De Repente Acontece... escrita por tatyanee


Capítulo 52
Mais um membro pra familia ?


Notas iniciais do capítulo

Prometo responder a todos os reviewns do cap. passado assim que tiver pelo menos 7 horas bem dormidas.
Perdoem qualquer erro, mas estou aqui quase como uma sonambula. Qualquer coisa digam pelo reviewn que eu corrijo.
E agora curtam o capitulo ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82401/chapter/52

 POV EDWARD

Uma semana depois:

Já tinha se passado um mês, Bella ainda estava na mesma. Sophia ainda estava no hospital, mas ela estava bem. Carlisle dizia que ela estava por lá para ele ter certeza se ela realmente estava bem. Mas era por que Esme estava pedindo.

Um homem já tinha vindo e feito perguntas a Sophia. Assim que saísse do hospital ela iria para um orfanato. Carlisle disse que ela ainda não estava bem. E o homem prometeu voltar logo. Carlisle estava enrolando.

...

Estava andando pelo corredor do hospital. Tinha acabado de sair do quarto de Bella e estava indo visitar Sophia. Quando vejo Carolline parada na minha frente. Usava uma calça jeans escura justa, e uma regata branca.

- Edward! – Ela sorriu ao me ver.

- O que esta fazendo aqui? – Perguntei curioso.

- Eu voltei ontem à noite. Fui a sua casa e a garota loira me contou o que aconteceu. Você esta bem? – Ela se aproximou me abraçando.

Não respondi, apenas retribui o abraço. Depois de tudo que tinha acontecido com Bella. Todos vinham me perguntar como eu estava me abraçar e consolar. Mas admito que os únicos braços que me confortaram de verdade foram os de Alice e agora os de Carolline. 

Ela ficou com os braços em volta de mim por um tempo depois se afastou e passou as mãos pelos meus cabelos.

- Vai ficar tudo bem. Não se preocupe!

- Obrigado!

- Você estava indo ver o ela?

- Não eu acabei de sair de lá. Vou ver Sophia.

- Sophia? – Ela indagou curiosa.

- A garotinha que a Bella salvou.

- Ah!

- Você pode vir se quiser.

- Quantos anos ela tem?

- Quatro, por quê?

- Eu não me dou muito bem com crianças. É melhor não.

- Tem certeza, você vai adorar ela.

- Serio Edward, eu e crianças não combinamos. Pelo menos não uma perto da outra. Elas são fofas e tudo mais, mas prefiro manter a distancia. Pode ir lá, eu fico por aqui.

- Tudo bem.

Sai em direção ao quarto de Sophia meio culpado por deixa-la ali sozinha, mas ela não parecia se importar.

POV BELLA.

Toda aquela situação era terrível. Cada minuto que se passava eu me apavorava mais. Eu queria tanto poder acordar. Poder falar com todos, e me mover. Poder acalmar minha mãe e meu pai. E dizer a Edward como o amo.

Mas ao invés disso eu só conseguia ficar ali parada, deitada naquela cama, inútil. E minhas esperanças ao pouco iam se esvaindo. E cada suspiro triste de Edward ou lagrimas de minha mãe me matavam por dentro. Eu ia ficando fraca aos poucos.

Eu temia muito o que estava acontecendo comigo. Eu tinha medo de não acordar nunca. De nunca mais poder falar com meus pais. Beijar Edward, eu sentia tanta falta dele, de seus carinhos, beijos, toques, seu corpo, seu sorriso, e eu me sentia sufocar.

Mesmo que ele ficasse ali comigo, todos os dias, todo o minuto. Seu jeito não era mais o mesmo, e eu não o culpava, era como ficar com uma pessoa morta. Com um corpo sem sentimentos, sem calor.

E cada vez que ele ia embora com a promessa que logo retornaria para me ver, eu estremecia com a ideia de não vê-lo mais. De não ser forte o suficiente para esperar por ele.

Quando ele saiu fechando a porta meu coração se apertou.

Alguns minutos depois a porta foi aberta novamente. Vi um loira entrando, mas não era Rose. Quando se aproximou mais percebi ser Carolline. Com aquele cheirou que se parecia com frutas vermelhas.

O que ela estava fazendo aqui?

Quando ela tinha voltado?

Então senti um arrepio em todo o meu corpo, o que ela estava fazendo ali sozinha.

Ela se aproximou mais e se sentou na ponta da cama. Não conseguia ver seu rosto direito mais ela estava com um sorriso cínico nos lábios.

- Que prazer te ver novamente Bella – Começou em um tom debochado. – Pena que você esta nessas circunstancias. Mas para ser sincera, significa um ponto para mim.

