New York escrita por Lilly Kaulitz


Capítulo 19
Hospital


Notas iniciais do capítulo

EU SEI QUE EU DEMOREI HORRORES PRA POSTAR.
me desculpem, mas estou de castigo...
não sei se ja falei isso kkkkkkk'
mas eu to saindo aos poucos
UHASHUHUASUH'
Esse capitulo é o premio da Alicia *---*
Espero que goste amr
na verdade que vocês todas gostem
VIU FANTASMINHAS
Boa Leitura.
Enjoy b29;



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Como eu não achei um video que presta da musica eu peguei de um site onde baixa musicas que tbm dá pra escutar ^^

Airplanes - B.o.B feat. Hayley DIVA Williams

http://www.4shared.com/audio/VI8FgjRm/Airplanes_-_BOB_ft_Hayley_Will.htm

 

 

Abri os olhos de vagar e pude ver somente uma luz bem clara iluminando um quarto todo branco. Olhei em volta e tinha alguns aparelhos ligados no meu braço. Isso me lembrou um dia em que eu fui para o hospital no internato, eu odeio hospitais eu fico fora de mim, e naquela época Alicia, uma das minhas melhores amigas estava comigo e ela chorava desesperadamente.

Ergui-me um pouco e vi Gustav sentado em uma poltrona na minha frente, com os olhos fechados. Eu olhei em meu braço esquerdo e nele havia uma agulha por onde passava o soro. Merda! Eu odeio agulhas.

-Cassie Trümper? – uma enfermeira entrou no quarto com uma bandeja, com comprimidos e duas... Eu disse DUAS injeções. Mas nem a pau que ela vai enfiar esses dois negócios em mim. Gustav abriu os olhos e eu pude ver um leve brilho a me ver acordada. – Viemos te dar esses remédios, você não estava nada bem ontem.

-Não... – eu comecei a me debater contra a enfermeira e com os movimentos os equipamentos foram se soltando do meu braço, quando senti alguma coisa raspando em meu braço e me lembrei do soro. Peguei a mangueirinha e puxei com toda a minha raiva. – FICA LONGE DE MIM COM ISSO! – eu gritei olhando pra ela.

-Você precisa se acalmar Trümper.

-SAI DE PERTO DE MIM!  EU QUERO MEU PAI – eu comecei a chorar, eu não estava bem. Nem um pouco bem.

-Isso não vai ser bom para seu filho...

-O QUE? FILHO? VOCÊ PIROU MULHER – não podia ser verdade... E não era.

-Eu vou chamar seu pai. Fique de olho nela e não a deixe se mexer muito. – Gustav assentiu

-Gusti... Por favor, fala que é mentira. – eu estava desesperada e o abracei assim que ele chegou perto de mim.

-Calma Cass, você precisa relaxar.

-Como Gustav. Eu só tenho 16 anos... Como fui deixar isso acontecer. Não podia.

-Me abraça Cass... – eu vi uma lágrima escorrendo dos olhos deles e eu não agüentei e desabei de novo, o abracei com toda a minha força o confortando.

-Eu to com medo Gusti. – eu afagava seu cabelo e ele me dava vários beijos.

-Cass... – meu pai abriu a porta e eu olhei pra ele chorando. Ele veio me abraçar correndo.

-Pai... – eu segurava nas tranças dele enquanto eu sentia sua respiração em meu pescoço.

-O que aconteceu?

-Ela me disse que eu to grávida pai – senti uma lágrima dele escorrer em meu ombro. – Não chora, por favor.

-A culpa é minha Cass, se eu não tivesse deixado você ir para aquele internato você teria outro tipo de educação.

-Pai a culpa é minha, eu sempre soube que o certo era fazer sexo com camisinha, eu errei.

-Senhor Kaulitz, precisamos conversar com o senhor em particular.

-Já volto meu amor. – ele sai pela porta e Gustav vem se sentar do meu lado.

-Ótimo, vou ser uma mãe, de 16 anos sem nenhum Filho da Puta pra me ajudar a cuidar dessa criança. Que óbvio, vai morrer de fome.

