Sin Sleeps Baside escrita por Megg


Capítulo 14
Maturidade


Notas iniciais do capítulo

ain >< desculpa a demora genti tava muito ocupada msm

mais tái mais um cap pra vocs :3



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Talvez a minha perspectiva de AMOR fosse algo totalmente errado. Não era apenas um verbo para qual existia conjugação (obviamente). Era mais do que isso. Era algo possível de ser sentido. Mais do que eu imaginava...

Se me dissessem, eu jamais acreditaria que um dia, chegaria a me entregar tão ternamente aos braços de um homem. Mais Sasuke não era qualquer homem; era MEU Sasuke. Só haveria ele e ninguém mais. Nunca! Ele fora moldado especialmente para mim e eu para ele. Ele me amou, me mostrou em parte, o que era aquele sentimento tão forte. E sim, correspondia a TODAS minhas expectativas.

Enquanto descia as escadas, mais envergonhada do que tudo, olhei em volta e não o vi. Já eram sete e quarenta... Até que o vi através da janela parado ao lado de seu carro.

Tudo fora tão novo para mim eu que havia me esquecido dele, do prazer dele. Como eu podia ser tão... VIRGEM? ARG!

Fui em direção a ele com as faces vermelhas, e quando nos aproximamos ele apenas me encarou. Kushina e Fugaku estavam no carro logo atrás de nos.

Sasuke: Bom dia amor... – sua voz era doce e baixa - entra... – disse quase como numa intimação. Achei estranho, e entrei logo depois. Acomodei-me no banco, e ele logo ao lado. Deu a partida sem dizer nada, até tomarmos uma distância razoável de casa. – você tem algo importante para entregar na primeira aula? – Seus olhos enigmáticos me encararam brilhantes.

Sakura: Não... – Eu NUNCA tive mais vergonha na vida, ponto com ponto BR. Eu nunca tinha ficado nua na frente de ninguém desde os onze anos, e a única pessoa que tocara o ‘meu grande corpo gostoso’ estava ao meu lado. Sério, graças a Deus ele não vira. Eu nunca gostei tanto da falta de luz. Apesar de ter certeza que aquilo fora planejado por Sasuke.

Sasuke: ótimo. – dirigiu para um local desconhecido, paramos em uma rua deserta. Sasuke desligou o motor, e se virou em direção a mim. – que tal o banco de trás? Precisamos conversar... Sério.

Uma sensação estranha percorreu meu corpo. Conversar o que? AAAAAI! Obedeci.

Uma vez acomodados, frente a frente no banco de trás, ele se aproximou de mim e me beijou docemente. Como se saboreasse meus lábios.

Assim que nos separamos, ele ergueu meu olhar baixo no momento, em direção aos seus.

Sasuke: Sakura, por favor, me diz a verdade... – era quase como uma suplica o tom de sua voz – você está sentindo alguma coisa? Alguma dor, ardência... Desconforto...? - AI JESUS ME SOCORRE! Ele estava preocupado comigo? Sobre... Aquilo? Então era esse o motivo do silêncio? Fiquei envergonhada automaticamente, abaixei o olhar... – Sakura? – olhei para ele novamente – me responde amor...

Sakura: Sasuke! – eu peguei em sua mão, e tentando desviar minha atenção, olhei para nossas mãos unidas, com extremo receio de olhar em seus olhos. – Eu... Não... Na verdade não sinto nada...

Ele sorriu graciosamente.

Sasuke: Ah neném... – aproximou seus lábios de minha cabeça e beijou meu cabelo – não precisa ter vergonha de mim... Você já é minha. Não a mais nada que possa me esconder.

Sakura: Eu me considero totalmente sua... – seus lábios estavam nos meus, suas mãos entrelaçadas nas minhas – apesar de ainda não ser totalmente... – Sasuke me puxou pela cintura, e grudou seus lábios em meu ouvido.

Sasuke: Eu te senti... – seu tom era absolutamente sensual e envolvente – te toquei... Você gemeu para mim... Chorou em meus braços... E você ainda não se considera TOTALMENTE minha?

