A Thousand Miles escrita por DeeHaleVolturi


Capítulo 7
Daphne.


Notas iniciais do capítulo

Até que foi rápidinho, né?



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Duvida da luz dos astros, De que o sol tenha calor, Duvida até da verdade, Mas confia em meu amor.

-

William Shakespeare

   O Sol se colocava, enfim, dando um lindo crepúsculo. Foi um dia lindo, entretanto frio e cinzento de inverno. O Natal já estava próximo, as ruas estavam enfeitadas para o grande feriado. Em Finchley, apenas uma enorme casa se destacava, com muitos enfeites, piscas-piscas, e o melhor de tudo, um gingante boneco de neve. Um boneco de 2 metros e meio, já virara atração turística. Era a enorme mansão dos Collins, e o boneco, foi feito pelo Sr Collins, com a ajuda dos filhos: Casper e Rendal II.

E era no segundo andar daquela enorme mansão, que se encontrara o “casal do ano” (Assim denominado pelos moradores) Pedro Pevensie e Charlotte Collins.

Eles estavam num momento romântico, não querendo dizer sexo (falando claramente), mas apenas carícias, como beijos e abraços.

- Eu te amo tanto, Pedro! – Charlotte sussurrava no ouvido do garoto, que respondia com um longo beijo e um “Eu também”.

   Pedro fez um esforço e se sentou na cama, Charlotte fez o mesmo. Eles se encararam e sorriram. Pedro colocou uma mão no bolso da calça.

   - Eu tenho algo para você. – Ele disse quando terminava de tirar algo do bolso. Era uma corrente, uma corrente prateada, com um pingente em formato de metade de um coração. No pequeno coração de prata brilhava uma letra. A letra “P” em itálico. Pedro a colocou nas delicadas mãos de Charlotte.

   - Para eu demonstrar o meu amor por você. Não é o que você merece, mas é tudo que eu posso te dar agora, Char...! – Ele foi interrompido pelos “gloriosos” lábios de Charlotte.

   - É lindo, Pedro. – A garota disse, emocionada. Pedro sorriu. Ela entregou a corrente a Pedro e virou-se de costas para ele, tirando os cabelos das costas. Pedro colocou a corrente entre o pescoço da garota. Ela virou-se de volta e sorriu.

   - Veja, eu tenho a outra metade. – Ele mostrou uma corrente, com um pingente idêntico, tirando o fato de ter um “C” ao invés de um “P”. Se beijaram, assim que Pedro terminou de colocar a sua.

   - Eu irei me casar com o homem mais incrível do mundo. – Ela disse sorrindo. Ele tirou uma mecha de cabelo dos olhos dela.

   - E eu irei me casar com a mulher mais linda, carinhosa, atenciosa de toda a Inglaterra...Se não de todo o universo. – Ela sorriu e repetiram novamente o gesto. Se beijando.

   - Fiquei feliz, por você e Edmundo terem feito as pazes. – Charlotte falou depois de um bom tempo em silêncio. Pedro deu um sorriso torto.

   - Eu também. Fiquei mas leve, sabe? Como se eu tivesse tirado um peso da minha consciência. – Ele disse fitando o nada.

   - Ele é seu irmão, Pedro. Vocês não iriam continuar brigados por muito tempo. – Ela fazia carinhos no rosto do loiro.

   - É, eu sei. Desculpe-me você também, por eu ser muito severo. Não tenho motivos para desconfiar de vocês, certo? - Era para ser uma pergunta retórica. Mas não foi.

   - Ce-certo. Lógico. – Ela sorriu forçado.

   De repente, a Srta Collins entrou desesperada no quarto.

   - Pedro, é melhor vir conosco, e rápido. A Susana, ela...

***

   Pedro entrou correndo na Ala de “Emergência” no Hospital local de Finchley. Estavam lá, aflitos, Sra Pevensie, Edmundo, Lúcia, Casper e Rendal, que tinha uma faixa sobre o bíceps esquerdo. Todos olharam para Pedro, que estava mais aflito ainda, com os olhos arregalados e suando frio.

