Eu tinha acordado fazia pouco tempo, tinha me arrumado, esperado Emmett chegar e agora estava dentro do carro do idiota, indo para o aeroporto.

- Rosalie, posso saber por que você trouxe sete malas? – ele perguntou.

- Não. – respondi seca.

- Parece que tem alguém de mal humor. – ele riu.

- Só se esse alguém for você, besta.

- Não, não querida, é você.

- Primeiro: eu não estou irritada, e segundo: não sou sua querida.

- Você está irritada sim, e logo vai ser minha querida, porque vai se casar comigo. – ele sorriu maliciosamente pra mim.

- Vou casar com você, mas será por pouquíssimo tempo, no máximo um ou dois anos.

- Mas e daí? Será minha esposa de qualquer jeito!

- Não fale isso porque me dá vontade de desistir.

Emmett riu e parou o carro na vaga do estacionamento onde o manobrista da empresa que tinha ido buscar o carro se encontrava.

Nós descemos do carro e já fomos para a sala de espera do vôo. Foram no máximo dez minutos esperando o nosso avião e quando percebi já estávamos lá dentro e voávamos.

- Bem, parece que a entrevista agendada que Sam do departamento de imigração vai fazer será bem fácil para mim, mas pra você nem tanto. – Emmett comentou olhando o livro de perguntas da entrevista.

- E por que será fácil pra você? – perguntei deixando minha irritação transparecer.

- Porque eu sei todas as respostas sobre você, mas você não sabe nenhuma sobre mim.

- Até parece que você sabe todas, me deixa ver isso. – disse pegando o livro de suas mãos.

- Eu sei todas sim. – ele disse.

- Ah é? E eu sou alérgica ao que?

- Á lactose, e todos os sentimentos humanos. – ele respondeu.

- Haha, muito engraçado. – falei sem humor nenhum. – E eu tenho alguma cicatriz?

- Você tem uma cicatriz no braço que fez quando era pequena e escorregou do balanço. E eu tenho certeza que tem uma tatuagem.

- Por que tem certeza disso?

- Porque há dois anos seu dermatologista ligou para confirmar sua seção de pillin á laser, e eu descobri que isso serve para remover tatuagens. Mas você cancelou a seção.

Eu ri.

- Emmett, você é um idiota.

- E você é uma louca sem sentimentos, Rosalie Hale. – ele disse rindo e eu ri também.

Virei-me de lado e adormeci durante a viagem.

Quando descemos no aeroporto de Sitka, duas senhoras estavam com placas de “Seja bem vindo de volta Emm.” Elas eram a mãe e a avó de Emmett.

- Oi mamãe, oi vovó. – Emmett disse se aproximando delas.

- Oi Emm. – a mãe dele disse.

- Olá querido. – a avó dele disse.

- E onde está à garota Emmett? – perguntou a mãe dele.

- É aquela ali mamãe. – Emmett disse apontando pra mim.

- Olá Sra. Cullen, olá vovó. Eu sou Rosalie Hale.

- Olá querida. – respondeu Sra. Cullen.

- Olá Rosalie. Você prefere ser chamada de Rosalie, de Srta. Hale ou de amante de satã? Eu já ouvi de todos esses jeitos. – vovó Cullen disse.

Eu ri sem humor nenhum e olhei para Emmett com a raiva brilhando em meus olhos.

- É melhor nós irmos para casa agora. – Sra. Cullen disse.

- Como assim casa? Nós fizemos reserva em um hotel, não é mesmo querido? – perguntei olhando para Emmett.

- E nós cancelamos a reserva de vocês. – vovó Cullen disse rindo.

Aquilo realmente estava me tirando do sério. Toda a atenção que Emmett recebia e dava para sua a mãe e sua avó estava me irritando, toda a gentileza da mãe dele estava me irritando, toda a estupidez da avó dele estava me irritando, e agora o cancelamento da reserva do hotel estava me irritando, muito.

Fomos até um porto enquanto a avó de Emmett contava sobre todos os negócios da família Cullen. Quando chegamos ao porto, vi Sra. Cullen, a velha e Emmett descerem para um barco.

- Emmett! – chamei.

- O que é agora Rosalie?

- Eu não vou entrar nesse barco.

- E eu posso saber por que não?

- Ah, você sabe que eu não sei nadar.

- Exatamente por isso que tem o barco. – ele respondeu irônico.

- Eu já disse que não entro e pronto.

- Quer saber, não precisa. Te vejo daqui quatro dias.

Ele começou a descer a escada que dava no barco.

- Tudo bem, eu vou.

- Então dessa logo.

Lentamente eu fui descendo a escada fina de madeira com meu scarpin de salto agulha. Quando estava quase no fim, Emmett disse:

-Acho que você precisa de uma mãozinha aqui. – E colocou sua mão enorme sobre o meu traseiro.

- Emmett, tire já sua mão daí! – sussurrei parando de descer.

Ele riu tirando, e eu continuei a descer.

- Nossa, estou cem anos mais velho agora. – ele disse quando cheguei ao chão.

- E eu estou te odiando cem vezes mais, seu idiota. – falei revirando os olhos e entrando no barco.

A viagem não foi muito perigosa, contando que eu estava com colete salva-vidas. Foi uma viagem rápida e calma, e quando chegamos á uma mansão que parecia de filmes Emmett disse:

- Aqui estamos, minha casa.

- Essa é a sua casa? – perguntei atordoada.

- É.

- Por que você não me disse que era tipo um Conde do Alasca?

- Porque eu não sou.

- Claro que é; você é milionário.

- Eu não sou nada, meus pais são. – ele respondeu.

