Guilty Love escrita por nicky_swan


Capítulo 11
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Hallo Leitores! E ai, como estão todos?! *-*

Estou aqui por motivos óbvios! Liberar o capítulo 11 de Guilty Love!

Espero que gostem e bem, sem mais demoras, enjoy it e conversamos lá em baixo! o/

p.s: Leitores, manifestem-se!

p.s2: Capítulo LONGO!



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» ARIMA POV.¤ «

Meu coração parecia que ia saltar pela boca a qualquer momento. Eu sentia como se tivesse um enorme nó embolando a minha garganta e minha cabeça parecia girar e girar em torno de mim mesma. Desci as escadas correndo e, assim que avistei meu quarto, encaixei o cartão. Abri rapidamente a porta e a bati com tudo. Encostei nela e deixei que meu corpo deslizasse até o chão. Meu Deus! Eu posso contar quantas vezes me aconteceu algo deste tipo, em que fiquei tão próxima de um rapaz: Foi só uma. E foi hoje!

“Deus! Preciso me acalmar!”

Olhei para a pulseira que mantivera o mesmo brilho de sempre. Estava perfeita, intacta. Eu jamais imaginei que alguém fosse devolvê-la. Jamais pensei que seria ele quem a acharia. 

Agora sim. Uma verdadeira princesa das mil e uma noites.” - relembrei a frase. 

- Não! - gritei, encolhida atrás da porta. - Por que?! Por que?! - arranquei meu niqab e o atirei para longe - Isso não é justo!

» TOM POV.¤ «

Fiquei parado feito uma estatua naquele quarto, assistindo sua partida. Mas, ao que eu queria? Ela não era como as outras! Eu não posso simplesmente agarrá-la, como pensei em fazer!

“Afinal, o que houve comigo?”

Ouvi a maçaneta mexer, fazendo com que meus pensamentos se dissipassem. Logo em seguida, alguém bateu insistentemente na porta. 

- TOM! Abra essa porta, agora! - gritou Brenda do outro lado.

Scheisse! Fique tão ligado naquela menina que esqueci completamente da Brenda!

Corri até a porta, já me desviando da entrada. O furacão Brenda acabara de passar.

- Onde ela está? - resmungou, tirando seu blazer. -  Hein, Tom Kaulitz?! Eu sei que tem mulher aqui! - disse desconfiada, olhando paranoicamente para todos os lados.

- Mulher? - perguntei. - Err... ta falando de que?

Recebi um olhar de cinismo como resposta. Acho que ela não acreditou em mim.

- Não se faça de desentendido, garoto! - ela estava visivelmente nervosa. - Como você pôde? E assim tão rápido? Eu te dei tudo noite passada! - exclamou dramaticamente, me batendo com algo que parecia uma sacola.

Mas logo reparei que Brenda não me batia apenas com uma, mas sim com várias das suas sacolas. Havia saído para fazer compras? Ah, quem se importa? Eu estou apanhando!

- Brenda, ai! - tentei me esquivar dos ataques incessantes. -  Você ficou louca? PARA! - disse em alto tom, enquanto tentava segurar seus braços.

- Desgraçado, DESGRAÇADO! - gritava, agora me acertando com uma sacola da Dior.

Esse detalhe me fez lembrar do meu irmão e de todo o resto da banda. Imagine só se o Georg descobre isso! Ele vai me zoar até meu último suspiro!

“AHH! Não quero nem me ver passando por isso!”

Agora ela deixara a sacola e aderiu à famosa luta livre feminina. Leia-se tapas e puxões de cabelo. Dos tapas, até foi fácil me esquivar, mas meu cabelo não me ajudou muito. Tentei desesperadamente fazê-la soltar minhas tranças, porém, quando dei por mim, ela já estava nas minhas costas, puxando ainda mais. Hey! Isso dói!

- Desgraçado, DESGRAÇADO! - repetiu como um papagaio, mas presa em mim como um carrapato.

- Brenda, que ridículo! - não pude me conter e comecei a rir. – sai de cima... – disse rindo ainda mais alto.  - sai de cima de mim, mulher!

“Droga! Meus risos estão me fazendo perder as forças!”

- O que?!  Você ta se divertindo com isso?! – disse, me apertando com as pernas cada vez mais.

- Não é isso, é só que... Ai! – eu continuava rindo e ela me batendo descontroladamente .– você não tem provas pra me acusar de adultério! – é! eu jamais conseguiria ficar sério num momento desses.

- É claro  que eu tenho, seu idiota! - exaltou-se. - pensa que não senti? Sua camisa e todo esse quarto está impregnado por um perfume que, infelizmente, é muito cheiroso! – Agora rodávamos.

“Quanto drama. Será que não tem nenhum jeito de fazer essa mulher desgrudar? Já to ficando tonto!”

- Ta bom,  agora chega! - gritei, jogando-me na cama de costas e, consequentemente, fazendo o mesmo com ela. Ambos rolamos naquela cama enorme e começamos a rir loucamente. Não posso negar, foi uma cena hilária.

Fiquei  por cima dela fazendo cara de espanto, tentando entender que maluquice havia acontecido a pouco. Como assim, do nada, ela se torna uma lutadora profissional? – ta! Pode parecer que eu estou exagerando, mas ela bate forte! De verdade. – e, como se não bastasse, vem descontar tudo isso em mim?

- Brenda,  de onde você tirou isso? É formada em algum tipo de artes marciais? Você me bateu tão forte! E o que foi aquilo de você se pendurar nas minhas costas? - perguntei curiosíssimo.

- Ah,  que nada! Na verdade, foi fruto de minha raiva. Quando to nervosa, não me responsabilizo por meus atos. - disse batendo no peito, cheia de si.

