O Universo a Nosso Favor escrita por Ledger


Capítulo 15
Quinze - Meus amigos esfregão e vassoura




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-         Então TenTen, o que você acha de entrar para o grupo de teatro?

Eu estava pasma. Pasma com a idéia maluca de Ino.

-         Como?

-         Ah, você entendeu – a menina dos cabelos loiros sorriu – como eu disse antes, muitas pessoas saíram, inclusive o personagem principal, e estamos sem gente. Eu entendo a causa da Hinata. Imagina, a Hinata fazendo teatro? Não daria certo. Bom, a Sakura é péssima atriz, nem a chamei. Agora, você TenTen...Precisamos de você.

Bufei.

-         Não sei Ino, tenho que pensar.

Deixe-me explicar. Na escola, tem o grupo de teatro. O famoso grupo de teatro. E sim, os melhores atores da escola entram para ele. Só que agora, o grupo está “falindo”. As pessoas perderam o interesse pelo teatro, e estão dando no pé, com um mês para a apresentação de final de ano. Pois é. Grandes babacas.

E agora, uma Ino desesperada vem me chamar para entrar no grupo, pois ela não tem mais a quem recorrer.

 

Fomos andando. Era o horário de almoço. Sakura havia passado mal, e não tinha vindo na aula. Hinata estava almoçando com Naruto, então ficamos só eu e Ino.

Estranhei.

-         Onde está o Sasuke?

-         Ah, eu e ele brigamos – Ino bufou, enquanto pegava seu almoço na bolsa – ele está dando em cima da Sakura descaradamente. Sabe, é claro que quero que o Sasuke goste de mim, mas se a paixão já passou, por favor, que termine comigo e vá logo para a Sakura. Não fique me traindo.

-         Mas ele chegou a te trair?

-         Não que eu saiba. Mas é bem capaz.

Não fique assim Ino, pensei. Apesar de tudo, eu gostava dela. Ela, apesar de escandalosa e irritante, conseguia ser legal e carinhosa às vezes.

-         Posso dar uma dica?

-         Por favor.

-         Mas nunca namorei! – avisei logo, e ela riu.

-         Fale.

-         Acho que devia falar isso com ele – ela fez cara de dúvida, mas eu apenas assenti – quer dizer, sou péssima em assuntos de sentimentos amorosos e tals, mas se você está sentindo isso, fale com ele.

Ela sorriu.

-         Falando em sentimentos amorosos...

Não entendi bem o que Ino quis dizer. Apenas virei meu rosto para trás, na direção que a menina olhava. Meus olhos encontraram Neji conversando animadamente com Hinata.

Bufei, e virei-me nervosa para Ino.

-         O que quis dizer com isso?

-         Eu? – ela fez cara de inocente – Não está sabendo da novidade? É que agora eu amo demais o Neji. Pretendo conquistar ele e fazer ele ir para a cama comigo.

Não consegui evitar. Comecei a rir descontroladamente, e ela também. Todos no refeitório olharam para nós, inclusive Neji. Quando consegui finalmente parar, dei um tapa em sua cabeça.

-         Quer me matar de tanto rir, Yamanaka?

Ela sorriu maliciosamente. Ouvimos o sino tocar, e começamos a comer rápido. Nem tínhamos tocado na comida.

Quando ela terminou, enfiou seu prato de almoço (agora vazio) na bolsa, e saiu falando, de boca cheia:

-         Apareça lá, viu TenTen? Os ensaios da peça são toda terça e quinta ás 19:00, aqui na escola! E não se esqueça que a peça é A Tempestade, de William Shakeaspere!

William Shakeaspere... Já ouvi falar desse cara.

Dei adeus a Ino, e fui para a aula de inglês.

 

Quando cheguei lá, todos já estavam sentados em seus lugares, porém nenhum professor se encontrava ali.

É óbvio, pensei eu. Aula do Kakashi.

