True Tears escrita por Ane Viz


Capítulo 32
Capítulo 30: Ajuda inesperada.


Notas iniciais do capítulo

No Pov anterior do Draco:
E a única questão seria saber o motivo para isto. Dei de ombros e reli as cartas duas vezes. Tendo certeza agora do que fazer peguei um novo pergaminho escrevendo um pequeno bilhete endereçado para a Weasley fêmea. Pronto, pensei ao amarrar o recado na perna da coruja vendo-a sumir na imensidão. Meu plano está traçado, basta aguardar. Sorri esperançoso e finalmente caí num sono profundo. E tudo graças a mensagens por engano.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82444/chapter/32

Capítulo 30: Ajuda inesperada.

Draco´s Pov:

A noite pareceu para mim se arrastar consegui dormir umas duas vezes um sono profundo, mas meu corpo estava em alerta. Qualquer barulho me fazia abrir os olhos a procura do motivo. Eu me virei de costas, e o lençol caiu um pouco, me deixando com as costas livres. O ronco dos outras estava me irritando, e por isso, afundei meu rosto contra o travesseiro. E uma vez mais senti minha consciência me deixar.

Felizmente, desta vez consegui dormir bem, e acordei somente com o barulho do despertador. Corri para o banheiro e coloquei minha roupa. Estava adiantado, pois precisava fazer algo muito importante. Deixei o quarto apressado e desci as escadas, saindo da masmorra. Tudo ainda estava silencioso, andei pelos corredores bem lentamente, depois enfeiticei um pergaminho e soltei na entrada da sala comunal da grifinória.

 -Vamos lá, por favor, não ignore minha mensagem. – Sussurrei baixinho, desejando que meu pedido fosse atendido.

Em pouco tempo escutei o som de passos e soltei um suspiro aliviado. Ela estava a caminho. Encostei-me a parede e aguardei de braços cruzados. Desta vez não tinha um sorriso sarcástico preso ao meu rosto. Talvez, o máximo que eu estivesse, ou melhor, com certeza eu estava, era uma cara de dor. Queria-me socar por dentro, mas era impossível. Que se danem todos!Pensei irritado, vou ignorar qualquer coisa, meu foco é outro.

Vi a passagem sendo aberta e uma cabeleira ruiva apareceu acompanhada de uma cabeleira loira. Fitei as duas garotas por um momento. O que a Lovegood estava fazendo ali? Havia chamado somente a Weasley fêmea. Será que ela pensou que estava querendo metê-la em confusão? Claro, não é? Você ainda é o Malfoy. Concluí mentalmente. Vi que ambas se olhavam ansiosas e curiosas, e mesmo assim tinha um resquício de medo ali.

-Então Malfoy o que quer comigo? – Perguntou a Weasley fêmea arqueando a sobrancelha. – Ou me chamou aqui somente para ter um pouco de sua amável companhia.

Puxei o ar lentamente, e o soltei. Não queria brigar, não agora. Por mais que meu orgulho estivesse totalmente estilhaçado, e por mais que eu quisesse encontrar a Hermione, não iria de jeito nenhum me humilhar a nenhuma das duas. Desencostei-me da parede e dei dois passos a frente. Não irei me humilhar mais vou tentar. Afinal, para isso vim até aqui. Não vou ferir meu orgulho sem motivo.

-Bom, Weasley e Lovegood, pode parecer estranho mais estou precisando de uma ajuda de vocês.

-E por que nós ajudaríamos? – A Weasley perguntou.

-Porque o assunto tem relação com vocês. – Respondi secamente.

-Ah, é mesmo? – Lovegood perguntou sarcástica.

A idéia de ter ido até lá cada vez me parecia mais idiota. Ah Hermione, o que não faço por você? Perguntei-me mentalmente. Quem diria que um dia Draco Lucius Malfoy iria à procura da ajuda de traidora do sangue e da Di-lua em busca da sangue-ruim da Granger. É curioso como tudo muda e o que parece errado, torna-se certo, assim como se sabe que é necessário respirar. Baixo o olhar atento delas soltei as únicas palavras que as fariam prestarem atenção.

-Hermione Jane Granger.

O rosto das duas se suavizou, e me fitaram com um olhar que me parecia de entendimento. E ainda assim tinha um tom de esperança. O que logo fiz questão de tirar de minha cabeça. Tinha de focar-me, e se alguém sabia me dizer onde Hermione estava eram suas amigas. Ou melhor, sabia que estava em casa, mas não aonde. Fitei as duas amigas que continuavam a manter o olhar em mim, levei minha mão ao bolso e tirei um pergaminho dali as entregando.

 Elas se entreolharam e leram. Lovegood pegou sua varinha e conjurou uma pena entregando à amiga. Esta por sua vez escreveu algo no pergaminho e me entregou virando de costas e voltando para dentro do salão comunal sendo seguida pela amiga. Não sei dizer se elas estavam andando em câmera lenta, ou se era por conta do nervosismo que estava em mim. Será que elas iriam me ajudar?

