New York escrita por Lilly Kaulitz


Capítulo 17
Love?


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei... mil desculpas.
Boom mais um capitulo, ta pequeno e chato
FIKDIK
Espero que vocês gostem mesmo assim
Boa Leitura
Enjoy ♥



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Two Is Better Than One - Boys Like Girls

http://www.youtube.com/watch?v=wKaMMJ1smGw&ob=av3n

 

Depois do acontecido de ontem eu ando meio estranha. Gustav é o namorado que todas as meninas pediriam a Deus, fofo, meigo, lindo, carinhoso, romântico... Mas ele é uns 20 anos mais velho que eu. Se eu dissesse à Ellen, minha Best do internato, ela riria dizer que o amor não escolhe idade.

Mas será que realmente esse tal de amor existe? Eu nunca fui capaz de acreditar no amor. Pra mim esse é o sentimento mais Filho Da Puta que alguém pode ter, faz a gente sofrer cada vez mais ou que nos faz gostar de pessoas que nunca vão sentir o mesmo pela gente.

Gustav... O nome dele ecoava em minha mente. Eu me senti em um coreto, abraçada com ele, em um dia lindo de primavera onde sinto pétalas de flores tocando minha pele... MALDITO SENTIMENTO.

Precisaria conversar com Bill, ele é o único nessa casa que entende de sentimentos. O resto... São um bando de desalmados “Olha quem fala, a cheia de sentimentos” Consciência, fica quietinha vai. Levantei com calma da cama, coloquei minhas pantufas de sapinho e desci as escadas de pijama. Olhei em volta e nada... Eu detestava quando isso acontecia.

-Alguem? – eu perguntei indo para a sala.

-Cass? – alguém perguntou. Fui em direção a cozinha e ele estava sentado em um banquinho com uma xícara de café.

-Porque você sempre fica sozinho?

-Eu gosto de ficar sozinho...

-Nossa... Obrigada, estou indo, você não gosta da minha presença... – eu ia me virando.

-NÃO... Quer dizer... Pode ficar – ele ficou sem graça e abaixou a cabeça.

-Tem certeza senhor “eu sou emo e quero ficar sozinho”?

-Tenho senhorita “exageradamente dramática e fofa” – ele me deu um beijo na bochecha, o que me fez corar. – Há quanto tempo você começou a ficar com vergonha muito rápido? Isso não é normal.

-Não mesmo – eu respondi num sussurro.

-Eu ouvi... Cass? Quer conversar?

-Até queria Gustav, mas antes de tudo quero conversar com Bill.

-Confia mais no Bill do que em mim, seu Gustibear – ele me abraçou e uma coisa que me deixou pensativa foi o “seu” que ele disse... Quem me dera se ele fosse meu.

-Ah não é isso Gusti, é que eu realmente preciso falar com o Bill há muito tempo.

-Espero que seja verdade.

-Mas é.

-Que bom...

-BOOOM, eu quero ir e aproveitar a praia... Você vem?

-Eu prefiro ficar aqui.

-Você que sabe bear. – dei um beijo que era pra sair no rosto se ele não o virasse. Fiquei vermelha com o selinho e subi as escadas correndo escutando seu riso vindo do primeiro andar.

MERDA. Porque ele faz isso comigo?

Passei a tarde inteira na praia e nada de bom aconteceu, a não ser por eu ter surfado com o Isaac de novo. Ele até que era bonito, mas não sei se eu ficaria com ele... Ele não faz meu estilo.

Voltei para casa já estava noite, tomei um banho, hidratei meu cabelo e subi para meu quarto. Liguei o notebook e fiquei um pouco na internet procurando saber das coisas que eu andava desligada... Ficar sem internet é o ó.

Fui dormir eram onze horas! Eu to bem estranha, não durmo antes da uma sempre. Acordei às 3 horas da manhã, desci as escadas atrás de água. Abri a porta da geladeira e peguei minha água. Senti uma mão na minha cintura, me arrepiei inteira e me virei pra ver quem era.

-O que ta fazendo acordado há essa hora Gustibear – coloquei minha mão em sua nuca, abraçando-o.

-Vim buscar água. – ele aproximou a boca dele na minha e me beijou. Senti a sua mão atrás de mim no balcão vendo se não tinha nada lá. A mão dele desceu por toda a minha cintura e quando chegou à minha perna me ergueu me sentando no balcão e ficando no meio delas.

Eu o beijava como nunca havia beijado ninguém. Quando estava com Gustav eu sentia uma paz que parece que eu nunca havia sentido antes. Eram as melhores sensações já descobertas por mim. A sua mãe tinha ficado na minha coxa e eu sentia seus carinhos por ela.

-Gustav – eu disse baixo parando o beijo. – acho melhor eu subir.

-Eu não vou fazer nada que não quero.

-Esse é o problema... Tudo o que você me oferecer eu quero – eu disse abaixando a cabeça sem graça. Ele sorriu.

-Mesmo? – ele deu um sorriso malicioso.

-Gustav... – eu disse o nome dele como quem gostaria de dizer “Por favor, não faz isso”

-Você quem sabe... – ele me desceu

-10 minutos... Se eu não for, é porque não quero. – ele olhou pra mim com cara de interrogação.

-Eu sei que você quer.

-Para de se achar.

-Não é me achando... Mas você recusando isso?

-Ah você não entende.

-Entendo sim... Se não quiser eu vou entender. – eu sorri em resposta. – Gosto muito de você. – ele disse perto do meu ouvido subindo as escadas.

MALDITO SEJA VOCÊ GUSTAV. Bebi mais água, subi as escadas e bati em sua porta.

-Entra... Veio rápido.

-Não é pra isso... Gustav, eu só vou falar uma coisa, pode parecer estranho, mas eu não quero que seja assim com você, você é diferente.

-Diferente como?

-Eu não sei bebê... Na verdade eu sei só não quero falar agora, é muito cedo ainda. Boa Noite – eu lhe dei um beijo na bochecha e fui para o meu quarto.


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