O que Acontece em Miami, Fica em Miami escrita por fernandamendes, MariaS, MariaS


Capítulo 4
That tonight's gonna be a good night... Or not


Notas iniciais do capítulo

mais um cap novo para vcs!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82014/chapter/4

POV Brenda.

                - Obrigada. – Falei baixo e pegando a mão do menino – muito gato, diga se de passagem – e levantando totalmente encharcada! Graças a Deus eu tinha vindo com um vestido escuro e não branco...

                Ele era muito gato. Tinha os cabelos lisos e jogados para o lado, em um tom de mel escuro entre o loiro e o castanho. Olhos também castanhos e deveria ter em cerca de 16 ou 17 anos. Não era muito alto, mas o suficiente para que a baixinha aqui fosse mais baixa. Ele usava uma calça jeans e uma blusa social roxa. Caso não estivesse completamente e totalmente bêbado eu ate mesmo poderia... Bem, poderia  ate mesmo me “divertir” por assim dizer.

                - E ai gata? – ele disse forma que algumas meninas chamariam de sexy e que eu chamo e tentativa de ficar com alguém.

                - Queridíssimo, se acha que vai ficar comigo pode tirar o cavalinho da chuva, precisa mais que um sorrisinho bobo para me convencer de alguma coisa. – Sorri e sai dali com a cabeça erguida. Infeliz bêbado que fica dando em cima de mim.

                - O que?! – ele gritou. Algo que so confirma o fato de eu o achá-lo um filho de papai riquinho que consegue tudo que quer.

                - O que você quer? – perguntei me virando ao senti-lo segurar meu braço.

                - Você... Você me deu um fora?

                - Foi o que pareceu.

                - Pera ai... Eu sou Justin Bieber, eu DOU os foras, eu não LEVO os foras.

                - E eu meu bem, sou Brenda Lima, e não estou afim de ficar ouvindo lamentos de um filhinho de papai metido a besta. – disse dando a volta e saindo de perto dele que ficou com cara de idiota.

                Entrei na festa e logo achei Patrícia e Francisco dançando, lhe avisei que iria para casa e nem ao menos respondi suas perguntas. Não estava com saco para essa festa. Fui pela rua ate em casa mas quase morro ao chegar lá e perceber que minha chave que fora estrategicamente presa no meu salto havia se perdido não sei onde.

                Que ótimo. Maravilha. Perfeito. A noite não pode melhora!

                Assim que pensei isso pareceu como se fosse em um filme. Uma droga de trovão soou no céu e começou a cair leves pingos que logo se intensificaram. Realmente não pode piorar.

                Prendi meus cabelos em um coque e tirei o salto que já estava destruindo meus pés. Pensei em entrar pela janela só que como eu sou muito inteligente antes de sair lembrei as meninas de trancar as janelas por dentro. Eu me odeio.

                - Quer uma ajudinha? – NÃO! Aquela voz não! Acabo e achar alguém mais chato que o Francisco!

                - O QUE VOCÊ QUER?! – Berrei sem paciência para o que quer que fosse.

                O infeliz garoto bêbado da praia, Justin Bie... Alguma coisa assim, estava parado dentro de uma  Range Rover preta em frente ao jardim onde eu estava sentada sob a chuva.

                - Quer uma ajuda? Sei arrombar portas muito bem, e só cobro uma coisa. – ele sorriu malicioso.

                - IDIOTA! – Berrei me levantando. – O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZEDO?! – Gritei ao vê-lo sair do carro e andar na chuva ate a porta de casa.

                - Vou abrir essa porta para você, apesar de tudo ainda sou um cavalheiro. – INFELIZ QUE NÃO MERECE NADA!

                - Eu não preciso da sua ajuda. – disse cruzando os braços e dando um passo para trás. Péssima ideia.

                Havia uma poça de lama bem atrás de mim onde eu consegui, com meu incrível equilíbrio, tropeçar e cair sentada me sujando ainda mais.

                - Tem certeza que não quer minha ajuda? – ele sorriu e estendeu uma mão para mim, que ignorei e levantei (ou tentei) sozinha, mas de alguma forma meus saltos escorregavam inutilmente no chão coberto por lama em fazendo cari novamente.

                Aquele infeliz continuava com a mão estendida e sorria ainda mais. Sim, eu o odeio.

                - Humpt! – resmunguei e segurei sua mão como apoio para levantar. Mas claro, tinha que melhorar. O IDIOTA E BEBADO CAIU EM CIMA DE MIM! Resultado, os dois caídos na lama  e ele EM CIMA DE MIM!

                - DA PARA SAIR?! – Gritei em português.

                - Que?! – ele falou sem entender necas.

                - Sai de cima de mim! – Gritei em inglês.

                -Ok estressadinha, saiba que metade da população de meninas do mundo se mataria para estar no seu lugar. – ele disse levantando e me ajudando, contra a minha vontade (que isso fique claro.), a levantar também, desta vez com sucesso.

