Amblivalence escrita por Lyla


Capítulo 17
Problems


Notas iniciais do capítulo

Olá! tá, é melhor eu não falar muito para não ser assassinada, demorei pra postar, foi mal, bloqueio criativo... reviews viram!!! asuhauah eu acho q posto o outro cap ainda essa semana...eu apenas acho viu! asuhauhsa bjo!



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Me desculpem  por continuar martelando nessa historia mas, qual é! Compromisso segunda feira a noite? O único compromisso que eu já tive na segunda-feira foi o velório do meu tio (que Deus o tenha).

Ainda mais eu pleno inverno, quando tudo fica um puta frio e todo dia parece domingo.

Mas esse fato é irrelevante...afinal, quem liga para o que Gerard Way faz ou deixa de fazer, não é mesmo?

Eu tinha acabado de tomar banho e me preparava para um tarde agradável na casa do Way...olha, eu consigo mentir facilmente né? ...é, principalmente quando você disse “...quem liga para o que Gerard Way faz ou deixa de fazer...” quase me convenceu, de verdade...eu estou começando a achar que isso é um distúrbio, uma voizinha na sua cabeça falando besteira não pode ser normal...

   

-Trouxe relatório? – perguntou Gerard assim que abriu a porta de sua casa. Ele parecia bastante arrumado para um dia qualquer.

-Trouxe.

-Bom.- ele disse se afastando da porta para me dar passagem

A casa estava bem mais arrumada que o normal, e até que cheirava bem...

-Pode ir pro meu quarto enquanto eu faço uma ligação ta? – ele disse apontando a escada.

-Ta...

Eu comecei a subir a escada lentamente a tempo de ouvir : “Alô? É, sou eu sim, eu só liguei pra confirmar mesmo...”

 

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- O que você acha de deixar de ser um idiota e fazer um trabalho verídico?

- Só depois de você decidir crescer fazer algo que preste! – ele respondeu de uma forma bem mais grossa do que eu esperava.

Eu fiquei um tempo até perceber que ele mudou drasticamente desde o “incidente” na minha casa. Durante toda a tarde, nenhuma frase terminou sem sarcasmo ou cinismo. Já estamos e duas horas discutindo sobre o maldito seminário e nada parecia mudar.

-Way, entenda, o assunto que você quer abordar é....é...estúpido!!! Sem fundamento, infantil! Imagina o que os outros vão pensar de nós?

- Que tal parar de pensar nos outros e pensar mais em mim?

O silencio pairou no quarto.

-Eu sou seu parceiro de trabalho poxa! O que quê custa me ouvir as vezes?

Ta...não foi bem nesse sentido que eu tinha entendido a outra frase...

- Custa um trabalho bem feito e uma boa nota!

- Boa nota você já tem, deixa eu fazer o trabalho do meu jeito, pelo menos me dá uma chance. – ele falou mais calmo dessa vez.

Eu pensei durante alguns minutos, tah bom, eu tenho que dar crédito a  ele, ele conseguiu me suportar varias vezes não é mesmo? O que quê custa eu suportar ele uma?...sabe o que isso me lembra?uma terapia de casal que eu vi ontem na TV...eu é que vi isso!...tanto faz, o que importa é que “haja uma relação de perdas e ganhos, cada um dos dois tem que ceder alguma vez”, agora vocês já podem casar Lyla!...

-Ta bom Way, faz do jeito que você quer, mas não me obrigue a apresentar um lixo.

-Sem problema. – ele disse pela primeira vez no dia, com um sorrisinho no rosto.

A campainha tocou , fazendo  com que Way levantasse da cama e fosse até a porta. Eu o segui, sabendo que já estava na hora de ir embora e deixar ele com seu “compromisso”.

Descemos as escadas enquanto eu refletia, realmente, talvez eu não estivesse dando o crédito merecido a ele, ele até que é um bom aluno...Talvez o pedido de amizade dele nem fosse falso...não, esse era sim....ah, mas talvez eu possa até me entender melhor com ele, digo, pelo trabalho é lógico! Como se eu quisesse me dar bem com ele...até parece!

Ele chegou na porta e a abriu. Foi quando eu quase caí pra trás.

-Bella???


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