Tennki no Hana escrita por -Naty e Tuka-


Capítulo 8
4 - A imprevisível decisão de Rin (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Vocabulário:
*Matte: Pare.
*Dojo: Local/Sala de treinamento de artes marciais em geral.
*Naze: Por quê?
*Maa, maa: Calma, calma...
*Mattaku: Puxa vida... / Pelo amor de Deus!
*Hanyou: (Caso alguém não lembre) Equivale ao Meio-youkai da dublagem do anime. No sentido original, meio-demônio.
*Wakatta: Entendi/Entendido.
*Sebastiano Vieira: É um regente de Orquestra do anime Nodame Cantibile, o mestre do Chiaki, vale muito a pena ver o anime.
*Daitsuchi: "Dai" é grande, "Tsuchi" Terra (chão, solo) Então supomos que Daitsuchi seja Grande Terra. (não temos certeza, mas para efeito de fic, é isso. ;P)



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_.--._.--._.—Youkai no Mura--._.--._--._

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Uma jovem garota com cabelos castanhos estava sentada em um banco de madeira. Seu olhar era de tédio absoluto e ela brincava com uma mecha de seu cabelo na tentativa de se distrair. Dois elfos olhavam atentamente cada movimento dela de uma árvore. Tenshi tinha uma pedra em suas mão com um brilho amarelo, isso significava que a garota que eles observavam era uma Ninfa.

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Igen:- Com vamos Capturá-la, Tenshi-san? – o elfo com armadura perguntou ao superior.

Tenshi:- Tome. – ele deu uma corda ao rapaz de cabelos azulados. – Eu vou distraí-la, então você aparece por trás dela e amarra.

Igen:- Não é nenhum plano sensacional, mas deve servir. – ele disse despreocupadamente.

Tenshi:- Me respeite baka! – falou um Tenshi irritado. Ande logo com isso! – O elfo com cabelos louros de um tom quase dourado saiu detrás da árvore e aproximou-se de Rin. – Com licença moça... Você sabe me dizer onde fica a casa de... A casa de... Sebastiano Vieira*? – ele não sabia de onde vinha aquele nome, mas veio a calhar.

Rin:- Sinto muito senhor, sou nova aqui. – ela respondeu indiferente. – o elfo sorriu ao ver o soldado aproximar-se com cautela.

Tenshi:- Ah... Que coincidência. Eu também, esse cara é meu primo, estou de mudança hoje. – Rin nada falou. – Bom... – ele não sabia mais o que fazer. – Oh... Isso aqui no chão é seu? – a garota olhou para baixou e nada viu. Igen a pegou de surpresa a amarrou a garota.

Tenshi:- A-há! Peguei uma Ninfa! – ele mal conseguia conter a felicidade. E Rin o olhava incrédula. – O Sesshoumaru-sama vai adorar saber disso.

Rin:- Mas são dois patetas mesmo... – ela revirou os olhos.

Igen:- O que quer dizer com isso? – Rin levantou-se e a corda caiu no chão, ela socou o Igen e o pobre elfo desmaiou.

Rin:- Quero dizer que você deve amarrar a corda quando capturar alguém. –Tenshi olhou abismado para a garota. – nem olhe para mim assim, você sabe que com um grito apenas, todos os fortíssimos protetores das Ninfas. – ela disse com veemência.

Tenshi:- Kuso!! *¬.¬* – pegou o colega e sai correndo. A garota riu satisfeita.

Rin:- São muito burros mesmo! Fala sério, até parece que meu grito vai alcançar a vila inteira. – ela suspirou. – Sabe de uma coisa? Vou ver o que aconteceu com a galera.

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_.--._.--._.—Do outro lado da vila--._.--._--._

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Bankotsu, Sango e Miroku andavam atentos a cada movimento dos youkais, ou pelo menos o Miroku fazia isso. As hanyou* que passavam por lá não eram de se jogar fora. Quando Sango reparou nisso não deu outra.

