Grant tenta pensar ligeiramente para não ganhar a desconfiança de Nagi.

- Nagi, você quer ir ao café? Lá poderemos conversar melhor... – sugeriu o rapaz.

- Ok.

Lá foram eles. O café se chamava “Vanille’s Store”, onde praticamente tudo era de baunilha, o sabor preferido de Nagi. O Grant pediu um cappuccino de baunilha e ela pediu um café baunilha.

- E então... Como isso tudo começou? - perguntou Grant, balançado a caneca do cappuccino.

- Eu encontrei essa máscara ontem na rua...

Grant, após ouvir isso, só pensa que a tal máscara é a arma dela.

- Er... Licença. Preciso ir ao banheiro...

- Tudo bem. – disse a garota, meio desanimada.

Grant vai ao banheiro, tira um papel e uma caneta e escreve “Harama Nagi” e cola no HeadPhone. Depois começa a falar.

Nagi começa a se mexer sem querer. Ela sai do café, mesmo não tendo pagado ainda.

- Isso deve resolver. – pensou o jovem que a controlava. Nagi continuou seguindo para sua casa e foi dormir. Grant, que já havia achado um emprego de meio-período, ligou para lá assim que chegou a sua casa.

- Com licença, é do bar “Smart Cats”? – perguntou o jovem ao celular.

- Sim. No que posso ajudar? – disse uma doce voz feminina.

- Eu gostaria de trabalhar aí. Ainda existem vagas para novos empregados?

- Sim, claro! Venha amanhã, às 17 horas, que eu irei conversar com você sobre o trabalho.

- Então, obrigado! Tchau! – disse o rapaz, se despedindo.

Após desligar o celular, Grant vai tomar um banho relaxante na banheira. Ele sai de lá e dá de cara com Nagi na porta de seu banheiro.

- Na-na-na-na-na-na-na-na-nagi!?! Você não se cansa de fazer isso? – gritou o jovem, tentando cobrir as partes íntimas com sua toalha, mas parecia que Nagi não se importava com isso.

- Nagi? O que foi?

A jovem fica em silêncio, e, de repente, abraça Grant.

- Dorme comigo...

- Você está louca!?! – gritou o rapaz, com uma voz bem feroz, mas depois percebu que Nagi não estava brincando. Ela estava realmente triste, começou a chorar nos braços de Grant. Esse colocou a roupa que havia separado quando saísse do banheiro. Depois, se dirigiu até a cama e deitou com ela.

- Então... O que houve? – perguntou Grant, passando a mão em sua cabeça.

- Meu... – disse ela com uma voz baixa. – Meu pai morreu...

Grant ficou impressionado com a notícia, mas todos já sabiam que o pai de Nagi iria morrer logo. Ele tinha um problema cardíaco, mas Nagi não tem o mesmo. Grant nunca viu o senhor Harama, mas sabia que sua filha era ligada muito a ele.

- Não chore... – falou o jovem para a moça. – Você não fica bonita quando chora...

Naquela noite, Grant ouviu Nagi desabafar, sem nenhuma preocupação, já que não tinha nada há resolver. Ela acabou dormindo nos braços dele. Pela primeira vez, Grant olhou para a jovem com um olhar diferente. Ela estava muito linda enquanto dormia em seus braços, deixando Grant encantado. Ele colocou o horário queria acordar no despertador e foi dormir, abraçado a ela.

Na manhã seguinte, dia Dia 12/09/2010

Grant acorda no chão, após seu despertador tocar às 11 horas.

- Grant-kun? Já acordou? – perguntou Nagi, meio sonolenta, na cama de Grant.

- Você me jogou aqui em baixo, é? – perguntou ele, com um tom irônico.

- Uhm! Eu acabei de acordar, idiota. Vamos, vá lavar seus dentes, eu vou fazer o café-da-manhã.

- Espere! Não tem nada que você possa usar aqui! – disse ele. – Vamos para uma lanchonete mais tarde. Agora irei tomar um banho.

Após se arrumarem, Grant e Nagi saem juntos para almoçar, já que era 12h35min. Grant havia ligado para a senhora Harama para avisar que sua filha estava com ele. Após isso, ele olhou alguns segundos para Nagi e disse:

- O enterro será hoje, às 17h20min. Eu terei algo para fazer, mas eu posso ir junto com você.

- Sim, por favor... – pediu a jovem, com um tom desanimado, começando a chorar de novo.

- Está tudo bem... Eu irei com você, fique tranqüila.

Eles almoçaram sushi, e assim, voltaram para a casa de Nagi. Ele a deixou lá para que pudesse se arrumar. Grant volta para casa e veste um terno preto. Após isso, ele vai, às 16h45min, para a lanchonete “Smart Cats”. Lá, disse que queria trabalhar no lugar e chamaram a gerente. A gerente era a mulher que havia atendido o chamado dele. Ela era uma mulher bonita, estatura média, com belos decotes, e estava vestida com uma camisa social branca, saia azul-marinho e estava de salto alto.

- Boa tarde! Eu sou a gerente, Lucyana Hugg!

- Pra-prazer... – disse o jovem, envergonhado. – Sou Grant Yuumagi.

Fim do Capítulo 11