Sin Sleeps Baside escrita por Megg


Capítulo 15
Visitas ? OMG


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem galerinha :3



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Fomos caminhando para a sala delas, o dia seguinte seria longo.

Vão todos pro SEXTO dos infernos, porque o QUINTO já está lotado. Estava um dia LIIINDO. Um sábado maravilhoso! Acordei e primeiramente coloquei um biquíni verde e amarelo e um short qualquer. Com certeza eu iria nadar hoje.

Fui até a sacada, e observei. Fugaku e Kushina estavam na piscina. Ino tomava sol, e Sasuke não estava ali. Achei estranho.

Desci as escadas lentamente, eram plenas nove e meia da manhã; Assim que cheguei a cozinha, o vi tomando café.

Sasuke: Bom dia. – sorriso lindo. AAAAH, ASSIM EU MORRO.

Sakura: Bom dia amor... Quer dizer, Sasuke. – a empregada estava do lado apanhando alguns pratos. Ela me olhou estranho. Ele gargalhou, e tomou um pouco de suco de laranja.

Sasuke: isso é jeito de tomar café? – Eu estava sem blusa, apenas com a parte de cima do biquíni.

Sakura: Ah, se você quiser eu vou colocar uma blusa... – É obvio que eu NÃO iria. Era só pra ver o que ele iria falar mesmo.

Sasuke: Não, eu curti o biquíni verde e amarelo bandeira do Brasil. – ele piscou, olhando sem desviar para o ‘biquíni’ mais na verdade eu sabia bem pra onde ele estava olhando.

Sakura: Bandeira do Brasil? – nada do que vi me atraiu no café. Apanhei o copo de Sasuke e bebi o suco dele.

Sasuke: É. E a propósito, você podia levar ele pra nossa viajem, que se acha?

WHAT? Como assim viajem, NOSSA viajem?

Sakura: Que viajem?

Sasuke: Ah, eu não te contei? – neguei com a cabeça. Ok, eu lembrava que ele e Fugaku haviam dito algo sobre isso mais fora vagamente.  – Bem, o presente de Kushina e Fugaku pra você de aniversário e Natal para mim e Ino é uma viajem pro Brasil.

Sakura: É VERDADE, VOCÊS TINHAM ME DITO E... SÉRIO? Ai que máster, eu sempre quis ir pro Brasil. EEE! – eu sorri.

Sasuke: Ah e falando nisso... Vêm, precisamos falar de uma coisa séria. – Coisa séria? Ah ta, pirei de vez. Ele saiu da mesa e foi em direção ao corredor dos quartos. Eu fui também.

Sakura: O que é? – entramos no quarto de Sasuke e ele fechou a porta com a chave.

Sasuke: marquei o seu ginecologista. – ele me estendeu um cartãozinho. – quarta feira próxima, às 14 horas, com a doutora Lauren.

Sakura: Ah fala serio... Você é o melhor namo-primo do mundo! – Abracei Sasuke enquanto olhava para o cartão.

Sasuke: Não foi difícil, apesar de que foi LINDO a secretária perguntando se eu tina ligado mesmo pro lugar certo... – ele gargalhou – Ai eu disse que era pra minha namorada. Ela me elogiou sabia? Disse que é muito raro os namorados fazerem isso... Eu sei que eu sou maravilhoso, tudo de bom e tal...

Sakura: Ah convencido. – ele sorriu e beijou minha testa. Olhar pra aquele papelzinho para mim era como encarar a MORTE.

AAAAAAAAAAAAAH!

Sasuke: o que foi? – ele notou meu olhar fixo no cartão. – algum problema?

Sakura: não... Estou apenas me preparando psicologicamente.

Sasuke: Sakura, não faz assim... – ele ergueu meu olhar em direção ao dele – isso não é o fim, é apenas o começo. Escuta o que eu te digo, Ok? Eu vou com você... Vai dar tudo certo. – Sasuke depositou um beijo em minha mão. – vamos descer?

Sakura: Ah vamos, eu preciso me distrair...

Descemos e fomos em direção a piscina. A tarde toda fora MUITO agradável. Eu realmente me sentia em casa naquele lugar. Era como se ali fosse o meu novo lugar no mundo... Ao lado de Fugaku, Kushina, até mesmo Ino, e obviamente Sasuke.

Nadamos, almoçamos, fomos ao shopping, e tudo fora perfeito... À noite sim, a coisa tomou rumos diferentes...

SASUKE POV

Kushina: Oi amores... Querem algo pra comer, beber? – Kushina estava nos olhando sorridente.

Sakura: Ah não tia, valeu. – Sakura estava com o caderno de Química aberto encima do colo, enquanto eu estava sentado à frente dela. Nós dois dentro do quarto dela, de porta ESCANCARADA é obvio.