- TOC!

Ela deu um cascudo e tanto na cabeça do rapaz, e entendendo o pequeno recado Miroku voltou a sua concentração para a missão. Bankotsu sorriu maliciosamente. Ela sabia no que aquilo ia dar.

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Bankotsu:- Hey, vocês estão ouvindo isso? – os três pararam ao ouvir um "dum, dum, dum" bem baixo e sentir a terra tremer.

Miroku:- Ai, ai... Aposto com achamos a Kikyou-chan...

Sango:- ... E provavelmente vamos preferir não tê-la encontrado. – a morena completou a frase desanimadamente. Pois é, pouco depois a Kagome e a Kikyou vieram correndo na direção deles gritando algo como "Se tem amor as suas vidas, saiam daí imediatamente.".

Bankotsu:- 'Cê tá brincando? Estávamos esperando por isso! – ela correu animada. E começou a derrubar os youkais com tanta facilidade que parecia uma dança... Dava até para imaginar Debussy como fundo musical. Ela levantava um e atirava longe, ela abaixava-se para desviar de um golpe, ela girava para pegar o inimigo de surpresa... Era simplesmente admirável.

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Depois de muitas horas de corrida Kikyou finalmente teve um descanso, e ofegante, escondeu-se atrás de Miroku e Sango, juntamente com Kagome. InuYasha, que chegou pouco depois, resolveu ajudar sua amiga na luta. Miroku achou desnecessário juntar-se a eles. Mas Sango resolveu partir para a briga também. De longe Rin observava a cena. Ela chegou bem depois, mas pelo menos a tempo de ver o resto da luta.

Um youkai escapou dos três lutadores, e foi na direção de Kikyou. Miroku apontou seu cajado para o monstro. Pele menos uma coisa útil ele tinha que fazer.

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Miroku:- Nem pense nisso! – ele olhou seriamente para o youkai – e começou a lutar contra ele com seu cajado.

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Distraído, Miroku não reparou na presença de outro monstro ali. Por sorte, o InuYasha viu que ele ia atrás da Kagome e foi socorrê-la as pressas. Com apenas um chute ele caiu, e assustada Kagome desmaiou caindo por cima de InuYasha. Esse, por sua vez, pôs a mão delicadamente na face da garota em busca de algum arranhão, certificando-se de que estava bem. Seu rosto ficou cada vez mais perto do dela, e Rin não agüentou a cena e resolveu voltar à Academia. InuYasha identificou e retirou a folha que estava na franja da garota, deixou-a sob os cuidados de Kikyou para que pudesse voltar à luta. Mas Bankotsu e Sango não deixaram nenhum de pé.

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InuYasha:- Kuso! Vocês não deixaram nenhum 'pra mim! – reclamou um InuYasha emburrado.

Sango:- Aff... Isso não deu nem para diversão. – ela falou tentando parecer decepcionada. – Vamos voltar à AAMM. Em breve nossa busca começa InuYasha-san, não vão faltar inimigos.

InuYasha:- '-san'? Me chame de InuYasha, onegai.

Bankotsu:- E pode me chamar de Ban. – disse simpaticamente.

Sango:- Wakatta. Vamos logo. – ela foi ajudar a Kikyou a carregar a Kagome.

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._.--._.--._.--Academia de Artes Marciais e Mágicas--._.--._--._.

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Rin entrou no local apressada. Estava completamente confusa. Como a amiga dela podia se jogar sem cima dele desse jeito? Mesmo sabendo dos sentimentos de Rin... O que fez a Rin lembrar de um determinado beijo na piscina antes de serem trazidas a este mundo. Por acaso foi algum tipo de vingança? Porque uma amiga de verdade faria isso? A Kagome nunca foi atrás dele, ele estava livre. O caso de Rin era diferente, pois ela estava lutando.

