Just My Luck escrita por Daniele Avlis


Capítulo 5
That Girl - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dividido em três partes



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Continuação

      Ela entrou no laboratório apressadamente. O ambiente era amplo, as mesas de mármore limpas habitavam objetos de pesquisas e equipamentos de experiências. Alguns alunos já estavam trajando seus jalecos brancos, óculos de proteção e luvas cirúrgicas. Ela correu para o lado de uma garota que estava acenando para ela. Colocou suas coisas num compartimento embaixo da mesa; logo, pegou as luvas, calçou-as e vestiu o jaleco rapidamente se sentando num banquinho alto e metálico a frente da mesa. Os olhos de Sarah caíram sobre o dono do celular que estava do outro lado da sala algumas mesas à frente. Estava ao lado de uma garota de cabelos curtos e lisos. A aula começará e Sarah fez o possível para espantar todos os seus pensamentos assassinos com relação ao rapaz do outro lado da sala, fez o possível também para poder inventar desculpas para dizer a sua mãe; pegaria o celular assim que terminasse a aula, e ligaria para casa e falaria com sua mãe a respeito do assunto. Suplicaria e prometeria que faria tudo o que ela pedisse. No finalzinho da aula, o professor Michael, que era um homem alto e magro, magro até demais que suas vestes opacas e rotas pareciam serem feitas para pessoas com mais peso do que ele; eram largas demais. Ele saiu dividindo a turma em duplas para os próximos trabalhos, e saiu selecionando a dedo os alunos. Sarah estava tão concentrada em seu trabalho que nem percebeu que havia trocado de dupla, ela levantou a cabeça para procurar ajuda da moça que estava ao seu lado quando viu o Dono do Celular se aproximando e colocando os livros dele ao lado da mesa e se posicionando ao lado de Sarah. Esta o olhou com um olhar atônito e abobalhado, tamanha era a tranqüilidade, calmaria, que ele demonstrava que chagava a irritar Sarah, o que a fez pensar em derrubar aquele líquido laranja e espumante, ameaçador – tudo culpa dele ela está neste estado de nervos infernais –, que estava num tubinho de vidro fininho em suas mãos; tais pensamentos assassinos que passavam pela mente de Sarah ficaram enevoados quando ela apertou muito forte o tubinho que acabou quebrando em sua mão. Ela gritou assustada.
       - Ah! Droga! – exclamou ela ao ver que sujará suas vestes do jaleco com o líquido.
       - Não mexa a mão. – ordenou o rapaz ao pegar o pulso de Sarah. Ela ficou olhando os cacos de vidro atravessar a luva e cortarem sua mão esquerda. O rapaz começou, com cuidado, a retirar os vidros. – Sorte sua não ser tão fundo. Só estão suspensos. Só arranharam, estavam apenas presos por causa da luva – ele viu pelo canto do olho que ela havia franzido o cenho. – Já fiz enfermagem. 
       - Ah... – suspirou Sarah. E reparou que o professor Michael estava ao seu lado, concentrado e avaliando o trabalho do rapaz. Uma pontada de vergonha passou por Sarah, sentiu-se uma criança mimada que acabara de se ferir com alguma coisa que não devia e ir visitar a enfermeira, no caso dele, enfermeiro. “E que enfermeiro...” pensou ela, rapidamente ela balançou a cabeça negativamente. Se repreendendo.
       - Ainda tem mais cacos de vidro, Daniel? – perguntou o professor observando.
       - Não... – respondeu olhando mais atentamente a palma da mão de Sarah, esta fez uma careta quando ele retirou a luva e começar a limpar a mão dela com um pano seco e limpo. – Vá para a enfermaria. Eles têm mais coisas para tratarem disso lá do que aqui. – falou ele como se fosse um professor que mandaria uma criança do primário a visitar a enfermeira da creche. Sarah só poderia olhar para a mão, agora com uma pequena toalha enrolada. O professor Spencer entrou gingando sua pródiga barriga ao entrar no laboratório, acenando e pedindo licença ao professor Michael. Sarah soltou um gemido alarmado, intimamente, suplicando para que o professor não falasse nada sobre o trabalho, mas pareceu que esse suspiro não tinha sido ouvido somente por ela, pois sentiu o olhar de Daniel em cima dela quando o Professor Spence disse:
       - Sarah, eu lhe darei uma chance... – suspirou ela desoladamente quando sentiu suas suplicas evaporar. Pelo menos receberia uma segunda chance, e uma centelha de esperança de felicidade em um dia ruim começou a brotar dentro dela. –... Mas você terá que me entregá-lo depois de amanhã sem falta e sua cota de páginas é o dobro. – estava bom demais pra ser verdade. Eram apenas vinte páginas! Ela fez uma cara espantada. Mas pigarreou. Uma chance era uma chance e era a última.
