4 Dias para o Amor escrita por Juuh_Hale, Lana


Capítulo 4
Capítulo 4




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A mãe de Emmett, Esme, e sua avó, havia nos levado até o quarto onde eu ficaria. Era grande e incrível.

\t\t  - É maravilhoso. – eu falei. – E que vista linda. – disse olhando pela janela.

\t\t  - E está é a cama. – vovó Cullen disse apontando para uma cama grande de casal que estava com uma roupa de cama dourada.

\t\t  - Excelente cama. – eu falei, dando um sorriso mínimo sem vontade. – Hãn, e então, onde é o quarto do Emmett? – perguntei.

\t\t  - Ah, que é isso querida, nós não temos a ilusão de que você e Emmett não dormem juntos na mesma cama. – Esme falou sorrindo docemente. Como assim Emmett dormiria no mesmo quarto que eu?

\t\t  - Ah, que ótimo. – eu disse sorrindo forçadamente. – Porque a gente adora dormir abraçados, não é querido? – eu perguntei quando Emmett se postou ao meu lado.

\t\t  - É, adoramos nos abraçar a noite. – ele confirmou, passando um braço ao meu redor.

\t\t  - Escuta, aqui tem toalhas, lençóis e outras coisas se precisarem. – Esme disse abrindo um armário e mostrando seu interior.

\t\t  - E se sentirem frio à noite, use isso aqui. – vovó Cullen disse tirando do armário uma colcha. – Ela tem poderes especiais.

\t\t  - Hãn, que tipo de poderes especiais isso tem? – perguntei insegura.

\t\t  - Eu o chamo de fazedor de bebês. – ela disse o entregando a mim e sorrindo.

\t\t  - Ha, então eu acho que nós, hãn, vamos ter muito cuidado com isso. – eu falei entregando a Emmett. Ele jogou a colcha na cama. – Não põe isso na cama. – tentei impedir, sorrindo forçadamente. Inútil.

\t\t  - É melhor nós irmos agora, foi uma longa noite e agitada. – Esme falou sorrindo. Ela parecia tão feliz, e aquilo me irritava. – Tenham uma boa noite meninos.

\t\t  - Boa noite. – eu e Emmett respondemos.

\t\t  - Boa noite. – Vovó Cullen falou sorrindo também.

\t\t  - Boa noite. – repetimos. Eu ainda forçava um sorriso. Elas se dirigiram a porta. Vovó Cullen nos olhou de um jeito estranho.

\t\t  - Boa noite. – ela repetiu com um sorriso estranho.

\t\t  - Ér, obrigada. Durma com os anjos, Vovó. – eu falei.

\t\t  - 

\t\t  Eu estava no banheiro vestindo minha roupa de dormir e Emmett estava no quarto, estendendo seu lençol no chão para dormir. É claro que ele não iria dormir comigo.

\t\t  - Não olhe, está bem? – eu pedi, abrindo um pouco a porta do banheiro. Ele já estava deitado.

\t\t  - Tudo bem. – ele falou, suspirando.

\t\t  - Está com os olhos fechados?

\t\t  - Estou, Rosalie. – ele respondeu com a voz sem emoção.

\t\t  - Tem certeza que estão fechados? – me assegurei.

\t\t  - Tenho certeza. – abri a porta do banheiro e andei o mais rápido que pude até a cama. – Então, foi isso que você trouxe para dormir no Alasca? – ele perguntou olhando para mim. Eu usava uma camisola curta e vermelha, que era praticamente transparente. Me senti ruborizar.

\t\t  - Hãn, é. É porque era para eu estar sozinha. E em um hotel. – respondi amarga. – Lembra-se?

\t\t  - Será que dá pra gente só dormir? – ele pediu.

\t\t  - Boa idéia. – concordei apagando o abajur e me deitando na cama. Tentei me ajeitar de várias maneiras, mas a claridade que vinha da janela atrapalhava, não me deixando dormir de maneira nenhuma. – É, eu acho que não vou conseguir dormir de jeito nenhum com o sol batendo no meu rosto. – falei mau humorada. De repente, a mão de Emmett apareceu acima da cama apertando um botão de um controle, e as cortinhas se fecharam, cobrindo totalmente a grande janela. – Obrigada. – falei, e finalmente adormeci.

-

\t\t  Acordei com o barulho do meu celular tocando. Ainda estava meio sonolenta, e não tinha idéia de onde ele estivesse.

\t\t  - Emmett, o telefone. – falei e ele não respondeu. Comecei a tatear em volta de mim a procura do aparelho e não o encontrei. – Emmett! O telefone.

\t\t  - Hm. – ele respondeu.

\t\t  - Emmett! Onde esta o telefone?