Rin foi ao quarto em que estava hospedada e pegou seu vestido. Só lhe restava uma alternativa. Se a Kagome queria guerra, então teria. Por mais doloroso que fosse para a Rin ficar longe de sua amiga, e ainda pior ter que machucá-la. Ela havia tomado uma decisão e não voltaria atrás. Mesmo amando muito a Kagome, desta vez não largaria o amor por ela. Dessa vez o amor era verdadeiro. Rin chegou à sala principal e assustou-se ao topar com a Kaede.

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Kaede:- Não vou deixar você fugir. – ela olhou diretamente nos olhos da Ninfa. – Não vê a besteira que está prestes a fazer? Você vai estragar sua amizade, por o mundo em risco por causa de uma briga?

Rin:- Não se intrometa na minha vida. – ela falou firme mente.

Kaede:- É a vida de todos que está em risco, Rin-san. – não pode ser tão egoísta. – Rin riu tristemente.

Rin:- Se ela pode, então eu posso. Essa é minha decisão e você não vai interferir. – ela deu um passo na direção da porta. E Kaede pôs-se diante dela. – Sabe aquela história dos meus poderes não terem se manifestado? Eu menti. – Numa fração de segundos, Rin sumiu da visão da velha. Ela suspirou.

Kaede:- Vejo que já domina a velocidade da luz. Pobre criança, não sabe o quanto vai sofres de agora em diante. Espero que ela perceba antes que seja tarde demais.

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_.--._.--._.—Em Youkai no Mura, nas proximidades da floresta.--._.--._--._

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O Sol já se punha e Tenshi e Igen ainda não haviam pensado em um plano para capturar as Ninfas. Um grupo se aproximava, e Igen viu a pedra que Tenshi recebeu de Hakudoushi ficar amarela, mas só tinha um problema: Tinham quatro garotas e só duas podiam ser Ninfas, já que o total era três e eles já conheceram uma. Fora um detalhe, Dois rapazes fortes estavam bem ali. Provavelmente os protetores a que Rin se referia.

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Tenshi:- Como descobriremos? – ele pensava, mas como esperado, nenhuma idéia veio a sua mente.

Igen:- Bom, que tal se raptássemos aquela ali? – o elfo apontou para Kagome, que estava desmaiada. – depois poderíamos perguntar a ela, e caso na fosse poderíamos pedir uma troca ou algo assim. – ele sugeriu.

Tenshi:- Já sei. Vamos seqüestrar a desmaiada! – ele sorriu convencido. – que bom que eu tive essa idéia genial...

Igen:- Demo...

Tenshi:- Sem mais! Temos que aproveitar que eles estão distraídos comprando suco, e aquela mulher fraca está tomando conta da garota. – ele referia-se a Kikyou.

Igen:- 'Tá, tá! – concordou emburrado.

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Tenshi tapou suas orelhas com o cabelo, aconselhado por Igen, e foi na direção do grupo. Kikyou percebeu a aproximação e olhou confusa. Os outros conversavam e não repararam no estranho jovem de cabelos louros.

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Tenshi:- Konninchi wa... Parece que essa moça está desacordada... Eu sou o médico daqui, me chamo Sebastiano Vieira, muito prazer. – ele curvou-se para cumprimentá-la.

Kikyou:- Kikyou, prazer. – ela disse desconfiada.

Suposto Sebastiano Vieira:- Você quer uma ajuda, ela não me parece nada bem. – ele pôs o rosto da Kagome entre suas mãos e fingiu examinar.

Kikyou:- É ela desmaiou de susto.

Suposto Sebastiano Viera:- Eu posso resolver isso. – ele sorriu simpaticamente, ou pelo menos tentou. – Posso? – ele pegou a Kagome pela cintura.

Kikyou:- Cuidado com minha amiga. – o resto do grupo olhou para o estranho que segurava a Kagome no colo.

