na beira do lago, quando uma coruja branca veio na nossa direção e me entregou um embrulho. Eu quase cai pra traz na hora que ele se ajoelho e pediu pra mim abri o pacote. – Ela então mostrou a mão direita. Um solitário de diamante pairava no anelar de Lili.

- Enfartei e fui pro inferno, que inveja desse anel Lili.

- Depois disso agente ficou sentado no lago conversando e aproveitamos pra marca a data para daqui a 45 dias, tempo suficiente pra arrumar uma cerimônia simples e elegante.

- 45 dias? Só você mesmo Lili pra ser tão corajosa, eu iria enlouquecer.

- Nem tanto, você me conhece menos sempre é mais.

- Nem sempre.

- Agora voltando a historia da carta. –E la se foram os nervos relaxados de Marlene, pros ares.  -  E o que você vai fazer? Abandonar a missão?

- Não sei ainda.

- Lene, não acho certo que você deixe o Dambuldore na mão, e mesmo sendo uma missão com o Sirius, o principal é essa guerra você não acha?

- Eu sei Lili, eu não posso simplesmente dizer não para o professor, mas deve ter outro jeito.

- Bom pelo que está escrito aqui, só sobram vocês dois, eu e o James estamos impossibilitados por causa do casamento, e o resto da ordem já a tempos cumprem outras missões.

- Sei disso, li essa carta acho que umas 500 vezes. – Ela pegou o pergaminho e guardou no criado-mudo, num ato desesperado de que assim ele fosse desaparecer. – Ai não quero acreditar, porque meu Deu...

Elas foram interrompidas pelo barulho da capainha.

- Abre pra mim Lili, deve ser a pizza. Coloquei o dinheiro em cima da mesa da cozinha.

Lili se levantou e saio do quarto, deixando Marlene ainda pensativa em relação aos últimos acontecimentos.

Como tudo estava indo rápido demais, a Lili e o Jay iriam se casar em 45 dias, e ela tinha menos de 7 horas para arrumar uma solução e não ser obrigada a viajar com o Sirius.

Muito drama pra pouca pessoa, como ela costumava dizer.

- Mais que tanto demora pra paga uma pizza? – Marlene se levantou e foi até a sala.

Qual não foi sua surpresa ao ver Sirius Black conversando com sua melhor amiga.  – Posso saber o que você está fazendo aqui ?

Eles pararam de conversar e olharam para Marlene.

- Isso. - Sirius tirou do bolso um envelope igual ao que Marlene havia recebido mais cedo. -  Nada contra Lenizinha, mais pedir pro professor me colocar em uma ilha com você por um mês, e ainda tendo que fingir que estamos em lua de mel, é jogo baixo até mesmo para você.

- Ai não, joguei Merlin na fogueira, só pode. Ela colocou as mãos na cintura. Não podia ser, ele não estava pensando que ELA estava por trás dessa missão. – Ta variando? Só pode. – Marlene sorrio sarcasticamente, enquanto que Lili foi se sentar no sofá, “Em briga de marido e mulher ninguém deve meter a colher”. – Sabe Lili eu sempre desconfiei que a maluca da Ursula deixou ele cair de cabeça no chão quando era criança.

- Marlene! Não fala assim da mãe do Sirius.

- Eu não me importo Lili, pode xingar aquela mulher o quanto quiser. Então você não tem nada a ver com isso. – Ele disse surpreso.

- Claro que não inteligência. Alias, estava conversando com a Lili agora mesmo, tentando achar uma solução para tudo isso.

- Mas eu não vim aqui pedir pra você desistir da missão. – Ele falou sincero. 

- Não preciso que você pesa. – Lili que ate o momento estava folheando uma revista fingindo não prestar atenção na conversa dos dois, virou-se espantada pra Marlene. – Eu não vou desistir, não sou covarde.

Sirius não pode deixar de sorrir, e o mesmo fez Lili, mais essa virou-se pra frente. Sabia que no fundo Marlene estava preocupada de ficar tanto tempo perto de Sirius e depois não conseguir ficar mais longe.