Nunca, eu digo nunca queira ser aluno (a) do Kakashi. Ok é bom que ele atrase, não posso mentir. Mas quando da a macaca nele e ele cisma com algum aluno... Cuidado. Pode ser você.

Sentei-me na carteira. Kiba perguntou-me onde estava, e respondi que apenas me atrasei no almoço. Estava pensativa. O teatro tinha tomado minha cabeça, e agora eu pensava seriamente em aceitar. Porque não? Quem sabe eu fosse uma atriz revelação?

Ri para mim mesma por causa desse pensamento. Certamente eu estava ficando louca.

 

Mais dez minutos tediosos se passaram até Kakashi chegar.Enquanto isso a sala era uma bagunça só, meninos em cima da mesa, enquanto a representante de sala estava ausente. Sakura era a representante de turma, só para constar. Então resolvi eu mandar que todos calassem a boca.

Não adiantou muito.

Até Kakashi-Sensei chegar.

Ele chegou calmo. Seu jeito tranqüilo de andar, e com seu livro na mão. Icha Icha Paradise, que todos sabiam que era a maior indecência do mundo, mas Kakashi-Sensei não parecia estar nem aí para o que pensávamos.

 

-         Desculpe o atraso – a mesma frase de todo dia saiu da boca de Kakashi, e um sorriso se formou em seu rosto.

Ninguém respondeu nada.

Kakashi sentou-se em sua mesa, e abriu dessa vez o livro de inglês. Sorriu para nós.

-         Quem fez o exercício número 14?

Sasuke levantou a mão, assim como Neji. Apenas os dois.

-         Mas professor... – comecei eu – o senhor mandou até o exercício 12...

-         Mas, como me conhecem, deveriam saber que eu queria até o 14. – ele esboçou um sorriso para mim.

Bufei.

-         Quem não fez? – perguntou ele tranqüilamente.

O resto da sala, incluindo eu, levantou a mão.

-         Foi o que pensei. – ele sorriu. Mas de repente sua expressão tornou-se de curiosidade, e ele procurou com o olhar algo – onde está a Sakura?

-         Faltou hoje – respondeu Sasuke.

-         Ela não costuma faltar – Kakashi-Sensei bufou – muito bem, vocês que não fizeram o exercício número 14 vão ficar aqui hoje. Vou dividir em dois grupos. Um que lava o banheiro feminino, e o outro que lava o masculino. Entenderam?

Todos assentiram. Deveriam ter previsto isso.

Ao decorrer da aula de Kakashi, fui ficando cansada. Já era de se esperar isso, pois inglês é um saco.

-         Terminamos por hoje turma. Os grupos de limpeza serão divididos em meninos e meninas. O grupo da TenTen e o grupo do Gaara. Bom, o comum seria que os meninos limpassem o próprio banheiro, assim como as meninas. Mas... Vamos inverter um pouquinho? Meninas podem se dirigir ao banheiro masculino. E meninos... Bom, acho que já sabem.

-         O banheiro dos meninos? – protestei eu – eu não quero nem ver como vai estar aquela porcaria.

-         Nem eu – reclamou Temari ao meu lado, bufando – vamos buscar as máscaras.

-         Máscaras?

-         Para não morremos asfixiadas.

Sorri.

-         Pode ser.

-         O srs. Hyuuga Neji e Uchiha Sasuke estão liberados – disse Kakashi – fizeram até o exercício 14, então merecem isso. E, por favor Sr. Uchiha, já que é mais íntimo de Sakura, poderia ligar para ela perguntando o porque de sua ausência?

A sala inteira explodiu em gargalhadas, menos Neji, é óbvio. Vi Sasuke ficando mais vermelho do que o normal, e apenas assentiu. Saiu o mais rápido que pode.

Quando o mesmo ia passando pela porta, o cutuquei.

-         Mais íntimo né?

Sasuke fuzilou-me com o olhar, e foi embora. Sorri.

Ino vai acabar com você, seu idiota.

