Antes da Aurora escrita por LoaEstivallet


Capítulo 24
Percepção


Notas iniciais do capítulo

AÊÊÊÊÊÊ.... Voltei galera! Desculpa a demora, mas eu precisava mesmo me ausentar... Outros projetos...
Bom, mas sem mais delongas... Cap novo! Beeeem longo pra vcs matarem a saudade!
Beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83627/chapter/24

BELLA

A primeira semana de minha nova vida foi definitivamente a mais difícil de toda a minha existência. Não somente pela família toda ter me mantido afastada de minha pequena e linda filha, a quem dei o nome de Renesme numa homenagem às duas avós, nem pelo fato de viver a intensa ansiedade pelo domínio de todas as habilidades vampíricas e da perícia de caça. Certamente existiam coisas mais dolorosas me afligindo.

Todos estavam extremamente surpresos com meu controle, mas não mais do que eu mesma.

È certo que Carlisle havia me preparado para o período de transição, quando o casamento com Edward ainda fazia parte dos planos. Foram numerosas e longas conversas sobre as reações e atitudes de um recém-criado, tudo que eu sentiria, a maneira como provavelmente iria me comportar... Ninguém, muito menos eu, esperaria que fosse diferente.

Eram tantas as coisas para aprender e entender e conceber. Todo um novo mundo fantasticamente intrigante e vasto para ser explorado, tantas opções... E eu continuava com a mente exatamente no lugar, cheia de clareza e responsabilidade, como era em minha versão humana. Não que isso fosse de todo ruim, mas eu gostaria de ter tido uma pequena fase de instinto livre e selvagem, cometer atos impensados e incalculados sem ter de me preocupar com a culpa ou o constrangimento comuns a quem tem uma consciência tão acusadora como a minha.

Enfim, me resignei ao fato de ser eu mesma numa versão sobrenatural.

Conquistei aos poucos a confiança de todos no fato de estar suficientemente controlada a ponto de passar algumas horas do dia com minha menina nos braços. Seu sangue quente, apesar do aroma maravilhoso, não me despertava desejo. De alguma maneira transcendental, o amor puro e intenso que sentia por ela me fazia imune à sua característica humana mais cobiçosa.

Ela era a criança perfeita.

Seus traços eram muito delicados, a pele fina e clara, não tão clara como a nossa, mas num tom de marfim róseo suave... As maçãs do rosto em equilíbrio com o pequenino queixo arredondado, as bochechas salientes como um anjo de Botticelli... Tudo numa harmonia encantadora, emoldurada por cachos esparsos num tom de cobre que era definitivamente herança paterna, iluminada por olhos castanhos escuros e profundos, como os meus costumavam ser.

Era talentosa como o pai.

Renesme conseguia se comunicar conosco de uma forma bastante peculiar. Ela colocava seus pensamentos dentro de nossas mentes com um simples toque de sua mãozinha.

Muito dela era parte de mim, mas toda vez que eu a admirava, acordada ou dormindo, era dele que eu lembrava. Não somente pelas semelhanças, mas pelo que ela significava...

Então o silêncio de Edward era a parte mais difícil.

Era suportável vê-lo pela casa, nunca próximo de mim, sempre acompanhando ou acompanhado pela belíssima desconhecida que descobri chamar-se Zaniala.

Era aceitável perceber o quanto ele se esforçava em ser discreto, evitando sair do ambiente assim que eu chegava, mas se retirando sutilmente minutos depois. Eu não acreditava que isso teria qualquer referência a algum nível de consideração por mim, longe disso... Mas ele nunca seria deselegante, ainda que tentasse.

Era compreensível enxergar o quanto ele estava se envolvendo com a moça espanhola, que era sempre muito delicada e simpática comigo, tinha o olhar sincero, e em meu coração eu sentia que ela não era uma má pessoa.

Era admissível entender que ele estava seguindo com sua vida, não me incluindo em nenhuma parte dela, já que eu havia causado isso. E que eu, apesar da inveja e do ciúme que sentia daquela mulher que parecia estar começando a ocupar o lugar que um dia me pertenceu, o coração dele, eu não possuía um motivo ou justificativa para odiá-la, como sentia que deveria.

Insuportável era não ouvir sua voz direcionada a mim.

Era intolerável perceber seus olhos focar todos os objetos, cantos e rostos, menos o meu.

Era inadmissível que nosso relacionamento se restringisse a esporádicos “Olas” e “Bom dias” ou “Com licenças”.

Mas eu aceitei que aquele era o fruto do meu plantio. Eu causara o seu afastamento e nosso desligamento definitivo. Eu originara o meu próprio suplício.

Era a mim mesma que eu odiava.

Pela estupidez descabida que me levara a jogar fora um dos maiores tesouros de minha vida. Agora eu só tinha parte de minha riqueza.

