Pequena Flor de Lótus escrita por naathy


Capítulo 36
35. Insegurança.


Notas iniciais do capítulo

Bom, desculpem a demora. E muito obrigada por todos os reviews lindos, flores. *-*

Quero dar as boas vindas oficiais para a J1e2s3s4. *-*
E agradecer a recomendação linda da jujubs. Obrigada flor! *-*

E...
Comentários e mais explicações sobre o capítulo nas notas finais.



Beijo ;*
Boa leitura.



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\t\t\t Final de tarde, Manoela estava deitada na rede que se localizava na área da casa, seu olhar estava distante, sua conversa com Vanessa passava como um filme por seus pensamentos, ela suspirou e segurou mais forte a barra da rede, apoiando a cabeça ali e olhando o movimento das pessoas que passavam em frente à casa, muitas voltavam da praia, enquanto outras iam em direção ao mar, destes muitos eram casais que estavam indo aproveitar o pôr do sol, este tinha sido o rumo que tomara os outros dois casais da casa. Suspirou. “Quanto tempo?” indagou-se em pensamentos.

\t\t\t - O que você tem? – disse Gustavo se aproximando e puxando uma cadeira para sentar ao lado da namorada.

\t\t\t - Nada. – mentiu, sem nem ao menos virar em sua direção. O rapaz arqueou a sobrancelha, desconfiado e com as mãos embalou levemente a rede, fazendo com que ela se movesse um pouco. – Para. – murmurou ela.

\t\t\t - Vou refazer a minha pergunta: O que aconteceu?

\t\t\t - Nada. – respondeu da mesma forma.

\t\t\t - Manoela olha pra mim! – ela se virou e olhou para ele, porém não em seus olhos. – O que aconteceu na praia? Você está assim desde que retornamos de lá. – acariciou o rosto dela, que por instinto fechou os olhos apreciando o toque das mãos gentis do rapaz. Ele parou subitamente e ela voltou a abrir os olhos, o encarando. – Finalmente está olhando nos meus olhos.

\t\t\t - Gustavo, eu... – ela hesitou e ele arqueou as sobrancelhas. – Sei que você vai enjoar de mim, logo. – abaixou a cabeça.

\t\t\t - Você fica linda insegura. – ela o olhou e ele sorriu, mas logo desfez o sorriso ficando sério. – Quem te falou isso? Por que isso não pode ter saído dessa linda cabecinha.

\t\t\t - Não foi ninguém, eu sei que isso vai acontecer e se isso vai acontecer é melhor termi... – o rapaz levou um dedo aos lábios dela impedindo que ela concluísse a frase.

\t\t\t - Não diga isso. Eu te amo! Você sabe disso. Você sabe o quanto eu mudei e de quantas coisas eu abri mão para estar hoje com você, Minha linda... Minha. – suspirou cansado. - Como foi difícil chegarmos até aqui. Como eu esperei para escutar que você também gostava de mim. E você acha que tudo isso foi em vão? – ele soltou uma gargalhada ressentida, magoada. – Não Manu, não foi. Quantas vezes eu lhe disse que é com você que eu quero ficar? Que você é uma das pessoas mais importantes pra mim? Que eu sou apaixonado por você? Que eu te respeito e quero passar muito tempo ainda ao seu lado? Que eu acredito em nós dois por que é verdadeiro e é um sentimento único, algo que eu nunca senti antes, nem nada parecido por ninguém?

\t\t\t - Eu... – disse encabulada.

\t\t\t - Me responda. – disse carinhosamente.

\t\t\t - Muitas...

\t\t\t - E você acredita na sinceridade das coisas que eu lhe falo, ou prefere acreditar em invejosos?

\t\t\t - Desculpa Gu! – disse ela o abraçando fortemente.

\t\t\t - Quem colocou essas coisas na sua cabeça?

\t\t\t - Eu estava na praia e a Vanessa...

\t\t\t - Há, só podia ser. E você acreditou nas coisas que essa garota te disse?

\t\t\t - Fez sentido na hora. – confessou ainda mais envergonhada. Gustavo se levantou sem dizer mais nada e em passos largos adentrou a casa, Manoela levantou-se rapidamente e o seguiu. Notara que ele havia entrado no quarto dele, ela então foi até lá e o rapaz estava deitado de bruços na cama. – Me desculpa meu amor. Eu não queria te magoar, eu acredito e confio em você. – O rapaz irritado apenas a olhou e disse um “me deixe sozinho” e deitou-se novamente. Ela negou com a cabeça e deitou ao seu lado o abraçando-o por suas costas, ele se retraiu ao seu toque. – Me desculpa. – ela sussurrou. Ele se virou e sério a olhou.

\t\t\t - Você sabe o peso daquelas três palavras que eu já te disse algumas vezes? – ela assentiu. – Que bom que você sabe, por que eu nunca disse pra outra garota isso. Ao contrário de muitos caras que as acham banais, eu não. Eu não sou um desses. Eu nunca precisei e nunca as usaria apenas para conseguir o que eu quero. – sorriu triste.

\t\t\t -Eu sei.

\t\t\t - Então, por que você não acredita nisso?

\t\t\t - Eu acredito...

\t\t\t - Mas com um comentário idiota de uma “qualquer”, que fora apenas uma diversão para mim, você chegou a duvidar disso. – bufou. – Como a sua confiança em nós é forte. – ironizou.

\t\t\t - Você ficaria da mesma forma, Gustavo. – disse chateada. – Eu acredito em você, eu acredito em nós dois. – Ela levantou-se incerta do que iria fazer, porém foi até a porta a fechando e depois passando a chave, trancando-a. Ele olhava o que ela fazia confuso e surpreso.

\t\t\t - O que...

