The Renegade Warrior - Dragão Azul escrita por renatofregni


Capítulo 26
Capítulo - Amizade eterna. Assuntos inacabados




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            Anos atrás.

            Gake estava sozinho no centro da cidade, ele estava explorando o mercado do reino, logo em frente ao castelo. Até que ele viu vários soldados perseguindo um menino trajando um manto branco, para cobrir seu rosto.

            Ele logo foi socorre-lo, tempo depois, ambos conseguiram escapar dos soldados, se escondendo numa pequena viela. Ambos estavam recuperando o fôlego, enquanto olhavam se não havia mais ninguém os perseguindo.

            ?????: Obrigado. Como posso agradece-lo?

            GAKE: Não precisa me agradecer, só gostaria de saber seu nome.

            RAZO: Meu nome é Razo.

            GAKE: Gake, é o nome. – Ele estende a mão para Razo – Você parece uma pessoa legal, então, quer ser meu amigo?

            Razo exita no primeiro momento, mas depois, com um sorriso, aceita a proposta e ambos cumprimentam-se. Sem que notassem, em um instante, vários soldados cercam o local onde eles estavam. Eles ainda tentaram escapar, mas estavam completamente cercados.

            Alguns deles seguraram Razo, prendendo-o, outros desferiram ataques em Gake, que os recebeu sem poder fazer nada, sendo jogando no chão. Em seguida um dos soldados sacou sua espada e estava pronto para executar Gake.

            SOLDADO: Hora de morrer assassino.

            RAZO: Espera! Ele é meu amigo!

            Mesmo gritando isso o soldado continuou a “cerimônia”, até que uma voz fez com que todos parassem ao gritar:

            ????: Parem!

            Logo em seguida uma mulher de longos cabelos negros se aproximou dos soldados, Gake tentou ver o rosto dela, mas não conseguia, ela estava muito atrás dos soldados.

            RAZO: Mãe.

            MÃE DE RAZO: A meu querido, porque você fugiu?

            SOLDADO: Majestade! O que devemos fazer com a criança?

            MÃE DE RAZO: Não seja tolo! Se ele é amigo de Razo, convide-o para entrar no castelo.

            SOLDADO: O que?!

            A mãe de Razo passa pelos soldados e vai ver pessoalmente, mesmo a sua frente, Gake não conseguia ver o rosto dela, porque o sol estava na direção oposta a ela, fazendo com que sua face fosse coberta pela sombra. Mesmo assim ele conseguiu ver um sorriso gentil e sincero quando ela disse:

            MÃE DE RAZO: Então, quer vir com a gente?

            Algumas horas depois.

            Gake e Razo estavam numa das salas do castelo, brincando, enquanto brincavam mantinha conversa.

            GAKE: Razo, sua mãe é muito gentil, não é?

            RAZO: Sim, muito diferente de meu pai, as vezes, tenho até medo dele, mas com ela é diferente, ela está sempre alegre e parece até que passa a alegria para todos os outros. Mas, e quanto a você, quem são seus pais?

            GAKE: Bem, eu sou adotado, e eu só tenho pai, o nome dele é Aruino, ele trabalha aqui no castelo.

            RAZO: Conheço ele, eu já vi ele muitas vezes aqui, vai ser bom ter vocês por perto.

            GAKE: Como assim?

            RAZO: Você não sabe? Meu pai diz que o trabalho dele é muito importante, portanto ele deve morar no castelo para fazer o trabalho com mais eficiência.

            GAKE: Ah... Depois vou falar com ele.

            Enquanto o tempo ia passando a amizade de Gake e Razo ia aumentando, eles eram quase irmãos, também era assim que eles chamavam: Irmãos. Eles mantinham muito contato. Eles também treinavam juntos, era um treinamento obrigatório para o príncipe, Razo, e como todo o príncipe este deveria escolher seu guarda costas, que se tornou Gake, tendo que fazer o treinamento do reino também.

            Eles aprenderam a lutar com todas as armas e também desenvolveram vários outros tipos de técnica. Eles nunca lutaram entre si, para ver quem era o mais forte, mas eles sempre se mantinham no mesmo nível, apesar de indiretamente.

 

            Presente.

            GAKE: Irmão?

            RAZO: Não sei se você ainda merece me chamar assim.

            GAKE: Espera, você tem que acreditar em mim.

            RAZO: Não precisa dizer mais nada, você não é mais a pessoa que eu conheço.

            Razo começa a correr na direção de Gake, que desfere um soco neste. Razo apenas defende o soco com sua mão. Gake fica encarando-o por um breve momento, até que algo em seu estado atual o machucava. Parecia que seu instinto selvagem estava atacando ele.

            Nessa distração, Razo se move numa velocidade incrível, parecendo um tipo de sombra, indo para a lateral de Gake e desfere um soco neste.

            RAZO: Ninguém te conhece melhor que eu, sei suas fraquezas.

            Eles começam uma pequena batalha, até que algo em Razo parece afeta-lo, então Gake acerta seu estomago com um soco cheio de energia, imobilizando-o.

            GAKE: Também sei as suas. – Gake se afasta um pouco dele – Você tem que entender, eu estou fazendo isso pelo bem de vocês, de todas as pessoas com quem me importo, você tem que entender, que não estou tentando prejudicar ninguém, se você entender o que eu estou atrás, se você entender o que está acontecendo.

            RAZO: Se você já sabe, eu estou pronto para saber.

            GAKE: Bem, eu não tenho certeza total, mas eu estou indo no castelo descobrir, e se eu conseguir descobrir, eu posso provar isso, e posso concertar o que está acontecendo, mas pra isso, você tem que acreditar em mim.

            Razo para por um instante, abaixa a cabeça e começa a pensar, até que ele levanta a cabeça um pouco confuso, colocando a mão sobre ela.

            RAZO: Eu me sinto estranho, eu sei que é verdade o que você diz, mas... eu não consigo acreditar, parece ter algo na minha cabeça dizendo para eu não acreditar. É muito estranho.

            MENTE DE GAKE: Não acredito, é a mesma coisa que aconteceu com Aila. As coisas estão cada vez mais claras, eu só preciso ir no castelo e resolver isso.

            Algo parece acertar a mente de Razo, fazendo-o gritar, e tentando resistir ao que estava acontecendo ele agarra a gola da blusa de Gake. Ele dirige seu olhar para o os olhos de Gake, que também se mantinham na mesma seriedade.

            RAZO: Vá antes que eu mude de idéia.

            Ele solta Gake, e antes deste partir ele diz, segurando-o novamente.

            RAZO: Mas não se esqueça, este assunto ainda não acabou. E você sabe muito bem que eu não gosto de assuntos inacabados. Você vai ter que me explicar o que está acontecendo depois, agora vá!

            Gake virá-se para a direção do castelo e começa a correr, dizendo:

            GAKE: Obrigado.

            Logo depois dele ir, algo invade a mente de Razo, fazendo-o cair ajoelhado.

            RAZO: Que droga é essa?

            GAKE: O Renato.

 

            Tempo depois.

            Gake já havia se infiltrado no castelo, e estava em frente a sala em que tudo havia começado, aquela que possuía o cadeado mágico, logo ele coloca a senha e a abre.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: 37 - Revelações



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