3 Tmp: Element Soshiki And The Star Boy escrita por lucas50


Capítulo 7
Epi 29: Enganação! A estranha fábrica do (...)


Notas iniciais do capítulo

(...) doutor Crykluk.



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            Cabana de Jaipu, logo após a conversa com as crianças.

            O menino estava assustado, encostado em um dos lados da cabana. A sua frente, uma estranha áurea branca, verde e azul circundava, dando alguns gritos altíssimos, que faziam Jaipu tremer de medo. Ele não acreditava que as lendas eram verdadeiras.

            De repente, as almas apareceram e entraram no corpo de Jaipu, sem ele perceber. Logo após, gritou com toda sua força.

           

            Cidade, logo após o grito.

            Scarblade liderava o grupo, que seguia para a direção apontada pelas crianças.

             SCARBLADE: Patetas, têm certeza que devemos seguir essas crianças estranhas?

            OS COMEDIANTES: PATETAS????
            HOONYA: Eles eram fofinhos... Podemos confiar no pessoal dessa cidade. Além do mais, seria muito mais fácil do que se fôssemos sozinhos.

            Scarblade bufa, mas segue em frente.

            CAMIKA: Segundo eles, devemos estar perto. Aqui, as três árvores pontudas formando um círculo e o chão coberto de folhas coloridas.

            Apontou para um pouco à frente, onde o lugar era igual ao descrito por ela.

            HOSHI: Bem, agora é só ir à frente.

            Quando todos entram, são lançados por alguma coisa, para frente, dando a impressão de terem desaparecido. Todos gritam.

 

            Florestas, tempo simultâneo.

            Zamurai, Hiar e Weelen estão na mata já faz algum tempo, procurando por Sutahito. Eles pareciam estar em um mundo paralelo. Nada parecia muito real.

            ZAMURAI: Esse lugar é estranho... Já estamos aqui há mais de uma hora. Tem certeza que quer continuar com isso Weelen?

            WEELEN: Sim, tem alguma coisa que me prende a ele. Eu vou cumprir minha promessa, e vocês vão me ajudar.

            Zamurai vira para o lado, mas entende o amigo.

            Ouve-se um barulho parecido com o de um lobo. Intrigado, Hiar Aguina olha para o céu, e vê o sol, mas ao mesmo tempo estrelas. Era realmente um mundo paralelo.

            Eles se entreolham e decidem seguir em frente, já que o barulho não parece estar muito longe.

           

            De volta ao outro lado da cidade...

            Os seis estavam no chão. Sobliu é o primeiro a acordar. Quando abre os olhos, vê uma área parecida com um parque, com diversas plantas e árvores. Ele não sabia onde estava, nem QUEM havia trazido eles para este lugar, tão parecido com os demais.

            Porém, tomou um susto. Uma grande rede envolveu os seis amigos, que acordaram. Um senhor alto, magro, com grande nariz e barba grisalha apareceu, segurando a rede.

            ???: Peguei você, javali!

            Mas quando olha, percebe que são humanos.

            ???: Hã? Pessoas da cidade? O que querem aqui?

            Eles ficam imóveis, incapazes de dizer qualquer coisa, até que Camika se explica.

            CAMIKA: Não somos da cidade. Somos viajantes e, hã... Nosso navio encalhou aqui perto.

            HOSHI: Ei, ei, você tá me zoando...

            Ela vira e sorri para o amigo.

            ???: Entendi. Vocês não são da cidade. Venham, acho que, como viajantes, temos coisas para conversar.

            Ele livra-os da rede e os chama. Eles não entendem nada, por que só há mato.

            Então, ele bate palmas. O chão se abre e de lá surge um edifício quadrado, estranho, cheio de antenas coloridas em cima.

            Ele apontou para a porta.

            ???: Essa é a minha fábrica. A propósito, meu nome é Crykluk.

            Ele abre a porta e entra. Os heróis se entreolham, levantam e dirigem-se ao aposento.