Tenshi:- Esta é minha deixa. – ele jogou algo no chão que fez surgir uma fumaça verde.

Sango:- Kagome-san! – ela gritou.

InuYasha:- Como isso aconteceu tão de repente? Deveríamos protegê-la... Droga! – ele cerrou os punhos.

Bankotsu:- Não estávamos alerta. – ela fechou os olhos decepcionada consigo mesma.

Miroku:- Vamos à Academia enquanto ele está próximo, a velha saberá o que fazer. – todos saíram correndo dali, sem pagar os sucos (N/A:- Bando de caloteiros!).

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_.--._.--._.—Youkai no Mori.--._.--._--._

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Rin andava confiante na floresta. Ela estava certa de sua decisão, esse era o único modo de viver nesse mundo, seguindo as regras dele. Se você não se adequar de um lado, tem que ir para o outro. Ela suspirou, sentiria muitas saudades da Kagome apesar de tudo, mas não deixaria que esse sentimento a dominasse. O que ela fez não tinha perdão.

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Rin:- Elfos idiotas! – ela gritou a plenos pulmões. Em poucos segundos eles surgiram com uma Kagome desmaiada e amordaçada. A garota teve um sobressalto. – Vocês mataram minha melhor amiga! – ela sussurrou perturbada.

Tenshi:- Ela só está desmaiada. Precisamos de vocês vivas. – ele disse despreocupadamente.

Rin:- Que seja. Eu não preciso mais dela mesmo. – comentou uma Rin séria. – Tenho uma proposta a fazer. Vocês sabem que não conseguiram me pegar tão facilmente. E agora que pegaram essazinha – ela tentou usar o maior desprezo possível em seu tom. –, Os protetores ficarão mais alarmados, e vocês não pegaram a outra.

Tenshi:- Prossiga. – ele pareceu interessado.

Rin:- Eu acompanho vocês as Terras dos Elfos do Oeste se deixarem ela aqui. – Kagome acordou a tempo de ouvir a frase inteira e ficou estática.

Igen:- Demo, o que a gente vai ganhar com isso? Uma Ninfa pela outra?

Tenshi:- Calado! – ele limpou a garganta. – O que a gente vai ganhar com isso? – Rin percebeu que ele era mais imbecil do que ela esperava.

Rin:- Ela é a Ninfa da Terra, e eu sou a da Luz. Obviamente, meu elemento é muito mais importante. – explicou. Kagome mexeu-se sem parar até folgar as cordas. Em seguida tirou a mordaça.

Kagome:- Rin-chan, você não pode fazer isso. Venha, vamos fugir. – ela tentou correr na direção da Rin, ma Tenshi a segurou pelo braço.

Rin:- Tsc. Não estou fazendo isso por você Kagome. – Kagome estranhou, onde foi parar o 'Ka-chan' de sempre.

Kagome:- Você não pode ir com eles Rin. Eles são servos daquele tal elfo do mal! – ela olhava incrédula para a frieza da amiga.

Rin:- Kagome, você não está entendendo. Nesse mundo, nós não podemos ser amigas. Nós somos rivais de hoje em diante. – ela olhou firmemente. – Sabe aquele lance de eu ter sorte no amor e você nos jogos? Eu descobri que neste mundo é exatamente o oposto.

Kagome:- Do que você está falando Rin-chan? – ela puxou o braço preso para si e rasgou o kimono que ganhou da velha Kaede.

Rin:- Não se faça de boba Kagome! Você sabia que eu estava apaixonada pelo InuYasha... não, mais do que isso. Eu amo o InuYasha. – disse a plenos pulmões.

Kagome:- Rin-chan... Eu não entendo. Eu sei que você gosta dele. – aquela frase foi como uma facada para a Rin, o que a deixou ainda mais irritada.