 

Nós meninas – eu, Temari, e outras que eu não conversava e nem sabia direito quem eram – nos dirigimos ao armário de limpeza. Ao chegarmos lá, lembrei-me de Neji e do celular. Ele era louco de gastar aquele dinheiro comigo.

Peguei a vassoura, um balde, as máscaras e tudo de limpeza que eu tinha direito – eu iria deixar aquele banheiro impecável.

Temari e as outras me disseram que só iam pegar as mochilas que tinham esquecido na sala e logo apareceriam lá. Era questão de cinco minutos.

Assenti, e me dirigi para o banheiro masculino.

Ao chegar lá, colei meu ouvido a porta. Não poderia simplesmente ir entrando, quem sabe tinha algum menino lá?

Como não ouvi nenhum ruído, entrei.

E vi Itachi Uchiha fazendo xixi.

-         Ó meu deus, desculpe! – berrei eu, tampando meus olhos – Desculpe, não foi de propósito! Mandaram-me lavar o banheiro!

Ouvi uma risada, e distingui que era de Itachi. Ele pegou minha mão e destampou meus olhos.

-         Pronto, sem problemas. Já pode abrir.

-         Não... Vai me matar? – perguntei, receosa.

-         Ah não – ele sorriu – porque faria isso?

Estremeci. Itachi Uchiha tinha a fama de ser super nervoso. Eu sempre ouvira falar que era agressivo. Já tinha encontrado com ele algumas vezes, mas nunca parei para conversar.

-         Não sei... – respondi – eu te vi mijando.

-         Ah, mais isso não é problema.

Ficamos em silêncio. Resolvi começar a limpeza. Peguei a vassoura, enrolei um pano molhado na ponta da mesma, e comecei a esfregar.

-         Porque está lavando o banheiro? – perguntou o mesmo.

-         Hm... Ordens do Kakashi – sorri amarelo.

-         Ah, o Kakashi – ele bufou – lembro quando deu aula para mim.Era sempre assim. Não fazia o dever, ia lavar o banheiro ou coisa assim. Mas relaxe. Ano que vem você estará indo para o terceiro ano, e aí fica tranqüilo.

-         Você é só um ano mais velho que o Sasuke? – perguntei.

-         Não, mas repeti o ano duas vezes – ele sorriu – não sou um aluno muito exemplar, podemos dizer.

Continuamos conversando. Enquanto eu lavava o banheiro, ele ia falando comigo. Sentou-se no chão – na parte já limpa – e começou a contar sua rotina e a de Sasuke.

-         Sasuke é um cara muito sério – disse ele, pensativo – gostaria de entender porque.

-         Neji Hyuuga também é assim – disse eu, já lavando os espelhos.

-         Ah, o Hyuuga. Conhece ele?

-         Conheço. Ele foi...

-         Seu namorado? – perguntou Itachi.

-         Não – respondi secamente – foi meu tutor por um tempo.

-         Caramba, você já teve tutor? – perguntou ele, rindo – bem vinda ao clube.

-         Ah, não vai me dizer que...

-         Sim, eu já tive um tutor. – ele sorriu, como se lembrasse dos velhos tempos – Tutora, no caso.Seu nome era Louise. Era de outro país.

-         E porque pararam com...

-         Porque tivemos um caso – ele riu de si mesmo – Eu estava na oitava série. Ela no terceiro ano. Era um pouco estranho, nossas idades não batiam. Mas eu já era bem maior que ela apenas na oitava. Ela era bravinha, a se era...

-         Mas só por isso que acabou?

-         Ah, não – ele bufou – ela voltou para a França.

-         Poxa... Meus pêsames.

-         Ah, sem problemas. Eu já superei – ele sorriu e piscou para mim.

Continuei limpando, até notar a demora das meninas. Já tinham passado mais ou menos meia hora. Bufei.

-         Já volto. Tenho que checar uma coisa.

Ele assentiu, e saí do banheiro.

O segundo andar estava totalmente vazio. Fui andando em direção a sala, e abri a porta.

