Choices. escrita por rpm


Capítulo 15
Harry potter.




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POV. Hermione Granger.

E gritei. E expressei a minha raiva. Mas no fundo, ainda não tinha sentido nada, nada me tinha atingido, absolutamente nada, decidi abrir os rapidamente. Olhei à minha volta, e estava em casa, no quarto com Ginny de joelhos à frente, levei a mão à testa e respirei aquele ar. A minha respiração era rápida, demasiado. E sabia que Ginny me falava, mas simplesmente eu não queria saber. Como é que eu podia ter sonhado aquilo tudo, parecia tão real! Olhei para o meu braço de repente, e não um único arranhão, mexi-me e não senti dor alguma. Ainda não me sentia capaz de fazer mais nada a não ser respirar. A minha respiração abrandou como me comecei a perceber, que era apenas um sonho. Talvez o pior, e mais real sonho que alguma vez tivera. Não sabia com que cara ia olhar para Peter agora, não sabia mesmo. Apesar de saber que ele era uma pessoa perfeitamente normal, estava assustada. «Hermione, não confundas um simples sonho, com a realidade, tu sabes fazer essa distinção» - pensei. Então quando já estava mais calma, deixei de olhar para a colcha da minha cama e olhei em meu redor, onde já estava mais gente, Ron, Harry e os meus pais. Não sabia se Ginny os chamara, pois eu não respondia, ou se simplesmente ouviram os meus berros. Ron agarrava-me agora a mão, ao lado de Ginny.

                -O que se passa Hermione? Estás a ouvir-me?! – Perguntou exaltado.

Estava a ouvir agora mas não sabia como falar, sabia que a minha face estava cheia de lágrimas, pois sentia-as a cair suavemente no meu pijama cinzento. Sentei-me na beira da cama, e olhei para o chão, largando a mão de Ron. Quem soubesse que aquilo foi só por um sonho devia pensar que eu era maluca e que estava a exagerar extremamente, mas não estava. Estava tão fixada nos meus pensamentos, que percebi que a única voz que ouvia era a de Ron, então, concentrei-me na minha mãe.

                -Minha querida?! O que se passa?!

Não respondi logo, concentrei-me em achar uma forma de conseguir falar sem soluçar, ou parar a meio.

                -E… - Estava rouca, a minha voz parou. – Estou bem, vão dormir. – Disse muito baixinho.

                -Nem pensar! Anda à cozinha, eu dou-te um copo de água com açúcar.

Não sabia se me conseguia levantar, porque tinha medo de ainda estar no sonho, e que Peter entrasse pela porta, e matasse todos os que eu amava, de uma só vez. Mas era impossível! SONHO! Mentalizei-me.

                -Não é…

                -É! – Exclamou a minha mãe.

                -Senhora Granger, eu vou com ela. – Disse Ginny educadamente.

Não era a Ginny que eu queria.

                -Por favor. – Pedi ainda muito rouca. – Harry, podes vir tu comigo?

Ninguém estava à espera daquilo, e não precisa de tirar os olhos do chão para ver a cara de alguém.

                -Claro que sim Hermione! Que pergunta! – Exclamou. – Vocês podem dormir eu tomo conta dela.

Todos saíram do quarto, ouvi pelos passos. Harry pegou-me na mão e ajudou a levantar-me, o que fez deixar de fitar o chão. Alguém me colocou uma manta pelos ombros, conclui pela delicadeza que foi Ginny. Mas antes de sair do quarto, Ron apareceu à nossa frente.

                -Hermione! – Exclamou. – Por favor, diz-me que estás bem! Di-lo!

O pedido era impossível de concretizar, mas tentei o meu máximo apesar de saber que não ia ser credível o suficiente.

                -Sim. – Menti. – O Harry tratará bem de mim.

Ron aproximou-se rapidamente, e beijou-me a testa, saímos do quarto, e tive de ter ajuda de Harry para descer as escadas, ele ajudou-me a sentar, e eu fiquei na mesa, à espera do copo de água com açúcar que ele preparava, levei a mão à testa novamente, ainda não estava em mim. Harry sentou-se ao meu lado, e eu limpei as lágrimas que ainda caiam, sem eu notar. O copo de água estava agora à minha frente. Sabia que Harry me ia fazer perguntas, e eu também ia fazer um esforço enorme, para perguntar o que queria saber. Brinquei com a colher à espera que ele falasse.