Rin:- Kagome... Eu não pensei que você pudesse ser assim. Mesmo sabendo disso ainda aproximou-se dele como se eu não existisse, como se meus sentimentos não importassem. – ela gritava e a lágrimas fluíam descontroladamente de seus olhos. – Eu te invejo, Higurashi Kagome. Mas escute-me. – ela não desviou o olhar da amiga. – Eu não vou desistir dele. Nunca. – disse impetuosamente.

Kagome:- Eu não tentei me aproximar dele coisa nenhuma... – ela também chorava. – Rin, não vá... Onegai, onegai... – ela caiu de joelhos no chão e desabou em lágrimas. Seu rosto já estava vermelho. – Rin, eu não posso viver sem você, você é minha melhor amiga, a pessoa mais importante para mim. Fique.

Tenshi:- Chega de drama, vamos Rin-san.

Kagome:- Rin, pelo menos me deixe ir com você. – os olhos dos elfos faiscaram.

Rin:- Há... hahaha... Isso só pode ser piada. Não vê que eu não quero ficar perto de você? Esqueça que um dia fomos amigas Kagome. Você realmente não entende o que eu estou sentindo. Desde que eu vi aquilo. É como se tivesse um vazio no meu coração. – ela respirou fundo e enxugou as lágrimas. – Sayonara, Ninfa da Terra.

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Quando Kagome olhou para cima, nem Rin nem os seus raptores estavam no local. Ela chorava descontroladamente, pensando no que ia dizer para seus novos amigos.

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Kagome:- Rin... Definitivamente vou te trazer de volta. – ela falou de modo decidido. – e vai tudo voltar ao normal. Como sempre foi... Só nós duas. – ela respirou fundo e se levantou. Viu as luzes da vila acesas, guiando-se por ela para ir até a academia.

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._.--._.--._.--Academia de Artes Marciais e Mágicas--._.--._--._.

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Todos pareciam preocupados. Uma jovem de cabelos castanho-escuro andava de um lado para o outro. Sango ainda não acreditava que ela havia sumido praticamente diante de seus olhos. Kikyou chorava no canto da sala resmungando algo como "a culpa é toda minha" e Bankotsu tentava consolá-la inutilmente.

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InuYasha estava enfurecido, sentando no chão de modo rude e se sentindo um completo idiota. Como poderia ter deixado algo assim acontecer? Se ele mal conseguia protegê-las em seu próprio território, que dirá depois que eles saíssem em busca da Ninfa das trevas? Miroku explicava a Iruga e Nobunaga o que aconteceu, os dois já não brigavam tanto, mas seus companheiros estavam ocupados demais com suas mágoas para reparar nisso.

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Iruga:- Vamos atrás dela, imediatamente! – ele disse obstinado. – E onde está a Rin-san? – Kaede, que chegava à sala naquele mesmo instante anunciou a grande notícia.

Kaede:- Ela nos largou. A Rin-san está a caminho das Terras dos Elfos do Oeste neste exato momento. – disse inexpressiva e todos os ouvintes, sem exceção, estavam perplexos e decepcionados ao mesmo tempo. O mesmo sentimento que um irmão mais velho sente quando pede por um presente o ano inteiro e vê seu pai dando-o ao irmão mais novo e ainda por cima é obrigado a vê-lo quebrando no dia seguinte. Pois é, muito doloroso. Eles já eram quase uma família, ou seja aquilo era quase com traição.

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Kagome adentra o recinto, e ao reparar nas expressões dos colegas percebe que eles já tomaram conhecimento das boas novas.

Kagome:- Vamos trazê-la de volta. Não importa que meios tenhamos que usar, a Rin vai voltar para nós. – Sango, Miroku e Bankotsu assentirão, recebendo a confiança que pairava nas palavras de Kagome. Kikyou cruzou a sala junto – literalmente – com uma ventania de raiva, frustração, felicidade, alívio e medo abraçando a Kagome em seguida. Iruga sorriu tranqüilamente mostrando seu apoio a Ninfa da Terra. Kaede e Nobunaga eram os únicos ainda sérios ali.