- Sei. – Ele disse ainda sorrindo. – Me deixa ver a carta que você recebeu. Toma a minha. – Ele a entregou o envelope.

- Porque quer que eu leia isso, e quer ler minha carta? – Ela perguntou desconfiada.

- É o protocolo , quando temos uma missão em dupla, as informações são divididas, assim fica mais difícil sermos descobertos.

Marlene revirou os olhos e enquanto andava ate seu quarto para pegar o pergaminho em sua escrivaninha, foi lendo a carta que Dumbledore remeteu à Sirius.

 

“Querido Sirius

Já enviei uma carta comunicando à Marlene sua primeira missão.

Os dois deverão se instalar no hotel Cavo Tagoo, em Mykonos. O melhor será que se passem por um casal recém casados. Provavelmente a missão irá durar um mês, tempo suficiente para vocês investigarem, siga o protocolo comum. 

Os locais mais atacados são as praias de Panormos, bem próximo do hotel de vocês, e Korfos.

Sigam para lá amanha bem cedo. E não se esqueça, está é a primeira missão da Marlene.

Nos mantenham informados, e cuidado.

 

Alvo Dumbledore.”



- Toma. – Ela estava de volta a sala entregando as duas cartas para Sirius. – Se bem que não tem nada de mas.

Ele pegou os envelopes, guardou o seu no bolso da calça jeans e leu o endereçado a Marlene.

 

“Querida Marlene.

 

Me desculpe não ter comparecido  a nosso reunião hoje, problemas em Hogwarts me prenderam no castelo. Mas esse não é o ponto.

Em primeiro lugar não sabe tamanha a felicidade que fiquei quando James me informou que você estava de volta, e se juntaria a nos, nessa luta que está cada dia mais complicada. Fico eternamente grato a sua demonstração de coragem.

As coisas, como você já deve ter se interado, estão  violentas e perigosas, cada passo tem que ser minuciosamente pensada e controlada. Muitas comunidades bruxas estão sendo violadas, ele vem atacando mestiços, e os não puro sangue, cada dia mais. Nesse momento nossa preocupação maior é defender e tentar poupar o maior numero de vitimas possível.

Gostaria de ter podido dar essa noticia pessoalmente, e entendo que seria mais fácil sua aceitação, e compreensão, mas como já disse, não foi possível.

Antes de delegar sua primeira tarefa, prefiro porem explicar que revi todas possibilidades pessoalmente, sendo esta a única.

Necessito que dois membros da ordem se passem por recém casados (essa seria a melhor opção para despistas um homem e uma mulher juntos em uma ilha paradisíaca) e investiguem os constantes ataques na região de Mykonos, na Grecia.  Durante um mês, a prioridade são as vidas de inocentes. Sendo também de estrema importância informações como novos comensais, aliados, locais de esconderijos, ou qualquer outra informação que diz respeito.

Para está missão estou delegando você e Sirius Black. Os dois juntamente com James e Lilian são os únicos que no momento estão sem uma missão. Porem fui recentemente informado que James e Lili não poderão cumprir essa missão pois finalmente irmão se casar no prazo de 45 dias.

Peço que tenha cuidado, pois essa será sua primeira missão e ainda não possui experiência, mas acredito que o senhor Black não ira deixar nada de ruim acontecer com você.

Boa viagem, e nos mantenham informados.

Atenciosamente

 Alvo Dumbledore.”

 

- Bom arruma suas coisas que amanha eu passo aqui, as oito está bom ? – Sirius a entregou a carta.

- Pode ser. – Marlene respondeu sem animo, depois foi logo se jogando no outro sofá ao lado de Lili. Tudo para não ter que se despedir de Sirius do jeito mais educado.

- Ok, te vejo amanha chatinha. – Ele deu um beijo em Lili, que levantou-se para despedir-se do amigo. – Tchau Lili, e mais uma vez parabéns Sra. Potter.


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