Os dias só não eram piores porque eu tinha minha bebê, um pedaço dele, de nosso amor, da realização, da consumação de nossa paixão, em meus braços. Tinha Alice sempre ao meu lado, me divertindo e distraindo com as coisas mais triviais e impensáveis. Esme, atenta a todas as minhas atitudes, sempre carinhosa e maternal, me proporcionando o pouco de bem-estar que me era possível naquela situação. Carlisle, com seu vasto conhecimento, me estimulando a buscar ciência de nosso mundo, me elucidando dúvidas e tranqüilizando receios. Jasper e Emmet, me treinando nas mais diversas técnicas de caça, controle e luta, proporcionando momentos leves e divertidos na floresta, único lugar onde eu realmente relaxava. E finalmente Rosalie que, superada a antipatia por mim depois de realizar um de seus maiores desejos, ocupava horas agradáveis do dia debatendo sobre todas as evoluções de minha Renesme.

E assim se passaram mais três semanas.

Naquela tarde eu estava me sentindo estranhamente sufocada. Não que isso fosse incomum, mas a dor parecia ter se expandido em meu peito.

Depois de observar a minha menina dormir, preocupada com seu crescimento acelerado, cheia de dúvidas e aflita quanto à sua perspectiva de vida, e deixa-la sob os cuidados da tia Rose, eu fugi para a floresta, apressada em baixar a guarda e extravasar a minha angústia.

Corri para a maior distância possível, até identificar o som de uma pequena nascente.

Me ajoelhei nas pedras e gritei, o grito da dor reprimida.

Meus olhos arderam ressecados, enquanto os soluços emergiam.

Era doloroso chorar desse jeito, um pranto sem direito à limpeza que as lágrimas transbordadas proporcionam. Tornavam o lamento ainda mais amargo.

Entrei na pequena nascente sem me importar em molhar as roupas e deixei que a corrente leve se adaptasse à minha forma, mudasse seu percurso, me rodeando como um novo obstáculo, intensificando em mim a sensação de perda, toda aquela imutabilidade que as rochas possuem e não perdem a não ser ao longo dos séculos de insistência das águas.

Nada iria mudar.

Edward me odiava pelo que eu fizera, e tinha toda a razão em sentir isso.

Uma vez trincada, a rocha não tem como se refazer. Ela apenas assume aquela nova característica como parte de si, e se mantém aonde foi colocada.

Assim seria. Eu provocara nele o novo sentimento que suprimiu nosso amor. Nada mais seria capaz de eliminar os danos causados pela minha atitude. Nada.

Mergulhei na água cristalina, sem esperanças de me sentir melhor. Fiquei ali imersa por alguns minutos, observando todos os pequeninos seres ao longe e se distanciando, reagindo com receio ao ser estranho que era eu, até que a sensação de ser observada me levou a insurgir.

Olhei ao redor enquanto um grunhido automático vibrava em meu peito. Farejei o ar e me surpreendi com o aroma identificado.

Edward.

Busquei com os olhos, sôfrega, por sua figura. Mas nada vi além do mato, das árvores e do musgo que cobria toda a extensão da floresta.

- Eu sei que está aqui... – Murmurei, sabendo que ele ouviria. – Apareça... Por favor.

Tentei escutar algum som. E quando me virei pra fazer nova busca, ele estava parado atrás de mim, o semblante duro.

Seus braços estavam relaxados nas laterais de seu corpo, mas os punhos estavam cerrados, confirmando a tensão que eu via em seus olhos.

Abri a boca para fazer a pergunta, mas ele foi mais rápido.

- Eu ouvi seu grito. – Disse indiferente – Pensei que poderia estar em algum apuro.

Seu olhar seco e seu rosto ainda rígido me desconcertaram. Demorei alguns segundos para formular a frase.

- Ainda que estivesse, agora não preciso mais de ajuda para me defender – Minha voz soou rude contra minha vontade – Posso cuidar de mim mesma.

Seus olhos arderam com o que eu acreditei ser raiva.

- Você é ainda muito jovem para se cuidar sozinha... Mas tem razão – Seu tom assumiu uma gravidade agressiva – Você não precisa de mim.

Ele se virou para correr, mas meus reflexos agora eram tão velozes quanto os dele.

Deixando que o impulso me tomasse, segurei seu pulso, sem muita certeza do que estava fazendo.

- Me perdoe... – Minha voz ardeu com todo o sentimento que eu ainda continha em meu coração por ele – Não queria ser tão mal-educada. – Completei rapidamente, na esperança de que ele não percebesse o real significado daquele pedido.

Edward olhou, sem se virar, para minha mão que ainda continha seu pulso.

Numa onda violenta de constrangimento e decepção, recolhi a mão de súbito, e encarei meus pés.

- Sem problema. – Falou secamente e sumiu entre as árvores.