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InuYasha parecia confuso. Nunca havia conhecido uma mulher com tanta fibra. Ele sabia que ela eram melhores amigas, desde o começo eram inseparáveis... Se o Miroku ou a Bankotsu fizessem isso ele estaria decepcionado até agora. Ela era forte, ou ela estava forte daquela maneira? Ele descobriria isso depois, assim como os outros ele sorriu como apoio a garota. Mas tudo que recebeu dela foi um olhar vazio e temeroso.

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_.--._.--._.--Terras do Elfos Vermelhos do Norte--._.--._--._

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Já era noite e passara quase um dia inteiro desde o início da jornada, e os quatro elfos não haviam encontrado nada. Sesshoumaru ainda caminhava tranqüilamente pela praia.

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Hakudoushi:- Sesshoumaru-sama... – ele proferiu o nome de seu primo calmamente.

Sesshoumaru:- Diga. – ele falou secamente.

Hakudoushi:- Não acha que deveríamos ir mais rápido? – ele perguntou com um tom ligeiramente aflito, mas o Sesshoumaru, como sempre, não demonstrou expressão alguma.

Sesshoumaru:- Não precisamos de tanta pressa. Nem os próprios elfos Vermelhos sabem da existência desse lugar, e este país é muito mal vigiado. – ela respondeu. – já cobrimos quase um quarto da costa.

Hakudoushi:- Hai, mi Lorde. Nós corremos o dia inteiro, um descanso agora não faz mal. – ele disse olhando para os dois elfos ofegantes atrás deles.

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Sesshoumaru não disse nada. Ele sabia que em pouco tempo encontraria a Ninfa, e estava com um bom pressentimento em relação à missão imposta ao seu vassalo, Tenshi. Tudo ocorreria como previsto, do jeito que ele gostava.

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_.--._.--._.—Nas proximidades de Youkai no Mori.--._.--._--._

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Seis humanos, duas Ninfas e um elfo estavam na beira de um píer diante de um navio Com detalhes e vermelho e azul marinho, e em sua bandeira havia um desenho do rosto um homem jovem com cabelos em louro-claro soprando, com se aquilo fosse dar movimento ás velas.

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Kaede:- Agora começa a verdadeira aventura, crianças. Antes de chegarem ao Castelo Ashura, passem em Yama no Mura. Três jovens os esperam lá. – ela olhou firmemente nos olhos de cada um. – façam isso o mais rápido possível. Uma amiga minha do castelo irá encaminhá-los a Konan no Shima, local onde está a Ninfa das Trevas.

Iruga:- Provavelmente o Sesshoumaru já está procurando. – disse em um tom ligeiramente preocupado.

Nobunaga:- Por isso não podemos perder mais tempo. Subam no navio.

Kagome:- O que significa aquele desenho na bandeira? – perguntou curiosa.

Bankotsu:- É para nos ajudar na viagem. Aquela imagem é do deus Fye-sama, dominador dos ventos... O deus do ar. – ela sorriu.

Miroku:- E pai da Kikyou-chan. – ele completou enquanto subia uma pequena rampa que ligava o navio à terra firme. Todos, menos Kaede, fizeram o mesmo. A embarcação só chegaria a terra novamente quando amanhecesse. Então a noite foi dividida em quatro turnos – InuYasha, Miroku, Nobunaga e Iruga –, e as garotas dormiriam tranquilamente até que os raios do sol da manhã as forçassem a abrir os olhos.

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- No dia seguinte... -

Bankotsu:- OHAYOU! – ela gritou animadamente, acordando os que ainda dormiam. – O dia hoje será cheio. Não temos tempo a perder.

Miroku:- Ahh, me deixa dormir mais um pouquinho... – ele escondeu o rosto em baixo do lençol.