“Você não pode falar, nem se mover. Mas aposto que você escuta... Ah Bellinha vamos falar a verdade, você e Edward não iam mesmo dar certo. Sem contar que ele é meu muito antes de seus avós pensarem em nascer. Eu admito que naquela época eu não era muito interessada nele. Eu queria ser livre, viver a minha vida. E ficava com ele apenas por que seria muito bom me casar com um homem como Edward, ele me deixava fazer o que eu quisesse.“

“Mas agora não. É diferente. Agora temos a eternidade. Você foi apenas um caso que ele teve enquanto me esperava. É claro que eu também tive os meus, eu não passava 24 horas por dia o procurando. Mas agora nos encontramos e ele não precisa mais de você.”

Ela dizia tudo na maior calma possível.

- Ele só esta aqui por que você fez o favor de ficar assim, lutando pela sua vida. Você não vê que esta fazendo ele sofrer? Seria muito mais fácil se você simplesmente parasse de respirar logo. E agora ele é obrigado a ficar aqui. Por que ele não vai ser o namorado que abandona a garota quando ela esta na pior. Ele tem pena de você. – Eu escutava tudo pasma, como ela podia ser tão terrível, tão fria. - Então faz esse favor para todos, e morra. Assim ele pode ficar comigo sem culpa. E nãos e preocupe. Cinco dias comigo e ele não vai lembrar nem mesmo o seu nome.

Eu queria poder gritar, mandar ela sair. Chamar Edward. Sei lá eu só queria poder fazer alguma coisa.

Ela era terrível. Cruel. Não tinha a mínima vontade de escolher suas palavras, ela simplesmente jogava as da forma que causasse o maior dano possível, da forma que mais machucasse.

Ela não estava certa. Edward me amava, eu não era só mais um caso.

Mas ela tinha razão quando dizia que eu estava o fazendo sofrer. Eu não queria, mas ele sofria. Eu podia perceber em sua voz, seu olhar, seu jeito. E eu não podia fazer nada a respeito.

- Ah e não esquece ok. Essa conversa é meio que o nosso segredinho. Mas sei que você não vai contar nada não é? Demorei tanto para encontrar Edward e quando o encontro você esta aqui para atrapalhar. Por isso tive que esperar para aparecer. Bolar a melhor maneira, a melhor estratégia. E fingir que tinha acabado de encontra-lo foi à coisa mais fácil. Meu dom é muito útil não acha. Nem a irmãzinha dele pode me ver, aquela que vê o futuro. Eu simplesmente a bloqueei.

Então ela já sabia onde Edward estava. Ela só estava esperando a melhor hora para aparecer.

Mas a melhor hora para que? O que ela planejava.

- É melhor eu para de falar. Sabe como é, não quero correr o risco de você contar meus segredinhos para alguém.

Ela se levantou e saiu.

Fiquei sozinha com mil e um pensamentos...

POV EDWARD.

Carolline aparecer foi muito bom. Ela me consolava.

Dirigi ate em casa, precisava tomar um banho e trocar de roupa.

Quando entrei estavam todos na sala, ate mesmo Carlisle e Dimitre.   

- Que bom que você chegou Edward. Estávamos te esperando.  – Esme disse indicando o sofá para que eu me sentasse. Me sentei ao lado de Alice. Procurando na mente de todos o que estava acontecendo.

Eu ate já esperava por isso. Pelo jeito eu estava atrasado, todos ali já sabiam o que estava acontecendo..

- Bom, vamos explicar para você Edward! – Carlisle disse calmo.

- Não precisa. Já entendi o que esta acontecendo.

- E o que você acha sobre isso? – Esme perguntou.

- Eu acho que vocês perderam o juízo. Vocês não estão raciocinando direito. Esme eu sei que você e apegou a Sophia. Eu também me apeguei. Na verdade nem tem como não se encantar. Mas ela não pertence ao nosso mundo. Ela não pode viver aqui. No meio de todos esses vampiros. Esme, ela é uma humana, o lugar dela é com os humanos. E ela já sofreu demais, ela merece ter uma vida normal.

- Não acho que vivendo aqui ela vai deixar de ter uma vida normal. – Disse Rose. – Ela só vai ter uma família diferente, isso não vai atrapalhar em nada a vida dela. Vamos cria-la como uma pessoa normal. Eu não vejo problema nenhum.

- Eu também não vejo problema. – Disse Emmett, é claro que ele iria concordar com ela.

- Eu acho que vai ser estranho ter uma criança humana, mas se Esme quer tanto. – Alice disse.

- Esme, eu sei que você quer adotar a garota, não quero magoa-la, mas eu não acho uma boa ideia. Concordo com Edward. Aqui não é o lugar dela. – Jasper disse um pouco sem jeito.

- E você Dimitre, o que acha? – Esme perguntou.

Ele olhou confuso para ela. Não esperava que pedissem sua opinião.

- A minha opinião vale? – Perguntou meio sem entender.

- Bom, você mora aqui. Tem o direito de se expressar. De dizer o que pensa. – Carlisle explicou.

- É que eu não vou ficar aqui por muito tempo. Acho que a minha opinião não é muito importante.

- Sabe que pode ficar o tempo que quiser. – Esme disse sorrindo amável para ele.