\t\t  - Hãn, na bolsa. Na lateral. – ele falou e eu fui pra procurar o telefone na minha bolsa. – Alô? Alô? Eric? Eric, querido, você está me ouvindo? Que droga, o sinal aqui é uma droga. Eric, está me ouvindo?

\t\t  - Rosalie! Você quer, por favor, calar a boca? – Emm falou irritado ponto o cobetor sobre a cabeça.

\t\t  - Eric, só um minuto. – falei sussurrando. Coloquei um penhoar e saí do quarto, a procura de melhor sinal. Acabei indo parar do lado de fora da casa, onde o sinal era melhor. – Eric, pronto. Pode falar agora. – então ele começou a falar. E eu preferia não ter ouvido. – Eric, como assim não vai apresentar sua coleção na Fashion Week? Eric, será o melhor lançamento pra você. – escutei novamente. – É claro que as pessoas vão gostar querido. – então nessa hora veio uma águia na minha direção, voando rápido. Eu tirei o celular do ouvido, agitando-o perto dda águia para espantá-la, na esperança de que o animal fosse para longe de mim. Mas o bicho tomou o celular de minha mão com as garras e voou alto. – Não! – eu comecei a gritar, e a correr, tentando alcançar o animal. – Ei, coisa feia, volte aqui! Isso é meu! Me devolva! – eu gritava que nem louca. Para uma águia. – Ei! Bicho malvado! Me devolve! Volta! Me dá o telefone! – eu continuava correndo em círculos, tentando inutilmente recuperar o celular. – Não, não, não, não, não, não, não. – eu falei mais baixo, quase choramingando. Então vi Emmett se aproximar de mim.

\t\t  - O que você ta fazendo, hein? – ele perguntou, enquanto caminhava até mim com as mãos nos bolsos e um sorriso debochado.

\t\t  - A águia. Aquela águia maldita veio na minha direção. – eu falei meio sem fôlego. – E quando eu tentei espantá-la ela pegou meu celular e levou com ela.

\t\t  - Você bebeu? – Emmett perguntou, virando-se de frente pra mim.

\t\t  - O quê? Claro que não. É verdade, ela pegou o meu celular. Eu preciso daquele celular, entendeu? O Eric vai ligar pra lá. – eu falei desesperada.

\t\t  - Fica calma, ta bem? Nós vamos até a cidade, pedimos outro celular com o mesmo número, ta bem? Fica tudo resolvido. – Emmett falou.

\t\t  - Ah, ta bem então. – eu falei, ajeitando meu cabelo.

\t\t  - Você tem que se arrumar. – Emmett falou me olhando.

\t\t  - Eu sei que devo estar desarrumada, mas não é para tanto. – falei incomodada com o jeito que ele me olhava. Eu estava tão ruim assim? Ele sorriu.

\t\t  - Não foi isso que eu quis dizer, você está ótima. – ele falou. – É que você vai sair com a mamãe, a vovó e as garotas.

\t\t  - Eu não quero sair. – falei.

\t\t  - Fazer compras, olhar paisagem, e tem uma surpresa. – ele falou.

\t\t  - Não quero fazer compras. – eu disse, embora isso fosse raro. – Odeio paisagens. Não quero ir.

  - Você vai. – ele falou firme.

  - Não vou. – falei no mesmo tom de voz.

  - Você vai.

  - Não vou.

  - Agora de me de um abraço bem apertado e um beijo ou vão achar que estamos brigando. – ele falou levando as mãos em direção a mim.

  - Eu não vou. E não vou te abraçar, e nem te beijar.

  - Ah, isso. – ele disse quando me envolveu com os seus braços fortes. A sensação era estranhamente agradável. – Prontinho. – falou ele enquanto suas mãos faziam um movimento de vai e vem em minhas costas. – Hum, que delícia. Olha só que gostoso. – eu vi a mãe e avó de Emmett olharem pra nós da jenala e sorrirem. A mão dele baixou e ele deu palmadas em minha bunda.

  - Mais uma palmadinha, e você vai ter que aprender a fazer as coisas sem as suas mãos. – eu falei.

  - Ok. – ele respondeu rápido, tirando a mão de lá. – Já chega. – falei me separando dele. – Estamos acertados, não é?

  - É.

  - Ótimo. – eu falei levando a mão para acariciar o rosto dele. – Noivo bonzinho. – eu disse e dei um tapa no rosto de Emmett. Ele falou um “Ai” e eu sorri satisfeita.

  

-

\t\t  - Não podíamos deixá-la em casa. – Esme disse. Estávamos sentadas em um bar, cheio de mulheres, rindo e bebendo. Na mesa estávamos eu, vovó, Esme e Alice.

