- Summer Love escrita por Bella_Hofs


Capítulo 6
- Abasteça e ganhe um monstro




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“Acho que está tudo pronto” peguei a mochila e abracei Silena “Ah, eu vou sentir saudade de você Ellie” ela me deu mais um abraço e me deu uma coisa “Leve isso com você e não vai ficar sozinha” Ela pegou minha mão e colocou lá uma coisinha pequena, do tamanho de uma bolinha de gude. Era um tipo de rubi, de cor vermelho escarlate só que lapidado de maneira a parecer um pingente. “É lindo, muito lindo mesmo. Obrigada Silena” desprendi meu cordão e coloquei a pedrinha presa lá. Minha mochila só tinha o básico. Néctar e Ambrosia, dinheiro, alguns dracmas, um mapa e um guardanapo com as profecias escritas. Afinal, eu ia precisar decifrá-las o mais rápido possível. Segui pelos chalés até o chalé de Annabeth, que me esperava com uma cara amarrada “Você está atrasando a missão, sabe disso” ela sussurrou e se juntou a mim. Fomos até o chalé de Percy, que nos esperava no quarto. Não tinha notado ainda a beleza e delicadeza do chalé dele. As madrepérolas brilhando tanto quando diamantes, o cheiro de mar, o chão de madeira e um beliche simples. Nico dormiu com Percy, já que Hades não tinha um chalé lá e ele estava sentado no sofá, a mochila em seu colo. “Bem, bom dia meninos, acho que sei como podemos começar a busca” abri um sorriso e nós entramos no chalé. Contei para eles a conversa do dia anterior e usei um mapa para mostrar a eles o lugar “Então vamos de carro até aqui e depois vamos ver no que dá” apontei o nosso trajeto e saímos do chalé.

Depois de sermos acompanhados por Quíron até o pinheiro, fomos dirigidos até uma loja de aluguel de carros. Foi complicado, mas alugamos uma perua dessas, feita para mães que tem filhos bagunceiros e precisam de um carro onde caibam todas as parafernálias infantis delas e eu, como era a mais velha, fiquei de dirigir. Foi bem fácil, eu já havia treinado aquilo de dirigir com Apolo, porque as vezes, nós íamos ver o por do sol e ele me deixava dirigir. Bons tempos, onde minha vida era pelo menos um pouco mais feliz e eu não precisava dirigir peruas. O trânsito estava meio pesado, demoramos bastante para sair de Nova Iorque. Nós tiramos no pedra papel tesoura quem ia na frente comigo e Percy ganhou, o que foi um ponto positivo. Mas aquele menino, Nico, pareceu triste. Será que ele se preocupava comigo? Me distraí por segundo quando uma mão puxou o volante. Percy, que estava ao meu lado, puxou o volante provocando um solavanco básico, que fez Annabeth bater com a cabeça no meu banco “Ah, que ótimo, a rainha da beleza quase nós fez ir ao mundo inferior” Annabeth, que estava emburrada no banco de trás, disse isso e depois murmurou mais algumas coisas. “Talvez se vocês colocassem o cinto de segurança” sussurrei e me senti a mãe ali. Abri um sorriso com isso e puxei os óculos escuros que estavam na minha bolsa de mão e os coloquei no meu rosto. Liguei o rádio numa estação local e ficamos em silêncio até a hora de abastecer.

Paramos em um posto de gasolina desses de beira de estrada perto de Trenton. Já era quase umas 7 da noite, havíamos costurado de NY até aqui. “Vamos abastecer, aproveitem e comprem alguma coisa para se distraírem” Parei o carro perto de uma bomba de gasolina e comecei a abastecer. “Percy, me compre barrinhas de cereais e um energético?” perguntei a ele e peguei uma nota de 20 dólares da minha calça. “Pode gastar tudo, desde que me compre as minhas barrinhas de cereais” sorri e esperei o tanque encher. Não vi nenhum funcionário ali, o que foi sinistro, embora o posto estivesse aberto. Coloquei a mangueira no lugar e deixei o dinheiro encima de umas das bombas. “Alguém?” disse fitando o posto vazio. Nada bom. Olha, quando você é um meio sangue e você está num lugar abandonado, pode crer que tem problema. Sério mesmo, mais cedo ou mais tarde um monstro vai te achar. Corri até loja de conveniência “Gente, precisamos ir, agora”, mas era tarde de mais, quando me virei para ver o que eles estavam fazendo um ciclope apareceu para estragar tudo “Oh, olha quem veio visitar minha loja solitária.” Um ciclope apareceu de uma pequena floresta. Por mais alto que ele fosse sua cabeça não tocava o teto. O posto de gasolina tinha um pé direito enorme, pensei. Destampei o batom que ficava no meu bolso e minha espada cresceu em minhas mãos, puro bronze celestial. “Que você quer, olhudo?” meu lado paterno ferveu, mas ter chamado ele de olhudo não ajudou nada. Ele veio para cima de mim as mãos enormes, mas eu abri um talho em um de seus dedos “Gente, dá pra me ajudar?” gritei e logo eles saíram da loja de conveniência, as armas nas mãos. “Nico, você tem a melhor arma, cuide da defesa. Annabeth acho bom você ter um plano, Percy me ajuda com o ataque” gritei, lutando contra um monstro umas 40 vezes maior do que eu pelo menos. Lutamos com ele durante uns 5 minutos quando eu notei que perto da loja de conveniência tinham algumas cordas “Annabeth, use as cordas da loja, agora” berrei e ela deve ter arquitetado um plano, porque ela o fez tropeçar cair a alguns metros do carro. “Assuma aqui para mim, eu tenho um plano” Annabeth assumiu minha posição e eu peguei a chave do carro. Liguei ele e depois de estacioná-lo a alguns metros, peguei um canivete que achei no carro e cortei uma mangueira de gasolina, derramando o líquido. “Ok, quando eu contar três todo mundo pro carro, porque vamos ter um pequeno incêndio” gritei e o ciclope tentava ainda se levantar. Corri até a loja de conveniência e peguei um isqueiro e gritei o um. Saí da loja e acendi o isqueiro e contei o dois. “Três!” todo mundo correu para o carro e eu soltei o isqueiro, que inflamou a gasolina do posto.

Nunca tinha corrido tanto. Liguei o carro e acelerei com tudo que tinha “Acho que nós conseguimos” disse ofegante enquanto corria a toda velocidade na estrada. “É, adorei a idéia das cordas. Muito bem pensado Ellie.” Nico disse e piscou para mim. O filho de Hades piscando para mim? Essa era nova. Meu coração estava batendo muito rápido, a adrenalina correndo nas veias. “Alguém comprou alguma coisa para eu comer?” todos se entreolharam “Ótimo, podia ter ficado e comido espetinho de ciclope.” Fiz um muxoxo e rimos despreocupadamente.


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