3 Tmp: Element Soshiki And The Star Boy escrita por lucas50


Capítulo 2
Epi 24: Uma tribo de várias lendas. A (...)


Notas iniciais do capítulo

(...) história do menino estrela.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82897/chapter/2

            Sobliu rapidamente acorda, sob o olhar de todos.

            SOBLIU: O que foi?

            Hoonya balança a cabeça. Em seguida, começam a trilha.

            Hoonya se vira para Sobliu.

            HOONYA: NADA SEU BAKA!

            Ninguém entende. Havia demorado muito para responder. Talvez por estar contendo a raiva.

            E seguiram a trilha.

 

            Final da trilha, de noite.

            Havia escurecido, e o céu quase não tinha estrelas. De longe, dava para ver a fumaça saindo das usinas. Camika, que liderava a fila, estava olhando para trás, até que topou com alguma coisa.

            Era uma placa. As letras eram de linguagens primitivas. Talvez fosse um sinal de que estavam perto da aldeia, ou de que haviam chegado lá.

            E era mesmo. Um pequeno índio estava na frente dos viajantes, com uma lança apontada.

            ÍNDIO: Caras da cidade… Que faz aqui? (a linguagem dos índios é meio mesclada)

            Kendo pediu calma para ele.

            KENDO: Não somos da cidade. Somos estrangeiros.

            O índio abriu um sorriso.

            ÍNDIO: Estrangeiros?

            E sai correndo, gritando alguma coisa na sua língua nativa. Poucos segundos após um homem sai de uma moita. Está parecendo o chefe da tribo. Tem vários pregos no nariz e nas orelhas. É estranho.

            Rapidamente também sorri. Então, faz um sinal de quem está chamando.

            HOMEM: Venha cá! Venha com gente! Temos coisa pra mostra!

            E entra na moita novamente. Em seguida, os heróis entram também.

            E lá encontram uma grande sociedade. Uns cinquenta índios viviam lá. Uma grande fogueira estava no meio de dez cabanas. Carnes de alguns animais estranhos estavam assando. O homem que os chamou sentou no meio da roda. Era mesmo o líder.

            Os heróis também se sentaram.

            KENDO: Bem… Como podemos começar?

            Houve um momento de silêncio.

            TODOS ÍNDIOS: Estrangeiro!

            Os viajantes estão meio perdidos em meio aquela confusão. Até que o chefe percebe e para a confusão.

            CHEFE: Primeiro, sejam bem vindos.

            E olha para todos. É o único que fala como os da cidade.

            CHEFE: Perdoem-nos. Estão meio eufóricos pelas suas chegadas.

            HOONYA: Como assim?

            CHEFE: É por causa de nossas lendas. Uma delas diz que a chegada de dez viajantes trará a união entre nós e a cidade.

            Os jovens se entreolham. São apenas nove.

            HOSHI: Deve ser por que eu valo por dois…

            Hiar Aguina dá uma cotovelada imediatamente após a frase. Hoshi cai no chão.

            HIAR AGUINA: Somos nove novamente. Esse aí já está metade morto.

            Os índios se assustam, mas não dão bola.

            CHEFE: Falando nisso, estão aqui por um motivo, não?

            Zamurai toma a frente do grupo.

            ZAMURAI: Sim, sim. Os caras da cidade nos contaram sobre o acidente da usina principal. Nós nos comprometemos a ajudá-los a desvendar o mistério.

            CHEFE: E vieram aqui atrás de respostas, não é?

            Faz um cara estranha, que dá medo. Hoshi fica assustado e aponta na direção da cidade.

            HOSHI: Foram eles que mandaram…

            O chefe olhou para ele e o ignorou.

            CHEFE: Então querem saber do acidente da fábrica… Pois bem, vou contando algumas lendas, e vocês vêem qual se assemelha mais ao que os cidadãos falaram.

            Todos fazem uma cara tipo “isso vai ser entediante”, mas concordam.

            O chefe abre um grande livro marfim. Era o livro das lendas, e estava na língua nativa. Era um pouco grande. E atrás dele um pequeno índio estava com cara emburrada. Pegou seu livro, que era uma miniatura do do chefe, e levantou-se sorrateiramente.  Entrou em um arbusto próximo e começou a correr. Ouvia a voz do chefe lendo. Parecia que aquilo o irritava. Seu nome era Jaipu.