  - É claro que não, ela tinha que estar aqui. – Alice disse, ela era a ex de Emmett. E isso era extremamente desconfortável.

  - Esse é um dos maiores tesouros de Sitka. – Esme disse olhando para mim e rindo. – Você vai adorar. – eu dei um sorriso mínimo e as luzes começaram a diminuir e os gritos das mulheres surgiram no local.

\t\t  - Essa era a grande surpresa que falamos pra você. – disse vovó. – Está pronta? – eu não respondi, apenas olhei para o palco, onde tinha uma cadeira iluminada.

  - Uh Rosalie, você vai adorar. – Esme disse. De repente apareceu um homem loiro, forte, não tanto quanto Emmett, mas ainda assim forte, seminu, dançando algo que as outras pareciam achar sexy, pois os gritos aumentaram. Eu olhei meio espantada para ele.

  - O Jasper é o único dançarino exótico da ilha. – Alice explicou, sorrindo pra mim. Eu balancei a cabeça. Ele era bonito. Ele dançou e andou até a direção da mesa onde eu estava.

  - Venha, minha princesa sexy. – ele disse pegando minha mão e me puxando.

  - Não, não, não. – eu tentei impedir, mas foi inútil.

  Ele me levou para o palco, foi para trás de mim, colocou as mãos em meu ombro, depois desceu-as até minha cintura, onde apertou firmemente e forçou para eu sentar-me na cadeira. Depois foi até a minha frente e começou a dançar, quase se esfregando em mim. As mulheres lá em baixo iam a loucura, embora eu estivesse achando aquilo extremamente desconfortável. Ele de repente mudou a posição, ficando de lado, embora o traseiro dele estivesse quase em meu rosto.

  - Dê um tapinha no bumbum dele! – gritou vovó.

  - É! – Esme incentivou. Eu dei um tapa rápido no bumbum do cara, com um sorriso sem graça. Ele logo em seguida pegou minha mão e a beijou colocando-a perto de seu rosto, depois enfiou minha mão em sua boca. – Argh! – eu disse tirando-a rápido de lá. Que nojo! Argh, argh, argh.

  - Já posso descer? – pedi, me levantando da cadeira.

  Ele apenas dançava e vinha em minha direção, então eu corri para longe do palco o mais rápido possível. Peguei o copo de bebida que estava bebendo anteriormente e fui para fora do bar. Tomei um gole da bebida, e joguei o resto fora. Aquele troço era horrível. Respirei fundo, fechando os olhos, suspirei e pus as mãos nas têmporas.

\t\t  - Ah, você ta aqui. – Alice disse, aparecendo de repente ao meu lado. De onde aquela pintora de rodapé havia saído que eu não havia visto? – Então, esta gostando?

\t\t  - É, eu to sim. – tentei forçar um sorriso. – Eu só vim tomar um ar. – eu falei. Embora ela parecesse estar tentando ser legal comigo e fosse uma boa pessoa, eu não conseguia gostar dela.

\t\t  - Ahãn. – ela deu uma risadinha. – Os Cullen exageram ás vezes um pouco.

\t\t  - É. – concordei.

\t\t  - É diferente de Nova York não é? – ela perguntou.

\t\t  - É, um pouco diferente. – para não falar que eram dois mundos diferentes. – Você conhece? – decidi tentar ser legal com a garota.

\t\t  - Ah, não. Esse sempre foi o sonho do Emmett. – ela falou. – Não o meu.

\t\t  - Vocês namoraram sério, não é?

\t\t  - Ah, nós namoramos no colégio, e durante a faculdade. A gente era criança.

\t\t  - Hm, e por que vocês terminaram?

\t\t  - É, porque... – ela parecia meio sem graça. – Na noite anterior a nossa formatura, ele me pediu em casamento, e disse que queria fugir para Nova York comigo. E..

\t\t  - Você disse não. – eu completei. Senti uma estranha pena de Emmett. Era tão ruim se sentir rejeitado.

\t\t  - Eu disse não. – ela concordou. – Eu nunca fui pra nenhum outro lugar, é aqui que me sinto bem. Eu adoro Sitka. Não me me imagino vivendo em qualquer outro lugar, sabe? – ela explicou. – Mas, enfim, você tem uma baita sorte. De verdade. Emmett é um cara incrível, mas você já deve saber disso, é claro. – ela disse sorrindo e bebendo um gole de sua cerveja.

\t\t  - É. É, ele é incrível mesmo. – eu concordei.

\t\t  - Então, felicidades. – ela disse erguendo a garrafa de cerveja pra um brinde. Peguei o copo vazio e brindei com ela. Mal sabia ela que aquele devia ser o brinde mais falso que já fizera na vida.

