Au Pair escrita por Bhruna


Capítulo 9
9 - Bebedeira


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE chegueeeeeeeeeiiiiiiii!!!

Era para eu ter postado ontem, mas mamãe quis ir para o sitio da vó e ai já viu, atrasou minha vida.

Mas cá estou com mais um cap quentinho, saindo do forno, ou seja se tiver um zilhão de erros ignorem eu arrumo amanhã quando revisar.

Como foi o final de semana de vcs minhas cerejinhas enlatadas? Espero que estejam acordadas ainda.. Bora lá?

VAAAAAAAAMOOOOOOOOOOOOOOOOOO COMÉÉÉÉÉGOOOOOOOOOOOOO!!!



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Segurei a Annie em meus braços e os segui em direção a saída, a Madame Koleston entrou em seu carro, mas o deixou desligado.

– Onde você está com a cabeça Emilie? – O Sr. Edward tentava não gritar, mas sua voz está subindo algumas oitavas.

– Me solta se não vou chamar a policia. – Já pensou? Uma garotinha de cinco anos chamando a policia simplesmente porque o pai estava brigando com ela. Como diria a própria Emilie, ia ser irado.

– Entra. No. Carro. Agooraa! – Edward falou em um tom tão duro que doeu até em mim. Emilie engoliu o choro que dava para ver que estava chegando e entrou no carro, não iria conseguir ficar quieta então segurei o braço do chefe o impedindo de entrar.

– Só um minuto. – Coloquei a Annie na cadeirinha e fechei a porta.

– Não adianta tentar defendê-la Isabella. - Realmente, ele estava muito bravo.

– Espera – o acalmei –, nem falei nada. Mas assim, não precisa briga com ela. – Falei de um jeito quase manhoso.

– Você por acaso viu tudo que ela fez lá dentro?

– Vi, claro que eu vi. Mas foi o senhor que quis que ela estivesse presente, mesmo sabendo que ela não vai muito com a cara da Dona Rosalin...Rosalie.

– Eu sei mas... - O interrompi.

– Mas então o senhor sabia que tudo podia acontecer, certo? Ou vai me dizer que não conhece sua filha?

– Como? – Eu tinha a língua grande mesmo e falava o que eu estava pensando mesmo, se achasse ruim podia me mandar embora. Pelo amor de Deus, meu Deus não deixe que ele me mande embora.

– Olhe Sr Edward – falei calmamente -, ta certo que isso não justifica nada, mas a Emilie é apenas uma criança que sente muito ciúmes do pai. Eu aposto que se o jantar fosse só entre vocês sem a dona – apontei para o carro da mocreia azeda – tudo estaria maravilhosamente bem nesse exato momento.

– Eu queria que elas conhecessem a Rosalie, para mostrar que não tem o porquê delas sentirem ciúmes, entende? – Não tinham o porquê? Serio?

– Sem querer me meter, mas já me metendo. O senhor poderia ter dito isso antes de sairmos de casa né?

– Eu preciso conversar com a Emilie. - Ele respirou fundo como se estivesse exausto.

– Em casa, certo? Quando vocês já estivem de cabeça fresca.

– Não dá! Rosalie vai com a gente.

– Por quê? – Agora minha voz que subiu algumas oitavas.

– Já que este jantar foi arruinado, vamos jantar em casa. – Caramba! O homem não desiste nunca, meu Deus! – Vamos entrar no carro.

Emilie estava olhando pela janela tentando com todas as forças não chorar e Annie, bem, Annie estava comendo o cabelo da boneca.

– Isso não é de comer, anjinho. – Tirei a boneca de sua boca.

– Papai vai bligar com a Emi? Não quelo que o papai bliga com a Emi.

– Não vou brigar com ela - Edward passou a mão nos rosto de Annie a acalmando -, mas gostaria muito que me explicasse o motivo desse comportamento. – Ele se virou olhando diretamente para encrenqueirinha, mas ela não respondeu. – Estou esperando Emilie.

A cutuquei com o cotovelo e ela me olhou feio – Não tenho nada pra falar com ele.

– Por favor, Emilie – sussurrei – Explica para ele porque está chateada.

– Filha – Ele pegou a mãozinha dela que estava posicionada contra o vidro e apertou para ela não soltar. – Você sabe o quanto eu te amo, não sabe?

– Não! – Ela conseguiu se soltar – Você não me ama!

– Emi... – Fiz um sinal para ele calar a boca e apenas mexi a boca dizendo “Deixa ela falar”.

– Você nunca me amou, só porque a minha mãe foi embora e te deixou sozinho comigo. Por isso você me odeia, mas eu não tenho culpa – As ultimas palavras ela disse tão baixinho que a gente quase não conseguiu ouvir. Os olhos do patrão estavam tão arregalados que eu estava quase colocando as mãos embaixo do seu rosto para segura-los quando caíssem.

– Isso não é verdade Emi.

– É sim! Por isso você não consegue ficar nem um pouquinho comigo, porque você me odeia!