Sakura: eu sou sua, mais ainda falta à parte mais importante... – ele me observou pegar suas mãos e colocar uma delas sobre meus lábios e a outra sobre meu sexo. – eu quero te sentir em mim, Sasuke.

Seus olhos brilharam em minha direção, eu pensei sinceramente que fosse me agarrar a qualquer momento... Mais ao contrário, levou suas mãos a meu rosto e me beijou.

Sasuke: eu vou estar em você, cedo ou tarde, isto é irremediável. Mais... – ele sorriu – ontem você me disse que não ia agüentar... – Ele gargalhou, e eu lhe dei um tapa no braço, cobrindo meus olhos com as mãos envergonhada. – ta, parei. – ele parou de rir sem muito sucesso.

Sakura: na verdade... Eu estava falando sério... – seus olhos se tornaram confusos.

Sasuke: Ah ta, agora quem é o virgem sou eu. Mais de informação... Como assim você me diz que quer e depois que não quer? – eu gargalhei.

Sakura: Não, eu to falando que ontem eu não conseguiria... Mais hoje quem sabe... – eu continuei rindo, e ele também. – eu não sei como vai ser quando... Acontecer novamente, sabe? Você é demais pra mim...

Sasuke: na verdade, eu te achei mais do que pronta ontem, falando sério... – What? Meu olhar não podia ser de maior surpresa. – Eu... – EU NUNCA O VIRA GAGUEJAR TANTO – É... Já estive com muitas. MUITAS MESMO. – ARG! Soltei uma exclamação no estilo ‘cala boca, não quero mais ouvir’. – Hei, da pra ouvir... – ele sorriu, e eu me voltei para ele. Ainda estávamos muito próximos – E nunca foi como ontem... Quer dizer, não houve praticamente NADA comparado a tudo que podíamos ter feito, e que eu já fiz, e eu fiquei mais ‘presente’ se é que me entende do que com qualquer outra em qualquer ocasião... Ou seja, eu te amo, você me ama. Quando acontecer, vai ser demais. Só que... Não será tão rápido assim...

Sakura: Eu acho que já percebi isso... Mais... O motivo para essa demora é a minha idade? – cheguei o mais perto de Sasuke possível, pousando minhas mãos em seus ombros.

Sasuke: Ah... – ele sorriu e abaixou o olhar, meio intimidado – Sakura, não faz isso comigo. Não é somente sua idade, apesar de eu te achar muito nova pra isso... É tudo que nos cerca. Eu sei como a sua irmã morreu, eu sei que o namorado dela era mais velho, e que a sua família tem trauma por isso. Lógico, não é pra menos, a sua irmã FOI MORTA! Eu sei que somos praticamente parentes, apesar de não ter nenhum laço sangüíneo que nos prenda... E sei também que vai ser sua primeira vez. – ele tocou meu rosto – eu não quero que seja de qualquer modo. Ah, pronto quero transar hoje e já era. Não... Tem que ser num lugar especial, numa ocasião especial, num dia especial... Entendeu?

AH EU NÃO MEREÇO TANTO! SENHOOOOR, SE ELE SOUBESSE O TANTO DE PERVERSÕES QUE EU PENSAVA SOBRE ELE... E ELE ASSIM TÃO LINDINHO PENSANDO NO MEU MELHOR... SEMPRE!

Sakura: Entendi. Mais... Você já sabe esse lugar e essa ocasião especial?

Sasuke: já. – ele piscou. – mais calma! Não falta TANTO tempo assim... Mais também não será semana que vêm.

Sakura: menos mal... E já aproveitando que estamos tendo um DR e o assunto é sexo... – AI PORRA! Chegou o momento... Eu vou ter que dizer... Porque eu era assim, hein? Porque eu tinha tanta dificuldade em falar da minha intimidade com as pessoas? Com Sasuke era tudo mais fácil... Depois de ontem também... HOHO! Mais a vergonha ainda me aflorava.

Sasuke: o que foi? – ele me encarou preocupado.