   - O Que aconteceu? Onde ela está? Ela está bem? – Ele perguntava rapidamente, olhando para a mãe e em seguida para os irmãos. Logo para Rendal. – O Que aconteceu com a minha irmã?

   - RENDAL? O que aconteceu? – Rendal estava com a mão em cima do curativo, com a expressão de dor.

   - Foi tudo muito rápido, estávamos no parque, houve um tiroteio, me pegaram de raspão, no braço. Mas Susana...Um pouco acima da cintura, ela caiu, desmaiada. Eu não tive outra escolha, a não ser trazê-lá para cá.

   - Ela ainda está na sala de cirurgia. – A Sra Pevensie falou.

   Todos ficaram na sala de espera. Aflitos. Pedro não parava sentado, andava para lá e para cá. Sempre olhando a porta da sala de cirurgia.

   Passou-se apenas 20 minutos, o que pareceu uma eternidade diante daquela situação, e saiu da sala uma médica, ou enfermeira, de cabelos pretos brilhantes, olhos azuis esverdeados. Os lábios vermelhos e “cheios”, que lembrava muito os de Susana. Era uma mulher que hipnotizava qualquer homem. E que fazia qualquer mulher perder a auto-estima se estivesse no mesmo ambiente. Digo que se fosse uma animação, teria uma caixa escrito “Auto-Estima de Charlotte” e logo seria esmagada por uma bigorna pesando uma tonelada.

   Ela caminhava normalmente em direção ao grupo. Mas aos olhos de Casper, Rendal, Pedro e Edmundo ela andava sensualmente em câmera lenta. Ao se aproximar, ninguém falou nada, nem mesmo Pedro, o mais aflito.

   - Como ela está, Doutora...Cooper. – Lúcia perguntou, olhando para o crachá.

   - Ela está bem, por sorte pegou de raspão. Foi apenas um susto. Demos um remédio para ela dormir. Amanhã, ao despertar ela já poderá ir para casa. – Todos agradeceram, teriam enfim, com a voz de Lúcia, saído do transe. Todos menos Edmundo.

   - Muito obrigado...Doutora...? – Edmundo parou, nem deu a mínima para o que a Doutora Cooper havia dito minutos atrás.

   - Cooper...Daphne Cooper! E eu não fiz nada além da minha obrigação. – Ela sorriu e saiu da sala da espera. Todos estavam aliviados. E Charlotte dava um olhar mortal para Edmundo. Diria que se ela tivesse visão de raio-laser, Edmundo teria deixado de existir.

   Durante a noite, todos quiseram ficar lá, com Susana. Edmundo desceu até a lanchonete, para comprar um café. Durante o percurso, e sem perceber, acabou esbarrando em alguém e derramando todo o café.

   - Oh Meu Deus, me desculpe. Nossa, como eu sou desastrado – Ele começou a juntas todos os papéis que a pessoa havia derrubado, ou melhor, que ele havia derrubado e arrumá-los na prancheta de volta. Ao se levantarem, Edmundo olhou aqueles lindos olhos azuis.

   - Me desculpe...Doutora – Ela ia abrir a boca para responder – Cooper!

   - Isso, e não se preocupe, acidente acontecem. E bom, todos precisam parar para um café não é? Esta mancha de café no meu jaleco vai servir para eu me lembrar que preciso de uma pausa também. – Ambos riram.

   - Doutora, muito obrigado, sabe, pela minha irmã..E... – Ele se descontrolou, perdeu-se naquele rosto angelical.

   - Não tem de quê...Ah... – Ela queria falar o nome, porém não sabia.

   - Edmundo. Edmundo Pevensie. – Ele falou, com um pequeno sorriso torto.

   - Não tem de que, Edmundo Pevensie. Qualquer coisa, pode me chamar. – Ela disse. Ela ia indo embora. Mas Edmundo estava totalmente encantado.

