Tennki no Hana escrita por -Naty e Tuka-


Capítulo 7
4 - A imprevisível decisão de Rin (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Bom esse capítulo está sendo dedicado a uma amiga (da Tuka-chan) que começou a ler a fic recentemente... (e gostou!)
Arigatou pela preferência Mari-chan~
Enfim... Vamos ao que interessa... Tennki no Hana!



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~Tennki no Hana~

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Cap. 4 – A imprevisível decisão de Rin.

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InuYasha, Miroku e Bankotsu passaram a noite em casa, enquanto os visitantes ficavam na Academia de Artes Marciais e Mágicas. Os três encontraram-se bem cedo pela manhã, mal podiam esperar pela jornada... Há muito tempo eles esperam por isso, a Kaede sempre falou para eles das Ninfas e de sua missão e por conta disso mal podiam conter a ansiedade, mesmo de sabendo que o mundo agora estaria em suas mãos.

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Bankotsu:- Finalmente um pouquinho de diversão! *^.^* - ela saltitava enquanto caminhava com os amigos na rua principal da Youkai no Mura.

Miroku:- É... E o melhor de tudo: Acompanhados por belas garotas. – ele sorria maliciosamente.

InuYasha:- Vocês só pensam nisso... Mas eu não posso negar que estou bem ansioso...

Bankotsu:- Nossa vida estava realmente monótona. Ainda não entendo porque você não me considera como uma bela garota. – disse uma Bankotsu emburrada.

Miroku:- Talvez pelo fato de você não ser bem o que podemos chamar de garota. – ele tentou tomar cuidado com as palavras, já sofrera demais na noite anterior, não queria apanhar ainda mais.

InuYasha:- Enfim. Um traveco não conta como mulher! – disse de modo que pareceu óbvio.

Bankotsu:- É isso que vocês pensam de mim? *ó.ò* - choramingou chateada.

Miroku:- Calminha aí Ban... Você sabe que nós te amamos... Mas somos todos amigos, não podemos olhar você como uma garota qualquer. – ele tranqüilizou a amiga do modo mais gay possível. "Mir:- Heey, o que é isso? Você 'tá me ofendendo!", pensou. Nada disso, você disse que amava ela. "Mir:- Mas todos os amigos se amam, ne InuYasha?", apelou para o amigo. "Inu:- Você sabe que eu não compatibilizo com essa sua viadagem, me inclua fora dessa.", retrucou. InuYasha concordou comigo, e ele é um dos protagonistas, portanto estou certa e voltemos a história. "Mir:- Kuso...", lamentou-se.

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._.--._.--._.--Academia de Artes Marciais e Mágicas--._.--._--._.

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Kagome, Rin e Sango conversavam animadamente nos fundos da academia, enquanto Kaede explicava a Kikyou detalhes sobre a missão em sua sala.

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Sango:- Mal posso acreditar que exista algo assim no mundo de vocês. – ela disse abismada. – e nessa tal de internet você pode descobrir tudo mesmo?

Kagome:- Claaaaro Sango-chan! Nós somos ligados com o mundo todo e as pessoas põem todo tipo de informação. É raro não encontrar o que quer.

Rin:- É... E o melhor é que é um ótimo entretenimento... Você ouve músicas, vê vídeos, lê livros, joga... Tudo isso em uma coisa só. – ela dizia animadamente.

Kagome:- A Rin-chan é viciada em internet... *=.=* Não sei como ela ainda não está em abstinência. – comentou com uma sinceridade indiscutível.

Rin:- Deixa de ser exagerada! – ela retrucou unindo o cenho.

Sango:- O que é vídeo? – a morena perguntou intrigada.

Rin:- Simples: É uma seqüência de imagens, que chamamos de frames atreladas a um som específico, que serve tanto para promoção de bandas como entretenimento. Muitas vezes relatando histórias animadas ou como seres humanos... Também serve para gravar coisas que você... – ela iniciou o monólogo animadamente.

Sango:- fra-oque? – ela simplesmente não entendeu nada.

Kagome:- Vá com calma Rin, ela não é da Terra, estamos em Kaze no Hana, lembra? – ela suspirou. – É meio que... – ela pensou. – Digamos que é um... – ela não encontrava as palavras.