       - Está bem. – consentiu a garota sentindo um rubor no rosto, mesmo os outros alunos estando ocupados demais em seus trabalho com experiências, ela se sentia ruborizar com os olhares de Daniel e do professor Michael em cima dela. Num dava pra olhar para o outro lado não? Isso era uma conversa íntima entre professor e aluna resolvendo problemas de notas!
       - Bom, era só isso mesmo. Espero o trabalho pronto ou não terá mais chance. – o professor Spencer saiu conversando com o professor Michael sobre alguns assuntos profissionais. Sarah soltou um bufo involuntariamente e sentiu um olhar curioso em cima dela. Sarah o encarou de lado, ele exibia um belo sorriso calmo naquele rosto estonteante e leve. Ela franziu o cenho. Era tudo culpa dele!
       - Qual é a graça? – perguntou ela ríspida em disparada, não estava a fim de ser motivo de riso e ainda mais dele, logo dele!
       - Nada. – respondeu ele ao se virar para frente.
Sarah suspirou pesado.
       - Cansada? – Sarah sentiu como se tivesse levado uma pancada na cabeça.
       - C-como? – gaguejou ela. Daniel estava recolhendo os cacos de vidro que ela havia quebrado e os jogando numa pequena lata de lixo metálica com tampa ao lado da mesa.
       - Perguntei se estava cansada... – ele respondeu calmo sem olhá-la.
       - Ahh... Não. – responde e Sarah sentia a cabeça girar. – Tinha alguma coisa nessa experiência que...? – ela balançou a cabeça negativamente ao olhar para a mão.
       - Era só ácido ascórbico. – respondeu.
       - Era o quê?! – exclamou Sarah, alto o bastante para tirar atenção de todos para ela.
       - Vitamina C. – respondeu sem dar muita importância à exclamação da garota, em voz baixa.
       - Ah! – fez ela ao notar que estava sendo exasperada. Voltou sua atenção a seu trabalho a frente, mas sua mão estava começando a arder.
       - Não se preocupe. – disse ele ao pegar uma folha em branco que estava à frente de Sarah. – A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, melhora a cicatrização de feridas e atua sobre os estados alérgicos, beneficiando o sistema imunológico. Só esta ardendo por causa dos cortes.
       Sarah fez um resmungo com a garganta. Eles ficaram em silêncio. Daniel prestará atenção no que o professor Michael estava falando.
       - Oh ironia... – murmurou ela ao olhar para outro lado.
       - O que disse?
       - Nada. – tratou ela de responder. Estava pensando em como matá-lo, alguns minutos atrás, e ele só fez ajudá-la. Grande líquido espumante ameaçador... E mais uma vez ela suspirou pesado. Ao fim da aula, ela pegou suas coisas, a cabeça longe no trabalho do professor Spencer que nem se deu conta do celular. Passou na enfermaria e escutou alguns sermões de Rebecca, que estava lá batendo papo com as enfermeiras: “Está vendo só? Isso é o que dá chegar atrasada”, Sarah tinha certeza de que não foi por isso. Quando achou o dito cujo dentro da bolsa, que havia jogado dentro do armário assim que chegou à faculdade, o celular. Olhou para os lados desesperada para ver se o achava. Só de pensar em passar mais um dia com aquele celular berrando em seu ouvido durante a noite toda, era um tormento. Ele não havia notado que era ela a dona do celular que estava com ele? Ela tinha plena certeza que ele apanhou o dela quando se esbarraram. Como ele não percebeu?! Será que ele não notou ainda que estava com o aparelho errado? 
       Rapidamente pegou suas coisas no armário e saiu correndo pelos corredores apinhados de gente olhando de um lado para o outro para ver se o encontrava.
       - Camila! – berrou ela ao avistar a amiga conversando com mais duas garotas.
       - Oi Sarah! Como você está? Foi na enfermaria? – perguntou quando esta chegou perto.
       - Sim. – respondeu ela. – Você viu o Daniel por aí?
       - Daniel? – disse ela pensativa. – Que Daniel?
       - Tem vários, Sarah, qual o sobrenome dele? – perguntou uma garota ao lado de Camila.
       - Eu não sei o sobrenome dele... É o que esta na nossa sala, Camila!
       - Ah! – exclamou ela. – Está lá no estacionamento! Ei! Sarah aonde você vai? Ainda temos mais uma aula! – Sarah não esperou nem mais uma pergunta e saiu desembestada pelos corredores, chegou ao estacionamento amplo da faculdade. O sol raiava alto, as nuvens perderam a guerra. Ela vasculhou o local com os olhos caminhando apressadamente entre os estudantes que passavam de um lado para o outro. Vasculhando o ambiente com os olhos, levou as mãos à cabeça em desespero. Passaria mais um dia em claro. Ela bufou e voltou a passos pesados para assistir sua última aula, quem sabe ele não voltaria também. Mas não voltou.