Sasuke: ah mãe, eu quero sim... Me trás um suco de maracujá?

Kushina: Lógico bebê, a mamãe já trás. Vou trazer um pra senhorita também, ouvi mocinha? Ta muito magrinha pro meu gosto... – minha madrasta desceu as escadas no fim do corredor, e eu me voltei pra Sakura novamente.

Sasuke: Será possível que nenhum dos dois suspeita de nós, Sakura? Eu acho isso tão improvável... Meu pai sempre sabe dos meus podres. – Eu gargalhei, e ela me deu um tapa rindo.

Sakura: Bem, eu não sei. Mas acho que não... Se eles suspeitassem, você acha que iriam tratar numa boa você estudando comigo no meu quarto? Eles confiam em nós. Sabem que não vamos fazer nada pra desapontá-los... Mas... Eles não contavam que nos iríamos nos apaixonar. – ela fez uma carinha fofa.

Sasuke: Ah com isso nem nós mesmos contávamos...

Sakura: Chega de estudar química... – ela jogou o caderno para trás, ficou de pé e foi até a porta. Saiu por uns instantes, depois voltou correndo.

Sakura se jogou encima de mim na cama, e me beijou longamente.

Sasuke: pirralha, se ta doida? – ela sorriu e me beijou novamente.

Sakura: doida por você... – me beijou de novo – para de me agarrar, Sasuke. Para! – ela começou a zoar.

Sasuke: levanta daí... Se Kushina entrar... – sentamos novamente na cama.

Sakura: Kushina não vem vindo... Alguém tocou a campainha. Por isso eu te agarrei... – ela ficou de pé.

Sasuke: Tocou a campainha, quem era? – saímos do quarto, e fomos em direção a sala de estar que ficava no cômodo de cima, próxima aos quartos.

Sakura: sei lá eu... – Sakura se sentou no sofá e eu bem a seu lado. Não a abracei nem nada, apenas ficamos sentados. – Bebê, posso te fazer uma pergunta?

Quando ela começava com essas, eu sabia que não ia dar em boa coisa.

Sasuke: pode... Claro.

Sakura: A Karin ta decidida a dar encima de você... Bem, isso não é uma pergunta é uma afirmação, mas...

Sasuke: E o que tem? Aquela Ruiva metida... Todas as mulheres são homens pra mim. Só você existe agora.

Olhamos-nos ternamente, Sakura sorriu e colocou uma das mãos em meu rosto. Olhamos para trás e nos beijamos. HAHA. Precaução.

Assim, exatamente no momento em que nos separamos, a empregada entrou na sala de estar.

Empregada: senhorita Sakura... – ela chamou, olhamos para trás – senhora Kushina mandou comunicar que têm visita. 

Sakura: visita pra mim? – Sakura ficou de pé, e eu obvio, fui atrás.

SAKURA POV

Sasuke e eu descemos as escadas. Estava tudo barulhento lá embaixo. O pessoal falando alto... Avistei Ino, Fugaku, Kushina, meus pais... PERAI?

MEUS PAIS?

AAAAAAAAAAAAAH, PARA TUDO QUE TA NEVANDO NO INFERNO!

O QUE OS MEUS PAIS ESTÃO FAZENDO AQUI? HELP, HEEEEEELP!

Sakura: mamãe? Papai? – eles tinham me dito que não iriam arrumar tempo de virem mais. Ok, mesmo sendo estranho, era bom vê-los. Sorriram para mim, e eu fui de encontro a eles sorrindo muito. – que bom ver vocês!

Yumi: É, exatamente bom, minha linda... – ela me abraçava de encontro a seu peito muito fortemente. Meu pai fez o mesmo. – Olá Sasuke. – ela cumprimentou Sasuke meio receosa.

Fugaku: E a que devemos a honra? – logo mais estávamos acomodados na sala de visitas. Ino calada ao lado de Kushina, que estava ao lado de minha mãe seguida por meu pai. Fugaku estava num sofá único, e Sasuke e eu sentados em outro. Obviamente, um tanto distantes.

Ino não deixava de nos olhar, como se soubesse de algo que nós não sabíamos. Como se a qualquer momento um BOMBA fosse explodir em nossas mãos... OMG!

Sairo: Bom, Fugaku... – ele abraçou minha mãe – infelizmente, ou felizmente não sei, prenderam o assassino de Saory. – Ah, era sobre o assassino da minha irmã que eles queriam falar?

Sakura: isso é maravilhoso papai! – minha empolgação era nítida.