Rin:- A minha explicação estava muito boa... – proferiu ligeiramente irritada. – Não sei como explicar também... Ah... Aqui tem aquelas coisas de bola de cristal que alguém vê seu futuro e seu passado... Qualquer coisa assim?

Kagome:- De onde você tirou essa idéia ridícula? – ela perguntou.

Rin:- Sei lá... Aqui não tem bruxa? Pode muito bem ter vidente! – ela disse sorrindo com sua própria esperteza, e Kagome olhava desacreditada. Como a amiga podia ser tão ingênua?

Sango:- Na verdade tem sim... – ela disse desanimada, ao lembrar-se de algo, mas as garotas não repararam. Kagome ficou boquiaberta... A Rin tinha razão?

Rin:- Eu disse o que? – ela sorriu triunfantemente. – é quase a mesma coisa. Só que não dá para ver o futuro.

Kagome:- Eu não acredito. Você 'tá com uma sorte para adivinhar as coisas. Antes de chegarmos aqui eu que era assim. – comentou, ainda abismada.

Rin:- É... As coisas mudam. – ela comentou. – Sango-chan, isso que você 'tava falando do Iruga-san, sobre ele ser um elfo e nós sermos Ninfas... Tem muitos tipos de seres desse tipo?

Sango:- Na verdade sim... Prestem atenção no que eu vou dizer agora, isso vai ser útil na nossa jornada. – ela acomodou-se onde estava. – "Há milhões de anos atrás existiam 5 reinos/Impérios: O dos Humanos, Elfos, Youkais, Ninfas e dos Orcs. Os Humanos e Youkais nunca se relacionaram muito bem e os Orcs eram aliados dos Youkais. Elfos e Ninfas sempre foram os mais poderosos. Um antigo governante dos humanos resolveu quebrar este tabu e ofereceu um tratado de aliança para os Youkais. O comandante do exército élfico se sentiu ameaçado pelo poder que os dois grupos teriam juntos, mas o Imperador apoiava a união.– ela suspirou. – Ele atacou as Terras do Orcs e eliminou-os em nome dos humanos. Eles não tinham defesa nenhuma, por isso foram instintos rapidamente. O Imperador dos Youkais ficou indignado e logo desfez o tratado e começou a atacar os humanos com tudo o que tinham. Para defender-se os humanos fizeram o mesmo, eles não tiveram alternativa. A população de humanos caiu 2/3 e a de Youkais 1/3. A maioria dos Youkais sobreviventes eram do clã dos lobos e já que o seu imperador, pertenciam ao mesmo clã, mudaram o nome do lugar para Terras do Lobos do Sul."– ela parou ao ver Iruga chegar ele mostrou interesse na história e Sango fez um movimento indicando que ele continuasse.

Iruga:- "Depois dessa batalha o Imperador Elfo percebeu que tudo fora armação do comandante, e o expulsou juntamente com os guerreiros infratores de suas terras e ordenou ao seu mago, que todos os elfos descendentes dos exilados, tivessem cabelos cor de fogo. Indignado, ele dominou as terras que antes pertenciam aos Orcs, e boa parte das terras dos Humanos. Daí, os Youkais que não concordaram com a mudança de vida pela dominação do clã dos lobos, fugiram para o que restou das Terras dos Humanos, resultando em um lugar de Humanos e Youkais e um só de Youkais. - ele respirou. - Eles foram obrigados a viver juntos. A priori, ocorriam muitas batalhas por terra, mas depois isso acabou e eles passaram a viver em paz. As Ninfas foram se extinguindo sozinhas aos poucos, por que praticamente só nasciam mulheres, e suas terras estão abandonadas atualmente por serem mágicas, todo aquele poder tornou o local praticamente inóspito." – as duas Ninfas se olhavam, sérias.

Kagome:- É muito difícil pensar que algo assim seja real. – ela admitiu.

Rin:- É... Se não estivéssemos vivendo isso, nunca acreditaríamos.

Sango:- Assim como sua internet. – ela riu tranqüilamente. – É impossível para nós acreditarmos enquanto não vermos.

Kagome:- Tem razão. – as três começaram a rir e Iruga não entendeu, mas ficou feliz de ver que estavam se dando bem.

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Uma pessoa chegou e desaprovou a cena que viu. Duas Ninfas, uma humana e um elfo rindo juntos; Inaceitável.

