Au Pair escrita por Bhruna


Capítulo 14
14- Onde tudo começa


Notas iniciais do capítulo

Chegueeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!

Eu sei que prometi pra terça e já passou da meia noite, mas eu ainda não dormi então o dia ainda não virou hehehehe

Hoje foi meu dia de folgada então eu fiquei folgada por isso demorei, mas já estou aqui e já vou postar então não fiquem bravas e

vamo que vamo que vamooooooooo comééééégooooo

ps: Já sabem



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Quem um dia iria imaginar que a Emilie fosse pedir para ficar um pouquinho comigo? Por um segundo pensei que já iria acontecer algum ataque terrorista, mas no fundo eu sabia que ela não era assim, não de verdade.

– Claro que pode, entra. – Sentei na cama dando espaço para ela subir.

– Estou te atrapalhando? - Oh Jesus, que educação. Estava até com medo de falar alguma coisa errada e ela explodir em raiva novamente.

– Não! O que aconteceu? Não está conseguindo dormi?

– Eu gosto de você. – Por essa eu juro que não esperava – Mas eu não quero gostar de você.

– Por que? - Estava um turbilhão de emoções dentro de mim.

– Porque você vai embora. - Ela baixou a cabeça parecendo chateada.

– Oh Emi! Vem aqui. – A puxei para o meu colo e a abracei. – Ainda falta bastante tempo para eu ir embora e eu nunca vou deixar de falar com você, nunca.

– Mas não vai estar aqui, não quero sentir saudades. Queria que você fosse a minha mãe de verdade – Certo, acho que meu cerebro congelou. Meu coração até acelerou.

– Você não vai precisar sentir saudades, eu não vou te deixar, ta bom?

– Eu gosto de você. – Os olhinhos dela brilharam e os meus se enxeram de lágrimas.

– Eu também gosto de você, meu anjinho - A abracei mais forte - Eu amo você.

– Posso ficar aqui? Por favor.

– Claro que pode. – Pedindo com todo aquele jeitinho e sendo toda ela mesma, sem toda aquela cara amarrada, acho que deixaria até ela dormir na minha cabeça. Deitei e deixei que ela deitasse na minha frente.

– Promete que não vai me deixar sozinha e não vai embora?

– Prometo – Só não tinha idéia de como iria manter essa promessa, mas eu ia ter que achar um jeito. - Eu prometo.

Quando eu estava quase pegando no sono, minha porta se abriu novamente e uma pequena espoleta entrou arrastando o cobertor com uma mão e com a outra apertando o travesseiro.

– Tem monstlo no meu qualto.

– Não tem, não – Sussurrei para não acordar a Emilie. – Monstros não existem, já conversamos sobre isso, se lembra?

– Não quelo domir lá.

– Você sabe que não existe mostro, não é?

– Mas eu não quelo.

– Ta ok, você pode dormir comigo...também.

Se uma já estava lá eu não podia dizer não para outra, fora que dizer não para a Annie era praticamente impossível, porque aquela carinha de bebê manhoso que ela tinha era sacanagem. Dava vontade de colocar ela no colo e não largar mais.

Eu já estava pegando no sono novamente – com a Annie empoleirada em cima de mim – quando minha porta foi aberta mais uma vez. Minha noite tava badalada, daqui a pouco o presidente entrava lá também para fazer campanha eleitoral.

– Ah elas estão aqui. – Oh homem bonito. Gente, como que pode? Até com aquela carinha de sono ele conseguia ficar lindo, perfeito, magnífico, tipo cobertura de chocolate no sorvete. A gente adora olhar, dá água na boca e ficamos doidas para abocanhar.

– Não estavam conseguindo dormir. – Respondi. Ele abriu aquele sorrisinho torto e se eu já não tivesse deitada teria caído porque minhas pernas iriam arriar.

– Quer que eu as coloque de volta na cama?

– Não precisa. Elas estão tão quietinhas, não quero que acordem.

– Você realmente conseguiu encantar a Emilie. – Ele entrou e puxou a cadeira para se sentar ao lado da minha cama.

– Ela é maravilhosa. - Disse honestamente.