Sairo: claro que sim bonequinha... – ele sorriu. Meu pai era um homem elegante, vestia terno e sempre desejava as coisas nos seus conformes. – mais sabemos muito bem que tudo isso poderia ter sido evitado. Se Rachel tivesse um pouco mais de juízo...

Minha mãe abaixou o olhar, assim como todos na sala.

Fugaku: Bom, esta noticia é realmente muito boa. – sorri tentando aliviar um pouco da tensão. Sasuke e eu nos olhamos. Minha mãe, curiosamente nos encarava por baixo do olhar, como se observasse algo...

Kushina: Que bom que vieram pessoalmente nos comunicar...

Yumi: é mais na verdade não estamos aqui para comunicar, nem para ver Sakura... – ela me olhou.

Sakura: Não? – questionei.

Sairo: Bem, como o motivo pelo qual está aqui era essa bendita investigação que sugava nosso tempo e nossa energia, agora que ela acabou... Nós viemos pra te levar de volta pra casa, querida.

Sakura: PARA TUDO E CHAMA A NASA! – eu não ACREDITO QUE DISSE ISSO! – Como assim ir embora?

Sasuke abriu muito os olhos, eu senti a tensão dele vindo em direção a mim. O olhar aflito.

Sasuke: É, como assim ir embora? – era mesmo ele falando? – Sakura acabou de chegar...

Todos olharam para nós.

Yumi: É Sakura... – ela ignorou Sasuke ou foi impressão minha? – ir embora. Não há necessidade de ficar mais aqui. Eu sempre vou se grata a Kushina... – ela pegou na mão de minha tia – E Fugaku por terem te acolhido tão ternamente aqui... Mais já chega não é?

Sakura: Já chega não, mamãe! – eu não sabia o que dizer, tudo estava escuro. Meu coração batia feito um martelo em meu peito. Forte e com ecos absurdos. Eu não podia ir embora... – eu tenho minhas coisas aqui agora. – EU TENHO SASUKE!

Sasuke: A Escola... – Ele parecia mais aflito que eu ao meu lado. Olhamos-nos novamente. Ele tinha uma expressão apavorada e ao mesmo tempo dura. – Sakura não pode ir agora.

Ino quase ria de nos. Ela tinha uma expressão divertida. Ela estava mais atrás que todos nossos pais. Então ela fez um gesto para nos com as mãos como se cortasse o pescoço. Significava que estava dando na cara.

Ino: É verdade... – as atenções se voltaram a ela. – eu não acho que Sakura deveria voltar agora. – ela ficou de pé, e sentou-se entre eu e Sasuke. – a escola está no meio do semestre. Ela corre o risco de pendurar em algumas matérias com a transição...

Yumi: você não quer ir embora, Sakura? – ela me olhou desconfiada. Somente Yumi sabia o quanto eu NÃO QUERIA TER IDO MORAR COM A MINHA TIA. E somente EU sabia o quanto aquilo era fundamental para minha existência. Sasuke, Sasuke... Sasuke, meu amor. Eterno.

Sakura: NÃO! – pensar não era necessário. Eu sabia o que eu queria. Olhei para ele novamente. Ele mantinha os olhos em mim, a todo tempo. Como se Yumi e Sairo fossem me agarrar e sair correndo. E ai ele pularia em nossa frente e não deixaria eu ir embora. – não, não, não mesmo! – chacoalhei a cabeça. – É claro que não... Eu quero ficar! – olhei para Kushina, como se fosse a ela quem eu pedisse.

Kushina: Obvio, Sakura pode ficar o quanto quiser. – ela me sorriu.

Ino: Ela já é parte da família. – Eu e Sasuke olhamos para ela admirados. PORQUE ELA ESTAVA NOS AJUDANDO? Ela não era contra? Será que tinha mudado de opinião?

Fugaku: Aqui sempre será o lugar de Sakura, sempre que ela quiser. Já a considero minha sobrinha de verdade... A quero bem tanto como a Sasuke e Ino. – Fugaku sorriu.

Sasuke: ela simplKushinante não pode ir embora... – ele se limitou a dizer, como se aquilo fosse o fim. E era.

Yumi ainda me olhava ameaçadoramente, como se desconfiasse de algo. Já Sairo parecia um tanto decepcionado.

Sairo: bem, acho que sendo assim... Sakura pode ficar não acha Yumi? Até mesmo agora que vamos voltar pro Canadá. Em Toronto ela fica tão sozinha... Eu fico cuidando dos negócios, Yumi dos estúdios de Balé. Ela ficará sozinha agora, sem Rachel...

Yumi: Pode ser. – o olhar dela ia de mim para Sasuke. Mais naquele momento de tensão, nem me toquei.

Um sorriso se formou em meus lábios e Ino me abraçou.

