Guilty Love escrita por nicky_swan


Capítulo 9
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

Aviso: NÃO me matem! D:

Meus Leitores amados! Como estão todos?! Gente, eu realmente senti muita falta de tudo aqui! Ando muito ocupada, projetos do Tokio Hotel, escola, etcs etcs etcs! Mas o importante é que voltei para cumprir minha palavra: Vou dar continuida a este trabalho! *-*

Espero que gostem da volta de Guilty Love e comentem! *-*

ps (1): Capítulos SEMANAIS - Agora todos os sábados, disponível no blog da fic e aqui no Nyah! *-*

ps (2): Capítulo longo!



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» ARIMA POV.¤ «

 

- Hey...? - alguém sussurrou suavemente. - Acorde...


Eu estava suando frio. Minhas mãos estavam gélidas e uma delas causava-me um irritante desconforto. 

Experimentava diversas sensações, sendo uma delas extremamente regozijante. O chão havia sido me tirado e era como se eu estivesse flutuando. Como se, estivesse sendo carregada pelo vento. Aquela breve liberdade, inalcançável, agora me abraçava tão carinhosamente.

 

- Por favor, acorde. - continuou a voz, ao longe.


Por mais que eu quisesse ficar ali, vivendo essa utopia, algo me fez querer voltar. A curiosidade em saber quem era o dono dessa voz que me chamava foi muito mais tentadora.  Ela é tão agradável quanto a brisa que acaricia meu rosto todas as manhãs. Ao contrário desta, eu (ainda) não podia ver, mas podia sentir.

Antes de tentar abrir os olhos, percebi que estava sendo deitada em um local muito macio e confortável. Em seguida, pude ouvir uma conversa,  que mais parecia uma briga.

 

- “Bill! Eu NÃO vou nessa entrevista! Ou cancelem ou vão sem mim! Que parte do: Eu não posso deixá-la sozinha você não entendeu?


O estalo de um celular sendo fechado violentamente veio seguido de um longo minuto de silêncio. Não entendi nada da conversa. O que estava acontecendo?

 

- Ai Ai – resmungou a pessoa, suspirando profundamente.


Com certa dificuldade, abri meus olhos lentamente, temendo que a luz os castigasse. Não foi diferente. Em meio ao clarão e minha visão completamente desfocada, fitei uma figura apreensiva sentada ao meu lado, onde eu repousava. Os raios de sol que atravessavam impetuosamente as cortinas contornavam de forma delicada os traços de seu jovem rosto. Fui coberta por um sentimento surreal de proteção e, não esperando uma reação diferente, fechei meus olhos mais uma vez, agora relaxada.


Espere um pouco. Jovem? Rapaz? Altivo?


“O QUE?!” - pensei gritando.


Abri meus olhos com tudo e, creio que minha expressão de espanto foi o suficiente para o assustar também. O clima agora havia mudado. Num gesto, ele endireitara-se na cadeira, sentando-se ereto. Parecia escolher as palavras certas.

 

- Eu... - hesitou. - sou tão assustador assim? - perguntou, desviando o olhar.


“Ele?! De novo esse rapaz? Mas por que?!” - pensei, me enchendo de perguntas.


Ao analisar todo o cenário no qual eu me encontrava, fui ficando cada vez mais inquieta e preocupada. Eu estava em uma suíte (que mais parecia uma suíte presidencial), deitada numa cama de casal completamente bagunçada! Minha mente se precipitou, pensando no que podia ter acontecido e meu coração respondeu disparando feito louco. Foi quando , graças a Deus, notei uma compressa fria em minha mão queimada. Isso! Eu havia me queimado! Por causa do meu... MEU NIQAB!


“Meu rosto!” - Pensei, estalando meus olhos e levando minha mão até ele possivelmente descoberto.


Ah, que alívio! Meu Niqab está lá! E bem firme!

Ainda deitada, comecei a me perguntar como podia ter esquecido do que havia acontecido. 


"Não pode ser! Imagina....imagina se estou com o rosto descoberto?! E como eu vim parar aqui? Será que ele me trouxe?...me CARREGOU?!"


Me supreendi só de cogitar a ideia.

 

- Onde você conseguiu esses olhos? - perguntou ele serenamente, interrompendo meus pensamentos.


Somente então eu notei que aquele olhar de espanto havia desaparecido. O jeito como ele me olhava, era como se...um cego estivesse vendo a luz do sol ela primeira vez.

Senti meu rosto corar.