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Nobunaga:- Francamente, vocês não estão entendendo a situação, não é? – ele olhava com um desprezo evidente. – Taijia, elas são as Ninfas lembra? Não pode conversar com elas assim. Você está aqui só para protegê-las, não misture as coisas. E o pior, rindo tão tranqüilamente com esse Orelhudo! Ele é um inimigo!

Sango:- Ah, Você tem razão Nobunaga-san... Eu não deveria... – ela encolheu-se nervosa.

Kagome:- Isso é um absurdo! – ela pôs-se de pé. – Nós vamos começar uma aventura juntos, claro que podemos ser amigos! – falou exaltada.

Rin:- Exatamente, e o Iruga-san está do nosso lado. Ele não é inimigo coisa nenhuma. – ela semi-cerrou os olhos na tentativa de intimidá-lo.

Nobunaga:- Ora vejam só, temos duas protetoras de elfos indefesos aqui. Vocês não sabem do que eles são capazes mocinhas! – ele disse com um tom de voz alterado.

Iruga:- Não fale assim com elas Nobunaga-san. Elas são Ninfas, lembra-se? – ele entrou na frente das garotas. – É como elas disseram. Eu sou amigo. Irei ajudá-los sempre que precisarem. Você tem que confiar em mim!

Nobunaga:- Olha como você fala comigo moleque... – ele fez pôs a mão na espada, mas foi impedido pela chegada de Kaede e Kikyou.

Kaede:- Matte*! – ela ordenou furiosa. – Nobunaga, você não acha que está velho demais para procurar brigas desnecessárias? Para ao dojo* e prepare o treinamento para dois hoje. À Tarde eles vão sair, só terão este horário.

Nobunaga:- Hai, Kaede-sama. – disse sem tirar seus olhos ferventes de Iruga. Saiu da sala para obedecer à velha. Kaede suspirou pesarosamente.

Kaede:- Sentem-se aqui crianças, vou explicar algo a vocês. – ela se aproximou com passos cansados. – Iruga-san, perdoe-o pelo acontecido. Ele não tem culpa total disso. – ela suspirou de novo. – No Festival da Colheita de um ano e meio atrás, Nobunaga apaixonou-se por uma jovem aqui da vila chamada Tsuyo. Ela era linda e bondosa, pura como a água. Eles se apaixonaram perdidamente, mas os pais dela não aprovaram esse amor, e nem deram uma razão para isso. Então eles planejaram fugir. No mesmo dia da fuga ela foi seqüestrada por um jovem com cabelos cinza-prateado e olhos lilases. – todas se voltaram para o Iruga com certa indiscrição. – Pois é, depois eu expliquei a ele que a Tsuyo era a Ninfa da água, e supus que o Sesshoumaru mandou alguém capturá-la. Entendem agora? Por isso todo esse rancor... Por acaso, a Tsuyo tem um irmão pouco mais velho que ela e este... – ela parou ao ver InuYasha, Bankotsu e Miroku chegarem.

Bankotsu:- E este sou eu. – ela não usou o seu tom agudo de sempre. – Me desculpem por enganá-las garotas, não sou uma mulher. – disse tristemente. - Não exatamente, pelo menos eu me sinto como uma! – ela retomou a voz afeminada e o tom alegre na última frase. As garotas ficaram boquiabertas.

Rin:- Não acredito que a mulher mais linda que já vi na vida NEM AO MENOS É UMA MULHER! – ela disse desesperadamente seus olhos arregalados mostrava isso com clareza.

Kagome:- Esse mundo está perdido, até aqui tem traveco! – falou usando o mesmo tom de desespero da amiga. Bankotsu riu totalmente sem graça.

InuYasha:- Ela tem agido assim desde a desaparição da irmã mais nova... – ele disse desinteressado.

Miroku:- Não se preocupem com isso garotas Pensem nela como uma mulher, não é muito difícil. – ele falou certa descontração.

Sango:- Para vocês é fácil, já estão acostumados! Até dirigem-se a ele no feminino. – comentou ainda surpresa.

Bankotsu:- Não use 'ele' quando falar de mim. – ela pôs as mãos na cintura e disse irritada.