Naquela tarde, ela definitivamente deixou o aparelho desligado, tinha que fazer o trabalho a todo custo e desistiu de se preocupar com o dono já que o mesmo parecia ter se esquecido dela. Amanhã falaria com ele de qualquer jeito, e não esqueceria.
       Sarah estava sentada em sua cama, enquanto o dia passava naquela tarde fresquinha pela janela opaca e cinzenta, aproveitava o momento descontraído depois de trabalhar sem descanso na pesquisa – havia aproveitado e levando alguma parte do material para a cafeteria –; agora, era um momento de relaxar. Folhava um livro que sua tia dará no verão passado apoiado de título imponente: Orgulho e Preconceito de Jane Austen, em suas pernas e ao seu lado, se encontrava um saco de batatas fritas das quais faziam ruídos crocantes à medida que a garota mastigava enquanto o quarto modorrento era invadido pelo som de uma banda na voz masculina de um vocalista.

She loves you yeah, yeah, yeah, yeah

You think you've lost your love
Well I saw her yesterday
It's you she's thinking of
And she told me what to say...

      A campainha no hall de entrada tocou estridente.
      - Já vai! – dizia a mãe de Sarah de uma maneira tediosa ao caminhar penosamente até a porta enquanto o som do quarto de Sarah escapava pelas frestas da porta fechada...

She says she loves you
And you know that can't be bad
Yeah she loves you
And you know you should be glad...

      Assim que a mãe de Sarah olhou pelo buraquinho da porta para ver quem era, ela precipitou-se para o lado para dar passagem a uma garota que entrou voando.
      - Tá lá em cima! – avisou a mãe de Sarah como quem dava um aviso a um piloto durante uma prova em Interlagos.
      - ‘Tarde Dona Lizzy! – berrou a garota ao subir as escadas fazendo um barulho ensurdecedor.
      - ‘Tarde Michele... – disse Lizzy, mãe de Sarah, mas pareceu que a garota não escutou.
Adentrou no corredor e abriu a porta do quarto da amiga num estrondo que esta rapidamente jogou o livro para o alto no susto e as batatas voaram do saco espalhando-se na cama.
      - SHE SAID YOU HURT HER SO WHEN SHE ALMOST LOST HER MIND!! – entro Michele cantando em plenos pulmões, enquanto Sarah viu seu irmão pequeno, um garotinho de dez anos com as mãos aos ouvidos atrás de Michele. Ele pegou na maçaneta da porta do quarto da irmã e fechou-a com força num baque surdo. Michele pulou em cima da cama da amiga se sujando de batatas. – Droga! – bufou ela ao se levantar rapidamente se limando.
      - ESSA É MINHA CAMISA! E... – berrou Sarah um segundo depois de Michele pegar uma camisa que estava em cima de uma cadeira, mas... – Tava limpinha... – lamentou ao ver que Michele sacudia a camiseta branca de mangas regatas na própria roupa limando as batatas quebradas que sujaram sua roupa. – Já era... – suspirou ao balançar a grossa colcha sobre a cama jogando as sobras das batatas no chão. – Olha só o que você fez?
      - Vou pegar a vassoura! – disse ela animada como quem iria a alguma festa que deseja faz tempo. Sarah apenas a viu abrir a porta num gesto só e a escutou descer as escadas como quem tinha chumbos nos pés. O celular de Michele tocou na bolsa da garota que estava jogada ao chão. Sarah o apanhou.
      - Alô! Aqui é a Sarah – disse. Michele chegou com a vassoura. – Toma! É a Vic! – disse ao dar o celular para a amiga que esta, largou a vassoura em cima da cama. Sarah a pegou e começou a varrer o quarto.
      - O QUÊ?! – berrou Michele ao celular. Sarah balançou a cabeça negativamente sorrindo enquanto varria. – É! EU SEI QUE ELA PRATICAMENTE DEU O CELULAR DELA PARA O CARA! – disse ainda berrando dando ênfase ao deu, – É eu sei... – ela fungou fingindo choro, Sarah a olhou atônita. – Nossa criança ta crescendo! – ela olhou para Sarah com um olhar de drama de novela mexicana com um sorriso fingido. – Sarah, tem um lencinho? – Sarah rolou os olhos e Michele aumentava o volume do som. Sarah lançou-lhe um olhar censurado.

