- Summer Love escrita por Bella_Hofs


Capítulo 8
- Usei minhas aulas de tecelagem




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“Podemos dar uma olhada na arquitetura?” Annabeth quase quicava no lugar “Chicago é a cidade da arquitetura e eu adoraria fazer um tour” ela agora me passava Percy, que estava dormindo desde algumas horas atrás, para que eu o colocasse na cama do hotel, afinal, foi muito desconfortável entrar com um semi morto em um hotel quase de luxo. “Ah, ele babou em mim, isso foi nojento” Nico estava sentado no sofá, arrancando sua camiseta em busca de outra na mochila dele. O dorso levemente molhado de baba de Percy, literalmente esculpido nele. Ah, eu já estava babando em Percy agora. “Ai, para de babar em mim Ellie” Percy abriu os olhos e eu estava lá, sentada do lado dele e babando sua roupa. “Eca. Eu estou toda babada também” Annabeth esticou os braços e pegou uma muda de roupas “O primeiro banho é meu” abriu um sorriso e correu para o banheiro.

Depois de todos os banhos tomados, tínhamos que nos concentrar em achar as pistas. “Ah não, nós ainda temos tempo, olha só, saímos no domingo. Hoje é quarta feira. Podemos ver a arquitetura” ela fez um biquinho no elevador. “Não, temos que nos concentrar nas pistas Annabeth.” Eu tentei explicar, mas Percy me cortou “Que pistas?” “Você perdeu. Depois de ter dado um tiro em você, ela saiu com a corça nos ombros e foi se mostrar pra Apolo, que deu o abraço nela e depois falou ‘Chicago, construção, abandonar, incêndio” Nico olhou para mim e abriu um sorriso enorme. Era fácil viver assim “Não foi um abraço qualquer. Só faltavam os dois se beijarem” Annabeth riu e depois piscou para Percy “Sério? Bem, acho que já te arranjei um par” ele olhou para baixo e depois riu. “Mas você babou em Annabeth e em Nico. Aquilo foi hilário” abri um sorriso e pisquei para Nico. Saímos do elevador e pegamos um encarte falando sobre arquitetura. “Annabeth, precisamos descobrir o que ele quis dizer”entreguei o encarte pra ela e ela o analisou por completo “Bem simples. Chicago é o que abrange todas as categorias. Construção, isso elimina os nomes de rua. Abandonar, isso elimina as construções habitadas. Incêndio, isso significa que devemos ir em uma das construções que existiam desde o incêndio em 1871” Annabeth olhou para nós com uma cara de superioridade forçada. “Sei, subúrbio, aí vamos nós” declarei e os arrastei comigo para o saguão, mas uma notícia na televisão da entrada me espantou “Suspeitos de um incêndio em Trenton foram vistos viajando para Norfolk, onde o carro deles foi achado. Os suspeitos foram vistos pela última vez em Chicago, ontem a noite, carregando um menino identificado como Percy Jackson, o menino mais problemático da América. Aqui está uma foto dos suspeitos. Não conseguimos identificar todos. Se os viu ligue para a nossa central. Fique conosco América.” Abaixei a cabeça e olhei para eles. “Ótimo, eu sou o garoto mais problemático da América” Percy piscou e riu sozinho. Saímos pelo saguão em direção à rua principal, num calor infernal.