                Por que será que eu estou começando a achar que ele caiu de propósito...?

                - Metade da população? Bem, eu me encaixo na outra metade. – disse sem olhá-lo e tentando em vão tirar o grande excesso de lama que havia em mim.

                - Água quente com limão. – ele disse de repente.

                - Que?

                - Água quente com limão tira essas manchas. – ele disse e continuou. – eu era uma criança hiperativa. – deu ombros.

                Revirei os olhos e o observei abaixando ate a altura da fechadura da porta e ficar cinco minutos mexendo ali.

                - E então Einstein? Conseguiu? – perguntei alguns minutos depois.

                - Com certeza. E só para deixar claro, meu cabelo é bem melhor do que o do Einstein. – ele disse levantando e girando a maçaneta.

                Esperei ansiosamente para que ela não abrisse, mas de alguma forma ele conseguiu fazer com que ela desse um “click” e abriu a porta para mim.

                Resmunguei e entrei, ficando ali em frente, sem deixar ele passar.

                - Não ganho nem um beijo de obrigado? – ele disse sarcasticamente.

                - Obrigada. – disse sorrindo superior e me virei batendo a porta na cara dele.

                Mesmo assim pude o ouvir gritar.

                - Ah, qual é Brenda? Abre ai vai? Não vai em deixar plantado aqui não é?

                - Pode apostar que vou. – sorri para ele pela parede de vidro.

                Fui ate a cozinha e peguei uma toalha que secava na maquina de secar da área de serviço e comecei a limpar meu braço e minhas pernas tirando o excesso de lama para depois ir para o banheiro tomar um bom e demorado banho. Quando passei pela sala novamente vi o idiota e infeliz do Justin sentado ali sob a chuva, quando me viu ele levantou e começou a CANTAR BERRANDO para todos os vizinhos.

                - POR FAVOR BRENDINHA ABRE A PORTA! POR FAVOR BRENDA ABRE A PORTA! EUE STOU NA CHUVA E NO FRIO... ABREEEEEEE AAAA POOORTAAA!! –Ele berrava a todos os pulmões em um ritmo que estranhamente me lembrou o pagode do Brasil.    

                - SEU LOUCO! – gritei e fui ate a porta a abrindo e puxando ele pelo braço. – VOCÊ TEM PROBLEMAS MENTAIS?! Desse jeito vai acordar todo mundo! – disse o encarando.

                - Era essa intenção. – ele riu e passou por mim pegando a toalha que eu havia jogado na mesa do centro. – Bela casa. –ele elogiou.

                - Não é minha, alugada para as férias. – dei ombros e me peguei perguntando o motivo de contar essas coisas para ELE, logo ELE...

                - Jura? Você é da onde? – ele disse indo ate a cozinha e abrindo a geladeira sem mordomia alguma. Que cara de pau.

                - Te interessa? – falei rudemente.

                - Hum... deixa eu ver, Espanha? – ele disse ignorando o que eu disse. Resolvi falar logo de uma vez.

                - Brasil. Sou do Brasil. - respondi.

                -Hum... Eu gosto de brasileiras. – ele disse me olhando de forma maliciosa.

                - Bom para você, pena que essa brasileira – apontei para mim mesma. – não gosta de você.

                - Não é...? Posso mudar sua opinião. –ele disse vindo na minah direção.

                - Não muito obrigada. Prefiro os canadenses. – sorri.

                - Não tem problema. Eu sou canadense meu bem, moro nos Estados Unidos, mas nasci no Canadá. – ele disse chegando perto de mim e sorrindo.

                - E-eu disse canadense? Quero dizer... Britânicos, claro. Amo a Inglaterra e... – eu dizia meio nervosa por motivos que ate mesmo eu desconheço e andando para trás cada vez que ele chegava um passo para frente.               

                - Tem certeza, o Canadá tem muitas vantagens... – ele dizia chegando cada vez mais perto.

                Salva pelo gongo! No momento em que ele estava perigosamente muito perto de mim seu celular começou a tocar o distraindo o suficiente para que eu saísse dali e ele atendesse o telefone.

                - Hey Scooter. – ele disse de mal humor evidente na voz. – Nada não, diga. – ele ouviu a resposta do tal Scooter e riu. – Ok, amanhã? Certo, chego ai em 15 minutos. Ate mais. – ele desligou o telefone e se virou para mim. – Nos vemos depois Brenda, tenho que ir.

                Não disse nada e o observei indo ate a porta e correndo ate o carro que logo sumiu na escuridão que a chuva causava essa hora da noite, e por algum motivo eu tenho a impressão que já conhecia ele antes mesmo dessa noite. Mas não passa de ume impressão, afinal ele não pode ser algum famoso ator ou cantor... Pode?

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

comentem por favor gentee!! criticas, elogios oq ue for, comentem!!
so 1 coment no outro cap, por favor comentem mesmo!!
beijoos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O que Acontece em Miami, Fica em Miami" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.