Não tinha ninguém lá. Bufei. As babacas tinham ido embora sem mim.

Voltei para o banheiro, e terminei de lava-lo sozinha. Se eu tinha começado aquilo, eu iria terminar.

Itachi me perguntou o que tinha acontecido. Expliquei sobre Temari e as outras. Que tinham dado no pé e me deixado na mão.

-         Ah se é assim – ele sorriu – O Itachi vai entrar em ação.

Ele pegou outra vassoura e outro esfregão que se encontravam ali, e colocou sua máscara.

-         Vamos limpar juntos.

Assenti.

 

Depois de uma hora suando a camisa, vi um banheiro masculino impecável. Agradeci a Itachi pela ajuda, afinal, eu não teria conseguido sem ele.

Saímos do banheiro. Estava anoitecendo. Ninguém se encontrava na escola. Fui até o banheiro das meninas, mas os meninos já tinham ido embora e deixado o banheiro limpinho.

-         Eu te levo até em casa – disse-me Itachi – está ficando escuro.

-         Claro que não, posso ir sozinha. Você já me ajudou muito.

Itachi negou.

-         Vamos. Não é seguro uma menina ficar andando por aí à noite.

-         Tenho quinze anos – bufei.

-         E eu tenho quase vinte – disse-me ele, pegando minha mão e me puxando para a entrada do colégio. Saímos da escola. Fui mostrando para o mesmo o caminho da minha casa, e depois de alguns minutos, chegamos.

Bufei ao ver dois meninos na porta de minha casa.

Usui, com uma flor na mão, sorriu ao me ver. Acenou para mim. Neji, com seu livrinho pervertido, não olhou para mim nem para Itachi. Apenas continuou lendo.

Agradeci a Itachi, e me despedi dele. Ele foi para o caminho contrário. Deveria estar indo para a casa, pois a casa de Sasuke era nessa direção.

-         Então... O que as donzelas estão fazendo aqui?

-         Vim te chamar para sair, TenTen-Chan.

Olhei para Neji.

-         E você...?

-         Sra. Mary me mandou aqui – ele levantou os olhos finalmente. Sorriu sarcasticamente – parece que terá de me aturar por mais um tempinho.

-         Como? – indaguei.

-         Suas notas não estão muito boas, nem seu “comportamento”. De acordo com a Sra. Mary, ou você estuda comigo, ou... É expulsa da escola. Não foi escolha minha.

Mas que merda, pensei eu. Grande merda.

-         Ok, ok – abri a porta de casa, e mandei que os dois entrassem – sintam-se em casa.

 

Entramos. Deitei-me no sofá, e peguei minha guitarra, que estava ao lado do mesmo. Comecei a dedilhar Smells Like Teens Spirit, do Nirvana. Ah, como eu gostava dessa música.

Neji olhou com repugnância para mim ao ouvir.

Usui apenas bufou.

-         Prefiro Lady Gaga – disse-me ele. – Ela é doidona.

Ignorei. Estava muito concentrada tocando minha guitarra.

-         TenTen... – começou Usui – vamos sair hoje ou não?

-         Hoje não rola Usui. Ainda é quarta. Quem sabe sexta-feira? Talvez até lá eu já tenho estudado mais. Você ouviu o Neji...Minhas notas estão ruins.

Ouvi um riso abafado. Olhei para Usui, mas não era ele. Neji estava segurando o riso.

-         O que foi? Porque tem tanta vontade de rir?

É claro que ele não respondeu. Usui bufou. Foi até mim, e me deu um beijo no rosto.

-         Não vou desistir de você só por causa desse cara – murmurou ele no meu ouvido – te pego na sexta, ás oito.

Assenti. Eu não era de encontros, realmente não tinham nada a ver comigo, mais topei por causa de Usui. Eu gostava dele.

O mesmo foi embora. Olhei para Neji. Ele lia seu livrinho, e não olhou para mim em nenhum momento.

