The Renegade Warrior - Dragão Azul escrita por renatofregni


Capítulo 12
Capítulo 12 - Apostando sorte




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Alguns anos atrás.

            Gake estava num tipo de bar, com Ainarro. Seu pai parecia estar jogando um tipo de jogo de apostas.

            O jogo se baseava em 3 dados e 3 participantes, onde os números seriam, mínimo 3 e máximo 18. Cada participante deveria apostar em um número que daria a somatória dos três. Não importava se o número era próximo ou não do escolhido, se não fosse este seria derrota. E outra regra era de que se um dado caísse para fora ele teria seus pontos retirados. E todos os dados deveriam ser lançados ao mesmo tempo.

            Seu pai havia apostado no número 8, enquanto seus adversários haviam apostado no 12 e no 15. Antes do jogo começar Ainarro foi até Gake que estava chamando ele:

            GAKE: Por que estamos aqui mesmo?

            AINARRO: Quero te mostrar uma coisa, é uma técnica que nossa família exerce a anos, então preste atenção. Espero que mesmo não tendo o mesmo sangue ainda sejamos ligados.

            Logo em seguida ele voltou para a cadeira para iniciar o jogo.

            O jogo havia começado. Ambos os competidores lançaram os dados sobre a mesa, enquanto de olhos fechados, Ainarro lançava seu dado ao ar.Os dados foram lançados ao ar e lentamente desciam, o primeiro deu o número 5 o segundo... 4. Gake e todos os outros estavam espantados.

Os outros dois competidores já estavam contando vitória, junto com todos os outros que estavam apostando neles. Mas quando o dado caiu o resultado foi inesperado. Afetando a mente de todos. Na queda do terceiro dado, ele se chocou com o segundo e o virou de posição, dando um 2 e um 1.

            Ainarro deu um leve sorriso.

            Enquanto voltavam para casa Ainarro perguntou.

            AINARRO: Você viu?

            GAKE: Vi.

            AINARRO: Então me diga o que você viu, e o que você aprendeu.

            Gake cochicha várias coisas na orelha do pai. Em seguida Ainarro da um leve sorriso.

            AINARRO: Parabéns, conseguiu concluir tudo isso olhando apenas uma vez. Em pouco tempo você vai me superar.

            Ao terminar de recordar essas lembranças ele “volta” para o presente.

Gake estava lá, parado no hall de entrada. Observando todos os rebeldes, ladrões e assassinos que olhavam para ele. Logo ele avistou uma mesa de jogos, e sem dizer nada ou expressar qualquer reação aqueles diante dele, ele se sentou e disse.

            GAKE: Eu me aposto.

             Gake sabia que apostar sua vida era a última coisa que alguém em sã consciência faria. Apostando isso, se perdesse, seria praticamente um escravo do vencedor, cedendo a ele tudo, tudo o que podia oferecer.

Vários rebeldes foram até a mesa, um deles perguntou:

REBELDE: Em troca de?

            GAKE: Um encontro, em particular, com Kyzo.

            Alguns quase riram, outros chiaram e alguns até se esconderam. Gake sabia que o que estava fazendo fugia da pura lógica, porém ele tinha algo além da própria compreensão em mente. Várias pessoas tentaram entrar no jogo, estavam quase lutando para entrar, até que duas pessoas se aproximam da mesa e fazem tudo se tornar um silencio absoluto.

            Um era, pelo que Gake ouvia dizer lá, um dos chefes das linhas rebeldes e o outro o melhor jogador de Pagy (nome do jogo). Logo o chefe disse:

            CHEFE: Eu vou entrar nesse jogo. Alguém se opõem? – Todos permaneceram em silencio – Quem mais vai entrar?

            Além do melhor jogador mais 6 pessoas entraram, dando um total de nove. Nesse caso poderiam ser feitos dois jogos.

            Logo o chefe organizou três grupos. Gake ficou com dois ladrões normais, enquanto “o melhor” também e o chefe também. Parecia que ele já havia planejado a partida final.

            Os outros dois ladrões fizeram apostas simples em troca de coisas simples e todos os outros que assistiam apostavam nos outros dois ladrões. Ninguém apostava em Gake.

            Quando aquela partida terminou Gake saiu vencedor, parecia que ele havia ganho com uma grande facilidade, então finalmente a final estava pronta.

            Gake, chefe e “o melhor”. (estava na cara desde o inicio, não?).

Rapidamente os dois falaram seus números, menos Gake, que não havia pronunciado um ruído. Quando terminaram de dizer Gake estava parado, pensando, de olhos fechados. Até que levemente ele soltou uma palavra que deixou todos de cabeça para baixo.

            GAKE: 2.

            Todos caíram na gargalhada, mas ele mantinha sua posição. Realmente Gake havia feito umas escolha impossível, mas ele parecia saber o que fazia. Todos apostaram nos outros dois candidatos, menos um. Uma pessoa que apostou em Gake. No momento ele não pode vê-lo pois esta pessoa estava atrás dele.

            Mas de nada adiantou, pois logo a partida iniciou. Gake se levantou da mesa, como geralmente era feito, e fechou os olhos, com um pensamento constante em sua mente “pai, aqui esta a prova do que eu aprendi, e não se preocupe, pode confiar em mim”. E ele lança o dado para cima.

            Os dois números haviam caído, suas somatórias deram 9, mas nem sombra do dado de Gake. Ele haviam lançado tão alto, mas tão alto que não dava para ver, era capaz de ele ter atravessado o teto, que continha algumas aberturas e ficar nele.

            Mas num piscar de olhos o dado caiu, como um meteoro se chocando com a terra e destruindo toda sua crosta e foi um impacto quase igual que o dado causou. Todos estavam de boca aberta, alguns quase checavam a bater suas cabeças na parede, enquanto outros achavam que era mentira, que era tudo um golpe. Mas era tudo verdade, ao cair o dado se chocou com os outros dois, que estavam próximos, e os lançou para fora da mesa e sua somatória final foi: 2!

            “O melhor” se dirigiu até Gake, sacou uma adaga e apontou-a para seu pescoço, gritando:

            O MELHOR: Isto é uma farsa! Foi tudo uma jogada armada!

            ????: Não seu idiota, não foi.

            Uma voz se espalhava por todo aquele... “depósito”. Alguns pareciam reconhece-la, principalmente o chefe, o melhor agora havia guardado sua adaga em um de seus prendedor de bolsos e logo fez uma reverencia, como todos os outros. Gake mantinha-se imóvel, já esperando pelo que imaginava.

            Logo um homem saiu das sombras do depósito. Ele tinha cabelos verdes que iam até seu ombro, olhos azuis, possuía um grande porte muscular e usava um traje resistente. E com uma voz estremecedora mandou todos se retirarem, menos Gake.

            Depois de todos saíram ele disse:

            KYZO: Meu nome é Kyzo eu sou o líder dos rebeldes, tenho o observado desde que você entrou. Parece alguém de alto nível e digno de confiança, agora lhe pergunto. O que você quer?


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: 13 - Coisas a tratar



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