Au Pair escrita por Bhruna


Capítulo 13
13 - Complicado


Notas iniciais do capítulo

Hehehe! Já vão me matar?

Não façam isso não! Sou uma pessoa tão boa, Oh mulher boa! kkkkkk

Desculpinha pela demora, não postei ontem pq meus avós me seqüestraram. Com tanta coisa pra fazer e pouco tempo pra comer e fazer xixi, me resultaram em uma bela gastrite e uma pedrinha linda do rim, quando vó soube me levou para casa dela no meio do mato e me fez tomar tudo quanto era chá ruim da mulestia. E como lá ainda não chegou a tecnologia fiquei longe do pc *chora*

Mas já voltei! eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Como hoje eu estava meio sem criatividade o cap não saiu nada nada como eu esperava =/
Maaass como terça é feriado eu vou fazer o meu melhor para postar, ta bom?

Bora lá

VAMOOOOOOOOO COMÉÉÉGOOO

ps: ignorem os erros, ignorem os erros, ignorem os erros



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Começamos a juntar nossas coisas para voltarmos para casa ao meio dia, mas parecia que a gente tinha ficado lá o dia todo, porque eu estava simplesmente acabada. Meu corpo tava dolorido, salgado e empanado de areia.

– Eca! Meus pés estão cheios de areia – Jéssica gemeu sacudindo seus chinelos.

– Deve ser porque você está na praia, né? – Emilie debochou.

– Eu sei Emilie, mas não gosto de areia entre meus dedos.

– E no cabelo? – Antes mesmo que a Jéssica pudesse dizer “Não se atreva” a Emi já tinha jogado o baldinho de areia da Annie todinho na cabeça dela. E o que eu fiz? Acabei rindo, é claro.

– Ahh minha aléia? – Annie colocou a mão nos quadris indignada.

– A gente pega mais Annie, olha em volta, o que não falta é areia. – Emilie pegou o baldinho de volta e Jéssica se virou para ela dizendo:
– Eu vou te matar. – "Epa, vai o que?" Foi a primeira coisa que me veio a mente.

– To morrendo de medo – Emilie falou pegando mais areia para a Annie.

– Você vai comer ess...

– Ela vai comer que? – Perguntei me colocando entre as duas. – Vai! Estou esperando sua resposta.

– Você viu o que ela fez no meu cabelo? Vai demorar séculos para tirar. Ela merece ser punida por isso!

– Se você encostar um dedo nela eu arranco sua cabeça e que Deus me ajude.

– Rá! - Ela debochou.

– Ta duvidando? – me aproximei ainda mais dela e a pobre deu um passo para trás tentando esconder que já estava ficando assustada.

– Eu não vou machucar a garota, ta legal pra você assim?

– Assim está ótimo pra mim. E acho bom ficar bem longe dela ou quem vai te fazer comer toda a areia dessa praia sou eu.

– Você é maluca. Não vou perder meu tempo com vocês.

– Algum problema aqui? – O Sr. Edward chegou, todo molhado com os cabelos pingando e corpo sarado brilhando para os meus olhos. Sofro com esse homem, Jesus.

– O problema é que... – A cobra cascavel já ia logo jogar seu veneno para colocar o Edward contra a Emilie, mas eu a interrompi.

– É que não tem problema nenhum, só estamos com fome e doida para voltar para casa, não é mesmo meninas?

– É verdade – As meninas responderam e a Jéraraca bufou.

A minha vontade era de chegar, comer, tomar banho e morrer, mas criança tem pilha tipo duracell, ou bateria recarregável que fica carregando a noite toda para ter energia para o dia todo. E elas ainda queriam brincar na piscina, quem sai da praia e quer brincar na piscina? Por quê? Pra que? Acabou de sair da água já quer entrar em outra, não são nem sereia nem nada.

– Ai. Meu. Deus – Ah não! Era só o que faltava nessa minha vida. – Não a.cre.di.to que vocês são meus vizinhos. Amei! Adorei! Meu mundo ficou mais cor de rosa com nuvens lilás agora.

Nossa destino, sério mesmo? Entre tantas pessoas no mundo, não podia ser George Clooney?

– Pois é, eu também não acredito. – Sussurrei e forcei um sorriso – Como vai?

