Roxy escrita por myndy


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora ... minha editora.. Rafy_chan teve la seus contratempos...¬¬',mais gostaria de omenagiar esse capitulo a minhanova leitora lola..
Ps: esse capitulo foi reeditado varias vezes para melhor seitura sua , então se enconta nele algumas modificaçoes,que nos anteriores nao tem.



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Capitulo Quatro:

Roxy Pov

 

Acordo meio confusa e só então percebo que estou com a cabeça no ombro de Diego e que este está com seus braços enlaçados em minha cintura. Empurro-o forte com intenção de jogá-lo da poltrona e se não fosse o cinto de segurança teria conseguido.

_Hey, qual o seu problema cara? _Grito para ele me afastando.

Seus olhos me observam de forma confusa que logo sede espaço para um de seus lindos sorrisos torto.

_Olhando você assim nem parece àquela menina frágil e indefesa que dormia calmamente em meu ombro. _Falou ele segurando meu rosto e puxando para junto ao seu selando nossos lábios.

Ele me deu apenas um selinho que foi o suficiente para deixar meu corpo em alerta e minha mente confusa.

Agarrei os braços da poltrona e olhei bem no fundo de seus olhos.

_Pois fique sabendo que eu não sou frágil, nem indefesa e muito menos calma! _Disse enraivecida. Dei um tapa em seu rosto e me levantei para ir ao banheiro.

Entrei no banheiro fechando a porta atrás de mim. Olho minha imagem refletida no espelho e vejo que meu rosto estava vermelho. Ligo a torneira e o lavo assim como as minhas mãos enquanto repassava a cena que acabara de acontecer. “Porque só um selinho?” dei um leve tapa em meu rosto para tirar estes pensamentos de minha mente. “O que eu estava pensando? Ele é só mais um playboy que quer apenas mais uma garota em sua lista... Mas se ele pensa que irá conseguir está redondamente enganado.” Estes pensamentos me enervaram e de raiva dou um soco no espelho que se estilhaça em incontáveis pedaços.

Percebo o cheiro de sangue e instantaneamente olho para minha mão que sangrava. Pego alguns lenços de papel e tento estocar o sangue que não parava de escorrer. Escuto batidas na porta e a abro dando de cara com a Aeromoça e Diego, ambos com olhares preocupados.

_Aconteceu algo madame? _Perguntou a aeromoça.

_Sua mão está sangrando. _Disse Diego que já estava contornando a aeromoça segurando a minha mão para analisar os ferimentos.

Puxo a minha mão das dele e viro para a aeromoça que continuava ali com um olhar preocupado.

_Não se preocupem, não foi nada apenas um corte bobo.

_Corte bobo nada. Olha como está sangrando! _Falou Diego pegando novamente minha mão

Puxo-a como da primeira vez. Olho para a aeromoça e digo. _Traga-me uma caixa de primeiros socorros.

_Sim, madame.

Ignorei a presença do moreno e liguei a torneira para lavar minha mão ensangüentada enquanto analisava os cortes que eram profundos. “Cadê a aeromoça com a caixa de primeiros socorros?” pensei impaciente.

Percebi que a cada movimento feito por mim seus olhos acompanhavam até ser interrompido pela chegada da garota com a maleta. Ele pegou uma bolsa branca com uma cruz vermelha da mão da aeromoça e a dispensou dizendo que cuidaria de mim.

_Eu mesmas faço. _Falei tomando a bolsa de sua mão.

Abro a maleta e olho o seu conteúdo desviando em seguida o olhar para minha mão que ainda sangrava. Senti a visão embasando e o mundo girando. Cai na inconsciência sendo que a ultima coisa que senti foi alguém me segurando impedindo que batesse em um baque-surdo no chão.

......ÖöÖöÖöÖöÖöÖöÖ......

Abro lentamente os olhos e a primeira coisa que vejo é o roto de Diego perigosamente próximo ao meu. Ele retirava os fios de cabelos que estavam em meu rosto. Só então percebi que estava deitada em seu colo. Tentei me levantar rapidamente, mas minha cabeça girou e pude sentir meu corpo dormente principalmente meu braço.

_Tive de te medicar, mas como não sabia a dosagem que você toma... _Falou ele fitando meu braço.

Olho para minha mão e percebo que elem de dormente ela está com um curativo.

Lembro então do tapa que havia dado em rosto seu rosto e me sinto um pouco envergonhada por ter feito aquilo, mas também me lembrava do que ele fez para merecê-lo.

Tento novamente me levantar e quando já estava de pé me sinto tonta e caio sendo pega por ele que me sentou em seu colo. Ele olhou em meus olhos dizendo com um enorme sorriso. _Como você é teimosa... Ainda bem que estou aqui, assim posso lhe domar.

Senti meu rosto esquentando de raiva e quando ia dar-lhe uma resposta merecida ele colocou o indicador contra meus lábios me impedindo.

_Shii... Não estrague o momento. _Falou para logo retirar seu dedo e unir nossos lábios em um beijo apaixonado.