                -O que me queres dizer? – Disse a fazer festinhas na minha mão fria, com a sua pele quente.

Ganhei coragem para começar a falar do que sonhei, agora já me lembrava de tudo menos pormenorizadamente, mas sabia o essencial, e comecei a ver imagens do sonho. Arrepiei-me.

                -Eu sonhe com o Peter. – Disse baixinho, ainda rouca, e levei o copo à boca.

Esquecera-me por completo o quanto mal sabia aquela mistura. Sabia que ele queria perguntar o que é que isso tinha de especial, apesar de não querer parecer indelicado.

                -Harry, tu já sonhas-te com… - Parei e respirei fundo. – Com a morte? – Conclui baixinho.

Olhei para ele, e sabia que as lágrimas me caiam pela face, vi novamente Peter, com a mão erguida para me matar. Harry parecia super surpreendido.

                -Não, com a morte propriamente não. – Ele parou mas continuou. – Espera… - Ele encaixou as peças todas. – Sonhas-te que ele te matava? – Perguntou surpreendido.

Comecei a chorar ruidosamente, e Harry chegou-se para mim, e agarrou-me. Abracei-o , e agarrei-me a camisola de dormir dele.

                -Foi tão assustador. – Tinha de desabafar. – Eu sei que parece um drama, mas parecia mesmo real.

Eu sabia que ele me ia compreender.

                -Eu sei o que isso é. Mas tens de ter calma, não é a realidade. – A voz dele era acolhedora, calma.

                -Eu comparei-o a um animal. Ele apontou-me uma faca, depois houve uma espécie de luta, lembro-me de ele ter dito que eu era cega, por completo.

Comecei a chorar ainda mais, soluçava, e sentia-me angustiada.

                -Hermione, anda dormir, amanhã contas-me melhor.

Então fiz o que ele me mandou, ele subiu as escadas comigo, lembrei-me do dia que tinha tido, estupendo, eu e Ron tínhamos conciliado as coisas, tudo estava bem, mas esta noite, mudara tudo. De qualquer das maneiras, agora tinha de descansar a cabeça, deitei-me e Harry, impediu-me sequer de reclamar contra à ideia de esperar que e u adormecesse, como Ginny já dormia, demorei muito tempo, pois sempre que fechava os olhos via Peter, mas ficava reconfortada quando os abria e via Harry com um sorriso. Acabei por adormecer, pois só vi preto, e não voltei a sonhar. No dia seguinte acordei, Ginny já saíra do quarto, e o sol entrava pela janela, sai dos cobertores, e deitei-me, permitindo à minha pele absorver o máximo calor. Ainda me lembrava do sonho, e da noite, mas lembrava-me mais de Ron, e dos planos que agora eram mais concretos, da nossa vida agora, decidimos não assumir algo sério, mas o que importava é que eu o amava, tal como ele a mim. Era isso, eu amava-o, e a mais ninguém. Alguém bateu à porta.

                -Sim. – Disse.

A minha voz já não estava tão rouca, e já era capaz de fingir um sorriso. Ouvi a porta a fechar mas continuei deitada com a cabeça entre os braços.

                -Hermione.

Ouvi Ron falar e levantei-me rapidamente, ele tinha nos braços um tabuleiro cheio de comida. Não conseguia imaginar aquilo, se não o estivesse a ver.

                -A tua mãe disse para te vir trazer isso. – Riu-se envergonhado. E sentou-se à minha frente. – Na realidade, disse à Ginny, mas eu vim.

Ron era muito mais envergonhado agora que resolvemos as coisas, estranhamente, antes quando namorávamos, não era assim, mas também me sentia menos à vontade com uma situação não tão séria. Não percebia porquê, mas não podia reclamar, pois já não era criança como em tempos fora.