-

\t\t  - Jasper foi maravilhoso hoje.

\t\t  - Realmente, hoje ele estava mais solto que nunca.

\t\t  Vovó Cullen e Esme conversavam animadas sobre o desempenho de Jasper no palco e riam a todo o momento enquanto voltávamos para casa. Quando chegamos a casa, vimos Emmett com um machado, batendo em algo que parecia ser um monte de madeira amontoada.

\t\t  - Oh não. - Sussurrou Esme. – Emmett! Emmett, querido, está tudo bem? – ela gritou pra ele. Ele nem olhou na direção dela.

\t\t  - Que é isso? O que ele esta fazendo? – perguntei intrigada, olhando-o.

\t\t  - Aconteceu alguma coisa. É melhor deixá-lo sozinho. Venha querida. – Vovó me puxou, levando-me pra dentro de casa.

\t\t  Assim que entramos, uma Esme furiosa se dirigiu a sala, onde Carlisle estava sentando numa grande poltrona de couro preta vendo um jogo. Esme desligou a televisão, entrando na frente dela, e olhando para o marido com uma cara feia.

  - Ei, que é isso? Estou assistindo. – Carlisle resmungou. Eu estava parada, perto da soleira da porta.

  - Por que o Emmett esta trabalhando de novo naquela porcaria de canoa? – Esme perguntou com raiva. Ah, então o que parecia ser um amontoado de madeira era uma canoa.

  - Ah, ele deve estar planejando uma fuga. Por quê? – Carlisle respondeu.

  - Hãn, foi um dia longo, então eu acho que vou lá pra cima tomar um banho e descansar. – eu falei me sentindo uma total intrusa por estar ali. Esme virou-se com um sorriso meio constrangido e de desculpas para mim.

  - Ah, é claro querida.

  - O meu dia foi ótimo. Muito obrigada. – falei sorrindo e me virei para sair de lá o mais rápido possível.

  - O que você fez? – ela perguntou ao marido, quando eu estava fora de vista. Mas eu ainda podia escutar, e me peguei parada na cozinha ouvindo os dois.

  - Eu não fiz nada. Quer dizer, eu só falei seriamente com ele sobre o futuro que eu quero. – Carlisle falou.

\t\t  - Ah, que ótima idéia Carlisle! – ela falou sarcástica, embora ainda houvesse irritação na voz. – Agora ele nunca vai voltar pra casa. Ele é meu filho e eu só o vejo uma vez por ano e por sua causa! Já chega! Você vai apoiá-lo no casamento com a Rosalie, está ouvindo? Vai apoiá-lo! – nesse momento ouvi passos se aproximando e sai dali rápido, antes que me descobrissem.

  Subi para o quarto e tirei a roupa, querendo poder tomar um banho o mais rápido possível. Deixei a roupa em cima da cama e fui para o banheiro. A água quente me fez relaxar. Lavei meus cabelos, e após um tempo embaixo do chuveiro, decidi que era hora de sair. Abri a porta do box para pegar minha toalha, olhei o banheiro a procura dela, mas eu não a encontrei. Minha mente deu um clique. Toalhas, roupas de cama, armário do quarto.

  É claro que não tinha toalha ali.

N/L:

Oi xuxus !  *-* E aí, gostaram do capítulo? É, eu também não gostei muito não. Eu estava com uma super falta de criatividade, mas sabia que não era justo fazer vocês esperarem mais, então... vai isso aí mesmo x] Mesmo ruinzinho, espero que deixem reviews, mesmo que seja pra criticar. Um review não custa nada, você ganha, a gente ganha, a fanfic ganha, todo mundo ganha e saí feliz! *-* Ah é, desculpem a demora. Vamos tentar não demorar tanto assim mais. Ér, tentar. cof cof. Q Enfim, vamos recomendar a fanfic também? *-* E deixa as autoras muito muito muito feliz! :D E por via das dúvidas, deem cem pontinhos de popularidade para as autoras também. Se acharem que elas merecem, é claro. Então tá, fiquei sem inspiração pra escrever notinha hoje, mas... Beijos xuxu, até o próximo capítulo! Lanninha.

N/J:

Oi amores *O*

Desculpa pela demora, é que eu a a Lanna estamos meio sem tempo. :/ Espero que vocês gostem MUITO do capítulo (não tem como não gostar, foi a Lanna que fez :D) e quero muitos reviwes hein? Se puderem, aumentem a popularidade dessas lindas autoras lerdinhas. *-* -K

Desculpa MESMO pela demora amores. :/

Eu amo vocês. :* (L)'

Beijos da Juuh_Hale, aquela que não vê a hora de fazer 18 anos e fugir pra São Paulo pra ver a@caarool_limaa. ;x'


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