            Quando abrem a porta, vêem uma estranha sala longa de paredes brancas, cheias de tubos, potes e líquidos das mais variadas cores. Crykluk estava mexendo em um dos tubos, quando viu que os visitantes entraram.

            CRYKLUK: Oh, vocês chegaram! Venham, sentem-se!

            E apontou para uma mesa, sem potes e tubos. Rapidamente todos se sentaram. Houve um longo silêncio.

            CRYKLUK: Bem, o que vocês, estrangeiros, estão fazendo aqui?

            Eles se entreolham.

            CAMIKA: Nós exploramos a natureza, e viemos parar nessa ilha.

            CRYKLUK: E vocês sabiam dos perigos?

            Ninguém responde.

            CRYKLUK: Vou ter que contar lhes a minha estória.

            Ele pausa e olha para eles.

           

            HISTÓRIA DE CRYKLUK:

            “Há algum tempo, quando eu ainda era jovem, eu vivia junto a todas essas pessoas, como um cidadão comum.

            Eu vivia uma vida tranquila, e acabei me apaixonando por uma camponesa.

            Porém, ela nem me dava atenção, e eu, louco, fui correndo atrás dela, sem perceber que larguei meus sonhos, meus amigos...

            E, um dia, estava espionando a jovem no meio da floresta. Ela nunca fora para lá. Estranhei, mas continuei perseguindo-a.

            Percebi que ela estava indo longe demais, e decidi avisá-la, mas já era tarde demais.

            Ela entrou em uma parte escura da floresta, e seu corpo começou a tremer automaticamente. Seu corpo estava imóvel. Ela estava morta, de um jeito realmente estranho.

            Eu me acovardei e saí correndo de medo. Porém, quando voltei para a cidade, fiquei perdido. Não havia mais ninguém ao meu lado.

            Eu me arrependi. Por isso, criei a minha fábrica, para estudar os motivos da morte da minha amada.”

 

            Ele pausa e percebe-se que lágrimas grossas escorrem de seus olhos. Sua voz está fraquejando.

            CRYKLUK: Mas, depois de anos trabalhando, descobri uma coisa vital.

            Todos estão atentos as palavras dele.

            Ele pega um cilindro. Dentro dele está uma áurea azul, bem estranha.

            CRYKLUK: Isso é o que eu chamo de “ladrão de almas”.

            O pessoal fica em duvida.

            CRYKLUK: Nas florestas escuras, bem ao centro da ilha, existe uma energia, feita há muito tempo por uma besta feroz e descontrolada. Esta besta foi contida por um jovem índio, mas a qualquer momento ela pode ser solta. Ela é invocada por meio de um ritual.

            HIAR AGUINA: Espere, mas o que esse ladrão de almas tem a ver com essa besta?

            Crykluk se dirige a ele.

            CRYKLUK: É aí que ele entra. A mesma besta, quando aprisionada, manteve seus poderes na floresta, e quem entrasse e inalasse o ladrão, teria sua alma roubada. Esse foi o caso de minha amada.

            Ele dá uma fungada, quase chorando novamente.

            CRYKLUK: Porém, ainda não concluí meus estudos. Ainda não sei para que ela serve.

            O pessoal se olha com boas expressões no rosto. Crykluk estranha.

            CRYKLUK: Não me digam que estão dispostos a enfrentar essa energia e concluir meus estudos...

            O pessoal apenas sorri. Crykluk bate na mesa.

            CRYKLUK: Bem, se estão mesmo dispostos a enfrentá-la, saibam que só pessoas com muita vontade, empenho, e que nunca desistem de seus sonhos podem confrontá-la.

            HOSHI: Já está no papo.

            Dessa vez o doutor faz uma cara de desapontado. Hoshi fica com raiva.

            CRYKLUK: Ok. Se for assim, estão prontos?

            TODOS: Yosh!


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Notas finais do capítulo

Episódio 30: Dois mistérios! O encontro e o renascimento da besta.



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