Título: Coração de Sangue

Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Vampire Knight pertence exclusivamente a Matsuri Hino-san.

Classificação deste capitulo: +13 anos.

Coração de Sangue

Autora: Jee_kuran_95

Capitulo 4

Nós, como as flores e as árvores, somos lamentáveis

Só podemos levantar e olhar para o céu.

Vemos isto quando olhamos para baixo por um momento

Mas então, voltamos a olhar para cima.

Abriu lentamente os olhos, sentindo algo suave roçar-lhe o rosto, olhou para o lado, vendo os cabelos de Kaname espalhados pelos travesseiro e alguns em cima de seu pescoço.

Este, mantinha os olhos fechados e os lábios rosados entrabertos, o ar frio de seu hálito tocava sua pele - eles estavam perto demais - e arrepiava os fios de cabelo de sua nuca.

Parecia um anjo, dormindo.

Seu anjo negro.

Levou a mão direita a seus cabelos, retirando a mexa que lhe tapava a visão e sentiu-o enlaçar suas mãos a sua cintura.

Em cima da cabeceira, uma melodia, Fantasia Romeu e Juliet de Tchaikovky. Kaname suspirou, abrindo lentament os olhos, maravilhando-a com a visão de vê-lo acordando.

Beijou-lhe os lábios singelamente e pairou por cima de si, levando as mãos ao telefone, para desligar o despertador. Deixou-o novamente em cima da mesinha e olhou para sua irmã, abaixo de si.

Colocou cada um de suas pernas em cada lado de seu corpo e cada uma de suas mãos sobre cada lado de sua cabeça.

Os olhos de Kaname, estavam mais escuros que o normal, em tons de castanho-avermelhado. viu-o descer lenta e torturosamente os lábios até seu pescoço e começar a beijar e mordiscar de leve.

Já havia bebido dela várias vezes naquele lugar, sendo que este, a cada toque, mesmo que inocente, tornava o local em um ponto extremamente erógeno.

Desceu seus beijos ao colo, enquanto suas mãos desciam por sua cintura e logo já estavam em suas coxas.

Levantou-as as enlaçando em suas próprias pernas e levantou Yuuki como se esta não tivesse peso.

A garota agarrou-se a sua nuca e murmurava coisas desconexas a todo momento.

Você parece tão triste no seu sono

Como se estivesse tendo um pesadelo.

Eu estou bem aqui do seu lado.

Não vamos para mais nenhum lugar.

Como vivo sem você?

Seus dentes ficaram expostos, seus olhos no mais puro tom carmesim, desvairados de desejo, seu corpo, não reacionava mais a seus comandos, tudo era apenas instinto e deixou-se levar.

Cravou os dentes.

Um filete de sangue escorreu para os lençois, mas ele nem se importou, apenas continuou sugando o líquido que adentrava em suas veias, aquecendo-o em seu peito e em seu ser.

Suspirou audivelmente ao senti-la estremecer em seu braços e arquear suas costas diante do prazer que lhe fora proporcionado.

– Kana- Kaname... ! - sussurrou sentindo ondas de pazer transvordarem de seu corpo e serem enviadas a ele. Kaname parou, fechando o ferimento e olhando-a, agora mais controlado, um filete de sangue escorria de seus lábios.

Yuuki pegou seu rosto em suas pequenas mãos aproximando-se de seus lábios, a lambeu seu próprio sangue.

Olhando-a em todo o processo, Kaname admirou-se quando a viu fazer isso e logo após dar-lhe um sorriso malicioso.

Desceu os olhos para seu busto, vendo a curva do começo de seus seios espoxta, a camisola de seda que esta usava quase sendo transparente. Gemeu e mordeu seu lábio inferior ao ver essa imagem, muito significativa em sua opinião.

– Você quer me deixar louco não é, minha pequena? - sussurrou em seu ouvido, logo se levantando a fim de tomar banho. Quando estava fechando a porta deste, pode ouvir uma voz doce lhe responder sedutoramente.