“Chegamos.” Annabeth olhou para cima e estávamos perto de uma pequena torre velha, comprida e antiga. “Esse é um dos únicos lugares que sobrou depois do incêndio. Se chama Chicago Avenue Water Tower and Pumping Station” ela abriu um sorriso para Percy “É um posto de bombeiros? Parece um mini castelo” Percy abriu uma cara estranha. Depois de tentarmos achar uma entrada eu comecei a perder a paciência e uma coisa repuxou em meu estômago.  “Nunca vamos entrar é madeira...” mas era tarde de mais, eu interrompi Nico e girei no ar, dando um chute com toda a minha força desconhecida e foi como chutar isopor. A porta se quebrou em quatro partes. “Maciça.” Ele terminou a frase engasgado. “Como você fez isso?” Nico me cutucou. Eu simplesmente balancei a cabeça. Eu sempre fora briguenta, mas eu aprendi isso agora. “Ah, eu adoro cheiro de poeira pela manhã” Annabeth entrou primeiro, impressionada com a falta de cuidados e toda essa asneira. “Cala essa boca sabidinha. Só precisamos achar Perséfone e dar o fora daqui” quando eu disse isso, um bicho enorme se moveu na escuridão, olhos vermelhos de sangue, uma boca espumante. “Aranhas” Annabeth ficou literalmente maluca, começou a tremer e andar de um lado para o outro. Percy mandou ela esperar lá fora. “Ótimo, menos uma para o nosso ataque” Nico fechou a cara e a aranha investiu com sua teia invisível me prendendo em alguma coisa grudenta, só pude girar o corpo e gritar. Nico subiu em uma de suas patas e a cortou, subindo para sua cabeça e gritando para eu tentar ficar parada, mas onde ele a tinha cortado, milhares de milhões de aranhas começaram a sair e tecer teias invisíveis em Percy. Ele tentou se concentrar procurando um modos dar um jeito de conseguir água, mas pelo visto ele não ia conseguir a tempo. A força veio em mim e como uma explosão eu consegui me saltar. Destampei meu batom e ela estava lá: boreacnes, uma mistura de aracne e bórea, que significa norte. Esta for dada por minha tia Atena no meu aniversário de 12 anos. Encravei a espada em seu olho esquerdo, de onde um fluído espirrou em minha mão, ardendo tudo. Eu precisava desesperadamente de água.

 Posseidon, o deus mais legal do Olimpo me ensinou o truque dele de se curar com água. Tio Zeus me ensinou a não ter medo de altura. Minha tia Ártemis me ensinou a caçar e minha tia Hera me ensinara regras de etiqueta e a ser vaidosa, embora fosse a maior inimiga da minha mãe. Os outros olimpianos nunca me ensinaram nada, tirando minha tia Atena, que virou meu ícone, porque me ensinou a ser igual a ela: inteligente e criativa. A aranha começou a bater nas paredes de pedra, e eu realmente achei que fosse desmoronar. Foi aí que eu tive uma idéia. “Percy e Nico, eu tive uma idéia, mas eu preciso que vocês distraiam a aranha, ela tem que se curvar.” Nico pulou para o chão e começaram a distraí-la. Eu subi ate o bumbum dela e peguei um dos fios. Peguei também um pedaço de madeira que estava ali perto, usando minha força extra. Rezei para que meus talentos em tecelagem bastassem, porque 3000 anos depois de ter aprendido isso aposto que não deu pra esquecer. Comecei a tecer uma coisa enorme, como um tipo de faixa, na qual eu enrolaria a aranha, para que pudéssemos subir ate o alto da torre. Meus dedos passavam rapidamente, tecendo em várias direções, automaticamente.

Prendi um pedaço de madeira na peça e saltei como se tivesse em um bungee jump gigante. Eu me amarrei na teia comecei a correr em volta da aranha com toda a minha força. Pulei na parede e dei um mortal de costas, caindo nas costas dela e correndo de novo. Só que ela notou e me jogou longe. Voltei de onde estava e continuei a ziguezaguear as pernas, passando pelas patas peludas e de novo para as costas. Depois de um certo tempo e puxei e ela ficou amarrada num pedaço de uma das vigas que ela tinha quebrado, dando tempo de me amarrar, amarrar os meninos e puxar Annabeth comigo, todos escalando as costas da aranha. Minha mão começou a pegar fogo, um tipo de febre com coceira muito irritante. Achamos uma escada e subimos até o fim da torre, onde uma porta com galhos secos nos esperavam.


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