Sentimento Estranho escrita por Akemi Mori


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

hehe... não me matem! Eu tinha praticamente esquecido desa fic, me desculpem...



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( Draco)

 

Onde estava? Onde estava?

- Crabbe! Goyle! Seus imprestáveis! Acharam o que eu pedi?

Os paspalhos chegaram com um vidro nas mãos. Perfeito, perfeito...

A Granger ia ter o que merecia. Ah, se ia...

Já estava borbulhando.

Quase pronto.

 

( Hermione)

 

- Sétimo corredor a direita.

Nunca ia deixar barato. Ah, não! O Malfoy que se cuidasse!

- Onde está? Onde está? Ahá!

Peguei o livro com ambas as mãos e comecei a procurar.

Muito leve... Muito forte...

Ah!

Perfeito!

- Baixo, cima, direita e para cima de novo...- sussurrei

Bem, vamos tentar.

Graças a Doninha Quicante, peguei uma bela gripe.

Agora era ele que ia se dar mal.

 

( Draco)

 

Estava pronta.

A Granger ia ter uma surpresinha quando acordasse...

Queria estar lá pra ver a cara da sangue-ruim quando se olhar no espelho!

- Onde é pra colocar mesmo, Draco?- perguntou Crabbe.

Sorri. Sim, sim. Uma bela vingança.

- No suco da sangue-ruim.

Nem que eu tivesse que entrar no quarto da Granger... Eu ia estar lá pra ver.

 

( Hermione)

 

Ele ia se ferrar.

Estava afiada. Havia treinado até não poder mais.

Agora era só esperar a oportunidade.

- Hermione?- uma voz conhecida chamou.

Rony? O que ele estava fazendo na biblioteca?

Isso com certeza não era do feitio dele.

- Aqui!- exclamei.

Me senti péssima assim que vi a cara do meu namorado.

Ele estava horrível! Com olheiras, olhar cansado...

Minha culpa.

- Eu estava te procurando.

- Ah.. Eu só estava... Estudando.

Ele sorriu. Em seguida me puxou para um beijo.

Eu não entendia o por quê, mas aquilo já não me agradava mais.

As mãos dele começaram a descer. E pararam.

Ah, não! Nem vem!

Só me faltava o Rony vir dar uma de taradinho.

Subi as mãos dele. Eu realmente não estava com ânimo para isso.

- Ronald...

Ele parou o beijo na hora. E me olhou assustado, quase que  com raiva. Certo, o que foi que eu fiz?

- Ronald?- repetiu.

- É seu nome, não é?

Ele sacudiu a cabeça e saiu da biblioteca irritado.

Já disse e vou repetir: o que foi que eu fiz?

Bom, o Ronald que fique irritado.

Eu estava ocupada mesmo.

Espere! Eu não disse isso!

Eu estava falando do meu namorado! Do namorado que eu demorei anos para conquistar! Do namorado que deveria me fazer feliz!

Mas ao invés disso tudo que sinto é uma leve náusea.

Oh, Merlin... O que estava acontecendo comigo?

 

 

( Draco)

- Precisa de mim, Draquinho?- a Pansy logo veio se oferecendo, jogando os braços ao redor do meu pescoço e tentando fazer algo como uma voz sexy, que mais me lembrava uma taquara rachada.

- Olá, Pansy.- falei tentando me livrar dela.

Imediatamente ela começou a chorar.

- Você... Não... Me... Ama... Mais, Draquinho?- ela soluçava.

Para começo de conversa, quando foi que eu disse que amava essa coisa?

Olhei em volta e pude ver Goyle acenando. Estava na hora. O jantar mais espetacular da minha vida.

Fui para o salão comunal sem me importar com os berros da Pansy, ignorando-a totalmente.

 

( Hermione)

- Certo, Mione, o que é que tá acontecendo?- indagou a Gina.

- Como assim, “ o que está acontecendo”? Eu estou normal!- retruquei.

- Sei...

O dia inteiro fora assim. Os gêmeos Weasley, Harry, Luna e agora Gina? Ah, por favor! Já era perseguição!

- TPM.- menti.

- Ah...- ela fingiu acreditar. Era óbvio que Virgínia Weasley jamais cairia nessa.

O Harry talvez acreditasse... Por que eu não usei essa nele?

- Olha Mione, eu vou ser sincera com você.- minha amiga gritou no meio do nada- Desde que a gente chegou, você tá estranha! Não anda mais comigo, nem com o Harry, e nem com o Ron, o seu namorado!- disse colocando ênfase na palavra namorado.

Namorado. Meu namorado.

O que eu estava fazendo? Me importando mais com o Malfoy do que com ele?

Ele devia estar me achando uma idiota...

- Vem...- Gina me puxou, vendo que eu estava realmente arrependida.

- Eu sou uma pessoa horrível...- choraminguei.

- Não é não! Vem, vamos jantar.

Concordei com a cabeça. Talvez uma boa comida me fizesse esquecer tudo isso.


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