Sakura: É que... Bem, sabe... Eu estou pensando em ir a um desses médicos... E... Ah... – Eu mexia numa das pulseis do braço de Sasuke enquanto falava, e ele sacou na hora porque eu estava envergonhada e do que eu estava falando.

Sasuke: você quer ir a um ginecologista? – eu o olhei surpresa e... Envergonhada. Assenti, e ele me olhou sorrido docemente. – Marque com o seu médico. Isso seria perfeito. Precisamos garantir nossa proteção... Eu quero apenas o melhor pra você. – Sasuke pareceu admirado com a minha atitude. E eu me orgulhei disso... Mais só havia um problema.

Sakura: É que... Eu... Ah... Nunca fui a um. - Ele me encarou, e ficou sério durante três segundos.

Sasuke: Ah... Ai as coisas já mudam.

Sakura: Sim... Eu não sei o que fazer, nem com quem conversar. Se eu falar isso pra minha mãe é capaz dela me mandar pra um colégio de freiras na Inglaterra; pra Ino então, ela vai dar aquele sermão; pra Kushina nem pensar, ela me manda embora... Você tem alguma sugestão?

Sasuke: Claro. – Me senti mais tranqüila – você está olhando pra ela.

Sakura: AH! Sasuke, NÃO! NÃO, NÃO, NÃO! Eu definitivamente NÃO quero que você vá comigo... Já vai ser terrível ficar sem roupa na frente da médica, imagina com você junto? NÃO...

Sasuke: Hei, eu não entro. Fico do lado de fora... Mais é tão difícil assim ficar sem roupa na frente da médica? Porque vai ser mulher, ouviu? Nada de ginecologistas homens... Isso não deveria nem existir!

Sakura: Nossa, senhor ciúmes 2010... É mais do que terrível. É uma coisa que vou fazer por você única e exclusivamente. Eu tinha jurado pra mim mesma que só iria freqüentar essa tortura quando fosse realmente necessário. Em caso de doença e tal... Mais agora eu vejo que pra cuidar de você, preciso cuidar de mim... Então... Eu vou. Por um lado está a vergonha. Pelo outro, você e o meu medo de engravida e te enfiar numa enrascada...

Sasuke: enfiar-me numa enrascada? – a veneração contida em seus olhos e destinada para mim era tamanha, e eu estava hipnotizada – porque somente eu? Se você engravidasse por acaso ia jogar no neném pra cima de mim e fugir?

Sakura: não... Eu sempre tive repulsa de imaginar-me grávida... Mais quando eu penso num bebê, e penso em você... Eu vejo tudo diferente. Iria ser como um presente. Um laço nosso, pra sempre. Eu faria tudo por ele, não importa o que fosse. Não importa se eu tenho 15, quase 16 anos. – ele sorriu, e abaixou o olhar.

Sasuke: eu não te mereço, sabia disso? Já fiz muita idiotice na minha vida pra te merecer, Sakura.

Sakura: Eu tenho certeza que não. Então... Você vai mesmo comigo? Pra ficar NA SALA DE ESPERA?

Sasuke: claro. Eu vou procurar o telefone da médica de Ino e Kushina, que sei que uma das melhores, e vou marcar uma consulta pra você. E no dia que você for, eu vou consultar o meu médico. Eu também preciso fazer alguns exames... Eu sei que você não tem nada, afinal, você ainda é virgem. Agora eu... – ele gargalhou.

Sakura: Obrigado.

Sasuke: acho que essa frase era minha.

Sakura: Cala boca.

SASUKE POV

Surpreendentemente, ela se mostrara mais madura do que eu esperava que fosse. Ela se comportou como uma verdadeira mulher. Tirando as partes em que ficou envergonhada, mais isso não era prova de que ela era uma menina imatura, e sim de que ela era inexperiente e que tinha muito que aprender.

Eu também não sabia tudo. Na verdade longe dela eu não sabia de nada. O que era vida pra mim sem ela? Ela me surpreendera três vezes.

