Percy Jackson e os Olimpianos 6 escrita por BailarinaDePorcelana, Evvy


Capítulo 8
Capítulo 8: Primeiro Problema


Notas iniciais do capítulo

Because your love, your love, your llove, is my drug! (desculpa! ATOORON essa música, rs) Leiam e se divirtam!



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                                     Capitulo Oito

                                Primeiro Problema

 

          Após o jantar, fui dormir. Estava cansado, mas antes tive de arrumar minha mochila. Peguei uma preta simple, e coloquei lá tudo o que eu precisava, quero dizer, pelo menos o que eu achava que precisava.

          Assim que acabei, fui dormir. Esperava não ter mais nenhum sonho. Coloquei a mão no bolso da minha calça e senti Contracorrente. Há tanto tempo não a usava. Podia dizer que nem conseguia lutar como antes.

          Me sentia tão cansado! Havia sido um dia longo. Não demorou muito, eu dormi. Sorte que, desta vez não houve sonho.

 

 

 

         Quando acordei, estava claro. Olhei no meu relógio, e eram seis e meia da manhã. E isso me lembrou uma coisa: devia perguntar a Rachel como funcionava o “relógio” que ela me deu de aniversário.

          Levantei correndo e troquei de roupa. Quando cheguei na Colina Meio-Sangue apenas Nico estava lá. Ele estava como o habitual, mas tinha uma expressão cansada.

          - O que há com você? – perguntei, preocupado.

          - Nada. Apenas sonhos. Sabe como é, né... – ele falou, a voz de quem estava entediado.

          - Tem certeza de que é apenas isso? – perguntei, sabendo que ele estava escondendo alguma coisa.

          - Bem... Sabe aquela parte da profecia em que diz “com a magia juntos prosseguir”?

          - Sei sim. Mas o que tem? – perguntei, realmente confuso.

          - É que a única magia, magia mesmo, que existe é a Deusa Hécate. Mas Deuses não podem interferir diretamente com meios-sangues, então teria que ser um de seus filhos. – ele explicou.

          - Mas aqui no Acampamento não têm filhos de Hécate. – falei, pensando se já havia visto alguém no chalé de Hécate.

          - Aqui não, mas existe uma “colônia” deles no Sul do Delaware. – ele falou.

          - Eles não vivem com os pais? – perguntei surpreso.

          - Não. Quando nascem, eles vão direto para esse lugar, e são criados por Hécate e pelos irmãos. – ele disse, indiferente.

          - Mas devia ser proibido! Não é justo! Por que ela pode cuidar dos filhos e os outros Deuses não? – reclamei com raiva, pensando em Poseidon.

          - Por que ela é uma deusa menor, ou seja, não tão importante! Entendeu? – ele falou, como se explicasse para uma criança.

          - Ah! Ta bom! Mas como você sabe de tudo isso?

          - Conheço uma filha de Hécate. – disse ele desviando o olhar e corando.

          - Espera um pouco! Você gosta dessa garota, não é? – perguntei.

          - Ahn... Não! Ela só é minha amiga! – ele tentou dizer. Mas, óbvio, não acreditei.

          - Não precisa mentir, da pra ver no seu rosto.

          Naquele momento, Clarisse, Alan, Karen e os irmãos Stoll chegaram.

          - Bem, agora só falta Annabeth e Thalia. - disse Heide, dando um susto em todos.

          Assim que ela disse isso, as duas apareceram. Todos pareciam com medo delas. Acho que foi por causa dos pequenos incidentes nos ultimo dia.

          - Oi... – disse Annabeth, parecendo estar passando mal.

          - Você está bem? – Perguntou Karen, parecendo preocupada.

          - Sim. Eu só estou com dor de cabeça. Nossa! Eu nunca senti dor de cabeça na minha vida! – ela disse pensativa. Bem, pelo menos ela parecia normal.

          - Acho melhor vocês irem.- Disse Rachel. – Argos vai levar vocês até a rodoviária, e vocês que deveram resolver para onde ir.

          Nós entramos na van branca do Acampamento e Argos dirigiu até a rodoviária e, durante o caminho, nós conversamos sobre para onde devíamos ir. Annabeth disse que era melhor pensarmos bem sobre o assunto. Nico continuou com a idéia de ir para Delaware. Ninguém mais opinião, pois os dois estavam brigando para ver qual deles estariam certo. Por mais que Annabeth tentasse, ela acabou cedendo, já que estava na profecia.

          Quando entramos na rodoviária, eu senti um arrepio estranho, e não sei porque, me lembrei da mulher em meu sonho. Senti alguém atrás de mim, mas quando me virei, havia apenas algumas pessoas estranhas, vestidas de preto. Quando olhei nos olhos de um deles, me arrepiei.

          - Di immortales! – praguejou Annabeth em grego. Olhei para ela, e ela olhava para o mesmo local que eu: os homens vestidos de preto.

          Todos se viraram e viram-nos, que ficaram nos encarando, e o mais estranho, era que eles ficavam um do lado do outro, como numa formação, e todos mantinham os olhos em nós.

          - Merda! – xingou Clarisse.

          - Nós não podemos lutar aqui! Há muitas pessoas! – falou Brina, pela primeira vez.

          - Mas quando fomos procurar Ártemis nós lutamos em um museu cheio de gente! – argumentou Thalia.

          - Mas aqui há mais pessoas do que naquele museu. É arriscado demais. – falei, olhando para três garotinhos brincando perto dos “homens”.

          - Então nós vamos fazer o que? Dar uma de covardes e sair correndo? – rosnou Clarisse.

          - Eu acho uma boa idéia! – disse Karen com a voz tremula.

          - Eu concordo! – disse Annabeth. – Vamos atrai-los para algum lugar onde não haja tantas pessoas, ai ninguém se machuca!

          - Acho uma ótima idéia! E podemos aproveitar e passar no banheiro? Acho que borrei minha maquiagem... – falou Karen, se olhando em um vidro refletor ao seu lado.

          - Acho que agora não é a hora certa para você ter seus ataques de lápis creon! – avisou Thalia.

          - Vamos! Quanto antes os tirarmos daqui melhor! – falou Connor.

          Nós saímos em direção ao banheiro da parte oeste da rodoviária, onde sabíamos que quase ninguém ia (tudo por causa de um homem que morreu lá há vinte anos!).

          - Eu não quero ir naquele banheiro! – disse Karen enquanto “andávamos tranqüilamente”.  – Dizem que é mau assombrado!

          Vi todos revirando os olhos.

          - Acho que devíamos perguntar a Karen e Alan se querem ir. Eles são filhos de Afrodite, mas também muito bons com a espada. Assim que nós acabarmos essa missão, eu te mato, Travis! – murmurou Connor.

          Se ele tivesse falado isso outra hora, eu até poderia rir, mas os problemas nos aguardavam naquele momento.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostarm? Naum? Sim? COMENTEM!
Bjs bjs bjs, fuui