            JAIPU: Quero ver se essas lendas são verdadeiras!

            Então, fez mais algumas curvas e entrou num pequeno buraco. Passando por ele, chegou a uma cabana improvisada.

            JAIPU: Aqui. Esperei bastante por esse momento.

            Abriu o livro e ficou folheando-o, até que parou.

            JAIPU: A lenda do Basilisco monstro é boa. Vamos ver se realmente é possível invocá-lo…

            E começou a ler mais um pouco. Aparentemente tinha uns oito, nove anos.

            JAIPU: Colete duas folhas de mangabeira… Coloque-as a sua frente e cante a música a seguir…

            Leu mais um pouco e falou as partes mais importantes.

            JAIPU: Vai aparecer uma áurea verde amarelada. O Basilisco só poderá ser invocado com o som da harpa. Nunca saia no meio do ritual, ou será amaldiçoado.

            Quando leu essas palavras viu que estava com as folhas de mangabeira. Então, sacudiu os ombros.

            JAIPU: Bem… Vamos até o final agora.

            E começou a cantar a música.

 

            Acampamento, tempo simultâneo.

            O chefe já havia contado várias lendas, mas nenhuma se aproximava do que o cidadão tinha descrito. Todos estavam quase dormindo e quase desistindo.

            CHEFE: Continuando… Ah, sim! A lenda do garoto estrela!

            Ninguém está prestando muita atenção.

            CHEFE: Ninguém ao certo pôde dizer como ele é…

            Rapidamente quase todos acordam para ouvir mais atentamente. Sobliu está dormindo. Camika percebe, mas sorri e deixa o garoto ali.

            CHEFE: Essa é uma das lendas que menos sabemos a respeito, porém, é a mais intrigante…

            Pausa um pouco e muda seu tom de voz.

            CHEFE: Diz que um garoto, criado pelas estrelas, veio para essa ilha, procurando um pingente. As pessoas na cidade apenas viam uma parte de sue rosto, com uma estrela desenhada. Era misterioso, não falava com ninguém e dizem que houve casos que pessoas morreram só de olhar para ele. Mas, por alguma razão nunca mais se ouviu falar dele após a sua vinda. E, todo noite em que existem estrelas no céu, uma linda voz é ouvida, ao som de uma harpa magnífica, que faz todos dormirem instantaneamente.

            Agora todos estão acordados (até Sobliu) e prestando atenção. O chefe acabou a explicação.

            CHEFE: Porém, com a poluição dos últimos anos, faz muito tempo em que não existem estrelas no céu…

             De repente um estranho barulho de portas se arrombando é ouvido na direção da cidade.

             CHEFE: Exatamente como na lenda!

             ZAMURAI: Qual?

             CHEFE: A lenda de vocês! Ela diz que alguém viria atrás de vocês no mesmo dia de suas vindas!

             Os outros índios também se impressionam. Há um momento de silêncio. Então, o chefe aponta para uma saída ao norte.

             CHEFE: Rápido! Vão por essa trilha! Ela vai dar a volta na floresta e vai acabar na parte de trás da cidade.

             Camika aponta para a trilha que eles vieram.

             CAMIKA: Por que não voltamos pela mesma trilha em que viemos?

             O chefe se espanta.

             CHEFE: NÃO! É MUITO PERIGOSO! É ISSO QUE ELES QUEREM! Se eles os pegarem será o fim. Eu li a lenda! Estão aqui por causas da cidade. Apenas se escondam! Aqui serão um alvo fácil! Vão!

            Obedecem ao mestre e saem pela trilha dita. Então, ouve-se gritos da cidade. Weelen se sente incomodado.

             MENTE DE WEELEN: Sinto alguma coisa nessa ilha… Estranho… É algo que me prende a ela…

             Se distrai e percebe que está atrás do grupo. Em seguida, corre atrás de todos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Episódio 25: Quem são os invasores? Escondam-se! O sequestro dos comediantes.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "3 Tmp: Element Soshiki And The Star Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.