De Repente Acontece... escrita por tatyanee


Capítulo 22
Pai... (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Aqi esta outro capitulo.
*-*



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POV BELLA

Depois que ele se recuperou, me pediu para entrar. A casa por dentro era ainda mais luxuosa, ele indicou o sofá, e eu me sentei, em frente havia um tapete, em qual a menina estava brincando, a mulher que atendeu a porta veio e a pegou, a menina esticou os braços para Charlie, mas ao ver que não teria atenção desistiu.

- Você é muito bonita. - Disse ele por fim, depois de uma espera em silencio.

- Obrigada - Foi só o que disse, sabendo que meu rosto já começava a corar.

- Você é muito parecida com sua mãe, principalmente quando fica com vergonha. - Ele falou, parecendo não ter nenhuma duvida de quem era minha mãe. - Aonde você mora?

- Califórnia.

- Então foi para lá que aquela bruxa levou vocês. A me desculpe eu sei que ela é sua avó, não devia estar a chamando assim.

- Não se preocupe, eu também a chamava assim escondido.

- Então ela continua a mesma?

- Na verdade ela morreu, já faz uns três meses.

- Sinto muito.

- Tudo bem, mesmo morando na mesma casa que ela, não éramos próximas.

- E Renné, como ela esta? - Perguntou um pouco sem graça.

- Esta bem - No hotel ansiosa para que você ainda a amasse, era o que eu realmente queria dizer, mas não tive coragem.

- Porque você só apareceu agora? Porque demorou tanto? - Perguntou triste. - Não queria me conhecer?

- Eu sempre quis te conhecer, mais você era uma espécie de assunto proibido. E só agora depois da morte da minha avó, consegui falar sobre você. Minha mãe me contou tudo, e eu quis conhece-lo. - Despejei tudo de uma vez.

- Entendo, mas é que eu queria ter te visto crescer, seus primeiros passos, participado de seus aniversários, você sabe, essas coisas que todo pai faz.

- Eu também sempre quis ter um pai. - Por um momento ficamos em silencio.

- Isso no seu dedo, é uma aliança? - Era a segunda pessoa que chamava minha aliança de “isso”

- Aliança de compromisso. - Falei a observando, será que era tão chamativa assim?

- Nossa, eu descubro que tenho uma filha, e ela já esta namorando, você não é muito nova para namorar? - Enquanto as garotas da minha idade de queixavam de seu pais implicar com seus namorados. Era o que eu sempre quis, um pai para ter ciúmes, e brigar com meus namorados.

- Bom, na minha idade Renné já era mãe, então eu acho que ainda tenho créditos. - Falei brincando.

- Verdade, é só que eu queria estar lá para brigar com seu primeiro namorado.

- Você não chegou muito atrasado. Edward é meu primeiro namorado, ainda da tempo. - Ele riu

- Pelo menos isso, eu cheguei a tempo. - Riu depois assumiu um tom serio novamente - Você viajou sozinha?

- Não, eu vim com Edward e minha mãe.

- Renné esta ai? - Perguntou assustado.

- Ela ficou no hotel em Port Angeles.

- Ela não é casada? - Ele tinha um brilho na olhar, parecido com o que minha mãe tinha hoje mais cedo no carro, de esperança.

- Não, ela nunca se casou. - Ele ficou calado.

- Sua mãe te contou tudo?

- Acho que sim. Ela me contou que minha avó não aceitava o namoro de vocês, então vocês namoravam escondido, ela ficou gravida, e minha avó levou ela embora.

- Ela te falou da minha promessa?

- Quando você disse, para ela nunca te esquecer, que você a amava, e que iria busca-la?

- É essa mesma, eu tentei cumpri-la, eu a procurei durante muito tempo, mais eu não tinha mais ideias, não sabia mais onde procura-la, cheguei a pensar que sua avó pudesse ter feito alguma coisa a vocês, então eu... - Ele não conseguiu terminara a frase.

- Então você desistiu.

- É, eu acho que foi isso.