\t\t\t - Xiiii. Eu confio em você, eu sei que você não iria me machucar, nem me magoar e muito menos... Me abandonar. – disse retirando blusa que vestia, deixando a vista o delicado sutiã. Aproximou-se da cama lentamente. Gustavo estava com o tronco erguido apenas pelos cotovelos, que estavam apoiados na cama, engoliu em seco pela visão que estava tendo. Ela então subiu na cama e o beijou calmamente o empurrando suavemente para que ele voltasse a deitar. O rapaz então se deixou cair na cama novamente, ainda estava embriagado pelas atitudes que ela estava tendo.

\t\t\t - Manu... – ele a repreendeu, assim que ela separou seus lábios, ela sorriu, apesar do nervosismo, tinha certeza que ele era o cara certo. Ela o amava por tudo que enfrentaram, por todos os gestos e atitudes que ele tomara, pelas palavras, pela sua voz, pelos seus olhos, pelo seu cabelo macio e seus lábios que pareciam terem sido feitos para ela. Ela o amava, por um todo e não apenas pela imensa beleza que ele possuía. Ela o olhou nos olhos e então os olhos verdes se encontraram com os olhos azuis e assim permaneceram por algum tempo uma conversa muda entre eles, até ela desviar seu olhar e seus lábios se aproximarem do ouvido dele. – Sim, eu tenho certeza. E não, não é por medo. Eu te amo e confio em você. – quando ela terminou de sussurrar a última palavra voltou a olhar para o rosto dele e ali havia um sorriso lindo, o sorriso que ela tanto amava e que agora, mais do que nunca, ela tinha certeza que estava pronta, ele sussurrou um “eu te amo” e ela sorriu, corando levemente.

\t\t\t Ele a empurrou suavemente e se ajoelhou na cama retirando sua camiseta, ela se deitou na cama e ele sorriu se curvando levemente, seus lábios tocaram a testa dela, ela fechou os olhos, então ele depositou um beijo em cada um deles, fazendo o mesmo em cada lado de sua face, seu nariz e antes de chegar aos lábios dela, sussurrou em seu ouvido:

\t\t\t - Você tem certeza, mesmo? Eu posso te esperar o tempo que for preciso. – ela levou suas duas mãos para o rosto dele, porém hesitou antes e depois assentiu, ele percebendo isso, saiu de cima dela e voltou a colocar a sua camiseta.

\t\t\t - O que foi?

\t\t\t - Você não está pronta Manu. – ele disse simplesmente. – Não vou fazer isso por causa da sua insegurança.

\t\t\t - Mas eu... – ela tentou argumentar.

\t\t\t - Não. – ele a interrompeu, olhando para ela. – Eu não estou bravo com você, estou bravo comigo mesmo por não ter percebido isto antes das coisas chegarem a esse ponto. - ela corou. Porém ele tinha razão, se acontecesse ali seria mais por insegurança do que por ela achar que era a hora certa. Ela suspirou e se levantou pegando a sua blusa que estava no chão. – Sobre o quarto...

\t\t\t - Se você não se importar prefiro continuar aqui.

\t\t\t - Não eu não me importo. – ela vestiu a blusa e foi até a porta. – Manu? – ela se virou pra ele. – Isso não foi uma briga. – ela assentiu, abrindo a porta e saindo do quarto.

\t\t\t Não demorou muito e os outros dois casais voltaram da praia.

\t\t\t - O que aconteceu? – perguntou Daniela.

\t\t\t - Eu e o Gustavo, nós nos desentendemos. – deu de ombros.

\t\t\t - Hum. – murmurou pensativa, logo se agachou e falou baixinho em seu ouvido. – Qualquer coisa chame a Gi e eu para uma conversa, desabafo, sei lá. Não quero te ver mais com essa carinha triste, flor. – estava se levantando quando se lembrou de algo. – Você e o Gu vão estar de bem rapidinho. – piscou para ela. A morena esboçou um sorriso de volta.

\t\t\t Douglas que olhava calado as duas passou por Manoela bagunçando levemente seus cabelos, fazendo uma espécie de carinho na garota.

\t\t\t - Amor, eu já vou. – anunciou para a namorada que assentiu. – Pequena... O que, que o Gustavo fez? – ela corou. – Ele te desrespeitou? – perguntou irritado, ela negou com a cabeça e ele a olhou confuso. Ela então respirou fundo e contou o que havia acontecido. – Estou cada dia mais surpreso com as atitudes do meu irmãozinho. Como ele amadureceu nos últimos meses.

\t\t\t - Mas ele me rejeitou, ele não me ama como ele diz. – ela disse baixando a cabeça. Douglas riu balançando negativamente a cabeça.

\t\t\t - Pelo contrário, pequena. É sinal que ele realmente te ama.

\t\t\t - É você tem razão. – ela sorriu.

\t\t\t - Eu sempre tenho razão. – brincou e piscou para ela, beijou sua testa em seguida e saiu dali. – Dani, você vai fazer aquela massa que eu gosto amor? – gritou enquanto ia de encontro à namorada. Manoela riu dos dois.

\t\t\t - Realmente esses dois foram feitos um para o outro. - negou com a cabeça sorrindo.

Continua...

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não? Decepcionadas?

Bom, sei que eu prometi a primeira vez, mas pensei, repensei e vi que estava muito cedo para a Manu ainda. E tbm eles terem esse momento depois do que a Vanessa falou, realmente seria mais por insegurança do que qualquer outra coisa.

Desculpem mais uma vez e só para avisar que com esse adiamento a fic ganha mais um capítulo. ;)

Mais uma vez: Muito obrigada pelo carinho!

P.S.: Ainda vai ter a primeira vez dos dois.

Beijo ;*
Naathy