-         Ei... Como está a Hinata? – perguntei, tentando puxar assunto.

-         Bem – disse ele, ainda que não olhasse para mim – Meu tio está se cuidando, e ela sempre vai visitá-lo. Ele já se desculpou comigo e com ela. Mas por enquanto ela continua lá em casa.

-         Ah – disse eu monotonamente.

Ficamos em silêncio novamente. Fui até a cozinha, e abri um pacote de ruffles. Eu realmente gostava de ruffles.

Sentei-me no sofá, e fiquei encarando Neji. Eu sabia que ele tinha percebido isso, e que não queria olhar para mim.

Resolvi ser direta.

-         Porque não consegue olhar nos meus olhos, Hyuuga? Que mania irritante de conversar comigo sem me olhar olho no olho. Isso é covardia, sabia?

Vi Neji enrubescer. Sorri.

-         Então tem algum motivo que te impede de fazer isso?

Ele me ignorou novamente. Novidade.

Fechou seu livro. Foi em minha direção, e sentou-se ao meu lado.

-         Porque... Veio com o Uchiha mais velho?

-         Ah... – eu estava confusa com a pergunta dele. Achei que fosse falar algo do tipo “Porque eu iria olhar para você olho no olho?” Ou “Chega de papo, vamos estudar”. – Ah... Eu o encontrei lá. Enquanto limpava o banheiro masculino.

-         Só isso? – perguntou-me.

-         É.

O Hyuuga finalmente olhou-me olho no olho.

-         Mesmo?

Ah, qual era a dele? Desde quando se importa tanto com isso?

-         Mesmo – respondi.

Ele sorriu. Um sorriso normal, sincero. Um sorriso que era raro de ver no rosto de Neji.

-         Mitsashi, eu...

Levantei rápido. Ouvi o barulho de fogos.

-         Fogos! – sorri eu, e o levantei – vamos ver os fogos!

Peguei sua mão e o puxei escada à cima. Fomos até o quarto de meus pais – onde tinha uma varanda enorme – e vimos.

Lá estavam eles, coloridos e grandiosos. Sorri. Eu adorava fogos.

Puxei uma cadeira para mim e para ele e me sentei.

-         Ah, como eu amo fogos... – encostei minha cabeça em seu ombro, e suspirei. É tão relaxante, sabe... Acalma-me...

-

Pov’s Neji.

Quando ela encostou sua cabeça em meu ombro, eu estremeci. O que... O que ela realmente queria? Porque estava fazendo aquilo?

-         Ei, Neji... – começou ela, e senti que ficaria vermelho novamente. Ela virou seu rosto para mim. Aqueles olhos chocolate que me hipnotizavam me encararam. Agüentei. Eu não desviaria o olhar ou algo assim. – Viu só. Está conseguindo. Está me olhando olho no olho.

Sorri. Não tinha mais nada que eu pudesse fazer.

Olhei para os fogos novamente. Eram brilhantes e intensos. Como ela.Instantaneamente afaguei sua cabeça. Não foi um movimento que escolhi. Foi automático.

Ela ficou surpresa no começo, mas depois deixou que eu continuasse. Encostou mais sua cabeça em meu ombro, e dessa vez se acomodou. Estava praticamente deitada em mim.

-         Porque acha que estão soltando os fogos? – perguntei.

-         Ah... – ela suspirou, e ficou pensativa – não estamos em nenhuma data especial, então creio que deve ser de alguém para outra pessoa. Tipo dando isso de presente para a pessoa que ama.

A pessoa que ama.

Essas palavras entraram em meu ouvido e fizeram uma confusão no mesmo. O que realmente era o amor? O amor de compartilhar todos os seus bons momentos com outra pessoa. Eu já havia sentido esse amor?

Olhei para a menina que se encontrava ao meu lado. Ela tinha fechado os olhos, e sorria.

Na hora descobri a resposta.

 


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Notas finais do capítulo

eu adogo esse capítulo. achei lindinho. e vocês?