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Miroku estava na parte de baixo e um beliche enquanto InuYasha resmungava na parte de cima do objeto. O quarto em que estavam era muito pequeno. Tinha apenas dois beliches com lençóis brancos simples e uma como no final de um corredor muito curto.

No quarto ao lado, Kagome, Sango e Kikyou trocavam-se. Sango pôs um kimono muito simples, rosa claro e verde, não era muito fã de roupas tradicionais, as usava apenas em datas comemorativas e festivais. No caso da Kagome ela não tinha muita escolha, ou usava o kimono ou o vestido branco de sua festa de aniversário. Claro que ela preferia o vertido, mas ele chamava muita atenção. Kikyou não se importava muito com essas coisas, gostava de kimono, o que importava para ela era a descrição (N/A: Ahh... Com certeza, um cabelo negro abaixo da bunda não chama atenção alguma. =.=).

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Depois que todos estavam de pé, após o café matinal, subiram ao saguão para ver onde estava.

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Kagome:- Ah, que ótimo! Minha primeira ver de navio e eu dormi o cominho inteiro! – disse irritada.

Sango:- Quer dizer que já chegamos a Yama no Mura?

Nobunaga:- Iie. Estão vendo aquelas montanhas ali? – ele apontou para um local não muito longe.

Miroku:- Grande originalidade, Yama no mura fica nas montanhas. – comentou.

Iruga:- Vamos logo. Não podemos mais perder tempo. - ele posicionou sua bolsa de pano para que ficasse mais confortável, e desceu do navio, seguido por Kikyou e Bankotsu.

Kagome:- Esperem por mim!! – ela foi correndo, mas antes que alcançasse seu destino, tropeçou. Por pouco não se estatela no chão. Ela sentiu mãos fortes segurando-a pela cintura firmemente. – Ah, arigatou gosai... – ela parou de falar ao cruzar os olhos com os de InuYasha e si recompôs imediatamente.

InuYasha:- Você deveria olhar por onde anda. – disse tranqüilo.

Kagome:- Quem você acha que é 'pra falar desse jeito comigo? – ela perguntou irritada.

InuYasha:- Eu sou o cara que acabou se salvar sua vida. – retrucou no mesmo tom.

Kagome:- Ahá. Como se um tombo pudesse tirar a vida de alguém! – a Ninfa já estava furiosa com a grosseria do rapaz.

InuYasha:- Féh! Eu tenho certeza que você não queria ter caído!

Kagome:- A ser tocada por um completo idiota como você, preferia com certeza. – seus olhos estavam em chama.

InuYasha:- Que saco, hoje em dia nem se pode mais ser gentil sem levar uma patada. – ele virou a cara e desceu do navio. Kagome pensava se havia sido muito injusta com o InuYasha. Tudo que ela não desejava era se aproximar dele, para o seu bem, o dele e o de sua melhor amiga.

Kikyou:- Higurashi, pretende ficar até quando?

Kagome:- Já estou indo e... Me chame de Kagome. – ela gritou em resposta. Ela acenou para os marinheiros e eles sorriram. – até mais rapazes.

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O grupo andou pouco mais de um quilômetro e meio até chegarem a montanhas. Quando se aproximaram mais um pouco foram recebidos por três lobos ferozes. Recebidos não é o melhor termo a ser aplicado... Ameaçados de ataque cairia bem melhor. Sango e Bankotsu deram um passo a trás para proteger as Ninfas enquanto Miroku, InuYasha e Iruga posicionavam-se em modo de ataque também. Calmamente Nobunaga disse: "Daitsuchi* no Ashura-sama" e os lobos se foram tão rapidamente quanto surgiram. Todos olharam abismados para o sensei.

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Nobunaga:- Estamos próximos de uma guerra, certas precauções tem de ser tomadas. – ele comentou despreocupadamente. Miroku, InuYasha e Bankotsu arregalaram os olhos. – Eu sei o que estão pensando. "Por que não tem esse tipo de coisa onde moramos?", estou certo? – eles assentiram. – O líder das Terras dos Humanos e Youkais é péssimo. Ele não entende nada sobre como governar e só fica com as mordomias de ser Imperador. – ele suspirou. – Vamos continuar.

