New York escrita por Lilly Kaulitz


Capítulo 16
Gustav


Notas iniciais do capítulo

Olaa tokitas *---*
Espero que tenham me compreendido mesmo sobre o aviso e tbm que tenham gostado do resultado da competição.
Bom, tentei escrever o mais rapido possivel, por isso não sei se ele está bom.
Espero que gostem, e o cap. de hoje vai ser ded a minha drogada alicia
Boa Leitura.
Enjoy ♥



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http://www.youtube.com/watch?v=BbYEdjcClmI

Thanks For The Memories - Fall Out Boys DD:

 

Levantei de manhã e não ouvia nenhum tipo de barulho alem da televisão ligada na sala. Coloquei um biquíni e um short jeans, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo um pouco bagunçado e desci as escadas. Olhei para o sofá e só vi Gustav assistindo à TV um pouco submerso.

-Gustav? – perguntei enquanto me sentava ao seu lado.

-Oi – ele sorriu ao me ver.

-O que você tem?

-Ah, nada, você sabe que eu sou assim.

-Não Gustav...

-Você sabe que sou quieto.

-Você não está só quieto... E você não é sempre assim, você é o menino mais carinhoso, romântico, fofo, lindo e meigo que eu já conheci. – ele ficou sem graça e abaixou a cabeça. – coloquei a minha mão no seu queixo e levantei sua cabeça para olhar em seus olhos. – Vai me contar o que tem?

-Te juro que não é nada...

-Promete que vai melhorar?

-Prometo. – ele me deu um beijo na bochecha e eu corei. Que diabos está acontecendo com você Cassie? Você nunca fica sem graça. Pode parar com isso.

-Vem até a praia com a gente?

-Me espera?

-Aham – me sentei no sofá e esperei até que ele descesse pronto para irmos.

Caminhamos conversando até o guarda sol onde os meninos estavam. Gustav se sentou ao lado deles, eu peguei uma cerveja e comecei a beber. Eu continuava em pé olhando como o mar estava bom para pegar algumas ondas... Até que não seria má idéia. Comecei a estudar o vento, o mar, estava bem agitado e não devia ter muitas crianças brincando. Até que mais pro fundo um menino loirinho me chamou a atenção. Ele estava muito longe da beira do mar, eu continuava olhando atentamente pra ele quando ele começou a ser puxado mais para o fundo e lutava para voltar à margem.

-Eu já volto – tirei meu short, peguei a prancha e coloquei a cerveja no chão.

Sai correndo em disparada para o mar em direção ao menino. Fui nadando até ele tentando me controlar por causa da voracidade em que o mar puxava. Segurei-o pelo braço, o apoiei na prancha e voltei nadando até a margem. Ele estava desacordado. Pousei minhas duas mãos sobre seu peito e fiz uma massagem cardíaca, abri um pouco sua boca e tampei seu nariz, depois da respiração boca a boca ele cuspiu uma grande quantidade de água e acordou aos prantos e correndo abraçar uma menina de cabelos roxos e azuis que chorava.

 -Tome mais cuidado, o mar está agitado.

-Obrigada por salvar meu irmão, eu não sei nadar – ela disse as ultimas palavras um tanto quanto baixas. Eu sorri e voltei para os meninos. Sentei-me na areia.

-MY GOSH – Bill me olhava de boca aberta. – Isso foi lindo.

-Obrigada. – eu sorri pra eles.

-Olá... – um menino loiro muito bonito por sinal me chamou – Sou Isaac...

-Cassie – estendi minha mão.

-Isso foi legal. – ele se referia a eu ter salvado o menininho.

-Obrigada – eu sorri.

-Você surfa?

-Sim – eu respondi.

-Se quiser ir com a gente... – ele apontou para os amigos dele.

-Ta – me levantei, peguei a prancha, coloquei meu short e mandei um beijo no ar para os meninos.

Segui Isaac até os amigos dele, nos apresentamos e fomos para o mar. Quando olhava para trás via que eu era a única menina surfando naquele momento e muitos olhares eram voltados pra mim. Eu teria que fazer bonito. Fui bem para fundo junto com Isaac. Ele foi o penúltimo a ir para a margem fazendo algumas manobras na prancha azul e verde.

A onde estava a mais ou menos uns 4 metros de altura, e aquilo me assustava, mais eu amava passar medo então. Dei mais uma olhada e mais uma vez a maioria das pessoas estavam me olhando na espreita esperando que eu viesse logo.

