Anos antes.

            Gake ainda era um criança, ele e seu pai haviam saído no castelo e iam visitar alguns amigos da família.

            GAKE: Quem são pai?

            AINARRO: Vamos visitar uma nobre família, que segue a nossa por gerações. Apesar de viverem em um qualidade de vida média, eles são muito famosos pelo reino inteiro. São grandes profissionais. O nome da família é Yonga.

            GAKE: Eles servem a nossa família no que?

            AINARRO: Eles fazem várias coisas, mas para nós eles fazem apenas uma. O chefe da família sempre forja armas para o líder da nossa família. Logo será a sua vez de receber a sua, pense bem em escolhe-la, você terá que leva-la consigo pelo resto de sua vida.

            GAKE: Eu vou me lembrar.

            Presente.

            Gake acabará de abrir os olhos, estava numa estranha cama, com roupas diferentes da que usava, até que ouve algo levantar-se de uma cadeira que estava atrás da cama.

Numa rápida investida ele tenta acertar a pessoa ou coisa, que estava atrás dele, mas ele erra, consegue apenas derrubar a cadeira. E logo ouve uma voz, uma voz suave e calma.

            ???????: Não precisa se preocupar Gake, está seguro aqui.

            GAKE: Como sabe meu nome?

            ???????: Olhe para casa, talvez você reconheça.

            Ele vagarosamente tira o olhar da pessoa que se escondia nas sombras e começa a olhar para tudo a seu redor, com o passar do tempo começa a se surpreender, estava até suando de espanto.

            GAKE: Isabelly é você?

            Logo a pessoa sai da sombra, era uma jovem, quase adulta, de cabelos castanhos e olhos azuis.

            ISABELLY: É bom te ver também, Gake.

            Gake abre um largo sorriso no rosto.

            GAKE: Onde estão os outros?

            ISABELLY: Bem, o pai foi ver como estava a movimentação, o Boy-san (Akor) foi descobrir como estão as coisas, quais são as ordens que o rei deu aos soldados e o Gênio-senpai está ali atrás, mexendo na sua roupa, ele gostou muito sabia?

            Gake olha para trás, quase se joga da cama tentando impedir que a pessoa mencionada mexesse mais no seu traje.

            GAKE: Espere é perigoso Darde.

            Ele logo para, ao ver um monte de fios na mesa ao lado, enquanto um homem de cabelos negros, com óculos examinava sua roupa.

            DARDE: Eu tive um pouco de trabalho para tira-los, que tipo de pessoa que carrega fios de assassinato nas mangas pode se considerar normal?

            GAKE: Era de se esperar do famoso Darde, não deixa nada passar despercebido. Mas quem disse que eu me considero normal? Você anda ouvindo muita besteira por ai.

            DARDE: Como você ter escapado da bastilha? Tem razão, tenho ouvido muita besteira.

            GAKE: Eu realmente escapei de lá, com ajuda, mas escapei. E onde está o tio Jasn?

            Ambos fazem uma expressão negativa. Gake fica triste, mas como sempre, contem seus sentimentos.

            DARDE: Você clonou a roupa do Shinigami? Tem até a energia dele...

            Gake leva um choque, sente seu coração dar uma palpitada tão forte que tudo havia parado naquele momento.

            MENTE DE GAKE: É mesmo, o Shinigami... Eu venci?

            Então algo volta a sua mente:

MENTE DE GAKE: Impossível!

Ele revive um pequeno desfecho de seu encontro com o Shinigami em sua mente:

            “SHINIGAMI: Eu já disse, vai ter que ser por cima do meu cadáver e mesmo se você me vencer, não tenho certeza do que aconteceria, mas provavelmente você possuiria minha alma...”

            Essa ultima frase fica palpitando em sua mente. Deixando ele confuso, quase fazendo-o desmaiar novamente, Isabelly segurou-o para ele não cair no chão.

            Até que pouco a pouco, sua calma e seu auto-controle voltavam a si.

            MENTE DE GAKE: Provavelmente eu devo ter pegado as roupas dele e talvez um pouco de seu poder, mas não sua alma, se não você a teria visto, não é?

            Aquela estranha voz que avisara ele sobre a volta do cavaleiro branco, volta a ressonar em sua mente.

            ????: Sim, na verdade você conseguiu apenas expulsa-lo, mas se você ficar no mesmo estado novamente ele irá voltar e duvido muito que você consiga... Você venceu por uma mera questão de sorte.

            GAKE: Tem razão, vou ser mais cuidadoso da próxima vez.

            Quando deu por si Darde estava passando sua mão repetidamente a frente dos olhos de Gake, para ver sua reação, e logo Gake pisca.

            DARDE: Finalmente você voltou, antes de você começar a falar com seu avatar ou fazer qualquer coisa parecida você poderia pelo menos nos dizer que estava bem.

            Gake levanta a mão a cabeça e começa a coça-la, fazendo também um sorriso falso, numa tentativa de desculpa.

            GAKE: A me desculpe, isso não vai se repetir.

            DARDE: Você não pode mentir para mim.

            Diz ele se aproximando da face de Gake.

            GAKE: De fato, não posso.

            Logo algumas batidas se sucederam na porta, Gake foi se esconder, Darde ficou atrás da porta e Isabelly foi abri-la, com uma estranha arma na mão.

            Ela abre e um homem alto seguido de um garoto baixinho entram, pareciam familiares a todos, então logo Gake sai de seu esconderijo.

            GAKE: Nopha o chefe da família Yonga, é um prazer revê-lo.

            Gake faz uma referencia, Nopha sorri enquanto o garoto fica estressado por ter sido ignorado.

            GAKE: Você também Inzo.

            O garoto solta um leve sorriso de gratidão, antes que qualquer coisa se sucedi-se Nopha se dirige a Gake.

            NOPHA: Gake eu sei do que aconteceu. Nós temos que conversar, todos nós.