Peguei o pergaminho abrindo-o e passando os olhos pela mensagem, e vi que o que tinha escrito ali. E um sorriso sincero surgiu em meus lábios. Aquelas cartas que vieram por acidente tiveram o dom de me ajudar. Merlin, obrigado por ter feito com que elas fossem parar em minhas mãos. Agradeci mentalmente, ao mesmo tempo em que um sorriso se formava em meu rosto. Ali, naquela resposta, tinha o que precisa, meu plano estava quase completo.

-Obrigado. –Escutei minha voz sair baixa, mas sei que ambas escutaram, pois pararam de se mexer por um momento.

-Somente faça a sua parte.

Virou-se de costas e voltou a andar, mas não sem antes eu ver um sorriso brincar em seus lábios. Depois quem parou foi a Lovegood, estava com o mesmo olhar sonhador, mas parecia feliz por me ver ali. Por um instante fiquei confuso, mas logo entendi a razão da expressão em seu rosto com o seu comentário. E garanto que se fosse em outro momento, e alguém me dissesse que ela diria aquilo falaria que tinha tomado muito uísque de fogo.

-Boa sorte, Malfoy. – Sorriu-me e completou. – Cuidado com os nargulés, eles podem te atrapalhar.

Deu as costas e desapareceu fiquei parado ainda alguns minutos digerindo aquela informação sem sentido. O que diabos são nargulés? Questionei ainda olhando o retrato que me fitava com interesse. Dei de ombros, e apartei o pergaminho em minha mão enquanto ia tomar meu café da manhã. Andei sem prestar atenção a nada até chegar à mesa da sonserina e me sentei. Comi bem devagar ignorando os olhares sobre mim, que haviam crescido desde o beijo.

Sorri sozinho lembrando-me do beijo e escutei um pio, vendo uma coruja vindo em minha direção. Era ela! Pensei com uma ponta de esperança que tudo desse certo. Parou a minha frente e estendeu a pata. Desamarrei a carta, e coloquei-a em meu bolso. Levantei apressando e notei que dois pares de olhos na mesa de grifinória estavam voltados para mim. Ergui meu rosto vendo que eram as garotas.

Acenei com a cabeça e escutei burburinhos vindos de todas as mesas, e elas sorriram calmamente para mim. Aquela era a cena mais inusitada que poderia me acontecer depois do beijo. Quem diria que a Weasley e a Lovegood iriam sorrir para mim. Dei-lhes um breve sorriso, e ergui o pergaminho num tipo de cumprimento, mas sabia que elas entenderiam que era de Hermione. E vi a compreensão nos olhos de ambas, que deixaram o sorriso crescer.

Saí de lá e corri pelo pátio indo em direção ao lago negro. Uma vez sozinho, recostei-me a árvore que ela sempre usava para estudar. Deixei minhas costas se apoiarem ali e retirei o pergaminho do bolso de minha vesti. Fitei-o por um segundo e uma constatação fez meu estomago revirar. Como ela irá receber a noticia que eu era... Ele. O amigo anônimo que sabia quase tudo sobre ela? Qual será sua reação final? Balancei a cabeça e comecei a ler.

Querido anônimo,

Desculpe-me por ter te deixado preocupado, também levei uma bela bronca de minhas amigas. E adivinhe só: foram por cartas. Fiquei feliz por saber que estavam preocupadas comigo, e fico feliz em saber que você também se preocupa.

Por Merlin! Por que estou escrevendo tanto?

Bem, obrigada pela preocupação e a canção é linda. E quanto ao seu aviso... Bom, ainda não sei quando voltarei, talvez, na segunda. Hmm... Pela manhã. E quanto a você vir aqui é meio improvável. Já que se você nem mesmo quer me dizer quem é. Prometo que não irei julgá-lo, confie em mim.

Até,

Mione,

Terminei de ler com um sorriso enorme em meus lábios. E ri ao ler sua carta por dois motivos. Primeiro, estava me contando coisas de sua vida. E, segundo, ela estava errada. E será mesmo que não irá julgar? Tenho sérias dúvidas quanto a isto. Enrolei o pergaminho e guardei-o novamente, pegando o que a Weasley tinha me dado. Reli-o e vi que estava no caminho certo. Estou realmente surpreso, tive uma ajuda inesperada que fará toda a diferença.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá meus amores, queria agradecer a Evelyn, Nathy, Bells, Amy, Mia, Rafaela e Hagata pelos lindos reviews! Obrigada queridas! Quem ainda não respondi, não fiquem chateadas, estou respondendo aos poucos. Durante a semana estou com pouco tempo. =/ Infelizmente, mas eu leio e respondo todos os comentários com muito carinho!Obrigada de coração!
E aí o que acharam do Pov do nosso lindo Draco? As coisas no próximo capitulo irão... Como posso dizer... Ser movimentadas. Espero realmente que estejam gostando. Eu estou amando escrever. Ontem eu lembrei que a fic seria uma short e olhem o tamanho dela. Não estaria aqui sem vocês. Entãoo... Outra vez, obrigada.
Beeeeeeeeijos,e até o próximo capítulo.
P.S: Se alguém quiser falar comigo é só mandar uma MP,ok? Dúvidas, ou comentários que não queriam postar. Ah, no próximo capítulo deixo o link da comunidade onde posto a fic se alguém quiser.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "True Tears" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.