Sakura: Ah pai, valeu! – fui até meu pai e o abracei.

Sairo: não princesa... Você é a melhor filha do universo. Você nunca me decepcionaria... Você merece! – ele beijou minha face. Sasuke abaixou o olhar. – pode ficar o quanto quiser, e o quanto Fugaku e Kushina permitirem... MAS... Nas férias você vai pra casa, ouviu mocinha? Visitar eu e sua mãe.

Eu abracei.

Sakura: Obvio! - Como eu me senti culpada! Eu sei que apesar de Rachel estar morta, ele ainda tinha raiva dela. Raiva por ter perdido-a por um homem. No real sentido da palavra. Era esse o PAVOR dele. Que o mesmo acontecesse comigo...

Yumi: vocês se gostam muito não é? – ela estava dirigindo a pergunta a Sasuke e Ino.

Ino: Claro, passamos todo o tempo juntos... – ela me olhou, e olhou para Sasuke. AAH! NA VERDADE EU E SASUKE PASSAVAMOS TODO O TEMPO JUNTOS. Ela apenas nos ignorava.

Yumi: isso é bom. – ela sorriu e não me convenceu. Algo estava errado. Voltei ao sofá e abracei Ino enquanto meus pais e meus tios se despediam. Ela sorria e piscou para mim.

Apesar de eu saber que ela não aprovava, eu sabia que ela nunca iria nos abandonar... Fui até Sasuke. Ele abaixou o olhar, e eu o abracei.

Sakura: não se preocupa, eu vou ficar com você pra sempre, e sempre... – sussurrei no ouvido dele, e logo o soltei.

Mais apesar das coisas estarem PERFEITAS, Yumi não tirou os olhos de nós. Algo estava se passando... Será que ela desconfiava? Que seja... Tudo que me importa agora era o meu próximo momento com Sasuke.

YUMI POV

Porque Sakura demorou tanto pra descer? Eu esperava que ela viesse rápido assim que ouvisse a campainha, assim como sempre fazia em casa, mais não veio.

Assim que adentrei a casa, percebi um estranho movimento. Kushina e Fugaku me abraçaram, e Ino parecia... ASSUSTADA?

Depois de uns minutos de papo, quando íamos para a sala de visitar da mansão, ouvi risos vindos do andar de cima, e logo avistei Sakura e Sasuke, o enteado de Kushina, descendo as escadas. Eles pareciam felizes, rindo de tudo.

 O mais estranho foi quando Sakura me viu. Ela tinha os cabelos um tanto bagunçados, a roupa um tanto torta e os lábios vermelhos e inchados. O estranho era que Sasuke também tinha todos aqueles ‘problemas’.

Sakura: mamãe? Papai? – ela parecia espantada, como se visse o demônio. Até que um sorriso se formou em seus lábios. – que bom ver vocês!

Depois dos comprimentos, de matar as saudades insanas de minha atual única filha, cumprimentei Sasuke.

Yumi: [...] Olá Sasuke. – ele me olhou, e acenou. Ele não tirava os olhos de Sakura, que abraça meu marido no momento. 

Estranho... Pelo menos para duas pessoas que não se davam como Sakura havia me dito em várias ligações e cartas.

Depois de irmos à sala de visitas, e a conversa desenrolar, chego a hora de dizer...

Sairo: Nós viemos te levar pra casa, querida. – ela abriu muito e os olhos, e começou a falar coisas incoerentes. Falar e falar... Meus olhos rolaram para a direção que os dela tomavam enquanto falava.

Sasuke.

Ele parecia aflito. Como se uma bomba fosse explodir. Como se o mundo dele fosse acabar. Pronto para dizer bons palavrões.

Estranho.

Sasuke: A Escola... – as palavras dele eram duras, como se não concordasse de modo algum com aquilo que acontecia ali. – Sakura não pode ir agora.

Estranho.

Ino não se comportava assim, nem Fugaku nem Kushina. Eles pareciam sim, tristes. Não... DESESPERADOS, AFLITOS, MORRENDO AOS POUCOS, como a expressão daquele lindo rapaz.

Sasuke: ela simplKushinante não pode ir embora...

Eu quis perguntar “por quê?” Mais Sairo começou a falar. Eu apenas olhava, desconfiada. Algo estava acontecendo ali, SIM!

A noticia foi comemorada, e quando ela o abraçou eu tive certeza... Sakura estava tendo um caso com Sasuke.

E eu precisava saber DIREITIHO no que aquilo iria dar. Eu não pretendia de MODO ALGUM perder mais uma filha por um erro drástico.


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Notas finais do capítulo

Criticas e elogios são bem vindo :3

Beijos Ja ne
Susse-chan