Miroku:- É porque ela fica muito irritada e... Será já comentamos que ela é extremamente forte?

Kaede:- Deixem essa discussão para depois. Sango-san e InuYasha, vão ao dojo treinar. Bankotsu, Iruga-san e Miroku, venham comigo. – ela começou a andar.

Kikyou:- Pawaa-san... E quanto a nós?

Kaede:- Chamem-me de Kaede, onegai. Dêem uma andada na cidade, mas vão com cuidado. Vocês não terão outro momento assim para descansar, aproveitem.

Kagome e Rin:- Haaai! – disseram alegremente e dirigiram-se a saída do recinto. Kikyou as seguiu.

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_.--._.--._.--Terras do Elfos do Oeste, palácio Taisho--._.--._--._

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Tenshi andava de um lado para o outro no saguão, aparentemente preocupado com alguma coisa. Seus cabelos louros esvoaçavam incansavelmente em sua testa frisada.

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Tenshi:- "Mas que droga!" – ele pensava desesperado. – "Como eu vou capturar as Ninfas deste jeito? Sesshoumaru-sama vai levar Hakudoushi na sua busca por Konan, Ele é um dos melhores, só perde para mim, claro." – até em seus pensamente ele era convencido. – "A minha equipe tem seis pessoas: Eu, quatro soldados e um comandante! O que eu vou dizer para pedir reforços? A minha vida depende disso!".

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Da escadaria principal do salão de entra, desceu Sesshoumaru acompanhado de seu primo e dois elfos, um jovem e bem mais velho. Tenshi observava nervoso enquanto seu mestre deslizava escada abaixo em silêncio.

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Tenshi:- Er... Sesshoumaru-sama. – ele não ousou enfrentar os olhos cor de topázio de um Imperador das Terras do Oeste que acordou cedo, por esperar no mínimo mal humor. – Meu grupo partirá em meia hora e...

Hakudoushi:- Apresse-se Tenshi, não temos tempo para embromação. – disse sem nem olhar nos olhos do servo da família.

Tenshi:- Acho que minha equipe não está boa o suficiente... Mi Lorde. – ele queria fuzilar Hakudoushi com os olhos, mas sabia que seria repreendido pelo Imperador, e tudo de que não precisava no momento era uma bronca.

Sesshoumaru:- Leve quantos quiser. Mas se algum morrer, seu castigo será ainda pior. – ele olhou para um Tenshi encolhido e seguiu em direção a saída do palácio. – Não quero saber de fracasso Tenshi. Voltarei em três dias e três noites. É bom estar aqui antes disso.

Hakudoushi:- Pegue isto. – Tenshi estendeu a mão e Hakudoushi pôs uma pequena rocha marrom nela. – Quando esta pedra estiver próxima a uma Ninfa, vai ficar amarela. – O servo assentiu.

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Tenshi achava aquilo tudo inconcebível. Sesshoumaru não sabia onde era Konan, por sinal NINGUÉM SABIA! Sesshoumaru não sabia que riscos iria

encontrar, Sesshoumaru estava indo com três pessoas... – enquanto Tenshi pretendia levar um exército – Mas já tinha data de retorno, e o pior, a garantia da execução da missão com êxito! Como podia existir alguém com essa capacidade?

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O elfo com olhos cor de esmeralda foi ao quartel general de suas terras. Chegando lá encontrou algo que não lhe agradou nenhum pouco...

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Tenshi:- O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI? – ele berrou absorto. – alguém me responda agora! – ele dizia enquanto observava vários elfos com armaduras, largados no chão, completamente embriagados. – Naze*? Por que isso só acontece comigo? – ele estava prestes a cair em lágrimas até que um soldado, aparentemente sóbrio, veio até ele.

Soldado:- Maa, maa* Yabou-san... Ontem nós tivemos uma celebração que ocorre a cada cinco anos, sete meses e vinte e três dias! – ele disse contente. – a comemoração por nossa primeira vitória contra os Elfos Vermelhos do Norte! Na época do bisavô do Sesshoumaru-sama.

Tenshi:- Mas vocês nem eram vivos, baka! – ele disse com uma visível incredulidade.

Soldado:- Eu sei, mas essa comemoração foi passada de pai para filho. – ele falou. – E como vê, estão todos impossibilitados para qualquer tipo de missão, eu só estou de pé porque álcool não me afeta.

