Leonard termina de fazer o café da manhã para sua irmã Ana que acabava de acordar.

-Bom dia garoto – diz ela bocejando

Leonard a olha com uma sobrancelha erguida. Ana sorri enquanto se senta na pequena mesa de granito já posta.

-Quero que você nunca arrume uma namorada – diz ela pegando uma torrada, mas logo solta. Quente demais.

-Para ter sempre um empregado por aqui? – indaga Leonard cético – É bom saber disso.

Ana sorri levemente e indaga:

-Não devia estar no hospital?

-Não irei para lá tão logo – diz ele sereno

Ana olha-o enquanto leva a boca seu copo de suco, depois diz:

-O julgamento.

Leonard confirma com a cabeça, sua irmã sabia de tudo sem tirar e nem pôr.

-Só posso dizer que a sorte estar ao seu lado – diz Ana com um leve sorriso

Leonard levanta uma sobrancelha cético, Ana apenas gargalha.

-Qual é a piada? – pergunta Leonard serio.

-Numa hora você vai saber – responde Ana evasiva – Numa hora.

Leonard bufa. Ambos retomam aos seus cafés.

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Denzel termina de se arrumar.

Tinha agora um difícil dia pela frente.

O que lhe aguardava? Estaria mesmo preparado para aquilo tudo? E em que buraco a tal alquimista está enfiada para não ter aparecido ainda?

Denzel balança a cabeça tentando afastar aquelas perguntas.

Vesti sua camisa branca. Não iria á empresa hoje e nem nos próximos dias. Tinha que fazer o que os Generais pediram.

Enquanto pega a chave do seu carro ouvi a campainha tocar.

Denzel franzi a testa.

Quem o incomodaria tamanha sete horas da manhã?

Ele abri a porta deparando-se com Laura.

-Laura – diz ele entediado

-Desculpe, senhor – desculpa-se ela – Mais esqueceu de assinar estes documentos.

Laura estende uma pasta para Denzel que pega, depois a olha e pergunta:

-Houve alguma coisa?

-Não é nada – respondi Laura sorrindo

Denzel a olha em seguida trinca os dentes, a puxa para dentro do apartamento.

Laura atônita pergunta:

-O que é isso?

Denzel a imprensa no sofá e a olhando nos olhos responde:

-Eu é que tenho que perguntar, Minerva.

Laura sorri largamente e diz:

-Vejo que descobriu.

-Não tinha como não descobrir, você e Laura são diferentes em demasia.

Minerva assobia e diz:

-Boa garoto.

-O que veio fazer aqui? – pergunta Denzel serio

-Vim fazer seu julgamento – responde Minerva solene

Denzel sorri com escárnio, afasta-se dela e diz:

-Sabes muito bem que não pode me julgar.

-De onde foi que tirou tal idéia? – pergunta Minerva cruzando as pernas.

Denzel não responde, Minerva ri e diz apontando para si mesma:

-Esta foi apenas à primeira culpada. Nossa, está tão divertido fazê-la sofrer, morrer aos poucos.

Denzel a olha surpreso. Minerva sorri sadicamente e diz:

-Ela é apenas uma em meio á tantos culpados.

-Realmente – diz uma garota de 24 anos, cabelo curto castanho, olhos pretos, meio parda, estatura media, magra.

Denzel volta seu olhar para ela que entrava na sala. A garota usava um casaco cinza com seu macacão preto.

Minerva a olha aversiva e diz ríspida:

-Storm.

A garota ri levemente e diz:

-Na verdade me chamo Neil, ceifera.

Minerva trinca os dentes, a ultima coisa que queria ver era uma alquimista.

-Acho que deve sair do corpo dessa mulher – diz Neil seria

Minerva a olha cética e indaga azeda:

-Você acha mesmo que vou obedecer?

-Eu não acho – Neil fica na frente dela – Eu sei.

Minerva toca com seu indicador a testa dela e diz:

-Se manque.

Neil a olha e diz:

-Deveria ser você primeiro.

Denzel temendo que as duas acabassem destruindo seu apartamento encaminha-se para a porta, a abrindo diz:

-Se vão brigar, saiam daqui.

As duas mulheres o olham e Neil diz:

-Como se pudéssemos.

Denzel levanta uma sobrancelha cético. Minerva caminha rumo a porta e diz o puxando pela camisa:

-Vamos ao trabalho.

-Ei – protesta Denzel

-Cala boca – diz Neil ao seu lado – Um colaborador se metendo nisso, céus.

-Qual o problema? – pergunta Denzel a olhando

Neil dá de ombros, está emersa em seus pensamentos.

Denzel a larga de mão.