                -Vou tomar banho primeiro. – Afirmei.

Levantei-me e senti-me a corar por Ron ter ficado no quarto. Peguei numas calças de ganga e numa camisola, e discretamente, o mais possível, peguei na roupa interior. Tomei um banho rápido, já me sentia mais calma, e muito melhor agora. Vesti-me e escovei o cabelo molhado, segui para o quarto. Ron ainda estava lá, praticamente na mesma posição. Sentei-me em frente a ele, e olhei para o tabuleiro, perguntei-me sinceramente se ele tinha comido alguma coisa daquelas, torradas? Sumo de laranja? Não me parece. Não me preocupei, comi uma torrada, e senti os olhos de Ron postos em mim. O meu cabelo molhava-me a camisola, e comecei a sentir frio.

                -O que se passou ontem? O Harry disse que estavas muito nervosa, e que não lhe dissestes nada.

Tinha de agradecer ao Harry, não ter contado nada.

                -Pesadelo. – Afirmei.

Para minha surpresa Ron não dissera mais nada, quando acabei de comer, levei o tabuleiro à minha mãe, e afirmei que estava tudo bem. Voltei para cima, Ron ainda estava sentado na minha cama. Sentei-me encostada, à parte da cabeça da cama. Ron arrastou-se para o meu lado, e tocou-me levemente na mão.

                -Estás mesmo bem certo? – Perguntou.

                -Sim. – Menti.

                -Hoje a tua mãe esteve a falar comigo.

Ao ouvir aquilo coloquei-me rapidamente de frente a ele.

                -Sobre quê? – Perguntei rapidamente.

                -Perguntou-me se estávamos juntos.

                -Juntos como?

Ele parou para me olhar e sorriu um pouco envergonhado.

                -Namoro.

Ele riu-se mas eu nem sabia o que dizer.

                -E tu? - Perguntei. – O que respondeste?

                -Não propriamente. – Disse rapidamente o que me fez sentir estranha. – Mas acabei por dizer que sentia alguma coisa por ti. Não queria assustar a senhora, em dizer tudo o que realmente sinto.

Levei as mãos a cara de vergonha, a minha mãe a falar com ele, podia ter dito tanta coisa.

                -Assustar? – Perguntei quando percebi a frase.

Ele riu-se.

                -Podia achar que eu era um psico, que se tu me deixasses eu ia atrás de ti ou uma coisa do género.

Rir-me a bandeiras despregadas com o que ele disse.

                -Tens o habito de pensar antes de falar? – Disse ainda a rir. – Ou no mínimo de pensar no que dizes depois de já o teres feito?

Ele riu-se também, e chegou-se mais para mim.

                -Não, mas disse algo errado?

                -Não, encantador como sempre Ronald. – Disse ironicamente. – Ela disse mais alguma coisa?

                -Bem, disse para termos juizinho que ainda somos novos, e que há certas coisas pelas quais devemos esperar.

Percebi exactamente o que ela quis dizer, mas não me importei, o que estava feito estava feito, e ela não ia descobrir. Deitei-me para trás e ri-me, soube-me bem rir depois da noite que tive. Senti Ron a aproximar-se de mim.

                -Não temos exactamente de esperar sabes?

Ele baixou-se, e hesitou bastante, mas sorriu, e beijou-me. Quando parou levantei-me, e ri-me.

                -Ora isso é que temos. – Disse.

                -À primeira não esperamos.

                -Bem, mas a primeira é sempre a primeira. – Ri-me. – E à primeira, era uma relação mais séria.

Não acreditava naquilo que dizia, mas não resisti a provoca-lo.

                -Como quem diz…

Não me ia chatear, portanto continuei na minha de gozo.

                -És mesmo rapaz. – Ri-me.

                -Fico feliz que tenhas a certeza.

Acabou por se rir também.

                -Mas quê? Vais-te embora, e deixa-me aqui assim? – Riu-se.

Dirigi-me à porta.

                -Ora nem mais!

E fechei a porta, e quando o fiz comecei-me a rir sozinha.

                -Mais divertida? – Perguntou Harry.