Tenshi:- Demo... O Sesshoumaru-sama sabe disso? – ele arquejou.

Soldado:- Claro que sim, ele até deu uma passadinha rápida aqui ontem! – ele disse alegremente.

Tenshi:- Kuso! Ele sabia desde o começo. *=.=* Você vai vir comigo para as Terras dos Humanos e Youkais. É melhor do que nada. O Navio sai em trinta minutos, esteja pronto em quinze, na saída da cidade. – o soldado ficou boquiaberto, mas não podia fazer nada. Tenshi era seu superior.

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_.--._.--._.—Em Youkai no Mura--._.--._--._

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Três garotas caminhavam ansiosas na avenida principal da vila, e para quem visse de longe, pareciam discutir algo de extrema importância.

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Kagome:- Eu não me conformo com isso! - disse enquanto olhava o kimono branco e com sakuras salmon-rosadas que vestia – porque até em eu dimensão a gente tem que usar kimono?

Rin:- Mo você pode não gostar? – ela dizia rodopiando na tentativa de ver a parte traseira de sua yukata laranja e amarela.

Kikyou:- Higurashi deve ter ficado traumatizada por morar num templo. Provavelmente foi obrigada a vestir kimono até quando a ocasião não pedia. – falou ajeitando a barra de seu kimono vermelho e branco. Rin olhou para ela com desprezo.

Rin:- Que seja. – deu de ombros. Só porque estavam presas na mesma dimensão não quer dizer que ela precisasse aturar aquela branquela, não é?– vamos provar as comidas daqui Ka-chan? – ela olhava para a amiga suplicantemente.

Kagome:- Mas com que grana?

Kikyou:- A Paw... Digo, a Kaede-sama me deu dinheiro. – ela estendeu as meninas um pequeno saco com as moedas locais. Rin pegou abruptamente.

Rin:- Já temos o que precisamos. Vamos comer! – ela puxou a amiga pelo braço esquerdo enquanto a Kagome lançava um olhar que, aparentemente, pedia desculpas a Kikyou. A garota as seguiu.

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Olhares estranhos pairavam sobre as garotas, e os youkais mais próximos cochichavam alguma coisa. Já não era nada normal as meninas terem que conviver com monstros de repente. Ainda tinham que aturar os comentários inúteis deles? Tinha algo errado aí.

As três sentaram-se em uma da muitas mesas de um estabelecimento do local. Kagome pegou o dinheiro e foi pedir a comida. E a Jovem Youkai-aranha olha atentamente para a garota. Alguém grita "Yura-san", mas a Youkai não responde.

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Kagome:- O melhor da casa, por favor. – ela põe o saco de moedas sobre a mesa. – Três pratos.

Yura:- Hai. Ahn... Pensando bem. Vocês não precisam pagar. São novas aqui, não é mesmo? Esse fica por minha conta. – ela sorriu simpaticamente. Kagome não entendeu, mas não reclamou. Tirou o saco do balcão e sentou-se com as amigas, dizendo que o lanche saiu de graça.

Rin:- Sério? – ela sorriu. – Acho que vou me acostumar com isso aqui logo!

Kikyou:- Eu acho que tem algo de errado por aqui... – ela olhou ao redor. – Todos nos olham estranho.

Rin:- Lá vem a estraga prazeres... Curta a vida pelo menos uma vez garota.

Kagome:- Também não é assim Rin-chan...

Rin:- Você realmente vai defender essa garota do vento? – ela perguntou absorta.

Kagome:- É ar, não vento. - ao pronunciar aquela palavra ela percebeu que todos os olhares recaíram sobre ela. – Rin-chan... Isso já 'tá ficando assustador. Vamos voltar à Academia. Onegai!!

Rin:- Er... Acho que vocês têm razão mesmo. Preparem para correr na contagem... – ela disse enquanto se levantava cautelosamente. – 3... 2...

Youkai:- A Ninfa do ar está ali! Peguem-na! – todos os youkais, inclusive a dona do estabelecimento, começaram a correr.

Rin:- Agora!!! – as três Ninfas deram tudo de si na corrida, atropelaram velhinhas youkais, bateram em crianças, entraram em becos... Até que Kagome se deu conta de algo.

