- a Porta do Destino escrita por Bella_Hofs


Capítulo 2
- Percy ganha um pote com nada dentro




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“PERCY!” corri com a minha mala igual a um touro em Pamplona e larguei ela na varanda, quase tropeçando no degrau e dando um abraço enorme nele, que eu agora estava mais alto uns dois centímetro. “Que droga, eu agora preciso ficar na ponta dos pés pra te beijar” olhei para ele e sorri “Não tem problema, eu dou um jeito nisso” ele me pegou no colo como se eu fosse feita de isopor e me girou, depois me deu um beijo ansioso, me colocando no chão. Eu o empurrei na cadeira da varanda e me sentei em seu colo, as mãos passando por seu cabelo. “Eu senti saudades também Ellie” ele se afastou um pouco e se limitou a me abraçar “E então, como foi sua estadia no Olimpo?” ele abriu um sorriso brincando com um pedaço do meu cabelo “Foi legal, eu tive mais lições de direção, arranhei a Ferrari do Apolo em um avião e joguei mímica com eles. Você perdeu, foi hilário ver Apolo tentando imitar uma árvore” abri um sorriso e perguntei como o inverno dele foi “Nada de mais mesmo, mais uma escola. Com essa são oito.” Ele revirou os olhos “Sabe que eles nunca vêm o seu potencial heroizinho?” agora eu revirei os olhos e sussurrei que tinha uma surpresa para ele. Corri até a minha mala e tirei um saquinho com um laço em cima. “Para você” entreguei para ele com um sorriso “É lindo, pote com nada dentro. Ainda não entendi” ele abriu um sorriso e me puxou em um abraço “Não é um pote com nada dentro. É um pote com o um pouco do vento Bóreo, heroizinho” abri um sorriso e encostei a cabeça em seu ombro. “Me acompanha até o chalé? Tenho que me instalar logo, senão eu vou dormir no chão” perguntei e ele assentiu.

“Silena, quanto tempo” disse enquanto pulei em um abraço nela. Ela continuava a mesma: o rosto fino, olhos brilhantes, cheiro de baunillha. “Ellie, oh meu deus, é você?” Ela olhou para mim e depois me puxou em um abraço. Foi aí que ela olhou para a porta e Percy estava ali, parado e com um sorriso no rosto. Ela examinou a cena de perto: a minha aliança, a dele, o meu sorriso o sorriso dele, os dois juntos. Percy sussurrou para ela “Hey cunhadinha” e depois ela só conseguiu dizer uma coisa “OH MEU DEUS ELLIE, VOCÊ É A NAMORADA DO PERCY?” ela olhou para mim e disse um parabéns, que seguiu por vários abraços de minhas irmãs amadas e gritinhos de alegria. Depois da baderna arrastei minha única mala até o meu beliche e pedi ajuda de Percy para arrumar minhas coisas no baú. “Esse é o famoso globo de neve?” ele sussurrou “Aham, ele próprio. É muito útil para matar saudades” eu sorri e ele entendeu.

Seguimos de mãos dadas pelos chalés, ainda não era hora do jantar, e fomos ver a praia. A areia estava amarelada, iluminada pelo por do sol, as ondas verdes batendo na areia, com uma brisa quente de começo de primavera. “Percy, eu preciso te contar uma coisa importante.” Olhei para o por do sol, o cabelo balançando meus cabelos. Me sentei na areia e ele fez o mesmo. “Eu também, mas as damas primeiro” ele abriu um sorriso. Tinha certeza que meu assunto ia acabar com o dele em minutos. Falei sobre a conversa no escritório e um sonho que tive alguns antes. Um menino de cabelo cor de areia, meio pálido falando com ele mesmo. “Eles vão procurá-lo, mestre” “Então nos os seguimos. Deverá mandar uma tropa para o Egito, não podemos os deixar tocarem nele.” “Sim mestre. O exercito já foi montado.” Depois tudo ficava indistinto, como se por um acaso tivessem descoberto que eu estava ali. Uma risada fria ecoou em minha cabeça e eu me vi no Egito, em frente as duas portas, com uma voz na minha cabeça igual a de Percy dizendo ‘entre na segunda. Eu te amo, se você me ama abra a segunda porta’ mas minha cabeça lutava com nãos e aquilo me deixou em pânico. “Ellie, você está bem?” Percy me fitava em pânico, porque além de imóvel eu não respondia. Assenti, balançando a cabeça, espantando aquilo de lá.

Depois de me contar o que ele sonhara, resolvemos debater sobre as hipóteses “Egito. Pedra. Portas. Nós precisamos consultar o oráculo urgentemente” Percy olhou para o mar e eu coloquei minha cabeça em seu ombro “Sim, precisamos descobrir o que está errado e logo”  sussurrei e depois nós fomos jantar.


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