- Minha mãe nunca te procurou, por que ela tinha medo.

- Medo? - Perguntou sem entender.

- Medo de te encontrar feliz, com outra família, medo de que você tivesse seguido a sua vida, e esquecido ela.

- Mas eu nunca a esqueci, eu sempre a amei. - Me surpreendi ao ouvir aquilo.

- Mas você seguiu a sua vida. - Lembrei a ele.

- Pelo o contrario, eu parei a minha vida, e comecei a viver como um zumbi, vivia apenas por viver.

- Mas agora você é feliz. - Eu já estava ficando confusa.

- Como eu posso ser feliz? Eu ainda amo a sua mãe. Só seria feliz se estivesse com ela.

- Mas... mas eu, eu pensei que você tivesse se casado e tivesse uma filha, aquela garotinha pequena. E aquela mulher.

- Não, aquela mulher é minha irmã, e aquela garota é minha sobrinha, sua prima. - Não consigo explicar a minha alegria ao ouvir aquelas palavras, meu pai continuava solteiro, ele ainda amava minha mãe, mesmo depois desse tempo todo.

- Eu pensei... - Não consegui terminar o que dizia, agora as coisas seriam bem mais fáceis.

A mulher chegou trazendo com ela a sua filha.

- Elisa, essa é Isabella minha filha. - Ela me olhou curiosa.

- Nossa, como eu não percebi a semelhança antes, você é filha da Renné. - Ela se aproximou e me abraçou. - Como esta sua mãe?

- Esta bem. - Disse sorrindo.

- Elisa, Renné esta em Port Angeles - Charlie falou - E ela esta solteira. - Falou sem graça

- Ainda bem que ela veio, não aguentava mais Charlie, assim infeliz. Eu assumo, tentei arrumar namoradas para ele, mas ele não aceitava.

- Ainda bem que ele não aceitou. - A garota no colo dela esticou os bracinhos para mim.

- Parece que ela gostou de você - A menina era realmente linda, a pele branquinha e aqueles cabelos castanhos. Parecia uma boneca. A peguei em meu colo e ela veio sem reclamar, ficou brincando com meus cabelos, ela os segurava e encarava com tanto interesse.

- Gostou? - Perguntei a ela e ela sorriu. - Qual é o nome dela?

- Eduarda, mais ela gosta mais que a chamem de Duda.

- Eu sou Isabella, mais você pode me chamar de Bella, tudo bem Duda?

- Bella - Foi só o que ela pronunciou naquela voz linda de bebê.

- É ela realmente gostou de você - Disse Elisa.

Ouvi uma batida na porta. Elisa foi ate lá abri-la, era Edward, ela o convidou para entrar e ele veio ate o meu lado.

- Esse é Edward, meu namorado. - Eu disse.

- Prazer Senhor Swan. - Disse Edward estendendo a mão para Charlie.

- Prazer Edward - Charlie disse apertando a mão de Edward, mas sua cara não era muito simpática.

- A Charlie, acaba de conhecer a filha e já quer implicar com o namorado dela. - Disse Elisa rindo.

Edward me encarava enquanto eu segurava Duda, seus olhos estavam fascinados.

Era como se tivesse vendo algo incrível.

- O que foi Edward. - Disse baixinho.

- Nada. É só que você se da muito bem com ela. - Disse desviando os olhos. - Eu não queria interromper, mas é que temos 1:00 hora ate Port Angeles. Temos que ir.

- Você podia vir comigo, então você poderia falar com minha mãe. - Disse para Charlie.

- Eu não sei se é uma boa ideia.

- Charlie, você esperou ela durante 17 anos, vai logo. - Elisa disse.

- Tudo bem eu vou.

Fui entregar Duda para Elisa e ela reclamou.

- Bella, Bella - Ficou me chamando.

- Tudo bem. Eu vou voltar, mais agora eu preciso ir, depois nós vemos. - Dei um beijo em sua bochecha e ela foi para o colo da mãe, mas em seu colo ainda tinha uma expressão chateada. Edward ainda me olhava fascinado, não entendo por que ele gostava tanto do fato de me dar bem com crianças.

