Me Ame Antes que Eu Morra escrita por BarbVolture


Capítulo 1
Capitulo I


Notas iniciais do capítulo

Nos vemos lá embaixo?!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82707/chapter/1

 Pov Bella 

 

  Em noites frias como essa, me lembro como era morar em Forks, minha amada e odiada Forks.

  Lembro como era ser embalada, todas as noites, por um vampiro com pele fria como mármore, lembro como era ser abraçada pelo meu amor.

 

  Dois anos se passaram desde que Edward e eu nos despedimos na floresta, ou melhor, ele se despediu de mim.   

  Não me amava. Foi o que disse. Foi o que me deixou mal por muito tempo.

 

  E depois veio o diagnóstico. O que mudou minha vida...

 

  Agora estou tremendo de frio, embaixo de três cobertores, três casacos, duas calças e quatro meias, no meu novo quarto, na minha nova casa, na minha nova cidade. Nova York.

  Moro com Charlie e Renee. Eles reataram, depois de tantos anos, se casaram de novo. Fiquei muito feliz por eles.

  Nos mudamos pra cá, porque meus pais queriam 'outra opinião', de um especialista. Eles queriam esperança, e vieram confiantes. Vamos ver esse especialista essa semana, quando arrumarmos toda a mudança.

  Espero que essa confiança não seja em vão.

 

"Acho que o aquecedor tá quebrado" Penso, Já me levantando da cama para verificar.

 

"Não. Tá funcionando. Então porque droga tá tão frio." Penso de novo. Tenho pensado muito ultimamente.

 

  Meu quarto ainda tá uma bagunça, com caixas pra todo lado, não deu pra arrumar tudo com meus pais, de uma em uma hora, pedindo para que eu 'descanse um pouco'.

  

  No caminho de volta à cama, passo em frente a um espelho, paro e fico me olhando.

 Meus cabelos estão curtos por causa do tratamento, eles nem chegam direito na metade do meu pescoço, se brincar, estão menores do que os de Alice.

  Com um suspiro triste por ter lembrado da minha ex melhor amiga, volto pra cama e me deito.

  Desde que o médico disse que eu estava com leucemia, minha vida tem ocilado entre o ruim e o melhorzinho. Não demonstro mais a tristeza, como antes, porque essa, estou tendo cuidado pra guardar bem dentro de mim.

 

  Meses depois do amor da minha vida me deixar, eu começei a passar mal, Charlie me levou, sem que eu quizesse, ao médico no hospital de Forks. Foi aí que soubemos, foi aí que tudo começou a mudar nas nossas vidas.

  Eu começei um tratamento, em Phoenex.

  Minha mãe, quando soube, ficou muito nervosa e até teve uma briga com Phil, ele foi embora de casa enquanto Renee foi correndo para Forks. Ela ficou triste, Charlie ficou triste, e eu... Bem, eu não fiquei triste, eu nem tive sentimento nenhum. Só o nada.

 

  Enquando minha mãe e meu pai estavam tristes, começaram uma batalha de se 'desintristecerem', já que eu não apresentava sinal nenhum de tristeza. Com isso, foram se chegando, se chegando, até que chegaram juntos, de novo, aos corações um do outro.

  A partir daí aconteceram muitas coisas, meus pais se casaram de novo, eu completei dezenove anos e então, completei vinte.

  No começo do ano, o médico que fazia meu tratamento disse que eu não estava reagindo. Disse que 'não tinha mais jeito'. Isso foi um baque pra todo mundo.

Charlie ficou nervoso, deu um soco bem na cara do Dr. Fillips e até saiu sangue, que eu nem me importei, estava distraida demais pensando se o Dr. me resposderia, se eu perguntasse quanto tempo eu tenho de vida.

 

  Bom, ele respondeu, depois que meu pai pediu desculpa, mas só disse pra ele e pra Renee, que não quizeram me contar. Então, à noite, eu saí de casa, peguei o carro de patrulha do meu pai, já que minha velha chevy iria fazer muito barulho e meu pai com certeza tinha tirado a bateria dela, para que eu não fugisse, e fui a procura do Dr..

E  le não estava no hospital, e como não quizeram me dizer onde era a casa dele, tive que roubar, inocentemente, a sua ficha.

 

  Nunca pensei que roubar fosse tão estimulante!

 

  Depois de quase uma hora procurando a casa, achei e, começei a bater sem me importar que eram mais de meia-noite. Mas, com certeza a esposa do Dr. se importou.

  Quando uma luz acendeu dentro da casa e uma mulher loura abriu a porta com uma cara irritada, perguntei logo pelo Dr. Fillips. Ela me olhou de cima a baixo, eu com o cabelo mais curto do que agora, estava parecendo um menino, e acho que ela concluiu que eu não poderia ser a amante dele.

 

  Depois de uma converssa, na qual o médico me olhava com tanta compaixão que eu quase enjoei e vomitei no lindo tapete da sua sala, descobri que só teria, mais ou menos, um ano e meio de vida. Talvez um ano, ele disse, se eu fizesse muito esforço.

 

"O que ele tinha na cabeça?" Penso eu, deitada na cama e já toda enrolada. "Como é que eu descubro que vou morrer, e ainda tenho que 'não fazer esforço'."

 

  A partir daí, decidi viver como de fosse morrer a qualquer momento, o que vou mesmo, mas ainda falta algum tempinho.

 

"E em algum dia desse tempinho" Penso. "Como seria bom vê-lo de novo. Uma ultima vez. Ver como ele é lindo, e saber que um dia ele me amou. Um dia que ficou muito distante." Com a dor que eu já me acostumei a sentir quando lembro dele ou de qualquer um dos Cullens, adormeço num sono sem sonhos, um sono tranquilo, um sono como a morte.

'Edward. Ah, como eu o amo.'

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Geeente, espero, mas espeeero mesmo que gostem...

Aproveitem que chegaram aqui embaixo, abaixem mais um pouquinho e, COMENTE!!

E... leiam as minhas outras fics??

Digam se essa e as outras fanfics estão boas??

Beijinhos e obrigada a quem comentar!! (bom a quem não comentar também, né!?)