Não consegui me mexer.

Paralisada no lugar eu analisei o curto diálogo que acabara de acontecer.

Nada novo me foi revelado com aquela troca de palavras. Apenas reforçou a certeza de que ele não suportava estar perto de mim, e que isso era resultado do ódio que agora o consumia.

A percepção desta verdade me fez querer ficar ali, parada como estava, para sempre.

Me deixei na imobilidade de minha dor enquanto as horas passavam, esperando o momento em que a saudade de Renesme fosse mais forte que minha apatia, e me arrancasse daquele estado inerte.

EDWARD

Aquela primeira semana foi a mais fácil.

Era simples evitar Bella, já que ela estava sempre acompanhada de algum dos meus irmãos ou de Esme e Carlisle.

Apesar disso, a lembrança daquele primeiro olhar não saía da minha cabeça.

Recordei os primeiros instantes.

Ainda que seus olhos não fossem mais aquelas profundezas castanho-escuras, ainda que agora eles brilhassem rubi intenso devido à sua recente criação, eles continuavam transparentes para seus sentimentos, ou eu assim acreditava.

O brilho de compreensão não foi tudo que eu enxerguei ali, quando ela abriu os olhos para sua nova vida. Algo como surpresa e inquietação, e mais, dor, transpassava seu olhar enquanto ele estava preso ao meu.

Ela não moveu seu foco para qualquer outro lugar a não ser meu rosto, e eu me sentia tão preso como antes, quando ela ainda me pertencia. Ignorei a presença de Alice e senti como se existíssemos apenas nós dois naquele quarto, naquela casa, no mundo inteiro. Meus sentimentos tão bem reprimidos emergiram e quase não fui forte o suficiente para conte-los. Somente a chegada de Zaniala no quarto, acompanhando o restante da família, fora capaz de me libertar daquela espiral de emoções que me derrocaria. A realidade me abateu com a força de uma avalanche.

Ainda que agora ela fosse uma de nós, nada mudara. Tudo que existia entre nós estava acabado.

O gosto amargo da dor me fez levantar subitamente.

Me juntei ao restante de meus irmãos ao fundo do quarto, enquanto Esme e Alice ajudavam Bella a superar a desorientação daquele primeiro momento. Ainda vislumbrei uma certa decepção em seu olhar, quando pedi licença para me retirar, mas não tenho certeza se vi o que eu queria ver ou se aquele era o retrato da verdade.

Os dias que se seguiram eram todos muito agradáveis ao lado daquela criança que me fazia sentir tão vivo. Isso me fazia suportar a dor de ter Bella tão perto e ao mesmo tempo, tão longe.

Renesme, como Bella nomeou a bebê, era muito viva e absorvia conhecimento na rapidez de seu desenvolvimento físico, que estava acelerado para o padrão humano e era algo muito preocupante. Algo que atordoava a nós todos, todos os dias, e fazia Carlisle travar horas de buscas incessantes por informações e dados que nos ajudassem a compreender seu metabolismo, sua estrutura, sua perspectiva de vida.

Não estávamos sendo muito bem sucedidos.

Seu dom tão diferente, me fazia especular sobre Bella ter um também.

Renesme era capaz de colocar dentro de nossas mentes, através do toque de suas pequeninas mãos, qualquer pensamento que quisesse nos revelar. Exatamente o oposto de minha capacidade, sendo eu capaz de ler a mente de todos, com exceção de Bella e Zaniala. Além disso, o fato de ninguém conseguir evitar que a pequena pudesse incutir seus pensamentos em nossa cabeça, ainda se não quiséssemos, me fez crer que Bella tinha uma espécie de barreira ou escudo contra aqueles que tentassem penetrar sua mente, o que seria a exata oposição ao dom de minha filha.

Eu vinha cogitando a possibilidade de sair pelo mundo em busca das informações que Carlisle precisava para chegar a uma conclusão sobre o desenvolvimento assustadoramente acelerado de Renesme, mas nada tinha comentado com ele, ou com qualquer outra pessoa. Precisava amadurecer a idéia.

O tempo passava rapidamente quando estava com minha pequena jóia nos braços, mas se arrastava lentamente quando eu observava a dor de Bella.

Três semanas haviam se passado.

E cada vez mais a dor dela era a minha dor.

Vê-la sofrer pela perda do lobo era ainda mais insuportável do que admitir a perda de seu amor.

Eu sentia um misto de compaixão e raiva que me afligiam. Raiva do Black, por tê-la feito sofrer, por tê-la abandonado, mas ainda mais raiva por ela sofrer por ele, e não por mim. Era sim, egoísmo. Mas eu não podia evitar. E então eu me via preso em seu sofrimento, compadecido de sua agonia, e a seguia em silêncio, sempre com o olhar, ao longe, de alguma das janelas quando ela estava no jardim, ou da varanda, quando ela estava do outro lado do rio. Quando pressentia a possibilidade de que ela notasse minha perseguição, eu me refugiava na companhia de Zaniala.