Ela me surpreendera dizendo que aceitava minhas condições, e compreendendo-me no que dizia respeito ao nosso momento especial.  Ela sabia que eu queria o melhor pra ela. Viu em meus olhos.

Surpreendera-me quando falou em ir ao ginecologista para se proteger e acima de tudo proteger a mim mesmo. Algo que qualquer garota de quinze anos não pensaria assim tão rápido. Já que inúmeras engravidam a cada ano por falta desta consciência.

Surpreendera-me acima de tudo quando falou sobre o nosso suposto bebê. Aquilo fora a coisa mais maravilhosa que eu já pude ouvir em minha existência. Eu não acreditei quando ela disse aquelas palavras. Ela era mais do que eu merecia, sem sombra de duvidas.

O corredor do colégio era lotado, várias meninas me olhando e vários caras me encarando. Sakura estava com as amigas, eu não pretendia interromper. Até que algo meio estranho aconteceu...

Uma das meninas da sala dela se aproximou de mim.

Karin: Ah Oi. Eu sou a Karin da sala da Sakura. – Karin? Sakura nunca me falara de nenhuma Karin.

Sasuke: Oi. – Educação é bom e não faz mal, Ok?

Karin: é... Eu queria saber na verdade se você pode me ajudar... É que eu prendi a minha chave do armário e não consigo tirá-la. – A ta, como se eu caísse nessa. A garota se contorcia para tentar tirar a chave e eu estava bem ao lado.

Não faria mal ajudar. Pedi licença e ela me deu, puxei a chave por um tempo e na segunda tentativa saiu.

Sasuke: Ah, aqui está. – entreguei.

Karin: Ah, obrigado mesmo! – Cara, mais que show ela fazia por causa de uma chave. Parecia que eu tinha salvado o mundo. Mulheres... Só existia uma diferente. Minha Sakura...

E por incrível que pareça, ela entrou no corredor no mesmo instante. Com as amigas. O Grupo da fofoca. Ótimo!

Todas as cinco, Hinata, Tenten, Temari, Konan e Sakura me olharam fuzilando. Cara que medo! Sasuke: Ahn... – eu olhei pra exagerada – Eu tenho que ir. – me virei sem Tchau nem até mais. Daquele problema com cabelo tingido eu queria era distância! - Quando me aproximei das garotas, elas meio que deram um passo para trás deixando Sakura na frente. Eu sabia que nenhuma delas tinha certeza do nosso relacionamento. Mais acho que essa tal de intuição feminina realmente funcionada. – Oi meninas... Oi neném. 

Sakura: Oi neném, não é? – ela estava de braços cruzados, me olhando ameaçadoramente, assim como as amigas um pouco mais atrás – PORQUE VOCÊ ESTAVA COM ELA?

Sasuke: Ah Sakura, não faz assim... Eu só fui ajudar a menina a tirar a chave do armário, amor, só isso. – estávamos parados frente a frente.

Sakura: você sabe que eu A ODEIO, assim como eu sei que você ODEIA o Kiba. Eu tento não te deixar bravo e fico longe dele...

Sasuke: Eu só fui ajudá-la, você não vai acreditar em mim? – ela continuava me olhando, agora com o olhar tristonho – você acha que eu teria olhos pra mais alguém além de você, minha pirralha neném?

Ela sorriu de abaixou o olhar.

Sakura: Eu sei que não... – Sakura me abraçou pelos ombros, e eu a envolvi pela cintura. Ok, o colégio TODO estava olhando. As amigas dela pigarrearam. – como também sei que não pega bem ‘primos’ se abraçando desse jeito na escola...

Sasuke: você pode ser tudo, menos a minha prima neném. – ela piscou. – eu acompanho vocês até a próxima aula, senhoritas. – Agarrei no braço de Sakura e de Hinata. Eu sabia que ela não tinha ciúmes apenas de Hinata. O resto...


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Notas finais do capítulo

Espero q gostem, porvafor genti recomenda a fic assim a susse-chan fica feliz :3

Beijos Ja ne