– Você também. Estou muito feliz por ter você por perto. – Seu olhar segurou o meu por alguns instantes, mas eu os desviei.

– Eu que fico feliz por ter encontrado uma família tão... especial. – Ele sorriu novamente e deu um beijo na minha testa. Parece coisa de pai, mas só de sentir aqueles lábios na minha pele eu já me arrepiei.

– Vou deixar vocês dormirem em paz. Só estava checando para ver se estavam bem e dormindo, mas vejo que estão ótimas. Então, boa noite.

– Boa noite. – Eu até poderia sugerir para ele dormir lá com a gente, mas realmente não cabia mais ninguém, não estava cabendo nem eu direito.

Acordei com buzinas gritando na minha cabeça e com meu corpo esmagado por duas garotinhas que estavam literalmente babando em cima de mim.
Embora toda o desconforto e susto pelas buzinadas, uma voz aguda e reconfortante estava falando algo do lado de fora da minha janela.

– Eu espero que alguém venha me receber, porque eu não fiquei horas numa estrada sem fim, com meu bumbum doendo e morrendo de vontade de fazer xixi, para chegar aqui nesse fim de mundo e ninguém ter ao menos a consideração de me receber na porta. – Oh meu Deus, era a Alice.

– Estou de total acordo, fora que o GPS resolveu quebrar na metade do caminho e a gente teve sair perguntando por ai. E vamos combinar que as pessoas hoje em dia estão com uma péssima educação. Deus me livre. – E a Ângela também.

Coloquei as duas cuidadosamente deitadas na cama e sai correndo em direção a porta, o Sr. Edward não ia ficar muito contente de ser acordado por duas malucas que vieram sem ser convidadas.

– Não acredito que vocês vieram mesmo. - Sai tentando fazer o mínimo de barulho possível.

– Nunca desconfie da minha palavra meu bem. – Alice me deu um abraço.

– Não acredito que ainda estava dormindo, olha que dia lindo. Perfeito para colocar um mini biquíni e ir para praia. Ai meu Deus, preciso expor minha beleza – Ângela veio logo em seguida e me apertou forte.

– Nossa vizinha coisinha, que bagunça. O que está acontecendo nessa casa? – Me virei e lá estava minha vizinha adorável sem vida própria com a cabeça no muro cuidando da vida alheia.

– Quem é essa? – Ang perguntou

– Deus que peruca horrível – Alice praticamente gritou.

Monete riu debochada e jogou seu cabelo falso para trás - Como se o seu cabelo fosse muito bonito, né eshú?

– Ele me chamou do que? – Alice perguntou dando alguns passos em direção ao muro e já querendo tirar os brincos – Vou partir essa cabeça afeminada em vários pedaços purpurinados.

– Não, não, não! - Segurei seu braço e a trouxe de volta - Ignora que ele vai embora.

– Xô! Oh coisa feia. – Ângela falou gesticulando com as mãos como se estivesse espantando um mosquito.

– Vocês não passam de um bando de horrorosas.

– Eu vou pegar ele – Alice fez que ia correr e ele desceu correndo.

– O que era aquilo? – Ângela apontou para o muro.

– Uma bicha louca que encarnou no Edward, longa história.

– Não posso culpá-lo então, quem é que não fica desejando aquele super Deus grego? Agora vamos entrar que temos muito para trabalhar.

– Aliiceee – resmunguei.

– Eu vim em uma missão e vou cumpri-la nem que eu tenha que amarrar vocês dois na cama.

– Para com isso gente! Isso não vai dar certo, prestem atenção. Parem com isso. - Continuei resmungando.

– Nossa, mas que covardia, ein! Vocês nasceram para ficar juntos, não percebe o que o destino está dizendo? Você não está ouvindo o que ele está falando? - Ela colocou a mão na orelha como se estivesse ouvindo algo.

– Eu não estou ouvindo nada, Alice. Nada além de uma louca.

– Eu estou ouvindo - Ângela falou sorrindo satisfeita.

– É porque vocês são malucas!

– Não! Você que é uma mulher de pouca fé! Confie em mim, deixa comigo que sei o que estou falando.

Oh Deus! O que fiz para merecer?


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