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Eles subiram uma grande escadaria por cerca de quarenta e cinco minutos, só o Iruga e a Kagome não estava cansado.

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InuYasha:- Hey elfo, você não respira, não é? – ele bradou enquanto subia as escadas literalmente se arrastando.

Bankotsu:- Pare de reclamar InuYasha! – ela carregava Kikyou nas costas, que havia desistido antes da metade do caminho.

Iruga:- Eu já tive árduos treinamentos. Isso não é nada para mim. – ele olhava discretamente para a Ninfa da Terra. – e você Kagome-san.

Kagome:- Me chame de Kagome, não vou pedir de novo. – fingiu-se ofendida. – as escadas da minha casa são um pouco menores que essas. Não é problema para mim também. – Todos olhavam pasmos, menos Kikyou, não conseguiu se imaginar subindo e descendo aquilo todo ia para ir ao trabalho, escola eu qualquer coisa do tipo.

Nobunaga:- Crianças... Nós chegamos. Sejam bem vindos as Terras dos Lobos do Sul, protegidos por Ashura-sama, o deus da Terra. – Kagome sentiu um frio na barriga, seu pai que era responsável por aquele lugar... Por um segundo sentiu vontade de conhecê-lo.

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Kikyou e Kagome olhavam o vale, maravilhadas. Nunca haviam visto nada igual, desconsiderando a internet, elementar. O sol da manhã encandeada seus olhos, mas puderam per umas poucas vilas dali. A maior delas estava bem próxima, era Yama no Mura. Elas não sabiam o esperar daquele local, o que acontecesse dali em diante, mas estavam com uma ótima impressão sobre o lugar...

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Fim do capítulo 4.


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Notas finais do capítulo

Bom... Esperamos que tenham gostado...
Como prometido, aqui está a Settings da fic: (obviamente sem spoiler...)
Personagens do mês:
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|~Higurashi Kagome ~| Mora em Tokyo (Terra), tem 15 anos. Ela é a Ninfa da Terra e tem como melhor amiga e pior inimiga a Rin. Ela é a protegida de InuYasha, Miroku, Kouga, Bankotsu, Shippou e Sango, assim como a Rin e a Kikyou. A
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Aparência: Possui cabelos negros e longos que quase batem na cintura. Olhos cor de amêndoa. Físico de modelo, que aqui significa que ela está com tudo no lugar. É relativamente alta, magra e possui pernas bonitas, cintura bem definida, seios e bunda fartos (pelo menos comparados ao padrão japonês, o que não é grande coisa).
O nome Higurashi Kagome foi tirado originalmente do anime/mangá Inu-Yasha (por sinal, a nova temporada do anime iniciou ontem~ s2) e Sinseramente laão lembramos do significado. =.=
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|~Yakusoku Rin ~| Mora em Tokyo (Terra), tem 15 anos. Ela é a Ninfa da Luz e tem como melhor amiga e pior inimiga a Kagome. Ela possui os mesmos protetores que a Kagome e a Kikyou e é apaixonada pelo InuYasha.
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Aparência: Possui cabelos castanho-escuros mais longos que o da amiga. Grandes olhos castanho-escuros. Possui um físico comum. É magra, baixa, possui cintura definida, seios e bunda não muito fartos.
O nome Yakusoku Rin foi inventado, apenas o Rin é mostrado do anime/manga Inu-Yasha. Yakusoku, do Japonês, é promessa. Rin possui diversos significados, alguns um tanto estranhos, se compararmos a nossa amada heroína... Então, se alguém quiser saber procure na internet ou pessa através de Reveiws.
Obrigada pela paciência,
voltaremos mês que vem~
Ja matta nee~



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