– Cadê o aquele seu Deus?

– Está por ai... E eu vou bem obrigada.

– Cadê? – Ele/Ela se pendurou no mudo e eu quase gargalhei quando vi que a criatura estava de biquini. Isso só podia ser macumba, ta amarrado.

– Já estão prontas para comer? – Edward passou pela porta com duas toalhas na mão.

– Eu to preparadíssima! Apesar de que prefiro ser a comida – A dona bicha louca piscou para o Edward e vi seu rosto mudar de cor novamente.

– O que é que ele ta fazendo aqui? – Edward me questionou baixinho segurando meu braço.

– E eu que vou saber? Parece que vocês são vizinhos. Para sorte da nação - Forcei um sorriso.

– Quem é você? – Emilie perguntou saindo na piscina.

– A futura esposa do seu pai, huhu! – Alguém me enforca, ou me afoga, qualquer coisa.

– Esposa? – Emilie caiu na gargalhada. – Meu pai já é casado.

– Como? – Perguntei me virando para ela e o Sr. Edward apertou mais forte o meu braço.

– Ela já sabe. - Ele sussurrou

– Não é mãe? – Emi olhou para mim com aquele sorrisinho que as vezes me dava arrepios. Onde é que eu tinha amarrado o meu jegue, Senhor? Não podia ter escolhido uma família com menos problemas?

– Essa família é muito doce mesmo, tão doce que até apodrece os meus dentes. – A Vera Verão pulou do muro e veio em nossa direção. Quem pula o muro de pessoas desconhecidas? Que tipo de problema mental tinha aquela pessoa? – Posso me juntar a vocês?

Eu não como que foi chegar a esse ponto, mas sabe aquelas visitas chatas que vão na sua casa para encher o saco e demoram uma eternidade para irem embora? Aquela versão de “Nany People” era assim. Já estava de noite e nada da criatura ir embora, as crianças já até tinham ido dormir.

– Acho que está na hora da gente também ir para cama – Edward falou dando beijinhos no meu ombro, beijinhos que fizeram meu corpo todo tremer.

– Também acho – Dei o meu melhor sorriso sedutor para ele e juro que vi seus olhos brilharem.

– Ook! Já deu pra mim. Vocês estão grudento demais e ele não está grudado comegozinha aqui. Então vou-me embora. – Ôh Glórias!

– Tchau. Bata a porta quando sair. Obrigada – Eu disse acenando.

– Tchau coisinha. – Ele/ela jogou os cabelos na minha cara e encarou o Edward – Tchau meu gostosão, nos vemos.

– Adeus. – Ele disse sem um pinguinho de sorriso nos lábios. Pense em uma pessoa séria.

– Achei que ele não fosse embora nunca. – Eu ia me levantar, mas meu patrão de braços muito fortes me puxou de volta.

– Ele ainda está espionando.

– Ah isso é sério? – Perguntei me virando para o muro – Ele é do FBI por acaso?

– Shh! É só ficar ignorar que ele vai embora, apenas faça o que eu digo.

Ele me deitou na espreguiçadeira se posicionando entre minhas pernas. Nossa como estava quente, de onde vinha essa tempetura tão alta? Não sei se era o tempo ou se era o meu corpo, mas eu estava ficando com um calor absurdo.

– Enlace suas pernas em mim – Oh Deus, como assim? Ainda sussurrado no pezinho no ouvido. Como pode isso? Pra que fazer uma coisa dessas com um pobre ser humano. Estava reunindo toda minha sanidade, mas não tinha nem como negar, fiz o que ele mandou.

Senti seus lábios roçando em meu pescoço e ele começou a depositar beijinhos carinhosos até a minha clavícula. Minhas mãos foram parar involuntariamente em seus cabelos e minhas pernas o puxaram para mais perto.

Seus beijos subiram do meu colo para o meu queixo e então, finalmente, para a minha boca. Não foi um selinho como da primeira vez, agora foi mais intenso, faminto, sedento. Como se ele estivesse precisando, desejando aquilo tanto quanto eu. Abri meus lábios dando passagem para sua língua e me pressionei mais a ele. Pude sentir seu membro pulsando entre minhas pernas e aquilo só fez aumentar ainda mais o calor que eu estava sentindo. Era como estar no paraíso.