– Depende... o que você queria fazer comigo... onii-sama? - pode ouvir o sorriso por trás de suas palavras. Fechou a porta a tempo de mudar de ideia.

Todos olham para o céu

Eles olham para cima, e depois para baixo.

Eles lamentam porque são incapazes de achar o céu azul que viram uma vez no passado

Trocando entre livre e egoísta, nós vivemos até então;

- Vampire Knight -

Sentado sobre os feno do estábulo, segurava sua garganta fortemente, a fim de segurar a abrasadora sede de sangue que lhe afligia.

Olhou para os cavalos, que começavam a agitar-se perante a tensão presente no ar. Arqueou as costas, após caindo de costas no chão, arfava sem conseguir ao menos respirar direito.

Viu uma fresta de luz a dentrar o local e olhou rapidamente, os olhos vermelhos, as presas expostas.

Chiriro olhou assutada para Zero, não acreditando no que via, paralisada em frente a porta, os olhos azuis estavam arregalados, e as pequenas mãos sobre a boca, abafanfo um grito de terror.

Zero, em poucos segundos estava atrás dela, segurando-lhe a cintura e afastando seus cabelos castanhos de perto do pescoço.

Prensou colocando suas mãos por cima das dela e por sobre a parede, deixando-a de costas para si, lambeu levemente seu pescoço e seus dentes se exporam, três centímetros... dois... um centímetro...

Foi jogado violentamente contra a parede, bem em seu interior, deus garças a pessoas que fizera isso, mas sua parte irracional, que agora o dominava queria matar quem salvara sua presa e a tirara de seus braços.

Olhou para cima, vendo os cabelos castanhos de Yuuki amarrados em um rabo-de-cavalo alto, o uniforme branco e, nos braços, a sua presa.

Debaixo desse céu noturno sem nenhuma estrela

Incapaz de ver meu destino, simplismente vago.

De sua mão, uma luz esverdeada saia, apagando todas as memórias que Chiriro tinha daquele momento.

Deixou-a sentada sobre o feno, depois ela que tirasse suas próprias conclusões de como chegar ali.

Olhou para Zero, vendo os olhos que uma vez eram violetas, vermelho-sangue, o uniforme bagunçado e a mão apertando brutalmente a garganta. Retiou de seu casaco suas pastilhas e lhe jogou.

Aquelas eram pastilhas de sangue especiais, mais fortes que o normal, feitas especialmente para ela.

Viu-o engolir metade da pequena caixa, e só então seus olhos começaram a ficar da cor normal, os dentes começaram a retroceder, voltando ao normal.

Lentamente, caminhou em sua direção, não conseguia mais ver seus olhos, apenas os cabelos prateados. Sua mão esquerda sobre o rosto, sua mão direita, ao lado do corpo. Abaixou-se, ficando de joelhos, levantou sua mão, dirigindo-a até o rosto jovial do rapaz. Antes que o fizesse, Zero bateu em sua mão, impedindo-a que chegasse até seu destino.

– Não toque em mim sangue puro - falou friamente, sem levantar os olhos para ela. Isto não a empediu, levantou novamente a mão e tocou-lhe carinhosamente o rosto, acariciando sua bochecha direita.

Zero arregalou os olhos e olhou para a garota, intrigado.

Yuuki sorria carinhosamente para ele, como se compreende-se o que se passava.

– Esta tudo bem, agora está tudo bem... - falou na tentativa de acalma-lo.

– Você vai contar a seu irmão o que a aconteceu, não é? Você vai contar ao Kuran isso não é? - abaixou novamente o rosto, fechando os olhos.

– Não. - olhou-a surpreso. Ela sorriu matreira. - Zero-san... eu não vou deixar que você vire um Nível E...

– Por que? - não se conteve, tinha que perguntar.

– Eu não sei.

Não tem nada assustador até agora

Não há nada para eu proteger.

Seja amanhã ou daqui a 10 anos, eu estou com medo do que pode acontecer.

Eu preciso abraçar meu amor.

Continua no próximo capitulo...