Mansão Shouthvill escrita por Cleyson


Capítulo 10
7ª dia- Sonhos VS Pesadelos [parte 2]


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, to me dedicando muitooo a esta fic.. essa semana já é o terceiro capitulo que eu posto hehehe, eu postaria mais, poré eu tenhu uma viagem amanha e não sei quando volto então esse aqui vai ser o ultimo capitulo dessa semana e talvez da proxima,, me perdoem, mas quando eu voltar acredite vai chover capitulos HAUHAUHAUHAHAUHAUAHU' boa leitura!!!



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Restava-me pouco tempo, Ryan estava entre a vida e a morte não havia mais nada que eu poderia fazer, sem pensar duas vezes o coloquei em meus braços e saí em direção à garagem, mas foi lá que tive uma surpresa, Pedro havia levado o nosso carro e restava apenas o meu na garage, um Opala completamente enferrujado.

-Droga! – Gritei sozinha. – E agora o que eu faço? – Falei novamente, se eu for com essa droga, provavelmente ele iria “morrer” na metade do caminho, assim como Ryan, esse é um risco que terei que correr, chamar um taxi também não vai dar tempo. “Entra logo nesse maldito carro Laura”  , minha cabeça me dizia, uma forte sensação de que algo não daria certo pairava no ar, mas a ignorei e corri para o carro, coloquei Ryan sentado ao meu lado no banco do passageiro, apertei seus cintos e acelerei aquilo que eu chamava de carro rezando para que ele funcionasse a “viagem” toda. – Você vai ficar bem meu amor, aguenta firme. – Falei olhando para ele, mas sem tirar os olhos da estrada, outro acidente não seria nada bom há esta hora.

Tudo estava dando certo até que a droga do meu carro “morrer” de vez, assim como minhas esperanças de salvar Ryan. – Isso não pode está acontecendo comigo! – Gritei batendo as mãos no volante e tentei manter a calma esperando que fosse apenas uma falha técnica, porém não obtive sucesso, o carro nem saiu do lugar.

Parada no acostamento a 1,5 Km do hospital abrir a porta do carro, mas a estrada estava vazia, havia apenas eu Ryan e uma plantação de milho. Sentei no asfalto ignorando a quentura em meu traseiro e olhei o relógio onde marcava 11h42min o sol estava me matando, nenhuma alma viva passava naquela estrada, entrei em desespero, mas como um anjo enviado de Deus um carro aparecia no horizonte, fui diretamente para o meio da pista para não perder aquela única oportunidade, o carro se aproximando e dei graças a Deus por conhecer o motorista.

-Padre Nelson! – Gritei, deixando algumas lágrimas escaparem de meus olhos, ajoelhei-me ao asfalto enquanto o carro cessava sua velocidade, imediatamente o padre desceu de seu carro e veio ao meu encontro.

-Minha filha o que houve? – Indagou ele me ajudando-me a levantar. – O que faz aqui? – Continuou. - É uma longa história, não há tempo para contar ao senhor! Precisamos levar Ryan ao hospital, rápido!  - Gritei enquanto corria em direção do carro, lá estava ele jazia na mesma posição que o deixei, padre Nelson veio logo atrás e me ajudou o levá-lo para seu carro...

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A sensação de medo agora permanecia em mim, “o que estou fazendo aqui?” 

-Calma, não irei te machucar. –Falou ele encarando-me.

-O que houve com você? – Indaguei visualizando seu estado autopsio, roupas ensaguentadas, pele pálida e com leve toque esverdeado, seu pescoço estava com uma marca que me chamou atenção e me fez reconhecê-lo. Rápidas cenas se passaram por minha mente.

-O garoto enforcado. – Sussurrei, ele pareceu  ter ouvido meu comentário, mas deu de ombros e falou:

-Como eu já falei, não irei te machucar. – Disse ele. – Você deve está confuso, mas foi necessário eu te tirar da conversar com sua mãe. – Continuou ele.

-Você me fez voltar para esse lugar, e ainda diz que não quer me machucar? Ótimo! – Ironizei.

-Confie em mim...

-Confiar em você? – O interrompi. – Como confiar em um garoto que está morto? – Indaguei. – É assim que vai ficar se não me escutar! – Gritou ele, continuei em silêncio, apenas esperando sua continuação. – Por favor, se acalme e confie em mim, eu não quero que se repita com você o mesmo que houve comigo. – Permaneci calado atento a cada palavra que saíam de sua boca. – Venha comigo. – Disse ele apenas olhando para mim e seguindo até a sua casa. Fui andando em passos lentos e pesados com medo de que eu estaria preste a ouvir e presenciar...

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A caminho do hospital nenhuma palavra havia sido dita após entrarmos carro do padre, até que o silencio foi quebrado.

-Então esse é o garoto de quem você falava o que houve com ele? – Indagou ele.

-Foi a casa padre. – Falei exaltada.

-Éhh... Como assim a casa? – Gaguejou ele, isso me deixava de certa forma incomodada.

-O senhor sabe algo sobre a nossa casa? – Indaguei diretamente, ele continuou calado, sua testa dava os primeiros sinais de nervosismo, suor, seu rosto estava ficando completamente molhando, não estava tanto calor assim.

-Que corte foi esse na cabeça do garoto? – Falou ele mudando de assunto indiscretamente.