Kagome:- Eles pararam de nos seguir. – arquejou aliviada. – Finalmente, pensei que não ia acabar nunca.

Rin:- É... – ela respirou fundo. – Hey, onde está aquela magricela? – Kagome e Rin olhavam ao redor. A Kikyou havia sumido. O sol estava a pico, provavelmente eram três da tarde. O que as fez lembrar que precisavam de um relógio. – Temos que voltar à academia para pedir socorro. Nem a Kikyou merece ser perseguida por esse loucos. – admitiu Rin.

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._.--._.--._.-- Academia de Artes Marciais e Mágicas--._.--._--._.

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InuYasha e Sango treinavam arduamente com Nobunaga. Ele estava impressionado com a força de Sango, para uma mulher humana comum. Ele mostrou técnicas novas para InuYasha, que antes ele não havia mostrado. Depois de um longo e treinamento intensivo, eles resolveram dar uma parada para o almoço. Chegaram à sala e viram que Rin e Kagome contaram algo, exasperadas, para o restante do grupo.

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InuYasha:- O que houve? – perguntou agitado.

Bankotsu:- A Kikyou-chan está sendo perseguida por youkais malucos. – disse preocupada.

Nobunaga:- Mas como isso foi acontecer?

Kaede:- Algum baka resolveu contar para a cidade toda que a estava protegendo a Ninfas, inclusive a do ar. – ela, Bankotsu e InuYasha lançara um olhar mortal ao Miroku.

Miroku:- Gomen nasai! – ele se encolheu. – eu não sabia que a cidade ficaria agitada.

Sango:- Mas é uma anta mesmo. Todos sabemos que Fye-sama, o Deus do ar é o protetor dessas terras. Por isso a Kikyou-san é vista como algum tipo de salvadora. Mattaku*!

Kagome:- Vamos ajudá-la! – disse uma Kagome determinada.

Rin:- Poderíamos nos dividir em grupos. – ela deu a idéia.

Miroku:- Boa Rin-chan! Eu vou ficar no seu grupo! – ele aproximou-se da garota.

Sango:- Nada disso! – ela o puxou pela orelha e ele se contorceu com a dor. – Você vai ficar no meu grupo, vou ficar de olho párea que não faça mais nenhuma burrada.

Kaede:- Bankotsu, vá com eles. Nobunaga vá com o Iruga-san. – ela olhou para o restante. – você três vão juntos. Rin não conseguiu conter o sorriso, e a Kagome ficou feliz por sua amiga.

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_.--._.--._.--Terras do Elfos do Oeste, Akari no Umi--._.--._--._

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Dois elfos estavam à frente de um Navio. O mais magro, com cabelos branco-azulados parecia muito enjoado, enquanto o outro, louro com olhos cor de esmeralda estava completamente decepcionado. O grupo de Tenshi resumia-se a apenas este dois seres. Um elfo fraco e inútil e um elfo forte e burro.

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Tenshi:- Francamente, como o Sesshoumaru-sama espera que eu consiga alguma coisa desse jeito? – ele suspirou. – Espero que aconteça algum acidente e eu morra afogado antes de chegar lá.

Soldado:- Não fique tão preocupado, Tenshi-san! – ele tentou encorajá-lo. – Nós pegaremos as Ninfas, a aposto como ainda seremos promovidos. – ele sorria, mesmo com a cara enjoada que tinha, pareceu surtir algum efeito.

Tenshi:- Como se chama soldado? – ele perguntou olhando o fundo do mar.

Soldado:- Meu nome é Kaketsu Igen.

Tenshi:- Hai. Igen, ne? Bom saber o nome de quem vai morrer ao meu lado. – o elfo magricela engoliu em seco. – Um elfo marinheiro aproximou-se dos dois avisando que faltavam 15 minutos para chegarmos ao destino.

Igen:- Que bom que eu não tenho mulher e filhos. *-.-* – ele suspirou. – É isso que acontece por termos a frota mais rápida de Kaze no Hana.