Entramos no carro, passamos parte do caminho em silencio. Até que o celular do Edward tocou, ele estava comigo, era Alice.

- Oi Bellinha.

- Oi Alice.

- Fiquei tão feliz em saber que você encontrou seu pai.

- Como você sabe, ah esquece!

- Pergunta para ela como esta o meu carro. - Dessa vez quem falou foi Edward.

- Fala para ele que eu arranhei o carro dele, mais foi bem pequenininho.

- Ela ainda não é doida. - Eles estavam se falando, como seu eu não estivesse ali.

Meu pai no banco de trás estava sem entender nada.

- Depois nós falamos Alice.

- Tudo bem Bellinha, eu preciso mesmo falar com você depois.

- Sobre o que? - Tinha ate medo quando Alice falava assim.

- Depois eu falo, Edward vai escutar.

- Tudo bem então. Tchau.

- Tchau Bellinha.

Ela desligou

- O que vocês estão aprontando? - Me pergunta Edward serio, ele havia escutado o que Alice disse, mas nem eu sabia o que Alice estava aprontando.

- Não sei de nada. - Disse dando de ombros.

- Você tem um carro Edward? - Perguntou Charlie.

- Tenho, um Volvo Prata.

- Você deve trabalhar então.

- Na verdade ainda não.

- Então seu pai, te deu o carro.

- Foi. - Disse Edward sem graça.

- Você mora com seus pais?

- Meus pais adotivos, e meus quatro irmãos adotivos.

- Não sabe dos seus pais verdadeiros.

- Eles morreram.

- Sinto muito.

- Tudo bem já faz muito tempo. - Muito tempo mesmo.

- Então seus pais devem ter um bom emprego. - Charlie estava sondando Edward

- Meu pai trabalha de Medico, e minha mãe é decoradora.

- E você pensa no que vai ser?

- Não sei ainda, é uma coisa que tenho que pensar.

- Porque não tenta ser medico, seu pai já é.

- Não acho que seja uma boa ideia. - Especialmente pelo fato, dele poder matar o paciente, sei que Edward é bom, mais também sei dos seus limites, ele não aguentaria como Carlisle.

Chegamos no hotel, Charlie estava nervoso.

Paramos em frente a porta do quarto de minha mãe.

- Vai, bate - O encorajei

- Não seria melhor, você falar que eu estou aqui?

- Bate logo.

- Tudo bem. - Ele respirou fundo, e bateu duas vezes, em poucos minutos a porta se abriu, minha mãe ficou assustada.

- Charlie!

- Oi Renné. - Ela abriu mais a porta para ele entrar, e logo em seguida a fechou.

Edward e eu entramos no meu quarto.

- O que esta acontecendo? - Perguntei para ele.

- Eles estão conversando.

- Mas eles estão se entendendo?

- Estão. - Deitamos na cama, e ficamos abraçados, ele tirou a camisa dele, em uma noite normal na Califórnia, agradeceria. Mas aqui era bem mais frio, e um choque percorreu meu corpo, não disse nada, mais ele percebeu e puxou o cobertor para me cobrir. Depois de um tempo não consegui me conter e perguntei de novo.

- E agora o que esta acontecendo?

- Bom, eles estão se entendendo, muito bem.

- Como assim?

- Acho que você me entendeu. - Eu mal podia acreditar, eles estavam se entendendo.

- Eles estão se beijando? - Perguntei euforica

- É. - Mais um calafrio passou por meu corpo, Edward me enrolou mais no cobertor, e em poucos minutos mergulhei no sono

...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Deixem reviewns eles me deixam muito feliz.
SE DEIXAREM UM NÚMERO DE REVIEWNS RAZOÁVEL, POSTAREI O PRÓXIMO CAPITULO AINDA HOJE.
Então só depende de vocês!
Beijos.



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