She loves you yeah, yeah, yeah
She loves you yeah, yeah, yeah
With a love like that
You know you should be glad

You know it's up to you
Well I think It's only fair
Pride can hurt you too
So apologize to her...

      - FALA MAIS ALTO QUE EU NÃO ESTOU OUVINDO!! – urrou ao pegar o celular e levar até as vistas. Sarah riu. – DESCULPA DONA LIZZY, EU BATI O PÉ! – gritou ela da porta.
      - Tudo bem! – berrou de volta a voz de Lizzy. Michele abaixou o volume.
      - Vem pra cá logo! – disse ao desligar o celular brutamente sem esperar resposta. – Vitória vem pra cá. – resumiu ao jogar o aparelho em cima da cama. Sarah ria com as manias de Michele. – E...? – falou ela curiosa.
      - Quê? – fez Sarah interrogativa.
      - Onde ta? – perguntou num tom maroto e atrevido.
      - Onde o quê?
      - Tapada! O celular! – disse ela numa voz exaltada ao começar a rondar as gavetas do quarto da amiga.
      - O que você vai fazer?! – perguntou Sarah num tom alarmado quando viu a expressão marota e maliciosa da amiga ao achar o aparelho. Ela pulou em cima da cama se sentando mexendo no celular. – Michele! Larga isso! – ordenou ao pular em cima da cama e tentar tirar o aparelho das mãos da amiga.
      - Ah! O que vocês estão fazendo?! – perguntou uma voz curiosa à porta do quarto. Michele arregalou os olhos.
      - Você ligou, nem faz cinco segundos, e já está aqui? Veio a jato?! – falou Michele fingindo um tom sério que não deu muito certo.
      - Eu já tava na porta! – respondeu Vitória ao sentar na cama, largar a bolsa no chão e tomar o celular das mãos de Michele, que protestou de inicio, mas deixou.
      - Eu to perdida! – suspirou Sarah calmamente.
      - Vitória liga para o meu celular! – disse Michele ao pegar o seu. Sarah se deu por vencida e foi continuar a varrer o quarto.
      - Pra quê? – perguntou.
      - Ora! Eu quero saber o número dele...
      - Ah! – consentiu Vitória ao ligar, Michele logo guardou o número na agenda eletrônica do seu.

Because she loves you
And you know that can't be bad
Yeah she loves you
And you know you should be glad

She loves you yeah, yeah, yeah
She loves you yeah, yeah, yeah
With a love like that
You know you should be glad
With a love like that
You know you should be glad
With a love like that
You know you should be glad
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

      - Isso que eu estou escutando é Mcfly?! – perguntou Vitória ao pular da cama e correr para um aparelho de som pequeno. – AAAAHHHHH EU ADORO ESSE COVER QUE ELES FIZERAM DOS BEATLES!!! – ela berrou e Michele gritou junto. Sarah levou as mãos aos ouvidos.
      - THE BEATLEEEESSSSSSS!! – berraram as duas em uníssono.
      - Ah! – suspirou Michele agarrada a uma capa de um cd de Sarah da tal banda Mcfly. – Ahh... Tom meu lindo, eu te amo! – disse num tom sonhador como se a foto do rapaz no encarte respondesse, enquanto Vitória vasculhava alguns CDs fazendo bagunça quando começou uma outra música da banda.

Recently I've been
Hopelessly reaching
Out for this girl
Who's out of this world
Believe me

      - OBVIOUSLY! – berram mais uma vez pulando de mãos dadas como se tivesse num show da banda. Sarah levou a mão à testa. - SHE'S GOT A BOYFRIEND HE DRIVES ME ROUND THE BEND COS HE'S 23 HE'S IN THE MARINES...
       - CHEGA!! – berrou Sarah mais alto do que as duas abaixando o volume do som numa violência que este, quase caiu da mesa. As duas a olharam assustadas, abraçadas uma a outra e olharam Sarah como se esta tivesse uma doença contagiosa. – Vocês vieram aqui pra me ajudar com esse celular ou pra escutar Mcfly? – perguntou num tom desafiador. Michele e Vitória se entreolharam.
       - As duas coisas! – responderam com veemência.
       - Eu sabia... – suspirou Sarah. E Michele e Vitória não esperaram nem mais um segundo e aumentou o som no mais alto volume. Sarah suspirou derrotada enquanto caminhou para a cama, pegou o celular jogado na mesma e ficou a observá-lo enquanto suas amigas cantavam em plenos pulmões.

'Cos obviously she's out of my league
But how can I win
She keeps dragging me in
And I know I never will be good enough for her (no,no)
I never will be good enough for her...


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