Eu sou Bella. Minha mãe e o meu pai são separados e eu moro com minha mãe em San Francisco. Meu pai sente a minha falta então eu passo uma semana em NY com ele, todo mês. É como um intercâmbio: eu vou pro meu pai e minha irmã vai pra minha mãe, então não nos vemos nunca. Pelo menos não até os meus pais armarem pra gente.

Ela se chama Judith. Assim como eu, ela tem 17 anos. Ela é loira, popular, bonita e vadia. Eu tive que aguentar ela durante 14 anos antes dos meus pais se separarem. E nós nos odiamos de verdade.

Como eu disse antes, nossos pais armaram pra cima da gente e hoje eu estou indo pra L.A estudar no Stephenie’s School – um internato só para garotas – junto com minha querida gêmea.

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Eu terminei de arrumar minhas malas e fui pra garagem, Minha mãe tinha um Honda City e eu um Impala 67 - presente do meu pai -. Pedi pra minha mãe não me levar no aeroporto: odeio despedidas. Beijei o rosto, triste, dela e entrei no meu Impala. No caminho para o aeroporto, absolvi o máximo de San Francisco possível.

E então, depois de passar por todos os protocolos de viagem, embarquei. Deixei uma lagrima cair enquanto eu via a minha cidade pela ultima vez. Isso não é justo!, pensei. Por fim, eu adormeci. Só acordei na hora da turbulência - a pior parte da viagem.

Quando embarquei, tinha uma garota com uma plaquinha escrita JUDITH e ISABELLA SWAN.

- Oi. Sou a Bella - eu disse.

- Muito prazer! Sou Alice, representante do Steph’s. – ela ignorou minha mão estendida e me abraçou. Dei um tapinha nas costas dela. –Oh, god! – ela disse. Virei de costas e Judy estava lá. Estilosa, como sempre.

-Oi, Judy - eu soltei, não sorria.

-Ei, Bellinha. – O sorriso dela era malicioso.

-Ah! – Alice gritou. – Vocês são tão perfeitamente iguais! – ela parecia feliz. Fiz uma careta e fui buscar minhas malas. Elas vieram depois de mim.

Meu humor estava péssimo e nem preciso falar que o sarcasmo ardia na ponta da língua. E só por isso, adivinhem o que aconteceu: minha mala foi extraviada!

-Ah, mas que ótimo! – soltei um pouco de sarcasmo e mau-humor. – Vamos logo pro internato. – eu “mandei”. As malas de Judy estavam lá. Legal! ¬¬’

Pegamos um taxi e fomos para uma propriedade incrível: o Steph’s. Eram dois quarteirões imensos, com dois prédios completamente lindos e com uma arquitetura incrível. Em cada um tinha o nome do internato. Um era o Rupert’s School Boys e o outro era o Steph’s.

Alice, com o seu jeito gracioso de andar, nos levou para o interior do Steph’s e nos mostrou a estrutura do lugar. Tudo era incrível, inclusive as roupa das pessoas. Logo, logo eu teria de fazer compras.

Judy PDV

O internato era Mara, e vi que iam ser dias de muita pegação já que o meu colégio ficava ao lado do colégio dos garotos. Só tinha um probleminha: a droga da minha irmãzinha.

Pra começar ela estava me envergonhando com aquelas roupas esdrúxulas. Enquanto eu usava um scarpin vermelho, um, sobretudo marrom aveludado e uma boina importada de Paris, ela usava calça jeans, All Star e uma camisetinha qualquer. Isso lá era roupa de gente? Ela era muito trouxa, isso sim! Ela podia arrancar o que quisesse do Charlie – nosso pai – e tudo o que sempre dizia era: “Já fico agradecida por me dar pensão”. FUCK! Que tipo de garota de 17 anos não arranca NADA do pai?!?

Bem, de qualquer forma, eu estava obviamente ofuscada pela minha beleza.

Depois de conhecermos  o Steph’s fomos dirigidas para os nosso aposentos. Tínhamos uma colega de quarto – que era meio parecida comigo. Loira, estilosa e era bonita. Claro que nem chegava aos meus pés, mas perto da Bella parecia uma diva – também, né? Qualquer um!Rá!

O nome da garota era Rosalie Hale. A principio ficou encarando Bella; olhando- a de cima a baixo – provavelmente pensando o mesmo que eu sobre as roupas de Bella. –Ficamos “amigas”, mas como boa nova iorquina sabia que não podia confiar nela.

 Bella PDV

Depois de conhecer minha nova colega de quarto – como se já não bastasse a Judy -, peguei meu dinheiro e fui ás compras. Eu tinha uns 300 dólares pra gastar, então passei em todas as lojas por preto  procurando roupas a altura do Steph’s. Não foi muito fácil, mas no final das contas, tinha roupas perfeitas.

Quando eu estava passando em frente o Rupert’s para ir pro Steph’s um garoto lá de dentro me chamou. Seu cabelo era desgrenhado e estiloso, com a cor entre ruivo e castanho, seu rosto era... Uau! A coisa mais bonita que eu já vira em anos!  Os olhos dele eram como duas esmeraldas hipnotizantes e felizes. E aquele pedaço do paraíso estava vindo na minha direção. Lembre-se de respirar, Isabella!

-Ei... Er,  precisa de ajuda com as sacolas? – ele perguntou. Ok, não era só seu rosto, sua voz também era irresistível.

-Acho que sim... – soltei sem pensar. – Mas o caminho não é grande. Estou indo pro Steph’s. – ele pegou algumas sacolas minhas.

-Que Legal! Prazer SOU Edward, aluno do Rupert’s. – El sorriu. OH GOD!

- Be-Bella Swan, aluna nova do Steph’s. – gaguejei. Isso, parabéns Isabella!Deixe ele pensar que você é uma IDIOTA!

-Mal chegou e já te obrigaram a fazer compras?

-Não, primeiro minha mala foi extraviada e depois percebi que calça jeans é um insulto dentro de um colégio tão... ”Fashion”. – expliquei.

-Que droga! Malas extraviadas... Você Tem muita sorte, hein?

-Há,há, há! Muita! – soltei mais um pouquinho de sarcasmo, só que com bom humor.

- Acho que não devia se preocupar com seu estilo. Essas garotas são todas fúteis, na devia se juntar á elas. São chatas e mesquinhas. Por isso estou solteiro até hoje... – AAAAAH!OMG!Isso foi um gatinho dizendo que está solteiro?

-Então vejo que você vai odiar a minha irmã... – tínhamos chegado ao meu quarto. Passa rápido quando a gente se diverte né? – Falando no diabo...

-Hey, Bellinha... – ela disse ácida. Trouxe algo pra mim? – ela olhava para Edward e pras sacolas.

-Trouxe. Isso aqui! – mostrei o meu dedo do meio pra ela. Edward abaixou o meu dedo.

-Bella, o que você está fazendo? – ele ria.

-Demonstrando meu amor familiar – usei sarcasmo de novo. Ele ainda estava com a sua mão na minha. Quando ele percebeu tirou rápido.

- Acho que eu vou embora. – ele virou as costas e caminhou até a porta. Como você é gracioso, cara!

- Ah! Edward! – ele virou-se pra mim. – Obrigada! – ele deu um sorriso torto e foi embora.