– Claro que não meu amor. – Ele abriu a porta do carro e foi para o banco de traz. Agora estava todo mundo espremido no mesmo banco, eu estava quase ficando claustrofóbica. – Eu não estou sempre com você, porque estou trabalhando.

– Está sempre com a Rosalie. – Ela tentou se afastar do Sr. Edward, mas ele a pegou no colo e a apertou em um abraço para fazê-la escutar.

– Eu estou sempre com a Rosalie porque ela trabalha comigo, você acha que se eu pudesse não ficaria cada segundo grudado em vocês?

– E por que não fica? – Ela já tinha se rendido ao choro e eu também, e Annie também e o Sr.Edward também e o Obama e o Lula e o Dalai-lama...

– Porque muitas pessoas precisam do papai lá no hospital, petit! – Ele beijou o topo da cabeça de Emi e ela o apertou forte.

– Mas eu também preciso. – Ele a apertou mais forte e eles soluçaram juntos. Eu já estava quase alagando o carro de tantas lágrimas.

– Prometo que vou fazer o possível para passar mais tempo com você, ta bom? Papai te ama, bebê. Muito.

Os dois ficaram abraçados até que conseguissem parar de chorar, nunca tinha visto e sequer pensado em ver o Sr. Edward chorando, aquela cena foi de cortar o coração, mas foi ótimo para os dois começarem a se entenderem. Depois que todos já estavam calmos e sem mais nenhuma lágrima, nós finalmente seguimos para casa. Com a graça de Deus o patrão remarcou o jantar com a Srtª Lora Garnier Nutrisse e as coisas estavam mais calmas. Quando chegamos o Sr. Edward disse que eu podia tirar o resto do final de semana de folga e me agradeceu tanto que eu até fiquei envergonhada, mentira, fiquei toda me achando.

– Muito, muito, muito obrigada Bella – Ele me deu mais um abraço apertado.

– Mas eu nem fiz nada. – Falei sufocada, mas quem disse que eu estava reclamando? Podia passar o mês inteiro sendo sufocada por ele.

– Você fez muito! – Ele me soltou, tão rápido, quase que me joguei de volta nos braços dele – Agora vai se divertir e não chegue tarde. Boa noite!

Eu ainda estava pulando na calçada quando peguei o celular e disquei o numero da Alice.

– Vamos sair?

– Só se for agora! Pra onde vamos?

– Pra qualquer lugar, não sei nada por aqui, você vai ser minha guia.

– Aeee! – Ela gritou – Ângela! Vamos levar a Bella para se divertir.

Mas antes eu tivesse ficado em casa dormindo, viu? Ou chorando com saudades de casa ouvindo Air Supply. Como mesmo eu tinha conhecido essas malucas? A pergunta certa seria. Por que mesmo eu quis sair com essas malucas?

– Eu vou pegar mais Vodka – Ângela falou se levantando.

– Traz Marguerita pra mim! – Alice gritou.

– Você já não está cheia de tequila, não?

– To de boa! – Ela sorriu e depois deixou sua cabeça cair sobre a mesa gelada. – Só preciso esfriar minhas bochechas, parece que estão pegando fogo.

– Isso é porque você está bêbada. - Elas já tinham bebido todas e paquerado com cada cara que passava. Eu já não sabia mais onde enfiar minha cara.

– Blá blá blá! É tudo que escuto você falar. Aproveita a noite Bella, hoje é seu dia de folga. - Ela estava certa, a semana tinha sido tão cheia, tantas confusões, choros, brigas, reconciliações...nossa, eu estava exausta. Precisava mesmo relaxar.

– Traz uma para mim também – gritei para Ângela.

– Liga pro Jasper? – Alice subiu na mesa e começou a dançar.

– Ta maluca?- A puxei de volta pela blusa, mas ela conseguiu se soltar.

– Eu quero ligar, mas to com vergonha.

– Como você conseguiu o numero dele? – Ela deu uma risada alta.

– O que é que eu não consigo? Consegui fazer você beber.

– Você é o demônio. – Afirmei seriamente e ela riu mais ainda.

– Mas sou um demônio bonito, né? Nada daqueles chifres feios, não. – Ela se sentou de frente pra mim e bagunçou meu cabelo.

– Eu voltei – Ângela chegou cantarolando e deixou seu corpo cair no banco. – e achei o barman um pedaço do paraíso. Eu quase, quaaasee subi no balcão e agarrei ele.

– E por que não agarrou? – Alice perguntou. Aquelas meninas eram ninfomaníacas, misericórdia.

– Ainda tenho minha dignidade mana. Sou uma bêbada com dignidade. – Nós rimos. Essa era nova pra mim.

– Alguém liga para o Jasper? - Alice gritou.

– Por que você não liga? - Ângela perguntou.

– Ainda tenho vergonha, sou uma bêbada com vergonha.

– Eu só sei que eeeeeuuu - Ângela apontou para si mesma - vou atrás do barman, quem for inteligente me acompanhe.

– Eu vou ligar para o Jasper. – Alice desceu da mesa e foi em direção ao banheiro.