Uma de suas mãos estava em minha nuca enquanto a outra enlaçava minha cintura me puxando cada vez mais contra seu corpo. Impressionei-me por perceber que meu corpo não só correspondia como também parecia gostar e necessitar daquilo. Não conseguia me livrar dele por mais que tentasse não tinha controle de mim mesma. Conclui que devia ser efeito dos medicamentos.

Assim que nos separamos em busca de ar ele olhou em meus olhos me dando um de seus famosos smirks*. Percebi que ele iria me beijar novamente e buscando forças não sei de onde, me levantei rapidamente sentando duas poltronas atrás. 

_Você me paga. _Falei enquanto me aconchegava na poltrona e adormecia.

......ÖöÖöÖöÖöÖöÖöÖ......

Fui acordada pela aeromoça que me avisou que daqui dez minutos pousaríamos. Não prestei muita atenção em suas palavras apenas sentia minhas costas doendo. A poltrona era mais aconchegante com o Diego junto... “O que eu estou pensando?” gritei para mim mesma em pensamentos enquanto balançava de leve a cabeça.

Caminhei cambaleante até a poltrona ao seu lado onde peguei minha bolsa comecei a enviar mensagens para as meninas avisando onde estava e quando voltaria.

Passado alguns minutos o avião finalmente pousa na plataforma e só então começo e apensar em uma maneira de explicar a minha mãe o que aconteceu com a minha mão.

Assim que descemos do avião pude ver meus pais e os pais Diego junto a um garotinho que deveria ser o irmão mais novo dele que era extremamente fofo. Fomos todos apresentados devidamente e senti o clima começar a pesar.

Entramos na limusine que nos esperava na porta do aeroporto e Diego logo começou a responder todas as perguntas já que eu ainda me encontrava meio grogue

Ele contou como nos conhecemos, onde, falou da escola, dos horários que tínhamos juntos e até inventou uma desculpa sobre minha mão machucada... “Tenho que me lembrar de agradecê-lo depois” pensei para logo mudar de idéia... “Tenho porra nenhuma! A culpa foi totalmente dele e isso e ele tinha mais que obrigação de se explicar com meus pais.”.

Quando entramos na mansão me senti em casa. Ela havia passado por algumas (lê-se varias) mudanças, mas mesmo assim de certa forma continuava a mesma.

Fui direto para eu quarto, mas não tinha nada lá.

_Desculpe querida não deu tempo de terminar a decoração de seu quarto. _Falou minha mãe.

_Tudo bem... Mas aonde irei dormi?

_Junto de meu filho. _Disse a mãe do Diego

_Mas mãe... _Falei em tom de suplica.

_Creio que ele irá se comporta como um cavalheiro, não precisa se preocupar. _Falou apontando para o quarto de hospede.

Lentamente e cabisbaixa caminhei até o quarto de hospede que por mais terrível que seja possuía apenas uma cama de casal. Abri a porta adentrando no recinto e sendo recebida por um de seus sorrisos irônicos de sempre. Ignorei-o e peguei minha roupa no closet rumando em seguida para o banheiro. Tomei um duche quente e relaxante colocando após terminar meu baby doll e refazendo o curativo em minha mão.

Sai do banheiro e o encontrei deitado na cama lendo calmamente um livro. Sentei em uma poltrona que tinha próximo a cama e logo comecei a cochilar mesmo estando desconfortável.

_Não precisa ter medo de mim. Não farei nada que você não queira. _ Disse ele dando um de seus smirks* enquanto alisava o edredom ao seu lado.

_Aqui está bem confortável. _Falei seca me virando de costas para ele.

Fecho meus olhos por um instante, mas os abro em seguida. Algo havia me levantado da poltrona. Diego havia me pegado no colo.

_Me solta agora ou eu vou gritar _Rosnei para ele enquanto este me carregava em direção à cama.

_Não vou te soltar e nem você irá gritar. _Disse ele sorrindo.

_Ah é? E como você vai me impedir? _Falei arqueando as sobrancelhas e levantando o tom de voz.

Maldita hora em que disse isso. Antes de me deitar na cama ele toma meus lábios em um beijo que eu prontamente correspondo enlaçando meuá braços em torno de seu pescoço e enterrando minhas mãos em seus cabelos. Após um longo minuto nos separamos e ele finalmente me coloca sobre a cama.  Sinto meu corpo em chamas e uma leve falta de ar.

Estressada por ter correspondido o beijo pego os travesseiros e faço uma barreira entre nos dois vendo que ele já estava deitado lendo o mesmo maldito livro.

_Nem ouse ultrapassar esta barreira, porque se não?... _Falei em um tom mortalmente macabro.

_Se não o que? _Disse ele arqueando as sobrancelhas em um tom de desafio.

Rosno e me viro para o outro lado a fim de dormir um pouco quando sinto um cutucão em minhas costas. Viro-me para ele contra minha vontade.

_O que é? _Falo de mal humor.