Mas quem disse que Au Pair tinha direito a paraíso?

– Ah, por favor! Arrumem uma cama, vocês não respeitam seus vizinhos? - E lá estava a criatura afeminada empoleirada no muro outra vez. Ela não tinha vida?

– Você sabia que as pessoas precisam ter privacidade pelo menos dentro de suas próprias casas? – Perguntei revoltava.

– Não enquanto você estiver com o meu bombonzinho. - Ele soltou beijinhos em direção ao Edward.

– Vamos entrar – Edward se levantou tentando esconder o volume que estava se formando em suas calças.

– Isso vai ter volta! – Apontei para a biba empata foda.

– Vou estar esperando, hihihi!

– Bicha maldita! – grunhi e entrei em casa.

– Ei espera – Edward me alcançou e me parou antes de eu entrar no quarto. –, me desculpe fazer você passar por isso, me desculpe por... – Ele ficou todo sem graça pela sua condição física e abaixou a cabeça. -, apenas, me desculpe. Prometo que isso não vai se repetir e se quiser posso falar para ele lá fora que não somos casados, não preciso de desculpas e não posso ficar usando você.

– Não, tudo bem – Eu sabia que estava sendo usada para que a aquela porra louca sumisse do pé do Edward, mas ouvir aquilo me incomodou um pouco? Ouvir ele dizer aquilo fez meu estomago apertar e fiquei um pouco chorosa. – Depois de amanhã nós já vamos embora e isso vai acabar.

– Obrigado Bella. – Ele me deu um beijo na testa e seguiu em direção ao seu quarto.

Eu queria o colo da minha mãe nesse momento. Pra que eu tinha que ficar toda apaixonadinha pelo meu chefe? Qual era o meu problema? Aquela não era a minha realidade, eu nunca teria chances com ele. Qual é? Vocês já viram a Rosalie? Até mesmo a Jéssica? Ele podia ter qualquer mulher cheia de beleza digna de um comercial de shampoo, como iria se interresar por uma garota tão sem sal como eu? O mundo é injusto demais, cinza demais. Não tão cinza porque agora com essa moda de emo coloridos a gente tem até que sair com óculos escuros para poder enxergar alguma coisa, mas isso não tem nada a ver com meu momento triste então fiz a única coisa que podia fazer no momento... peguei meu celular e liguei para a Alice.

– Você está no viva voz chamego.

– Eu quero morrer. - Me afundei nos travesseiros

– Não vai me dizer que a Rosalinha apareceu por ai? – Alice perguntou.

– Porque se aparecer pode nos avisar que vou ai num instante e devolvo essa oferenda para o mar. - E Ângela completou.

– Não! Não é nada disso.

– Então o que aconteceu?

– Edward me beijou.

– E você quer morrer? Eu que vou te matar por dizer isso. – Ângela gritou. – Aquele Deus banhado a chocolate suíço te beija e você fica assim? Qual o seu problema?

– É que...

– É que nada! Licença Ângela – A voz da Alice ficou mais próxima ao telefone -, eu te disse que você tem que correr atrás do seu homem, use todas as suas armas minha amiga, cai pra dentro. Quer saber? Estamos indo para ai, se você não toma uma atitude nós vamos fazer você tomar.

– É isso mesmo! E tira esse pé com esse sapato da minha cama – Ouvi um barulho de algo caindo no chão e podia jurar que era a Alice. – Estamos indo pra ai.

– Não! Eu... – Tentei impredir, mas elas já tinham desligado.

Virgem Santa! Agora que ia virar um cabaré lascado. Eu só queria um pouco de paz de espirito. Uma folga para a mente, mas quem disse que seria fácil?

– Ei Bella – Ouvi algumas batidas na porta e logo após uma cabeça passando pela porta – Posso ficar um pouquinho aqui com você?

É, quem disse que seria fácil?


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Notas finais do capítulo

Serio, hoje tá uó du borogodó. Para as mocinhas que se interessaram no programa de Au Pair, aqui tem todas as informaçõeswww.culturalcare.com.br Eu AMO QUE AMO QUE AMO QUE AMO Vcs!Um xêro e até terça