Na mansão... (part. 2)


 Me diverti com ele me alimentando, me dando morango com chantilly na boca. Não quis a panqueca e o viciado nelas comeu as duas!
 Após essa nossa alimentação, que eu diria que ele comeu bem melhor do que eu, afinal, panqueca enche mais do que morango com chantilly, porém morango com chantilly é mais gostoso, nós fomos para o quarto dele onde haviam alguns troféus que haviam ganhado no Brasil. Queria fotografar para mostrar à todas as fãs que eles guardam o nosso país muito bem.


 — Que filme você quer assitir? — ele me perguntou jogando sua coleção de filmes na cama. Sorri.
 — Qualquer um, José. Só quero saber por que você queria que eu viesse aqui... — senti ele gelar, porém sorriu.
 — Para ficar perto de você! — ele disse se levantando ligando a TV e o DVD.
 — José, eu acho que não foi para isso. Ok, eu nem sei quando você está mentindo e você é um ator, então...bem, sei lá! — comecei a mexer na sua coleção procurando algo bom e ouvi a risada dele — Que foi?
 — Eu consigo enganar as pessoas? Sou bom ator?
 — Ah, não sei José. Se eu disser que sim você vai se achar, se eu disser que não vai me matar! — levantei da cama indo a porta — Vou fugir antes de me mate!
 — O que? Sou um mal ator? — só ouvi isso, pois já estava descendo as escadas.


 Entrei na primeira porta que vi no corredor e a tranquei. Havia entrado no quarto do Júlio, pois aquela coleção de guitarras eu já havia visto hoje. Garanti que a porta estava trancada e fui até as guitarras. Peguei a mesma que eu tinha pego antes, quando José deixou, e me sentei na cama. Era bem maior que a do José, por que será?
 Mesmo que na guitarra, eu toquei uma melodia que eu pretendo usar para uma música minha. (o ritmo de Cacth Me)


 José PDV;


Ia passando direto do quarto Júlio atrás dela, e ouvi uma música, ou melhor, uma melodia linda. Se era ela que estava tocando, acho que vou contratá-la!
 Tentei abrir a porta, mas estava trancada então percebi que era ela mesmo. Afinal, só tinha eu e ela naquela casa enorme. Peguei meu chaveiro e abri a porta devagar, a vendo sentada na cama concentrada na melodia que tocava perfitamente.
 Seus cabelos estavam caídos sobre seu rosto. Ela sorria. Fechei a porta atrás de mim e fui até a cama, sem que ela me visse e sentei atrás dela. Estava tão penetrada do que fazia, que nem sentiu a cama afundar atrás dela.


 — Before I fall — falei montando uma música com aquela melodia. Ela me olhou, sorriu e completou a frase.
 — Too fast — sorri. Ela completou direitinho!
 — Kiss me quick
  — But make it last — me levantei. Aquilo tudo poderia não dar certo, já que ela era uma fã! — Hey José! Continua.
 — Não, continua você! — sorri esperando o que ela falaria
 — So I can see how badly this will hurt me — não gostei da frase, mas completava direitinho — When you say good bye
  — Ok, é melhor pararmos.
 — É! — ela sorriu guardando a guitarra e vindo me abraçar — Você vai me deixar não é?
 — Por que acha isso?
 — Você precisa voltar para sua casa e eu não posso te acompanhar por ser de menor, então você vai sozinho — por incrível que pareça ela sorria
 — Bem, sim. Terei que te deixar, mas eu peguei seu telefone e irei me comunicar com você!
 — Era sobre isso que você queria me falar?
 — Não. Júlio achou horrível eu ter te beijado por ser o seu ídolo, e eu precisava te contar, não vai ser legal nós continuarmos... — ela me interrompeu
 — José você não vai na cabeça do seu irmão, ok? Mas tá tarde, e eu preciso ir.


 A prendi pra mim e a beijei. Eu iria para os Estados Unidos amanhã cedo. Desisti de passar minhas férias aqui com ela, e depois acabar me arrependendo de tê-la deixado sofrendo por mim. Seria melhor se não tivesse à beijado pela primeira vez e não tivesse experimentado esses lábios viciantes, em que me tornei um viciado!


 Babi PDV;


 Seu beijo parecia como uma despedida. Não sei se foi imprenssão, mas eu espero que seja.


 — Boa noite, José!
 — Boa noite, minha fã favorita! — sorri com aquilo — Meu motorista vai te levar até em casa. Seu endereço está com ele!
 — Obrigada, José. Amo você — falei e sai correndo antes que ele me respondesse "Pois eu não!" ou que não me amava.


 Cheguei no carro, e eu mesma abri a porta. O motorista estava dentro do carro e se assustou quando eu entrei e bati a porta. Pediu desculpas por não ter aberto a porta, mas eu tava pouco me lixando se ele não tinha aberto a porta.


[...]


 Cheguei em casa indo para meu quarto. Tranquei a porta e fechei a janela, que por sinal ainda estava aberta. Me taquei na cama, sorrindo, e meu celular começou à apitar: nova mensagem! Abri ela, e era do José...


 "Sinto muito por ter que te deixá-la amanhã. Irei voltar para o meu país. Mas te ligarei todos os dias, não se preocupe. Espero que continue a me amar... (cont.)"


 Desliguei o celular sem terminar de ler. Tenho certeza que ele não colocou que me amava, pois é ele não pode me amar em apenas 2 dias!
José PDV;


 Antes de me deitar, resolvi contá-la que iria voltar para minha casa amanhã. Então enviei uma mensagem para o seu celular...


 "Sinto muito por ter que te deixá-la amanhã. Irei voltar para o meu país. Mas te ligarei todos os dias, não se preocupe. Espero que continue a me amar, pois eu continuarei à te amar! José."


 Só assim consegui dormir...