_Te proponho uma aposta... Topa?_ Perguntou ele com um sorriso sapeca.

_Fala...

_Se você não gritar com o que eu irei fazer agora... Faço tudo que você quiser enquanto estivermos aqui, mas se eu ganhar você irá fazer o que eu quiser.

_Tudo bem, mas... _Não tive tempo de terminar minha fala, ele já havia ultrapassado minha barreira e se encontrava sobre mim. Ele lentamente começa a retirar minha blusa. Coro ao extremo e tento com todas minhas forças não gritar.

_Dá para parar com isso. _Exclamei sentindo meu rosto ardendo em chamas.

_Não. _Ele disse para logo terminar de retirar a blusa do meu Baby doll e deixando um rastro de beijos pelo meu tórax.  Cada vez descia mais chegando mais próximo de meu ventre.

Não aquentei mais e gritei tudo que veio em minha mente.

_Para agora! Quem você pensa que eu sou. _Gritei enquanto vestia meu Baby doll. _Uma daquelas vadiazinhas que você pode ter na mão? _Empurrei ele pra fora da cama e me sentei na poltrona, lugar de onde não deveria ter saído.

_Em momento algum eu disse isso amor. _Falou ele se postando ao meu lado.

_Mas insinuou. _Falei fazendo um pouco de bico e me virando de costas para ele.

_Nunca, jamais faria isso... Além do mais você perdeu essa aposta portando minha primeira ordem é que retorne para aquela cama agora. _Falou ele com um sorriso brincalhão e um tom autoritário. Idiota.

_Não vou não!

_Se você não vier eu mesmo irei te buscar. _Disse vindo em minha direção.

_Ok, ok, mas nem ouse tocar em mim. _Falei indo me deitar na cama. _Sorte sua eu ser uma mulher de palavra. Honro minhas promessas

Deitei-me na cama e não demorei muito a pegar no sono.

......ÖöÖöÖöÖöÖöÖöÖ......

Assim que acordei notei seus braços ao redor de minha cintura, seu peito nu em minhas costas e seu rosto Tão próximo de mim que podia sentir sua respiração leve e tranqüila em meu ombro.

Tentei me desprender de seus braços sem acordá-lo, mas teve o efeito contrario. Ele me puxou mais para si de forma que não havia modo de sair sem acordá-lo. Escutei batidas na porta e por reflexo olho as horas no relógio que se encontrava em cima do criado-mudo ao lado da cama. 10h18min. Ouço novas batidas que são fortes o suficiente para acorda Diego que deu um largo sorriso seguido de um bom dia e um selinho. Olho espantado para ele e em seguida olho para porta de onde vinha o som de novas batidas.

Tento me levantar e ao perceber isso ele logo larga minha cintura se levantando também e vestindo a blusa que se encontrava jogada em um canto do quarto. Observo cada movimento dele. Ele pega a camisa e a veste sobre aquele tanquinho lindo de morre. Percebo meus pensamentos e fecho os olhos tentando em vão esquecê-los.

Levanto-me e vou para o banheiro enquanto ele atendia a porta. Era uma das empregadas avisando que o café seria servido as 10h30min.

Tomo um banho rápido, seco meus cabelos e lembro que havia me esquecido de trazer minha roupa. Dou um longo suspiro e me enrolo na toalha saindo do banheiro

Ele estava lá olhando pela janela a paisagem. Andei em direção ao closet  enquanto escolhia uma roupa decente para uma manhã ensolarada sinto seu olhar em mim por alguns segundos antes dele entrar no banheiro. Suspiro de alivio e visto um short jeans, uma blusa azul e um all star branco que havia comprado quando sai com as meninas.

Faço um coque no cabelo e estava pronta para o café da manhã.

Desci até a sala onde me sentei e comecei a comer. Depois de uns cinco minutos Diego desce e se senta ao meu lado.

_Como vocês dormiram? _Perguntou a mãe do Diego. Apenas em me lembrar do modo que havíamos dormido e do acontecimentos da noite passada corei.

_Divinamente bem mãe. _Respondeu Diego piscando para mim. Que atrevido.

Abaixei a cabeça envergonhada e tomei meu café calada. Durante toda a refeição Diego não despregava os olhos de mim me deixando mais constrangida a cada momento.

_Hoje a noite iremos assinar o acordo e o juiz de paz irá providenciar o resto com os nossos advogados. _Falou meu pai me salvando do sufoco... Espera ai! Juiz de paz?

_Para que Juiz de paz? _Perguntou Diego antes que eu o fizesse.

_O acordo que iremos assinar envolve o nosso futuro e com um futuro sem paz não há prosperidade. _Disse o pai de Diego dando uma discreta piscadela para meu pai. Como se todos não tivessem notado... Isso não me cheira bem.

Ignorei minha intuição e tratei de terminar o café da manhã logo. Essa “férias” com certeza seriam longas.

 


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Notas finais do capítulo

mereço reviews?
dexe seus comentarios e sugestoes,para melhor escrita.beijos



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