-Para com isso Cass... Você tem a ajuda de nós quatro.

-Você acha que as namoradas de vocês vão deixar vocês cuidarem de uma adolescente burra com uma criança.

-Cassie, eu faço de tudo pra te ajudar. Se você quiser largo agora dela, e ainda registro essa criança no meu nome.

-TA LOUCO? – ele abaixou a cabeça. – eu entendo que queria ajudar, mas não precisa ter dó de mim e fazer tudo isso.

-Não é dó, será que vai demorar muito pra você perceber que eu gosto muito de você?

-É mentira, você só ta falando isso pra eu me sentir melhor. E eu vou continuar aqui, sofrendo sem o cara que eu amo e com uma criança que eu ao menos sei quem é o pai.

-O que eu posso fazer pra você acreditar em mim?

-Porra Gustav eu te amo! – ele abaixou a cabeça e depois me olhou com os olhos brilhando e marejados.

-Eu também te amo Cass – ele se aproximou de mim, entrelaçou os dedos no meu cabelo e selou nossos lábios com o maior cuidado do mundo. Nossos lábios se roçavam lentamente e com uma sintonia quase perfeita. Os minutos que eu passava com o Gustav eram os melhores da minha vida. Ele se desgrudou de mim e sorriu.

-Cassie... Sei que não vai querer visitas, mas essa quase bateu na recepcionista pra deixá-la entrar... E em mim também. – a enfermeira foi empurrada pra fora da porta e logo uma baixinha de cabelos pretos entrou no quarto.

-Sai do caminho bruaca... – ela fechou a porta – VACA! – eu comecei a rir. Sempre com seu espírito esportivo.

-Cassie amigan, como tu ta gostosa moleca. – essa era a minha Alicia, sempre fazendo piada de tudo, mesmo sendo os piores momentos. Eu fiquei corada e sorri sem graça. – Gosh, como você é uma gracinha. Ta escolhendo bem seus partidos heim. – eu só conseguia rir e Gustav ficou vermelho. – você pode parar de rir sua hiena e me falar alguma coisa... Como diz a educação você tem que agradecer aos meus elogios.

-Obrigada pela gostosa, mas ele não é meu namorado.

-Como assim... mas tu já pegou né mermã, fala sério ele é lindo. – eu coloquei a mão na testa e sorri enquanto Gustav me olhava ainda vermelho. – Ah moleque, eu juá sabia.

-Para com isso.

-Me diz ai, o que ta rolando?

-Ah eu cheguei em casa bêbada, e desmaiei, e me trouxeram aqui e eu to grávida.

-Tudo de uma vez?

-É né...

-Ah ta... Eu sempre disse que você é foda, como consegue? E de quem é o pirralho? Eu fiquei quieta e abaixei a cabeça. – Cassie... – ela agora mantinha uma cara seria e me olhando com os olhinhos puxados que era a coisa mais fofa do mundo. – De quem é essa criança?

-Eu não sei... – eu voltei a chorar.

-Bom... Eu tenho duas coisas pra reclamar de ti. Uma é que você tem grandes probleminhas de Bipolaridade, você precisa se tratar, e QUE VOCÊ É UMA LOUCA. Como não sabe de quem é?

-Só não sei...

-Agora que já ta tudo fudido... Literalmente, é só relaxar e gozar – minha boca se abriu em um “O” e ela riu. – Bom... Você não sabe, mas assim que sair daqui eu quero sair par todos os lugares possíveis de Miami e New York, você vai me apresentar os gatinhos sensuais daqui e me deixar bêbeda.

-Se você quer assim...

-Ótimo... Me pediram pra ser rápida, então eu vou sair e te espero lá fora, não saio daqui por nada.

-Obrigada minha linda. – eu a abracei e ela disse de nada em meu ouvido enquanto me abraçava.

Eu senti falta de Alicia, ela era uma das minhas melhores amigas, as maiores loucuras eram com ela... MINHA DROGADA!


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews... mesmo demorando que eu sei
HUASHAHUSHUAS'



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