- Todo rico fala isso. – eu disse revirando os olhos.

- É melhor eu te ajudar á puxar essas malas, até minha avó está na sua frente. – ele disse pegando todas as minhas malas pesadas e me puxando pela mão com o braço livre. Seu toque me causou um estranho arrepio, e eu agradeci por estar de casaco.

- Você poderia fazer o favor de me soltar? – perguntei tentando forçar minha voz a ser rude, mas ela me traía.

- Por que eu faria isso? Já que estamos indo á uma festa e eu quero que todos conheçam minha futura esposa.

Esposa, aquela palavra me causava arrepios também.

- Que festa nós estamos indo? – perguntei voltando á realidade.

- Bom, minha mãe está fazendo uma festa de boas-vindas para nós. – ele disse sorrindo pra mim.

- Que bom só saber disso agora.

- Eles chegaram! – a mãe de Emmett disse quando entramos sem querer de mãos dadas na sala de visitas da mansão Cullen.

De repente, as pessoas começaram a vir cumprimentar Emmett, e por educação me cumprimentar também.

- Srta. Hale gostaria de te oferecer uma bebida, o que deseja? – Um homem alto, magro, com cabelos loiros e olhos azuis como os de Emmett me disse.

- Pai! – Emmett exclamou abraçando o homem.

- Olá Sr. Cullen. – cumprimentei.

- Por favor, me chame de Carlisle, senhorita.

- Tudo bem então, Carlisle. – eu disse sorrindo.

- O que vocês querem beber? – ele perguntou.

- Eu aceito um vinho. – Emmett disse.

- Eu vou ficar com o vinho também. – respondi.

Ele caminhou até uma pequena adega, trouxe uma garrafa de vinho do porto e serviu dois copos.

- Mas e então, o que a traz aqui Srta. Hale?

- Como assim o que me traz aqui? – perguntei confusa.

- Quero dizer, qual o seu interesse no trabalho do meu filho quando ele está com a família?

- Mas eu não vim aqui por causa do trabalho do seu filho.

- E então por que veio?

- Eu vim porque eu amo o seu filho. – respondi um pouco rápido demais e sem conseguir não olhar pra Emmett. Maldita mente; traía-me de novo.

- Ah ta bom, vou fingir que acredito. – Carlisle disse saindo de perto de nós.

Fiquei parada no lugar, em estado de choque.

- Me desculpe por isso Rose, vou resolver esse problema. – Emmett disse passando feito um furacão ao meu lado.

Vi ele abordar seu pai no canto oposto ao que eu estava na enorme sala. Depois de uma breve conversa com ele, Emmett começou a dizer:

- Eu tenho um aviso para todos vocês. – todos pararam o que estavam fazendo e olharam para ele, e ele continuou olhando diretamente pra mim: - Como vocês sabem, eu só venho aqui uma vez a cada ano, e hoje, eu vim com um motivo especial, além do aniversário da vovó, é claro. Eu vim para dizer que eu estou noivo. Sim, noivo. Noivo de uma mulher incrível, linda e meiga. Noivo de uma mulher maravilhosa, e o nome dela é Rosalie Hale. Venha aqui querida.

Eu estava travada. Não sabia o que fazer, nem o que pensar. Minhas pernas não respondiam ao comando do meu corpo, elas simplesmente andavam em direção á ele. Quando cheguei e parei ao seu lado ele segurou minha mão, me dando segurança e apoio.

- Emmett, dê um beijo nela querido! – Vovó Cullen pediu.

- É, dê um beijo de homem nela! – um dos primos de Emmett disse.

- BEIJO! BEIJO! BEIJO! – todos começaram a gritar.

E então, Emmett me virou de frente pra ele, seus olhos azuis brilhantes como as estrelas penetravam fundo nos meus enquanto seus braços fortes envolviam minha cintura prendendo meu corpo junto do seu. Ele fitou meus olhos bem fundo e murmurou para que só eu escutasse:

- Me desculpe por isso.

E então, seus lábios quentes e úmidos devoraram os meus, e pouco a pouco sua língua brincava dentro de minha boca. Ele segurava com força meu corpo contra o seu; tão forte que eu podia sentir seu coração batendo desregulado.

Nosso beijo ficava mais ardente a cada instante, e a cada segundo a mais que ele me beijava eu ia esquecendo de tudo, até mesmo de respirar.

 N/L:

Oi xuxus :)

Como vão? :D   Espero que tenham gostado do capítulo tanto quanto eu gostei. Em minha opinião, ficou incrível, foi *-*

Que tal vocês deixarem reviews? Quem gostou, deixa review! Quem não gostou, deixa review também! Sabe a importância que seu review tem pra gente? É um incentivo a mais, nos dá mais ânimo para continuar a escrever! :D

Por via das dúvidas, que tal darem 100 pontinhos de popularidade para as autoras? *-* / faz carinha de pidona.

Então, acho que é só isso por hoje ><’ 

Talvez o próximo capítulo demore um pouquinho, mas ele vai sair, então não abandonem a fanfic :B

Beijos, daquela que não sabia de novo o que escrever para a N/A sair no mínimo um pouco descente,

Lanninha.  :*:*

N/J:

Oi meus amorês. *-*

Desculpem-me pela demora pra escrever, eu tenho provas muito idiotas e chatas ok? :/’

Pra compensar eu fiz um capítulo grandinho, é. *-* Então que tal deixarem um review? *-* Por favor, por favor, deixem um só. (:

Acho que é só por hoje. ><’

Beijos da Juuh_Hale, aquela que está morrendo porque ela queria estar no Rio de Janeiro com o @kobarestart . :/ s2’