Depois de umas cinco margueritas, duas piña colada e um kir royal eu já estava pra lá de Marrakech e não conseguia achar nem a Ângela nem a Alice. Olhei no relógio e eu devia estar muito bêbada mesmo, porque estava enxergando 03h46 da manhã. O Sr. Edward iria arrancar minha cabeça fora e dar para os porcos comerem se fosse tão tarde assim. Sai do bar quase caindo na calçada, tropecei algumas vezes e quase beijei o chão, mas fui pega por mãos fortes e quentes.

– Opa mocinha, ta tudo bem? - Ele era tão forte, moreno, musculoso, uma pele bronzeada linda que doía até os olhos. Seus cabelos curtos estavam arrepiados e eram tão negros quanto seus olhos.

– Preciso de um táxi – Senti que ia vomitar e sai de perto do rapaz.

– Ei! – Ele foi atrás e de mim e com uma mão me segurou pela cintura e com a outra segurou meu cabelo para que eu colocasse tudo para fora. - Você precisa sentar.

– Não! Eu preciso ir para casa. – falei me soltando de seus braços e quase cai, mas ele me segurou novamente.

– Ok! Ok! Eu te levo então.

– Eu nem te conheço, ow! Quem me garante que você não é nenhum Jack estripador?

– Calma, não sou nada disso.

– Ah ta! E eu acredito. - Tentei me soltar mais uma vez.

– Olha moça você não está bem para ir para a casa sozinha. Prometo que não vou fazer nada.

– Juro que se você encostar a mão em mim eu corto o seu bem mais precioso e enterro no mato. Olha que eu faço isso mesmo.

O moreno realmente não me fez nada de ruim, parou algumas vezes para eu vomitar, ficou conversando comigo para que eu não dormisse e foi muito gentil. Não sei nem como cheguei em casa, só sei que quando cheguei vi que a Marie estava no portão e para minha tristeza o Sr. Edward também.

– Quem é você? – Edward perguntou me tirando dos braços do rapaz e me passando para Marie.

– Me chamo Jacob, sou segurança do Night Club, foi lá que encontrei a moça. Ela não estava muito bem, então decidi trazê-la para casa.

– Bem, muito obrigado. Ela já está em casa, você pode ir agora. – Curto, grosso e deliciosamente gostoso de pijama.

– Você pode dar para ela um café bem forte...

– Pode deixar que eu assumo daqui. – Edward cortou o rapaz cheio de músculos e segurou o meu braço me carregando para dentro junto a Marie.

– Boa noite moça. Espero que fique bem – A voz do menino parecia estar bem, bem longe, mas ainda sim consegui ouvi-lo.

– Pode ir descansar madrinha, já está tarde, eu cuido da Bella.

– Tem certeza filho? Posso ficar com ela pra você. - A voz melodiosa da Marie era tão reconfortante para os ouvidos.

– Não, está tudo bem!

– Então boa noite para vocês. Qualquer coisa me chame. – Marie se despediu e me virei para olhar para o meu patrão.

– Você não vai me bater, né? – Ele estava tentando parecer serio, mas eu bem vi que tinha um pouquinho de sorriso nos lábios dele.

– Bem que você merece. – Oh meu pai! Me bate, me joga, me vira do avesso.

– Então estou encrencada?

– Bastante! - Oh Deus! Me proteja.

Senti uma água hiper gelada cair sobre minha cabeça e eu quase gritei, mas ai senti duas mãos quentes em cada lado do braço e quase desfaleci ali mesmo.

– Eu sei que esta gelado, mas você vai me agradecer amanhã. Acredite.

– Ta mu-mu-muito ge-gelado. – Meu queixo batia tão forte que dava até para ouvir os estalos.

– Quem mandou beber? - Ele me repreendeu.

– De-de-desculpa. – Bêbados são bem volúveis mesmo, uma hora rindo e na outra chorando. Já estava quase ajoelhando ali mesmo pedindo para ele me perdoar.

– Tudo bem – Ele me apertou contra seu peito e pude ouvir as batidas do seu coração, tão rápidas e maravilhosas.

– E-eu na-não queria be-beber, maas... – Eu tremia de frio, soluçada por causa do choro, engolia a água do chuveiro, ficava sufocada no peito do senhor delicia, quem é que estava entendendo o que eu estava falando?

– Vem, vou te tirar daqui e te dar um café bem forte.

– E-e-eca-ca. - Ele riu e me puxou para fora do chuveiro.

– Sem reclamações.

O Sr. Edward me enrolou em uma toalha quentinha e me guiou até o meu quarto, acho que demorei uns quinhentos anos para chegar, meu corpo estava imensamente pesado por causa das roupas molhadas.

– Você precisa tirar essas roupas antes que pegue um resfriado.

Eiiiitaaa Jesus!! Ele ia me ajudar a tirar as roupas também? Se quiser, eu totalmente deixo.


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Notas finais do capítulo

Aii está, as coisa estão começando a ficar mais interessantes ho ho ho kkkkkkkkkkkkkkk'Vou tentar postar mais na terça certo? Amanhã é dia de Just, amém kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'Quero bem muitão de bastantão de comentários!Xêroo amoooooo vcssss