 

- Errr...Desculpe ter te trazido para cá – disse, sem jeito. – mas eu não consegui pensar em outra coisa. Acho que você teve um pequeno desmaio, porque quando entrei no banheiro, você estava caida no chão... - explicou com seu inglês perfeito.


Me coloquei sentada na cama, sentindo minha cabeça latejar. Droga! Devo ter batido quando cai. Já minha mão não doía tanto. 

Conseguia controlar perfeitamente meus pensamentos, porém não os meus olhos. Eles insistiam em acompanhar, discretamente é claro, cada movimento daquele rapaz. Eu precisava agradece-lo...mas como se não posso nem ao menos falar com ele? 

Meu coração martelava tão alto devido a essa ansiedade, que quase não consegui ouvir seu celular insistente tocando mais uma vez.


» TOM POV.¤ «


Tomara que ela não pense nada estranho de mim. Na verdade, qualquer fã ficaria feliz em estar no seu lugar. Se bem que... ela é diferente e nem parece saber quem eu sou.


Ahhh! Maldito celular! Por que diabos meu irmão é tão teimoso?!

 

- BILL! Para! - gritei, explodindo. - Eu não vou nessa entrevista! Ela acabou de recobrar a consciência! - exclamei.

 

- Ela quem Tom? - alguém respondeu.


Fique perplexo. Não era o Bill? Olhei o número no celular: Desconhecido. Seria uma fã? E mais: Eu estava falando em inglês?!

 

- Quem está falando? - perguntei curioso e receioso.

 

- Como quem é! Sou eu, a Brenda! - disse em alto tom – Que 'ela' Tom? Quem está ai?!


Desliguei o telefone.


“A BRENDA?! Como isso? Como ela pegou meu número?!”


Parei por um momento. Eu estava em pânico? Que isso Tom Kaulitz! Você não tem com o que se preocupar. Afinal, você odeia qualquer tipo de relacionamento sério lembra? Mas por que... por que eu fiquei preocupado com o que ela estava pensando?

Enquanto pensava nisso, me lembrei daqueles olhos verdes que não lhe pertenciam. Minha mente insistia sempre em me lembrar dela. Olhei novamente para a cama e...

 

"Ué? Pra onde ela foi?!"


» ARIMA POV.¤ «

 

Eu não ia ficar sentada esperando ele falar no telefone né!? Aliás tive uma ideia!  Uma ideia perfeita! Levantei da cama correndo e andei até a mesa, do outro lado do quarto. Revistei várias gavetas, procurando por um pedaço de papel e uma caneta ou qualquer coisa dessa natureza. 

 

"Achei! ISSO! Agora, eu escrevo que..."

 

...


“DROGA! 1000X DROGA!”


Como absolutamente NADA nesse mundo é perfeito e não sou lá uma pessoa muito sortuda, acabo de me lembrar que só sei escrever em árabe! 

 

"Arimaa! Você só aprendeu a FALAR inglês e não a ESCREVER! Que raiva!"

 

- WOW! - exclamou surpreso – Isso deve ser bem difícil. O que está escrito? - disse ele, atrás de mim.


Virei-me bruscamente e nossos olhares se cruzaram. Seu rosto estava tão próximo ao meu que por um momento eu jurara que nossos lábios fossem se unir, se não fosse por alguns centímetros e meu Niqab. 

Aqueles olhos castanhos...eles eram minha perdição.

 

- Você não pode falar comigo, não é mesmo? - disse ele sem desfazer o contato visual. 

 

Não pude deixar de ficar surpresa. Como ele sabia? 

 

- Foi por isso que você tentou escrever, mas não se preocupe, você vai ficar bem. - concluiu, sorrindo sinceramente.


Ele era diferente! Eu sei, eu sinto. Pra falar a verdade, ninguém nunca foi tão gentil assim comigo, principalmente um homem. E isso não é justo! O que eu poderia fazer...o que eu tenho que fazer para mostrar a ele minha gratidão?


“Pensa Arima, PENSA!”

 

- Vamos voltar ao refeitório? Pode ser que alguém procure por...

 

- OBRIGADA! - gritei, ouvindo minha voz ecoar por todos os lados.


E foi então que senti, o sorriso de resposta espalhar-se por todo seu rosto.


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Notas finais do capítulo

E ai, como foi?! *-*

Você pode conferir esse capítulo também no blog da Fic!> http://thfanfiction-guiltylove.blogspot.com/



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