-Eu não sei, quando o encontrei já estava assim desacordado. – Disse passando a mão em seus cabelos levemente sujos de sangue. Não percebi quando chegamos ao hospital Santa casa de misericórdia, dei graças a Deus por sua pulsação apesar de fraca ainda estar ativa.

-Vou chamar uma enfermeira. – Disse o padre saindo do carro e adentrando ao hospital. Poucos minutos depois ele volta com uma maca e dois enfermeiros. Sem esforços eles pegam Ryan e o põem na maca e seguiram para dentro do hospital comigo e padre Nelson logo atrás.

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Seguindo-o até a janela pude ver os moradores da casa, era o garoto com sua irmã, mãe e pai, provavelmente felizes, uma lágrima escorreu sobre o a pele pálida do garoto que observava atentamente a ele mesmo dentro da casa.

-O que aconteceu com você? – Indaguei colocando a mão sobre seu ombro direito.

-A mesma coisa que está acontecendo com você. – Falou ele sem tirar os olhos de sua família.

-O que quer de mim, por que me trouxe aqui? – Perguntei.

-Você precisa saber o que está para acontecer, sua vida e a de Laura correm perigo. – Falou ele agora olhando diretamente em meus olhos.

É parece que todo mundo conhece Laura.

-Como nos conhece, qual seu nome? –

-Meu nome é Troy. – Respondeu ele.

Troy. – Fiz uma pausa. – Nunca ouvir nem vi falar de você, apenas em meus “sonhos”. – Falei com ênfase a palavra sonho com um pequeno gesto de dedos. Troy agora andava pensativo em direção a casa, o segui curioso para saber de tudo.

-Espere Troy... É... Conte-me o que tem para falar. – Falei antes que ele pudesse se afastar mais de mim.

-Siga-me. –Foi tudo o que ele disse, o obedeci e andei rapidamente para acompanhá-lo. Abrimos a porta de entrada e ficamos frente a frente com uma senhora que eu deduzi como sua mãe, ele a tentou tocá-la, mas sua mão atravessou o rosto da senhora, fiquei assustado com aquilo, mas depois ignorei, continuei acompanhando-o até a sala de star onde se encontravam todos. – Nós éramos felizes. – Disse ele olhando para sua mãe.

-Percebe-se pelo seu sorriso. – Disse enquanto observava, seu pai estava lendo algum panfleto juntamente com sua mãe, enquanto o garoto ajudava sua irmã na lição de casa pelo que parecia.

-Não Alice, o valor PI é 3,14, é tão fácil de saber, são apenas três números.

-Mas eu me confundo!- Protestou ela.

-Acho melhor estudarmos amanhã de manhã, acordei cedo okay? – Falou o garoto.

-Certo. – Confirmou ela e logo após se despediu subindo escada acima.

-Você também pode ir dormir querido, a louça da cozinha é do seu pai. – Disse sua mãe dando um pequeno risinho.

-Rum. Não gostei disso. – Protestou o homem.

-HAHA, certo. Boa noite. – Despediu-se ele subindo as escadas.

Eu mal percebi quando tudo desapareceu inclusive seus pais, agora restava apenas eu e Troy na sala.

-É agora. – Disse Troy. – Venha. – Continuou, o segui enquanto subia as escadas até nossa dispensa, ou melhor, seu quarto.

Ele abriu a porta e então entramos aparentemente o local estava calmo, mas depois de algum tempo tudo começou a mudar, moveis, paredes, tudo sumiu, restou apenas eu, Troy e respectivamente Troy vivo. O lugar se expandiu, tornando-se um imenso campo, Troy permanecia ao meu lado apenas observando a ele mesmo deitando ao chão. O garoto abriu os olhos assustado e se levantou rapidamente tentando analisar o local onde se encontrava.

-De novo não. Gritava ele. – Vá embora. – Provavelmente ele já sabe o que lhe espera.

-Estupro! É isso que vai acontecer. Aquelas palavras me deixaram paralisado.

-Oi, e ai preparado? – Indagou aquela coisa ao pobre garoto que agora corria desesperadamente em busca de ajuda.

-Se afaste. – Falava ele sem parar de correr, mas foi impedido por uma mão puxando seus cabelos levando-o ao chão.

-Não...

-Pare! – Fui interrompido. – Não há nada a se fazer, o que passou não tem como mudar. – Disse ele virando-se de costas para aquela cena. Sem ter o que fazer o segui para fora dali, também não queria presenciar aquela ato covarde.

-Você tem sorte!- Disse ele.

-Como? – Perguntei confuso.

-O encontrou duas vezes e escapou. – Respondeu.

-Eu estou quase morto, você diz que tenho sorte? – Exclamei.

-Mais sorte do que eu. – Disse ele deixando escapar lágrimas de seus olhos, não tive coragem de dizer mais nada, realmente eu havia tido sorte. Andamos para fora da casa até voltarmos para o quintal onde tudo começou.

-Preciso lhe pedir uma coisa.

-Fale. – Foi tudo o que disse.

Continua........


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Notas finais do capítulo

O capitulo ficou pequeno né??? desculpa gente, mas eu tipow tenhu medo de falar de mais entende????? os proximos v]ao ser maiores eu acho kkkkkkk
e ai bruninhá gostou???? HAUSHUAHSUAHSAUSA' agrade sua leitura abraços a todos!! :D