- Quer dizer que...  você tem uma leve tendência a ficar selvagem quando está brava? – perguntei, enquanto lhe sorria com malicia, brincando provocativamente com meu piercing para ela. 

Ela  aproximou-se do meu ouvido e disse roucamente, apenas num sussurro.

- Talvez.

No momento seguinte, ela levantou rapidamente da cama, para que assim pudesse se recompor. Andou até o espelho, perto da entrada, e começou a se arrumar, prendendo novamente seu rabo de cavalo social – que agora estava completamente bagunçado. Andei até ela, tocando em seus ombros, erguendo lentamente a tira caída de sua regata.

Cheguei perto de seu ouvido, assim como ela havia feito anteriormente, e falei baixo, as palavras chegando direto à ela:

- Se  quiser, na próxima vez podemos fazer algo tipo videoclipe “Did It Again”, da Shakira. O que você acha?

Ela apenas sorriu sem jeito e abaixou a cabeça, se esquivando.

- Não vou esquecer tão facilmente a sua traição. – lembrou-me.

Traição? - bati as mãos na perna - Que traição, Brenda!? 

Eu não sou apenas mais uma, Tom. – afirmou séria, olhando-me através de nossos reflexos.

De boa, eu estava me divertindo tanto com ela. Se fosse outra menina, já teria dispensando. Mas essa não. Ela é, de certa forma, diferente.

- Oh!  - dramatizei. – então a pobre criança ficou ofendida, apenas por causa de um simples cheiro? Eu sou Tom Kaulitz, baby! – interpretei, vendo-a me lançar um olhar indiferente.

- E eu não estou nem ai! - respondeu, voltando-se novamente para o espelho. - Você pode ser famoso... – disse, ao mesmo tempo em que retocava o batom - mas é um homem. E eu sou uma mulher. Confesso que gosto de você, mas não vou esquecer o que fez, ou deve ter feito. Ah, não quero nem imaginar! – levou as mãos à cabeça, enquanto falava. Acho que tentando se livrar de qualquer imagem que, sem nenhuma autorização, teria invadido sua mente - Por isso...

- Por isso...?

- Só tem uma forma possível para que eu te aceite de volta.

Ela só pode estar de brincadeira, não? Se eu quiser, posso deixar essa mulher e num estalar de dedos outra aparece. Mas, realmente, este jogo é novo. E eu com certeza quero jogar.

- Ok...  Chefe. – cruzei os braços. - O que seria?

Eu fui às compras e ... – começou.

Isso explica as sacolas. – a interrompi, dando a língua em seguida.

Exato! Que agora estão destruidas graças a alguém. E sabe por quê?

- Por que segundo você, eu te 'trai' e você quis descontar sua raiva em mim com elas? - provoquei.

"Adoro ver essa mulher nervosa."

- Não! - gritou. - Disso eu já sei, infelizmente. Quis dizer se vocêsabe o motivo pelo qual eu fui fazer compras. - explicou.

- Ah, porque você gosta de fazer compras?!

- TAMBÉM! - respondeu, já sem paciência. - Mas o principal motivo não é esse. – pausou. - Eu faço parte de uma comissão de relações internacionais. Represento o Brasil, juntamente com toda uma equipe. 

No  mínimo um “uau”. Essa mulher é como uma caixinha de surpresas. Agora entendo essa segurança toda, esse ar de poder.

- Hoje  a noite terá uma ‘festa’ em comemoração à nova aliança entre a Alemanha, Brasil e a Arábia Saudita. – explicou. – E eu... – hesitou um pouco. - gostaria que você me acompanhasse.

“O QUE?!” 

- O QUE?! -  perguntei, dando uma gargalhada. Ela me fitou confusa. – Ai Brenda, você é muito engraçada! - ri mais uma vez.

- Eu  não estou brincando! - disse, batendo o pé no chão.

Cara! A Brenda, com esse gesto, me lembrou muito minha professora do primário! Coitada! Eu e o Bill não dávamos sossego para ela. 

"Sem risos agora Tom Kaulitz, foco!"

- Isso não pode ser sério. Você quer mesmo que eu vá? - fiz cara feia. - Eu não curto muito esse tipo de...

- Por  favor! – me interrompeu, implorando com os olhos – e afinal: – nesse ponto, ela já tinha mudado completamente seu jeito de criança doce e meiga para o de uma leoa feroz e selvagem – é o mínimo que você deveria fazer, depois de tudo.

- Mas...  Mas e a mídia? - tentei dar uma desculpa.

-  O de menos – gesticulou, como se o que eu estivesse falando não fizesse menor sentido.

- E é um evento social... Com  a elite?  


- Ok, agora me diga algo que eu não sei, Tom.

Arrg! Eu não ia conseguir convencê-la. Ela estava determinada demais. Sem dizer que é muito teimosa também.

- Ahh - bufei. - Tudo bem... – disse, derrotado – Eu vou.

- NÃO ACREDITO! 


- Pois é, nem eu. – falei, fazendo uma careta. Achei que ela fosse implicar comigo mais uma vez, mas ela apenas pareceu ignorar esse fato.

- Muito Obrigada! - disse ela, em outro idioma, pulando em meu pescoço. – Então vamos?! - pegou a na minha mão e foi me levando até a porta.

Hã? Vamos? Aonde? – eu não estava entendendo mais nada.

- Como onde? Vamos comprar sua roupa! Eu comprarei para você! – ela dizia animadamente para mim e eu arrisco dizer que seus olhos chegaram a brilhar, tamanho seu êxtase.

Terno? - soltei uma risada irônica – isso eu não uso mesmo!

Tom! Vai começar de novo? - disse ela, incrédula.


“Oh God, I did it again!" - pensei.


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Notas finais do capítulo

E ai, como foi? xD

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