                -Sim. – Disse ainda meia a rir.

Harry abraçou-me e quando o fez a porta abriu-se e Ron saiu, e fez uma cara desconfortável, mas depois sorriu, quando Harry me largara. Acabei por ficar novamente sozinha com Harry, e tinha tido uma ideia.

                -Harry, queres ir dar uma volta? – Perguntei. – A não ser que tenhas planos com a Ginny, se tens não te preocupes. – Apressei-me a dizer.

                -Não, vamos. – Sorriu.

Então fui-me vestir, tal como Harry, e saímos. O tempo estava ameno, o sol, brilhava por entre as nuvens, mas ainda continuava frio, as ruas estavam com poucas pessoas, e limitamo-nos a caminhar, para onde? Não sabia ao certo, mas sabia que aquela saída me ia fazer bem.

                -Nunca tive um único amigo neste mundo. Muggle. – Ele proferiu calmamente. – Era sempre o miúdo desprezível, destinado a não ter ninguém. – Fez uma pausa. – Mas agora que te tenho a ti, ao Ron, à Ginny, à Luna, e a todos os outros, é como se estivesse a viver um sonho.

Harry olhou para o céu, e senti pena dele, mas não o queria mostrar, pois só ia piorar.

                -Sabes, na realidade, eu também nunca tive ninguém a quem pudesse chamar amigo. – Confessei. - E mesmo quando entrei para Hogwarts, bem, tu sabes como foi…

Olhei em frente, a observar os nossos pés a movimentar-se.

                -É uma verdade. Mas, tu tens uma família, eles amavam-te, eu nem isso tinha. Não tinha ninguém. Cheguei a sentir ciúmes da união da família de Ron. O mais próximo que tive de uma mãe foi a própria mãe dele.

Não sabia o que lhe dizer, não queria por o dedo nas feridas.

                -Tu tens uma família agora. – Afirmei.

                -Tenho, e fico mesmo contente que faças parte dela.

Aquilo tocara-me. Era mesmo um coração mole. Mas sentia-me grata, pelas palavras de aconchego do Harry.

                -Também eu. – Afirmei.

Estivemos em silêncio durante algum tempo.

                -Encontras alguma lógica para o teu sonho? – Perguntou.

Eu sabia que ele ia falar daquilo, e levei a minha mente de novo à noite anterior.

                -Não. – Afirmei.

                -Tens medo dele, Hermione? – Perguntou delicadamente.

                -Não, mas agora não sei. – Confessei.

Arrepiei-me em pensar naquilo, eu não sabia se tinha medo dele, mas era frustrante, eu sabia que ele era muito importante, e sabia que não era capaz de me fazer mal, mas sentia-me obviamente assustada. Teria sido aquilo um aviso? Bem, se fosse era o segundo, a contar com o do Draco.

                -Não podes ter medo dele, por causa disto. Ele é teu amigo não é?

                -É! Muito mesmo. E eu odeio deixa-lo sozinho. Ele precisa de mim.

                -Aí está! – Exclamou ele.

                -Harry, e se isto se torna realidade? – Perguntei.

Eu não sabia porque tinha dito aquilo em voz alta!

                -Isso é impossível! Ele não tem controlo nos teus sonhos, nem nada desse género, não há ligação entre ele e tu, e não há magia que o possa fazer, pelo menos que eu conheça.

Era verdade, não podia ser real, não ia ser real. Não fazia sentido nenhum.

                -Tens toda a razão. – Confessei.

                -Começa-te a habituar à ideia. – Riu-se.

Dei-lhe uma leve cotovelada e ri-me também. Fomos a um café com pouca gente, e pedimos dois chocolates quentes. Já sentados numa mesa, Harry, voltou a quebrar o silêncio.

                -Como é que estás com o Ron? – Perguntou.

                -Bem. – Tentei parecer indiferente. – Acho que sim… Ele é tão complicado. – Ri-me.

                -A quem o dizes, ele consegue dar-me cabo da cabeça. – Riu-se também.

                -Mas lá no fundo… - Comecei.

                -Bem lá no fundo. – Salientou Harry.