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_.--._.--._.—Em Youkai no Mura--._.--._--._

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InuYasha, Kagome e Rin, caminhavam atentos. InuYasha procurava a Kikyou, Rin observava cada expressão do rapaz, enquanto Kagome procurava a Kikyou e vez ou outra olhava sua amiga. Sabia como ela se sentia, era muito bom ver que a Rin finalmente tinha interesse em alguém realmente. Em todos esses anos de amizade, nunca vira a Rin gostar de alguém de verdade. Só apaixonites passageiras ou usar os homens para tirar o tédio. Falando desse jeito até parecia cruel, mas a verdade era que: Apesar de toda sorte que Rin tinha no amor, ela nunca teve o relacionamento sério de verdade. E muitas vezes ela preferia a amiga ao namorado. Então Kagome decidiu da uma forcinha:

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Kagome:- Eu acho que vi uma agitação ali. – ela saiu correndo. – Continuem sem mim! – ela gritou se distanciando.

InuYasha:- Espere! Nós vamos com você... – Já era tarde. Kagome sumiu da vista dos dois e a Rin agradeceu mentalmente a oportunidade.

Rin:- Não se preocupe. As nossas chances de achá-la aumentaram. A Ka-chan sabe se cuidar.

InuYasha:- Você 'tá certa. – ele continuou a andar. – Vai viçar parada ai mesmo? Não temos muito tempo.

Rin:- C-certo. – ela apressou-se. – Er... Seu não é InuYasha, não é mesmo?

InuYasha:- É... – respondeu desatento.

Rin:- Você está saindo com alguém? – ela tentou perguntar de modo natural, não teve muito sucesso, mas como InuYasha não estava olhando para ela não reparou em nada.

InuYasha:- Não... Sabe como é, essa história de treinamento. Não temos tempo 'pra mais nada. – Rin conseguiu reprimir a satisfação que sentia no momento, desde então ficou mais confiante. – Mas porque a pergunta?

Rin:- Nada em especial... Só achei que seria uma boa situação 'pra você deixar uma namorada aqui correndo risco sozinha... – pela primeira vez em muito tempo, ele olhou nos olhos da Ninfa. – Seria melhor se ela pudesse ir a jornada também sabe? Alguém em que você pudesse ficar de olho.

InuYasha:- Faz sentido, mas... Onde você está querendo chegar? – ele perguntou desconfiado.

Rin:- E-em canto nenhum! – ela virou a cara. Como os rapazes desse mundo poderiam ser mais lentos que os da Terra?

InuYasha:- Não sei se seria uma boa idéia... Misturar amor e trabalho. Mas do que é que eu estou falando? Eu nunca precisei de mulher nenhuma além da minha mãe. Não é agora que isso vai acontecer, não é? – disse um InuYasha confiante.

Rin:- Pois é... – ela desistiu, era melhor tentar outra hora e de preferência ser bem direta.

- AhhhhHHH! Saiam da frente!! – Uma desvairada gritou atrás do casal. Por pouco a Rin não foi atropelada por Kikyou e Kagome e o bando de Youkais insanos atrás delas. Por que InuYasha puxou ela para cima de si e os dois caíram no chão.

InuYasha:- Você está bem? – perguntou sacudindo a cabeça por ter batido no chão.

Rin:- Hai... Arigatou. – ela levantou-se rapidamente e InuYasha foi correndo atrás dos Youkais.

InuYasha:- Não se mova, eu volto logo. – ela partiu, deixando uma Rin confusa e suja de terra para trás. Não sabia ela que estava sendo observada.

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_.--._.--._.--Terras do Elfos Vermelhos do Norte--._.--._--._

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Sesshoumaru e seus três seguidores caminhavam cautelosamente nas terras Inimigas. Há mais ou menos dois anos atrás, o Imperador dos Elfos vermelhos do Norte, Hanryuu, Seqüestrou e assassinou InuTaisho, o Líder do antigo Império dos Elfos do Oeste. Foi este fato que deu inicio a essa história, e tudo que o Sesshoumaru não queria era acabar com ela agora. A Vingança ficaria para depois, as Ninfas tinham maior importância no momento. Quando descobriu que a Ninfa das trevas estava lá, não se espantou. Sabia que uma hora ou outra este encontro teria de acontecer.

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Os quatro elfos seguiam em silêncio pela praia, o elfo mais velho, um ancião, havia localizado a Ninfa em seus sonhos depois da ajuda da Tsubaki, mas viu muito pouco e dizia que tudo de que lembrava era a praia.

(Fim da 1ª parte)


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