Guilty Love escrita por nicky_swan


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Olá Leitores! o/ Como vão?

Então, aqui está mais um capítulo da fic. Tive que diminuir ele porque se não ia ficar MUITO longo. O próximo estará maior


Enjoy it e conversamos lá embaixo!



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» ARIMA POV  .¤ «  

 

Toquei a maçaneta fria do nosso quarto. Minhas mãos estavam tremulas e meu coração continuava disparado. Agora não sei se isso se deve aos 12 andares que subi correndo ou...

 

Aquele garoto.


Segurei com força e a puxei para baixo, abrindo a porta.
 
- Arima! Finalmente você... - disse fitando-me apreensiva. Levantou-se rapidamente do sofá - O que aconteceu minha filha...? você está pálida... - perguntou minha mãe, andando até mim. Suas mãos mornas tocaram meu rosto gélido. Senti um arrepio.

- Não foi nada mamãe. – disse enquanto removia meu Niqab.

 

- Você está suando frio minha querida, está com febre? - agora tocava minha testa.

 

Malditas escadas! Quem dera fosse realmente uma febre...” - pensei

 


- Você demorou! - exclamou meu pai - Deu tudo certo lá embaixo? Pegou as chaves?

Papai. Sempre tão 'preocupado' comigo.


 

- Sim papai. - precisei sentar. Minhas pernas doíam muito. 

 

- Ótimo, então vamos jantar! - levantou-se turbulento da cadeira. Hesitou um momento - Ou você ainda quer tomar um banho? Está visivelmente abalada. Tem certeza que não aconteceu nada lá embaixo? - insistiu.

 
- Err...Não, eu...vou assim mesmo. Apenas vou lavar meu rosto - disse quase correndo até o banheiro. Tranquei a porta.

Encostei-me de costas na porta e fechei levemente meus olhos. Respirei fundo e tentei recuperar meu fôlego. Aquele olhar, voltou a minha mente.

Você só pode estar ficando louca Arima.


Andei até a pia e me olhei no espelho. Deus! Eu estava horrível! Removi meu niqab e coloquei minhas mãos no pescoço. Estranho. Tem algo diferente. ESSA NÃO! Onde está...onde está minha pulseira?!
Ó meu Deus, minhas esmeraldas! As que ganhei do meu pai!

NÃOO! Isso não pode estar acontecendo!” - pensei enquanto abria a torneira e jogava água fria em meu rosto. Alguém bateu na porta.

 


- Por que da demora, Arima. Algum problema? - Perguntou novamente minha mãe.

- Não não! Já estou saindo. 

Acho que respondi, em um tom desesperador demais.

Essa não! E agora?!... Bom, fazer o que, vai assim mesmo!


Tentaria chamar o menos de atenção possível. Seguindo isso a risca, abri a porta lentamente, o que não me ajudou muito. Ela precisava ranger tão alto?!

 
- Ah! Ai está você! - disse meu pai já na porta do quarto - Vamos então! - Saiu na frente. 

Olhei minha mãe por um minuto e como de costume, o seguimos. Não podíamos andar ao seu lado, somente atrás. Era outro costume que as vezes eu também não compreendia.


» TOM POV  .¤ «


Ela tinha algo diferente. E o fato de não saber o que é, me deixava intrigado, enlouquecido. Ficou o tempo toda agarrada em mim enquanto eu dirigia. Estava me sentindo tão bem, porém algo me incomodava. A pulseira com pedras verdes, me lembravam muito dela, daqueles olhos. 
Parei o carro.

 
- É aqui?... O lugar especial é... uma loja de departamentos? - disse descrente.

 

- É ai que você se engana Brenda. Cada vez mais as lojas finas estão investindo em bons restaurantes. - expliquei. 

 

- Uau! - exclamou impressionada.  

 

- Vim até aqui porque estou atrás de um doce que eu e meu irmão amamos. Do Gaston Lenôtre. 

 

- Nossa! Já ouvi falar deles. Dizem que é muito delicioso. Mas, não é um pouco caro...? - perguntou sem jeito. 

 

- Num momento tenho dinheiro. - afirmei convencido. 

 

- Isso explica o hotel...


Ela disse tão baixinho. Creio eu que ela não queria ter dito isso e sim pensando. Tarde demais, pois eu ouvi.
 
- O que?! você não gostou?! - perguntei incrédulo. - Mas é simplesmente um dos melhores hotéis de Berlim! Mein Gott! Será que é tão difícil assim satisfazer essa mulher?! - brinquei gesticulando com as mãos como um bom italiano. Ela riu.

 

- Capaz! - segurou delicadamente meu rosto e me olhou fixamente. Por um momento, me senti hipnotizado por aqueles olhos. O que não durou muito devido ao fato de ter, do nada, me lembrado daquela história. Realmente desconfortante! - Eu adorei, mesmo. - disse beijando-me.


Estacionei próximo ao Kadewe e Dry prometeu cuidar do meu carro. Havia muitos seguranças no prédio então não seria necessário que ele me acompanhasse. Ali naquele lugar, eu não teria problemas se fosse reconhecido.

» ARIMA POV  .¤ «

Estávamos no sexto andar e andávamos até o restaurante. Ninguém parecia reparar na minha roupa pois haviam alguns outros árabes ali também. Sentamo-nos numa mesa, ao lado de uma grande parede de vidro. Do outro lado, várias pequenas lojas de conveniências extremamente sofisticadas, que vendiam de tudo. Pareciam ser departamentos caros.

Meu pai ordenou pela comida que não demorou a chegar. Pensava curiosa: Onde será que a minha pulseira estava? Será que a derrubei quando... desci até a recepção?

Não! Isso não podia ter acontecido! Seja lá quem a encontrou, não irá devolver uma jóia de 10 mil euros. Nunca mais a verei novamente!
Meus pensamentos se confundiam. Tudo aconteceu tão rápido. Nossa vinda á Berlim, o hotel, a jóia e...aquele rapaz do zíper. Afinal: Por que fiquei tão perdida?...

Arima! Não precisa ficar pensando tanto nisso! Ninguém nunca lhe olhou daquela forma. Você só deve, ter ficado impressionada.” - conclui. - “Ahh! Chega de pensar nisso! Você está na Alemanha! Aproveite!


Mais tranquila, olhei novamente para as pequenas lojas e não demorou muito para que todos aqueles sentimentos desconhecidos voltassem. 

 


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Notas finais do capítulo

Mais informações, acesse: http://thfanfiction-guiltylove.blogspot.com/