Ri-me também. Mas era verdade, o rapaz era mesmo complicado. Enfim, esqueci-me de tudo, no resto do dia, estava a ser de mais. O Harry era uma óptima companhia, infelizmente, por vezes já me esquecia disso. Voltamos a casa a rir-nos, a falar de coisas sem sentido e quando chegamos Ron estava à porta com uma cara que metia medo.

                -Onde é que estiveram? – Perguntou friamente.

                -Saímos. – Disse calmamente.

                -Juntos?

                -Como podes ver…

Meu deus, até do Harry, ele tinha ciúmes? Deu-me vontade de rir, mas fez-me sentir bem. Aproximei-me dele e beijei-o suavemente, depois ri-me.

                -Boa tarde, Ronald.

E subi para o meu quarto. Quando fechei a porta comecei a rir-me e só depois é que reparei que Ginny estava no quarto, a sorrir-me. Esperava sinceramente que ela não me atacasse como Harry. Pelo contrário, falamos calmamente, até que ela me falou de Peter.

                -Hermione, porque raio é que não confias em mim o suficiente para me falares do Peter?

Não sabia o que responder mas por um lado senti pena da rapariga, ela gostava mesmo de mim, e eu sabia que a estava a desapontar.

                -Simplesmente não sou forte o suficiente. – Menti.

                -És sim. – Disse simpaticamente. – Até ao Harry falas. Sou assim tão diferente?

Não sabia porque mas algo em mim me consumiu, e me fez sair um pouco dos meus eixos, e quando eu digo um pouco, é bastante. Senti-me uma estranha a mim mesma, alguém diferente.

                -Não, não és! – Elevei o tom de voz. – O que queres saber? Que nos beijamos? Que eu sentia algo por ele? Que eu me importo com ele? QUE EU QUERO QUE ELE SEJA FELIZ? INDEPENDENTE DE NÃO SER COMIGO?! – Quando dei por mim estava a gritar com Ginny.

                -Bem, faz-te diferença se não for contigo? Atreveste a dizer isso depois do que foi com o meu irmão? – Perguntou exaltada.

                -Não era isso que eu queria dizer, tu sabes bem!

                -Não não sei! Às vezes não sei que tipo de pessoa tu és Hermione, sinceramente! Às vezes pergunto-me para que é que ainda estou aqui.

O que é que eu estava a fazer? Os olhos dela estavam repletos de lágrimas. Não percebi porque me exaltara naquele momento.

                -Por causa do Harry. – Disse baixinho.

                -Não, era por tua causa! – Levantou-se. – Agora é mesmo só por ele.

Porra. Sentia-me tão mal.

                -Ginny… - Sussurrei.

                -Não. Não vez o que isto te faz? Fala-se dele e tu passas-te da cabeça, revê as tuas prioridades, e vê se o meu irmão está no topo. – Interrompeu. – Eu só queria a tua confiança, agora que não é possível… - E saiu do quarto, batendo com a porta.

Não me conseguia sentir magoada com nada do que ela dissera. Não me voltou a falar, mesmo quando tentei, nessa noite, falei novamente com Harry, e pedi-lhe desculpas, tal como fiz com Ron. Não sabia bem porquê. Que confusão. Mas agora estava entusiasmada, o dia que Peter chegava estava prestes a chegar, já estava mais calma em relação a isso. No entanto naquele momento já não conseguia ver Ginny com aquela maneira de estar e de ser comigo. Não me falava, e quando estávamos juntas no meu quarto, ignorava completamente a minha presença até quando lhe tentava falar. Finalmente o dia tinha chegado, eu estava entusiasmada, e pouco assustava. Mas os sonhos não tinham voltado a acontecer, o que foi excelente, então abri a porta, e lá estava ele, encantador como sempre, a sorrir-me. Bem, tinha de me preparar, isto não ia ser fácil. Não ia ser nada fácil.


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Notas finais do capítulo

bem, eu só postei o capitulo, porque a teimosa da
AmandaLautner, não posta outro capitulo na fic dela (a qual aconselho a ler, MUITO.) se eu não metesse o meu. :c.



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