   - Ah, Doutora, se não for muito atrevido de minha parte, eu gostaria de saber, há que horas...

   - Hoje eu faço plantão, mas amanhã eu saio ás 18:00. E adoro sorvete de milho verde. – Era como se ela tivesse lido os pensamentos de Edmundo.

***

   Enquanto ele voltava, num corredor vazio, sem exatamente ninguém, Charlotte seguia os seus passos.

   - O QUE FOI AQUILO. – Ela gritou o segurando pelos braços. Ela sorriu.

   - Silêncio! Nós estamos num hospital. – Ele disse, ainda sorrindo. – E, bom, eu a convidei para sair, é típico de todo rapaz solteiro fazer isso com uma garota que ele sente atração. – Ele falou, como se fosse muito obvio. Ela soltou um gemido em desprezo.

   - Sabe, Edmundo, eu realmente não te entendo. – Ela disse com uma voz de mais desprezo ainda, e ele só sorria. – Primeiro você diz que me ama, me agarra, me beija, faz juras de amor para mim, e depois convida a primeira vadia que vê para tomar um sorvete?

   - Primeiro, ela não é uma vadia, é uma médica que cuidou da minha irmã e do seu irmão também. – Charlotte revirou os olhos e bufou – Segundo, eu não tenho culpa se ela esmagou sua auto-estima. E Terceiro, você está com ciúmes, porque eu a chamei para sair.

   - Eu não estou com ciúmes, Edmundo. – Ela falou em total desprezo, ainda. Aliais, eu acho que qualquer ação, fala ou etc...De Charlotte, durante aqui até o final do capítulo será em desprezo.

   - Se não está, por quê veio tirar satisfação por eu a chamar parar sair? – Ele perguntou e ela apenas o olhou. Abriu a boca como se quisesse protestar algo, mas a fechou.

   - Por nada. Ta. Edmundo.

   - Confessa que você me ama, e está com ciúmes.

   - Não me volte com este papo, Edmundo. Já tivemos esta conversa antes está bem? Eu AMO o Pedro. Veja o que ele me deu. – Ela disse, mostrando para Edmundo a corrente que Pedro dera a ela horas atrás.

   - Eu posso lhe dar muito mais. – Ele disse, ainda sorrindo. Charlotte bufou alto e saiu, andando novamente para a sala de espera.

   - Você me ama Charlotte. Não pode negar isso. Não negue o meu amor.

***

N/A: Ficou todo mundo me pedindo para mim não demorar, que não demorei \O/. E SIM, eu descrevi e usei a Megan Fox como Daphne, ela é DIVA gente. E a minha atriz preferida depois da Anna, Georgie e Tilda, é claro. Bom, a Daphne vai ser uma pessoa importante na história, vai ser a única que irá apoiar o romance do Ed e da Charlotte *-*, então não pensem que ela veio para estragar a história u.u.

E Outra, um presentinho para vocês...Como nesta fic não terá Nárniam eu decidi fazer uma que terá Nárnia e Aslam:

http://www.flickr.com/photos/57049585@N05/5272655797/

E ai, gostaram? Eu vou começar a postar em janeiro. Não se preocupem, não abandonarei essa. Prometo. Vai ser sensacional, será assim, um pouco igual ao filme do Príncipe Caspian, mas o filho dele também merece uma história, certo? SIM u.u. Esta é a capa número 1, ainda irei fazer mais 2 para vcs escolherem. E não reparem na quatidade de TAG, é segurança anti plágios u.u

   E Gente, meu aniversário está chegando, é dia 27. Podem embrulhar o Skandalo, Will Poulter, Ben e o Moseley para me dar de presente, hein? -Q.

   E Para finalizar, uma charada: "SE O PINÓQIO FALAR "AGORA O MEU NARIZ VAI CRESCER" O QUE REALMENTE IRÁ ACONTECER?". Pensem e respondam.

Fiquem com Aslam.


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