- Acho que não me incomodo.

- Eu realmente me apeguei muito à garota. Ela se tornou importante para mim, como vocês. Quero que ela venha ficar aqui. Não acho perigoso, todos aqui tem o controle suficiente para não machuca-la. E ela não vai viver muito diferente de como ela viveria com humanos. Quero muito adotar ela. Queria que vocês entendessem. – Esme pediu de uma forma extremamente sincera.

- Eu já dei minha opinião. Agora preciso voltar para o hospital. – Disse subindo as escadas correndo.

Tomei um banho rápido já pensando em ver Bella.

Depois fui para o hospital, que já estava sendo praticamente minha casa.

...

Fui ver Sophia que brincava no quarto. Me sentei ao seu lado e não disse nada. Fiquei apenas olhando.

Depois de longos minutos resolvi quebrar o silencio.

- Você gostaria de fazer parte da minha família?

- Ia ser legal. Vovó Esme já me contou, ela quer que eu vá pra lá. – Ela me fitou curiosa. – Você não quer ser meu irmão?

- Não é isso meu amor, eu só estava pensando. – Ela sorriu tranquila.

- Agora eu vou ter que chamar o vovô Cal e a vovó Esme de papai e mamãe? – Perguntou confusa.

- Só se você quiser.

- Acho que eu ainda vou chamar eles de vovô e vovó. – Ela dizia preocupada. – E a tia Ali e o tio Em?

- Você conheceu Alice e Emmett? – Perguntei surpreso.

- Eles vieram me ver. O tio Em disse que a tia Rose vem me ver depois. Mas quando eu perguntei sobre o tio Jazz eles disseram que não sabiam.

- Jasper é um pouco ocupado. Mas não se preocupe com isso. – Disse passando as mãos pelos seus cachos loiros.

- Então, como chamo eles?

- Acho que você pode continuar os chamando de tio e tia.

- A tia Ali disse que eu posso te chamar de tio Ed, ela disse que te chama de Ed quando quer te irritar. – Ela sorria, já vi que Alice e ela não me deixaram em paz.

- Pode me chamar como quiser princesa. Ninguém vai se importar como você nos chama. Só queremos que se sinta
bem. – Expliquei a ela e ela sorriu contente.

- Também tem a tia Bella. E o outro tio.

- Que outro tio? – Perguntei sem entender.

- O que foi buscar lanche pra mim.

No mesmo instante Dimitre entrou no quarto com uma bandeja nas mãos. A bandeja tinha doces, bolos e varias outras besteiras.

Primeiro pensei que ele podia estar querendo a envenenar, mas por que ele faria isso?

Então o que ele estava fazendo ali?

Quando Sophia o viu bateu as mãos feliz:

- Tio Dimi!

Ele me fitou por um tempo, depois se aproximou colocando a bandeja na frente dela.

Nos seus pensamentos eu só lia, o quanto ele preferia que eu não estivesse ali. Ele parecia sincero em relação a quanto gostava dela.

Ele sentou e ficou calado.

- Vocês são irmãos? – Perguntou Sophia enquanto colocava um pedaço enorme de bolo na boca.

- Não. – Eu e Dimitre negamos ao mesmo tempo.

- Mas são da mesma família? – Perguntou curiosa com o bolo ainda na boca

- Também não. – Eu falei.

- São amigos? – Ela continuou insistindo.

Parei um pouco para pensar. Dimitre não era bem uma definição de amigo. Mas ultimamente eu vinha o odiando menos. Então não sabia muito bem o que éramos.

- É melhor você comer. – Disse Dimitre a distraindo. O que funcionou.

Mas não pude deixar de notar que ele também não havia respondido a pergunta de Sophia. Eu e Dimitre amigos? Pouco provável.

...

Entrei no quarto de Bella. Assim que a vi minha angustia no peito voltou. Não aguentava vê-la desse jeito.

- Amor! – Me aproximei chamando, torcendo para que ouvisse uma resposta. – Bella fala comigo. Você não pode me abandonar. Eu sinto tanto a sua falta. – Eu suplicava. – Volta pra mim. Eu te amo. – Pedia incansavelmente.

Senti uma dor tão forte, que eu não sabia ser capaz de sentir. Era uma dor na alma.

E cada vez que eu pedia e recebia o silencio frio e duro era como se a dor aumentasse.

Eu só queria poder trocar de lugar com ela. Estar lá deitado naquela cama, ao invés dela.

Eu só queria que tudo pudesse ser diferente

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Deixem reviewns. Respondo os do cap passado assim que eu ter acabado com esse meu sono.
O que acham da Sophia entrar pra familia Cullen? Esme adotando mais um. Ahaush!
Espero que estejam, curtindo.
Quem quiser matar a Carolline levanta a mão o/
A Bella não tarda a acordar.
Preciso ir dormir 3:02 da madrugada e eu aqui postando.
Beijoo ;* Me desejem boa noite ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De Repente Acontece..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.