Comecei a remar com os braços para pegar uma boa velocidade, sem nenhum esforço eu já estava na onda. Subi até a sua crista, fiz um aerial 360°, dropei até a base da onda, fiz um cut back para poder pegar um tubo, coloquei a mão na borda da prancha e consegui pegar um perfeito tubo back side. Quando estava quase concluindo o tubo ele se fecha e me engole por completo. Pensei que não iria ter outra chance e que eu realmente fosse cair, mas para a minha surpresa e a de todas eu sai de dentro do tubo em pé e em cima da prancha.

Cheguei caminhando até a beira da praia, fiz um toque com os amigos de Isaac e com ele também.

-Preciso voltar pra casa – eu falei desanimada.

-Sem problemas... A gente se vê de novo?

-Com certeza – eu sorri e fui caminhando com a prancha nos braços até a varanda da casa de onde os meninos me observavam.

-Não me resta duvidas de que você é foda – Ge disse de boca aberta.

-Isso foi fácil... Preciso de um banho. – entrei em casa, fui para meu quarto, separei uma roupa leve, um vestido branco e uma langerie simples.

Fiquei uns quarenta minutos na água tirando todo o sal do meu cabelo, que por sinal estava uma bucha. Sai do banho, me troquei, dei uma secada no cabelo, coloquei uma headband, um chinelo e desci as escadas.

-Onde esta Gustav?

-Não sei – Bill respondeu com um waffle na boca.

-Nojento – fiz uma careta.

Abri a porta e o vi sentado de costas para a casa olhando para o mar.

-A noite está linda não? – perguntei me sentando ao seu lado.

-Muito – ele me olhou e sorriu.

-Você realmente não vai me contar o que está acontecendo?

-É muito confuso pra eu saber e pra você também.

-Quando se sentir confiante me conta?

-Com certeza.

-Obrigada Gustibear – lhe dei um selinho demorado e quando nossos lábios se desgrudaram senti minha bochecha vermelha e vi os olhos dele brilhando logo seguido de um sorriso tímido.

Deitei-me em seu colo. Eu olhava a lua atentamente procurando todos os seus detalhes, e foi ai que percebi que a lua era como o amor, era difícil de alcançar, mas era grande e lindo. Pena que nunca iria acontecer comigo. Ele passava a mão em meus cabelos me fazendo sentir um arrepio que subia desde o meu cóccix até a minha nuca. Eu nunca havia sentido isso antes, então não sabia o que era. Será que precisaria perguntar pra alguém? Bill seria a pessoa perfeita, cheio de sentimentos. Deve conhecer todos, então saberia me responder.

Meus braços começaram a se arrepiar conforme o vento batia contra minha pele. Gustav percebeu, retirou sua camiseta e me cobriu em um gesto carinhoso e lindo de se ver, eu sorri e ele me deu um beijo na bochecha.

-Acho melhor a gente entrar, começou a esfriar de mais – eu me levantei e ajudei-o a levantar.

-Espera... – ele segurou minha mão e me puxou pra mais perto dele. – Me perdoa?

-Do que Gustav? – ele não respondeu apenas se aproximou mais perto de mim e colocou a mão em minha cintura. Eu estava em um momento em que eu seria incapaz de decifrar o que estava se passando ao meu redor. Seus lábios se aproximaram dos meus e eu senti o seu hálito quente e com cheiro de menta invadir minhas narinas. Com calma nossos lábios se juntaram e ficamos parados até ele e eu nos acostumarmos com a idéia. Meu corpo estremeceu e minhas pernas bambearam, eu fiquei um pouco tímida por ele ter percebido e ter apertado mais ainda a minha cintura e ter dado um sorriso fofo ainda com os nossos lábios selados.

Ele começou a fazer alguns movimentos leves com os lábios e eu o acompanhei. Depois de nossos lábios se acariciarem a língua dele pediu passagem e eu a deixei entrar, já que aquilo era o que eu mais queria na hora. Nossas línguas dançavam uma perfeita valsa romântica e calma, mas que não deixava de me fazer feliz e satisfeita. A mão dele percorria todo o meu tronco desde minha cintura até a minha nunca, e eu estava incapaz de fazer nenhum tipo de movimento, então permaneci abraçada ao seu pescoço.

Eu cessei o beijo e nos separamos.

-Por isso... – eu sorri sem graça com a sua resposta.

-Se todo pedido seu de desculpas vier com isso eu quero que você me peça perdão todos os dias. – ele sorriu e voltamos para a casa dormir... cada um no seu quarto suas maliciosas.


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Notas finais do capítulo

Reviews minhas lindaas?



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