Naquela tarde eu não pude me conter e avancei em minha obsessão.

Quando Bella atravessou o rio e pôs-se a correr antes mesmo de tocar a outra margem, eu pulei da minha janela e a segui, mantendo uma distância segura para que ela não notasse a minha presença.

Reduzi o ritmo quando percebi que ela havia parado mais à frente.

Subi na copa da primeira árvore ao meu alcance e pulei silenciosamente de copa em copa, até estar próximo apenas o suficiente para observá-la.

Ela se ajoelhou nas rochas, as mãos cobrindo o rosto numa expressão de desespero, e gritou um grito sofrido que doeu em meu âmago.

Os soluços baixos enchiam o ar ao meu redor com sua agonia, enquanto meu peito inflava com a raiva e a compaixão.

Bella se levantou e caminhou até a pequena nascente, entrando de roupa sem parecer se importar. Ficou parada por alguns minutos, completamente imóvel, o olhar vazio, como se ela não estivesse realmente ali.

Tentei imaginar no que ela estaria pensando. Uma curiosidade que a muito não me consumia.

Tanto que passamos para ficarmos juntos, eu acreditava que conseguia ler seus pensamentos, se não diretamente de sua cabeça, de seus olhos e atitudes.

Agora eu estava ali, angustiado com seu sofrimento, consumido pela curiosidade por seus pensamentos, por seus sentimentos.

Bella mergulhou na águas rasas da nascente e permaneceu imersa.

Cedi ao impulso irracional de me aproximar um pouco mais, e desci alguns galhos em direção ao solo.

Enquanto eu a observava, hipnotizado pelo movimento ondulante de seus cabelos dentro da água, sentia meu peito comprimir-se e me sufocar com a saudade.

Como eu queria poder tocar em seus cabelos macios novamente. Deslizar a mão em sua face para reconhecer sua nova textura. Sentir seu perfume.

Bella emergiu subitamente, olhando ao redor, grunhindo baixo. Ela sentira que estava sendo observada, é claro.

Procurei me ocultar nas sombras.

Foi então que ela farejou o ar e arregalou os olhos.

Ela tinha identificado minha presença, eu tinha certeza.

Enquanto ela procurava com o olhar, eu fugia, sempre me ocultando onde ela tinha olhado a  pouco. Ela não me encontraria, a não ser que eu quisesse.

- Eu sei que está aqui... – Murmurou – Apareça... Por favor.

Me surpreendi com o pedido e congelei onde estava.

Minha mente me dizia para ir embora, mas meu coração morto exigiu que eu desse a ela o que ela queria.

Pulei exatamente atrás dela, quando ela ainda corria os olhos ao redor em busca de algum movimento.

Quando seu rosto se virou em minha direção, concentrei-me na expressão mais indiferente. Mas seu olhar assustado e surpreso, cheio de perguntas, quase me fez ceder. Travei as mãos, me contendo.

Ela ameaçou perguntar o que eu não queria responder. Então eu me antecipei.

- Eu ouvi seu grito. – Disse no tom mais indiferente que consegui – Pensei que poderia estar em algum apuro.

A desculpa era péssima, e eu não teria uma boa resposta se ela perguntasse o que eu estaria fazendo ali por perto para escutá-la. Aquele não era o melhor lugar para caçar.

Condenei minha atitude estúpida internamente, odiando a minha fraqueza.

Bella demorou um pouco mais que o necessário para falar.

- Ainda que estivesse, agora não preciso mais de ajuda para me defender – Falou ríspida – Posso cuidar de mim mesma.

Senti meus olhos arderem com a raiva.

- Você é ainda muito jovem para se cuidar sozinha... Mas tem razão. Você não precisa de mim. – Falei com um tom agressivo que não pude conter.

Nem me quer por perto, pensei.

A dor era maior que a cólera.

Ela ainda amava o lobo e me queria longe.

Me virei para correr, mas fui surpreendido pela mão dela em meu pulso.

- Me perdoe... – Sua voz ardeu com o que só poderia ser pena – Não queria ser tão mal-educada.

Não. Não era pena. Apenas remorso por ter sido indelicada.

Olhei para sua mão em meu pulso. Esse simples toque me fazia arder por dentro.

Bella puxou a mão de volta num movimento brusco que eu não compreendi, mas não me virei.

- Sem problema. – Falei tentando não expor a emoção e corri para as árvores.

Enquanto fazia o caminho de volta para casa, minha mente vazia só vagava na direção do ardor em volta de meu pulso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vou tentar postar outro na semana que vem, mas não prometo... Ainda tô tendo que estudar um bocado. Beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Antes da Aurora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.